Nikki Sixx #4
Este é o pedido da SusanWillians eee espero que goste!! <3 Lembrando aqui, S/S significa "seu sobrenome"
✨ 𝐄𝐥𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫𝐲, 𝐌𝐲 𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐒𝐢𝐱𝐱 ✨
P.O.V S/N
Estou sentada em minha poltrona almofadada, em frente a uma mesa, com um abajur iluminando male má a sala. Verifico alguns papéis na procura de um caso para solucionar. Sim, sou uma detetive... As pessoas acabam me julgando por ser mulher e trabalhar neste ramo, por isso não sou muito conhecida... Mas, modéstia a parte, quem me vê trabalhar fica boquiaberto!
Estou absorta lendo uma ficha criminal, quando o sininho da minha porta soa, anunciando a chegada de alguém. Ergo os olhos e vejo meu noivo, Nikki, parado na porta, com os cabelos bagunçados e gotas de água espalhados nestes e em suas roupas. A chuva bate fortemente na janela. O lanço um olhar confuso, e ele retribui com um sorrisinho galante.
-- Nikki, o que faz aqui? -- Finalmente o pergunto. Ele vem se aproximando da minha mesa.
-- Bem, eu estava sem nada para fazer... E lembrei de você comentando que precisava de um parceiro para solucionar os crimes... Então... Eu vim ver se você quer que eu seja seu novo parceiro... -- Não consigo evitar e sorrio.
-- Nikki, amor... Você sabe que eu te amo e que eu adoraria te ter como parceiro, mas... Você não tem experiência nenhuma neste tipo de coisa... Isso requer anos de treinamento e... -- Eu começo, tentando não magoá-lo.
-- Eu sei, eu sei... Mas podemos fazer o teste... Me leve com você em um caso! Só um! Por favor, S/N! Aí você vê como eu me saio! Eu prometo que não vou ficar chateado se você não quiser que eu trabalhe com você depois... Mas por favor, deixa eu tentar! Eu acho tão maneiro esse seu trabalho... Vaaaai... Por favorzinho... -- Ele me olha com seus olhos verdes suplicantes. Eu o encaro enquanto penso... Realmente, nunca saberei como ele se sairá se eu nunca tentar...
-- Ai, está bem... Você pode vir comigo neste próximo caso... -- Ele se anima. -- Mas você terá que fazer tudo que eu mandar, ok?
-- Ok, ok! Obrigado... Você é a melhor! -- Ele comemora, vindo me abraçar. Nos envolvemos em um beijo, mas o telefone em minha mesa toca, fazendo com que nos soltemos. Atendo o telefone.
-- Boa tarde, em que posso ajudar? Sim... Detetive S/S... Certo... Quais os detalhes? Uhum... Uhum... Tá... Uhum... Eu chego logo... Sim, pode confiar! Já estamos a caminho... Certo... Ok... Obrigada! -- Desligo o telefone e olho para Nikki. -- Vamos até Beverly Hills, agora!
Pego minha bolsa com meus equipamentos. Abro uma gaveta e pego uma pistola dentro dela, entregando-a para Nikki. Visto meu sobretudo e me apresso em sair. Meu noivo vem logo atrás de mim. Pegamos um táxi até Beverly Hills, e, chegando lá, procuro o endereço que me foi informado. Encontro sem muita demora e, na frente da construção, um homem aguarda. Ele nos vê e, meio hesitante, caminha em nossa direção.
-- Ah, que bom que chegaram... Senhor S/S, ouvi falar muito do trabalho do senhor... Obrigado por vir logo... Sei que você e sua assistente farão um ótimo trabalho... -- Ele se dirige a Nikki, que o olha sem entender. Eu já estou acostumada com esse tipo de situação.
-- Er, na verdade, senhor, eu não sou o detetive S/S... Ela é a detetive S/S... -- Nikki enfatiza o "ela", o que me faz sorrir. O homem larga a mão de Nikki e me lança um olhar confuso.
-- A senhorita? Oh, me desculpa... Achei que... Eu achei que ele era o detetive... É que... Sabe como é, é estranho ver uma mulher neste tipo de trabalho... -- Eu dou uma risada forçada. Não aguento mais machistas. Por sorte meu noivo não é um machista...
