George Harrison #8
Mais um imagine do nosso fan favorite aqui!! Desta vez, o pedido é da lindinha_Princess e vamo que vamo, espero que goste!! <3
✨ 𝐖𝐞'𝐥𝐥 𝐑𝐚𝐢𝐬𝐞 𝐓𝐡𝐢𝐬 𝐂𝐡𝐢𝐥𝐝 𝐓𝐨𝐠𝐞𝐭𝐡𝐞𝐫 ✨
O ano é 1964. Você observava horrorizada o aparelhinho em suas mãos onde duas listrinhas estavam pintadas. Você já suspeitava daquela resposta, mas, agora com uma confirmação, você não sabia como reagir. O pânico era tanto que nem se mexer você conseguia.
Afinal, você estava grávida.
Você, que havia acabado de fazer 18 anos e se formar da escola estava grávida.
Você, filha de pais religiosos que abominavam qualquer forma de atividade sexual antes do casamento, estava grávida!
E você não sabia o que fazer. Seu namorado era George Harrison, da nova obsessão mundial, os Beatles! Ele estaria longe fazendo shows com a banda por mais umas duas semanas! E, para piorar ainda mais sua situação, seus pais nem sequer imaginavam que você tinha um namorado, muito menos que ele era famoso!
A ficha finalmente caiu e você começou a chorar, desesperada. Chorou como nunca havia chorado antes naquela tarde, sentindo-se totalmente perdida e amedrontada.
Apesar do medo que estava sentindo de contar a notícia para George, a sensação de terror era dez vezes pior ao pensar em contar aos seus pais! Você decidiu, num lampejo de clareza, que iria resolver uma coisa de cada vez, começando por George. Assim que ele chegasse de viagem, você o encontraria no lugar de sempre e o contaria tudo... Se ele fosse uma boa pessoa, o que você sabia que ele era, ele não te deixaria sozinha nessa.
Conforme os dias iam se passando, sua ansiedade e nervosismo cresciam mais e mais (tal como os enjoos). Sua mãe havia percebido isso e decidira que você estava doente e que precisava de repouso total. Isso te deixou um tanto quanto aliviada, mas ainda mais culpada por estar mentindo para ela.
Então, George finalmente chegou. Ele te telefonara de madrugada, como ele sempre fazia, na hora que seus pais estavam dormindo, e vocês combinaram a hora em que se encontrariam no dia seguinte, no apartamento dele.
Você estava muito nervosa na manhã seguinte, mas fez questão de parecer apresentável para que seus pais achassem que você já estava em condições de sair e, assim, você os contou a história de sempre: que estava indo até a biblioteca.
A casa de George não era tão longe da sua, porém, devido ao seu estado de ansiedade, a sensação foi a de que você havia percorrido uns 20 quilômetros para chegar lá... Os minutos pareciam horas...
George te recebeu com muita empolgação, te beijando e te abraçando apertado, mostrando, assim, toda a saudade que ele havia sentido de você. Porém, quando ele te soltou e olhou profundamente em seus olhos, o rosto dele se contorceu numa careta estranha.
-- O que foi? Você está meio estranha... -- Ele perguntou, segurando seus ombros. Então, você, que até então estava segurando muito bem o choro, irrompeu em lágrimas. George, assustado com aquilo, te abraçou de novo, tentando te acalmar com carícias em seu cabelo. -- O que aconteceu? Foi algo com seus pais? Aconteceu alguma coisa enquanto eu não estava? Foi...
-- Eu estou grávida, George! -- Você exclamou, entre soluços, se desvencilhando do abraço para encará-lo olho no olho. George piscou rapidamente, perplexo, os braços perdendo força ao redor do seu corpo. Ele cambaleou para trás até conseguir se sentar no sofá que estava logo atrás dele, os olhos anuviados. Você começou a chorar ainda mais.
-- V-você está g-grávida? -- A voz dele soou, embasbacada. Você assentiu, as mãos cobrindo o rosto.
Houve um minuto de silêncio em que você, por estar com os olhos cobertos e cheios de lágrima, não fazia a mínima ideia de qual estava sendo a reação de seu namorado. Então, você ouviu um barulho e, em seguida, sentiu as braços dele te envolvendo de novo. Você permitiu-se chorar contra o peito dele, sentindo o coração acelerado dele ribombando contra seu próprio peito prensado contra o dele.
-- Nós vamos conseguir... -- Ele disse num sussurro, a voz contendo um quê de pânico mais ao fundo. Apesar disso, você sabia que ele estava sendo sincero. -- Nós vamos ficar bem, ok? Eu te prometo...
