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Paul Stanley #2

Este capítulo é um pedido da nanastanley e espero que gosteee <3 <3 <3

✨ 𝐓𝐡𝐞 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭 ✨

Era 1977. Você e Paul já namoravam havia muito tempo, muito mesmo, e, agora, haviam decidido que seria melhor começarem a morar juntos - afinal, você já passava praticamente todas as noites no apartamento dele. Já estavam com tudo planejado e, sem muita demora, vocês dois encontraram uma casa perfeita para vocês.

Ainda era cedo demais para falar naquilo, mas ambos já haviam comentado que um dia iriam querer ter filhos, por isso, preferiram comprar uma casa no lugar de um apartamento. Além disso, era um espaço mais aconchegante. 

-- Faz tempo que não moro numa casa com um quintalzão desses... -- Paul comentou, as duas mãos na cintura, enquanto ele observava os arredores do quintal da casa nova de vocês. Aquele era o dia da mudança e você estava desempacotando alguns pertences logo ao lado.

-- Realmente, é um quintal imenso... -- Você respondeu, dando uma olhada rápida antes de voltar a prestar atenção nos objetos que você estava retirando da caixa.

-- Sabe, isso só me faz pensar numa coisa... -- Seu namorado comentou, olhando para você com um ar divertido. Seus olhos se encontraram e seu coração começou a bater mais forte... Ele iria responder filhos, você tinha certeza que iria! -- Podíamos ter um cachorro!

Você ficou olhando para ele com a boca semiaberta por um instante, piscando rapidamente.

-- Não, nós não vamos ter um cachorro... -- Você respondeu por fim, desviando os olhos para a caixa aberta. Você queria esconder que havia ficado frustrada com a resposta dele. Paul franziu o cenho.

-- Por quê não podemos ter um cachorro? Olha o tamanho desse quintal! Poderíamos até mesmo ter um São Bernardo que não teríamos problemas e...

-- Paul, já disse, não vamos ter um cachorro... -- Você respondeu, a voz soando cansada, antes de se virar para ir pegar outra caixa. Seu namorado começou a te seguir, te ajudando com aquela caixa que estava mais pesada. 

-- Por quê você não quer ter um cachorro? -- Ele perguntou, te ajudando a tirar os objetos da caixa. Eram, em sua maioria, talheres.

-- Paul, nós acabamos de nos mudar, olha a bagunça que está tudo... Vamos ajeitar tudo primeiro e depois a gente começa a pensar nessas coisas... -- Você pediu, olhando para ele com uma expressão um pouco impaciente. Ele assentiu, parecendo um pouco triste.

-- Tá, tudo bem, você tá certa... Vamos nos instalar primeiro e depois conversamos sobre isso...

-- Obrigada, meu amor... -- Você respondeu, sorrindo para ele, apertando rapidamente a mão dele que se encontrou com a sua dentro da caixa. Ele sorriu de volta, mas você pôde perceber que ele não estava muito contente.

Aquilo de deixou mal. Você queria ceder e deixá-lo comprar o bendito do cachorro... Mas acontece que você tinha muito medo daquele bichinho, decorrido de um enorme trauma de sua infância. Porém, por medo de soar ridícula ou que Paul zombasse disso, você nunca o havia contado sobre o trauma. 

O tempo foi se passando, depois de algumas semanas, a casa de vocês já estava com tudo no lugar, com cara de lar mesmo, e vocês estavam contentes. Certa noite, você e Paul prepararam um jantar romântico para vocês e tudo estava indo bem, vocês estavam felizes, flertando, trocando carinhos e beijos em meio às taças de vinho, até que você, um pouco alterada pelo álcool, deixou aquela voz sonhadora do seu subconsciente tomar conta de você:

-- Essa casa é realmente maravilhosa... Por onde olho, já consigo ver nossos filhos correndo para lá e para cá...

Paul, que estava colocando mais um pouco de vinho nas taças de vocês, quase derrubou a garrafa, disfarçando o gesto com um pigarro.

-- Amor... Você não acha meio cedo para pensar nisso? -- Ele parecia um pouco sem graça. Você o olhou com uma certa frustração.