-- Não faz mal, eu sei que é diferente... Bem, o senhor é Alfred Binns? Que falou comigo no telefone? -- Pergunto, enquanto ele chacoalha a minha mão em um cumprimento.
-- Sou eu sim, senhorita... -- Ele responde. Quando ele finalmente solta a minha mão, pego uma prancheta e uma caneta dentro de minha bolsa.
-- Bem, diga-me agora sobre o que ocorreu... -- Peço, pacientemente.
-- Oh, sim... Eu vivo neste prédio desde os meus 20 anos... Ou seja, fazem 34 anos que moro aqui... E bem, desde que me mudei, eu sempre tive apenas um vizinho, o Sr. Jeffrey... Um sujeito muito animado, sempre fazendo festas, sempre falando alto, escutando música... Não havia um dia em que ele não tocasse minha campainha para me cumprimentar e me chamar para ir beber um drink de noite em sua casa... Mas, nesta última semana, as coisas começaram a ficar meio esquisitas... Ele parecia assustado e hesitante sempre que via alguém passar no corredor... Ele também... Falava coisas sem nexo... De noite, eu só escutava ele dando gritos e, não sei, parecia que estava implorando perdão para alguém... Mas ele sempre aparecia no dia seguinte... Até que, hoje de manhã, ele não apareceu... Ninguém atende a porta em sua casa, não escuta-se nada, mas o mais estranho foi que... Ontem, de madrugada, ouvi um barulho muito alto vindo de lá... Parecia... Tiro... -- Ele vai falando e eu vou anotando os pontos mais relevantes. -- E bem... Ele mora sozinho, nunca vi ninguém da família dele... Por isso eu tomei a iniciativa de chamar vocês...
-- Já avisou a polícia? -- Pergunto.
-- Ainda não... Eu queria ter certeza de que minhas suspeitas estão corretas antes de avisar as autoridades... Digamos que eu me precipito às vezes... -- O homem responde. Eu guardo a caneta e concordo com a cabeça.
-- Bem, Sr. Binns, leve-nos até a casa do seu vizinho... -- Eu peço e o homem faz um sinal para que sigamos atrás. Subimos até o 12° andar e paramos na frente de uma porta. -- Certo, eu recomendo que o senhor não nos siga no momento, não sabemos o que podemos encontrar lá dentro... Por isso, espere em seu apartamento e depois conversaremos...
Sr. Binns concorda com a cabeça e entra na porta ao lado. Olho para Nikki, que possui um semblante meio aterrorizado. Toco a campainha e espero... Nada. Toco mais algumas vezes e nada de novo.
-- Acho que teremos que arrombar... -- Nikki se pronuncia. -- Deixa comigo! -- Ele se afasta um pouco.
-- Nikki, só não vá se... -- Eu começo, mas este me interrompe ao se chocar contra a porta, derrubando-a e gemendo de dor ao cair no chão, em cima desta. -- ... machucar... Você está bem? -- Abaixo ao seu lado e o ajudo a se levantar. Ele apenas balança a cabeça afirmativamente.
Adentramos no cômodo com muito cuidado. As luzes todas estão apagadas, as janelas fechadas... Está tudo uma escuridão. Pego minha pistola de dentro da minha bolsa e a deixo em mãos... Nunca se sabe o que se pode encontrar nessas situações. Do nada, as luzes se acendem, e eu levo um susto. Mas olho pra trás e vejo que foi Nikki. O lanço um olhar de reprovação e ele responde com seu olhar de "foi mal". Volto a andar pelo cômodo, na procura de qualquer coisa fora do comum. Quando, de repente, levo outro susto, desta vez, com um grito agudo emitido por Nikki. Eu o olho e vejo a expressão de horror na sua cara. Ele aponta trêmulo pra um canto, que eu sigo com os olhos. Por um momento, fico em choque: um corpo nu de um senhor idoso, com os miolos estourados e, escrita em sangue em suas costas, a palavra "VINGANÇA".
-- S-S/N... O-o que está... Acontecendo? -- Nikki fala, horrorizado.
-- Err... Logicamente, um assassinato... -- Falo, me aproximando mais do corpo.
-- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? SAI DE PERTO DAÍ! -- Meu noivo fala, preocupado.
-- Nikki, eu preciso ir inspecionar o corpo! É o meu trabalho! -- Protesto, me abaixando ao lado do corpo. Vejo que tem um papel dobrado na mão do senhor, borrado com sangue. Eu o pego e o abro: é uma foto, uma mulher abraçada numa garotinha. Não há nada escrito no verso. Eu guardo a foto para analisá-la com calma depois. -- Nikki, só cuidado para não esbarrar em nada e acabar derrubando alguma coisa em cima da cena do crime... -- Eu o advirto, me levantando. Sem querer, esbarro num vaso e acabo o derrubando do lado do morto, quebrando-o em muitos pedacinhos.
-- Assim? -- Nikki pergunta, debochando. Eu o lanço um olhar ameaçador. -- Calma, eu só estou brincando, amor. Ei, espere aí... Tem alguma coisa ali no meio da terra do vaso... -- Ele aponta. Eu cavo um pouquinho e encontro um bilhete amassado.
-- É um bilhete... Vou ler... "É papai... Não achou que este momento chegaria, não é mesmo? Pois bem, chegou a hora de você pagar por tudo que você fez! Você matou minha mãe, e agora eu vou te matar! A qualquer momento, você nunca saberá!", bem, parece que alguém queria vingança... Mas isso já era meio óbvio... E pelo visto, Sr. Jeffrey possui filhos... Ou melhor, uma filha... -- Falo, pegando a foto que eu havia guardado a pouco.
-- Ai, minha Nossa Senhora! Será que o assassino ainda está aqui? -- Nikki pergunta, espantado.
-- Claro que não... E, se esta pessoa for mesmo sua filha, provavelmente possuía uma cópia da chave e podia entrar e sair sem problemas... -- Falo, raciocinando. -- É isso, agora devemos entrar em contato com a possível filha, para interrogá-la... Ah, foi muito fácil de resolver este, nem teve graça...
-- Impressionante! -- Nikki fala, me encarando.
-- Como disse? -- Pergunto. Eu tinha escutado da primeira vez, só queria escutar de novo mesmo.
-- Eu disse... -- Ele começa a se aproximar mais de mim. -- Impressionante... Você é impressionante... -- Ele estica uma das mãos e toca em meu rosto. -- Pode até não ter sido um caso difícil... Mas mesmo assim... Você pensa em tudo. -- Eu sorrio. Ele aproxima seu rosto do meu e me beija.
-- Você também foi um parceiro ótimo! -- Eu o elogio assim que nos soltamos.
-- Nós dois fazemos tantas coisas boas juntos... -- Ele estreita os olhos, com um sorriso maroto nos lábios.
-- Eu também acho... -- Respondo, já imaginando onde tudo isso levaria.
-- Somos ótimos resolvendo crimes juntos... Mas acho que somos melhores fazendo outra coisa juntos... -- Ele fala, malicioso. Fecho os olhos, tentando me controlar.
-- N-Nikki... Nós estamos no meio da cena de um crime... Não acho que seria a hora certa para... -- Eu tento desviar do meu cérebro os pensamentos excitantes.
-- Gata, só tem aquele cara ali aqui com a gente... -- Ele aponta pro morto. -- Tenho certeza de que ele não vai ligar... E nem contar pra ninguém...
-- Nikki, você é um bobo... -- Comento, dando um leve empurrãozinho nele, que sorri. -- Mas é o bobo mais atraente que eu já vi... -- Merda... Não consegui... Foi mais forte que eu! Me aproximo dele e enlaço as mãos atrás de seu pescoço, o beijando com vontade em seguida. Sem perceber, começamos a andar em direção a algum lugar para nos apoiarmos, mas acabamos tropeçando no defunto. -- Err... Acho melhor fazermos isso mais pra lá... Não quero destruir mais a cena do crime...
-- Hehe, somos só um pouquinho desastrados... -- Ele fala o óbvio. -- Que tal ali? -- Ele aponta pra um sofá. Antes de ir até lá, fecho a porta do apartamento e a tranco. Volto para perto de Nikki, o encarando provocativa enquanto ando devagar até ele.