-- Na verdade, não... Qual é, Paul? Já estamos juntos há seis anos! É natural que eu pense em querer construir uma família...

-- Eu sei, S/N... Mas, sei lá, ainda somos tão novos... Por que não começamos com um cachorro e depois pensamos em bebês, hm? -- Paul te lançou um olhar indagador enquanto você revirava os olhos.

-- De novo essa história de cachorro... 

-- Você disse para esperarmos até estarmos instalados para pensar sobre isso, agora que nossa casa está toda arrumada, por quê não podemos ter um cachorro? -- Ele argumentou, a voz traindo sua impaciência. 

-- Não quero um cachorro! -- Você exclamou em resposta.

-- E por quê não? Qual é o problema de termos um cachorro? -- Ele parecia um tanto quanto confuso e indignado ao mesmo tempo. 

-- Porque não! -- Você respondeu, o olhando de forma séria, a respiração se tornando um pouco ofegante por conta da discussão. Ele te olhou em resposta, desafiador. Você estava com vergonha de dizê-lo a verdade, claro.

-- Por quê? -- Você sabia que ele não iria desistir tão cedo.

Você ficou em silêncio, desviando os olhos para a taça que estava em sua mão, rodando-a entre o polegar e o indicador, observando o líquido roxo avermelhado tremeluzir lá dentro.

-- Por quê, S/N? -- Paul tornou a perguntar, sem desviar os olhos de você, te deixando mais nervosa, ainda sem conseguir responder. -- S/N? -- Agora, a voz dele parecia mais suave, mais preocupada. Você soltou um suspiro.

-- Eu... Eu tenho medo... De cachorros... -- Você admitiu, voltando a encará-lo, as bochechas um pouco vermelhas em volta dos lábios sérios. Paul parecia abismado com sua revelação, os imensos olhos ainda maiores. Você voltou a atenção para o vinho, envergonhada. -- Feliz agora?

-- Mas... Por quê? Por quê você nunca me contou isso? -- Ele perguntou, esticando a mão para tomar a sua sobre a mesa. -- Desculpa... Eu nunca imaginaria isso...

-- Tudo bem... -- Você suspirou e olhou para ele. -- Eu tinha vergonha de te contar... Pensei que me acharia uma idiota ou algo do tipo...

-- Não, nunca... Eu só... Quero saber o que aconteceu... -- Paul afirmou, apertando mais sua mão contra os dedos dele. 

-- Bem, nós sempre tivemos cachorros em casa. Meu pai era apaixonado por aquela raça, weimaraner... Nós tínhamos três destes em casa, Bram, Vlad e Morgana... Como cresci com eles, não tinha medo, apesar de serem imensos. Eram bravos com estranhos mas com a gente, em casa, eram muito bonzinhos. -- Você não evita e abre um sorriso com as lembranças boas e nostálgicas. Paul te observava com muita atenção. -- Gostava muito deles, em especial, de Bram. Porém, um dia, quando eu tinha nove anos, estava brincando de pique pega com uma vizinha minha... Estávamos correndo nos jardins da minha casa quando, de repente, os cachorros conseguiram arrebentar a tranca do portão do lugar onde eles estavam presos... Eles estavam enlouquecidos e começaram a correr atrás da gente... Minha amiga gritava de medo e, no começo, achei que estavam só brincando com a gente... Mas, então, começaram a avançar nela e eu tentei me enfiar no meio, achando que eles me obedeceriam... Mas não... Eles avançaram em mim também e, quando vi, estávamos nós duas caídas no chão e os três cachorros em cima da gente... Nós gritávamos e gritávamos, mas levou uns minutos até que meu pai e minha mãe aparecessem e fossem nos socorrer... Mas, até lá, já havíamos levado um monte de mordidas, tive até que levar alguns pontos na perna. Foi traumatizante... Depois disso, nunca mais consegui chegar perto de um cachorro, mesmo dos mais pequenininhos... Meu pai até precisou dar os nossos...

-- Meu Deus, S/N, eu nem imaginava... -- Paul parecia chocado, balançando vagarosamente a cabeça, assimilando a história que você havia acabado de contar. -- Mas... Por que você achou que eu te acharia uma idiota por causa disso? 

-- Ah, porque... É meio ridículo uma adulta como eu ter medo de cachorrinhos fofinhos... -- Você respondeu de forma irônica, dando um risinho triste, olhando para o polegar de Paul que circundava a pele fina da costa de sua mão.

--Claro que não, S/N... Foi um trauma, completamente compreensível... Inclusive, me desculpa por ter ficado insistindo tanto nessa história de cachorro... 

-- Tudo bem, você não sabia da história... -- Você o lançou um sorrisinho, tentando despreocupá-lo. -- Agora... Vamos terminar nosso jantar, sim?

Paul concordou, mas, o que você não sabia é que ele tinha ficado com uma pulga atrás da orelha. Mais ou menos uma semana se passou desde aquela conversa e nenhum dos dois tocou mais no assunto, até que, certo dia, Paul voltou para casa com uma caixa que continha alguns furos. Aquilo te deixou intrigada.

-- Querida, como eu queria muito um cachorro, mas você tem medo, decidi chegar num meio termo... Abra a caixa... -- Ele faz um gesto em direção à caixa. Você está um pouco assustada, com um certo medo do que pode estar lá dentro, por isso, com muita cautela, você se abaixa diante da caixa e abre a tampa, soltando uma exclamação de surpresa ao ver ali um gatinho bem pequenininho, branco com algumas manchinhas pretas, inclusive uma sobre o olho esquerdo. 

-- Um gatinho! -- Você respondeu, pegando o animalzinho com apenas uma das mãos. Paul ficou olhando, sorrindo de forma ladeada. -- Que lindinho!

-- Espero que tenha gostado... Fique com receio de você ter medo de gatos também... -- Ele comentou de forma brincalhona e você mostrou a língua pra ele.

-- Eu adorei... -- Você respondeu, olhando pro gatinho que miava bem fininho. 

Você acariciou o rosto do bichano e percebeu que ele trazia uma fitinha no pescoço, um pouco escondida pelos pelos compridos, o que te fez franzir as sobrancelhas. Paul te observava com inquietação. Você seguiu com o dedo a fitinha vermelha e soltou uma exclamação de surpresa ao perceber que havia algo duro amarrado nela... Era um anel de casamento! Você quase deixou o gatinho cair de seu colo com a surpresa. 

-- Ah, meu Deus! -- Você exclamou, tapando a boca com uma das mãos, voltando os olhos já encharcados de lágrimas para Paul que sorria para você. O gatinho continuava a miar.

-- Quer se casar comigo? -- Seu namorado perguntou, dando os poucos passos que faltavam para chegar até você, desamarrando a fitinha do pescoço do animalzinho. Você balançou a cabeça diversas vezes, ainda sem acreditar que ele estava mesmo pedindo sua mão.

-- Sim! Sim, é claro que sim! -- Você respondeu, deixando que ele colocasse a aliança no seu dedo, o abraçando fortemente em seguida (com apenas um braço, já que o outro ainda segurava o gatinho que pareceu não se incomodar de ser esmagado um pouquinho). -- Eu te amo, Paul!

-- Também te amo, S/N! -- Ele respondeu, te soltando do abraço apenas para conseguir te beijar com carinho e alegria.

-- Sabia que você ainda ia acabar me pedindo em casamento... -- Você respondeu de forma emocionada em meio a um sorriso. Paul riu.

-- A esperança é a última que morre, minha querida... -- Ele te deu uma piscadela e mais um selinho.

-- Esperança... É isso! -- Você ergueu o gatinho e olhou na carinha dele. -- Vou te chamar de Hope...

-- Tenho certeza que nossos futuros filhos vão se dar muito bem com ele... -- Paul comentou e você o olhou de forma surpresa. Ele riu, te deu uma piscadela e te puxou para mais um beijo.


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Boa noiteeee!!! Velho do céu, estou trabalhando nesse imagine desde manhã, mas tive que sair e precisei pausar a escrita umas quatro vezes... No começo, estava meio perdida com esse plot, mas acabei gostando do resultado!!! Espero que gostem também!!! É issooooo, um beijo para todos vocês!!! <3 <3 <3

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