Voltamos a nos beijar, e acabamos caindo no sofá, Nikki em cima de mim. Ele beija meu pescoço enquanto eu arranho sua nuca. Eu enlaço minhas pernas em volta da sua cintura. Como num flash de rapidez, nossas roupas já estão todas jogadas no chão e Nikki está prestes a se introduzir em mim. E, assim, ele o faz.
O ato dura mais alguns minutos. Ele intensifica as suas investidas, e eu movimento minha cintura. Logo, chegamos ao clímax juntos. Nikki geme meu nome enquanto solta seu peso sobre mim. Recuperamos nosso fôlego e nos sentamos no sofá.
-- Foi uma experiência interessante... Embora meio assustadora, quero dizer... Fiquei me sentindo observada... Mas foi bom! -- Falo, olhando para o cadáver desmiolado. Nikki ri e me abraça.
-- Seu defunto safado... Ficou só observando minha noiva nua, não é? -- Nikki xinga o morto, me fazendo rir.
-- Ah, Nikki... Eu te amo tanto... -- Eu o dou um beijo terno nos lábios.
-- Eu também te amo... -- Ele responde, sorrindo.
-- Bem, mas agora temos trabalho pela frente... -- Falo, me levantando e pegando minhas roupas do chão. Nikki faz o mesmo. Nos vestimos e eu volto a procurar pistas perto do corpo. Anoto todas as conclusões que tirei. -- Acho que agora está na hora de envolver a polícia...
Saímos do apartamento. Aviso o Sr. Binns dos ocorridos e vou até a delegacia de polícia mais próxima. Informo o ocorrido e logo eles mandam uma patrulha até a cena do crime.
-- Obrigado, Srta. S/S! Seu trabalho foi muito útil! Você será recompensada! É uma grande detetive! -- O chefe da polícia me elogia e me dá um distintivo. Nikki, ao meu lado, me aplaude silenciosamente, com um sorrisão.
-- Mandou bem, S/N! -- Ele fala, colocando uma das mãos no meu ombro. -- S/N... S/N... Ei, S/N... -- Ele começa a me chacoalhar e eu paro de entender o que está acontecendo.
Então, abro os olhos.
Foi tudo um sonho...
-- S/N... -- Vejo Nikki mexendo meus ombros. Já não era mais aquele Nikki novinho da época em que estávamos noivos, mas, sim, Nikki dez anos mais velho, meu marido. -- Tá tudo bem?
-- Hm, quê? -- Pergunto, confusa.
-- Você estava sonhando alto de novo... -- Ele fala, corando um pouco. -- Você não parava de chamar meu nome... Na verdade, você estava "gemendo" meu nome...
-- Oh, meu Deus... É que eu tive um sonho muito bom... -- Falo, me levantando para ficar sentada.
-- Hm, o que acha de me contar? -- Ele pergunta, arqueando uma sobrancelha. Eu sorrio.
-- Bem... Nós éramos detetives... -- Eu conto resumidamente toda a história. Nikki me olha curioso.
-- Tá, mas... Por que você estava gemendo daquele jeito? -- Ele pergunta. Eu dou uma risadinha, corando.
-- Ah... É que... Bem, você me distraiu da minha missão... Então... Pra resumir... A gente começou a dar uns amassos na cena do crime, do lado do defunto... -- Falo e Nikki ri.
-- Hm, interessante... Mais tarde você me mostra melhor como foi seu sonho... -- Ele abre um sorriso malicioso. -- Mas agora, melhor descermos para preparar o café da manhã das crianças...
-- Oh, sim... Eu tinha me esquecido... -- Falo, me levantando para ir me arrumar.
-- Ah, e não se esqueça de pular essa parte na hora que for contar do seu sonho para os nossos filhos... -- Ele dá uma piscadela e eu retribuo com um sorriso.
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Bem, esse imagine está um pouco fora do comum, mas espero que gostem mesmo assim! Sei que é uma ideia aleatória mas, sei lá, depois de 165 imagines, a gente acaba tendo umas ideias meio aleatórias no meio... É isso!! Beijão e até o próximo imagineeee! <3 <3 <3
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