Você assentiu, ainda incapaz de dizer qualquer coisa, os soluços tomando conta de sua garganta.
-- Você não está sozinha nessa... -- George continuou a murmurar, te embalando nos braços. -- Te prometo que seremos bons pais... Irei me casar com você... E seremos uma família feliz...
George deixou vários beijos em sua testa e, no fim disso tudo, você já estava bem mais tranquila, afinal, como você já sabia, George era uma boa pessoa e nunca te deixaria na mão numa situação dessas. Porém, ainda tinha a parte mais complicada de todas: contar a notícia aos seus pais, o que, só de pensar, te deixou numa nova crise de pânico.
Seu namorado disse que estaria ao seu lado na hora de contar a notícia e que, independente do que aconteceria, vocês dariam um jeito.
Na mesma tarde, sentindo o estômago revirado e as mãos suadas, você levou George com você até sua casa. Vocês dariam a notícia logo de uma vez. Quando seus pais viram aquele rapaz ao seu lado, franziram o cenho, confusos e um tanto quanto irritados.
-- Quem é este? -- Seu pai perguntou, olhando de forma severa para você. Você estava a um fio de começar a chorar de novo, mas se conteve.
-- Ah, este não é aquele rapaz que anda aparecendo nos programas de televisão? Aquele que é músico? -- Sua mãe interveio e George assentiu, tentando ser gentil com ela.
-- Sim, sim, sou eu sim...
-- George é meu namorado... -- Você explicou e seus pais quase engasgaram.
-- Que história é essa, S/N?! -- Seu pai ralhou enquanto sua mãe fazia um drama, se abanando e dizendo que ia desmaiar. -- Você sabe muito bem que não é permitida arranjar um namorado sem antes vir falar com a gente! Ainda mais se tratando de um desses... Jovens adoradores de Satã que usam drogas e não cortam o cabelo!
-- Era para você se casar com um dos rapazes da igreja... Vocês se casariam e teriam filhos... Seguindo a tradição... -- Sua mãe dizia com a fala entrecortada, como se estivesse com falta de ar.
George parecia mortificado com a cena. Você já havia reclamado dos seus pais antes, mas George nunca pensara que a coisa chegava naquele nível!
Num lampejo de raiva, você exclamou:
-- POIS É ISSO MESMO, EU E GEORGE TEREMOS UM FILHO!
Seus pais se calaram na hora, olhando para você embasbacados. O rosto de seu pai foi ficando vermelho e sua mãe se jogou para trás, sendo segurada pelo marido.
-- Oh, céus... Oh, Cristo... Eu não posso suportar isso... Oh... -- Sua mãe voltou a se abanar e desta vez você realmente acreditou que ela estava tendo um ataque.
-- Olhe só o que você fez, menina estúpida! Você quer matar sua mãe do coração? Você está grávida?! Pois eu quero que você saia desta casa agora e nunca mais volte, entendeu bem?! Nunca mais! -- Seu pai ralhou, enfurecido, apontando com um dedo rígido para a saída. Você achou que, se ficasse ali mais cinco minutos, ele ia acabar te batendo. -- Sua mal agradecida!
-- Eu não preciso de vocês, de qualquer maneira! -- Você gritou de volta, agarrando a mão de um George chocado e o puxando em direção à porta.
-- Foi um prazer conhecer vocês... -- George disse num tom meio irônico antes que você batesse a porta atrás de vocês. -- Uau... O que foi aquilo?
-- EU ODEIO VOCÊS, ODEIO, ODEIO, ODEIO! -- Chorando de raiva, você gritou em direção à porta e, quando você estava prestes a voltar e dar uma bicuda nesta, George te segurou por trás.
-- Calma, calma!
-- Calma?! George, você viu o que eles disseram?! -- Você se desvencilhou dos braços dele e o olhou com fúria. George colocou as mãos nos seus ombros e apertou ali.
-- Por isso mesmo, esse tipo de gente não merece seu estresse... Não faz bem para você... -- Ele, então, subiu as mãos para o seu rosto e te olhou profundamente, abaixando um pouco o corpo em direção ao seu. -- Eu te prometi que vamos ficar bem, não prometi? Então, agora, fique calma... Você fez sua parte... Além disso, você não está sozinha. Eu vou cuidar de você e do nosso bebê... Além disso, você pode ficar com meus pais ou, talvez, com minha irmã quando eu tiver fora... Eles vão te aceitar de braços abertos, eu juro... Eles vão te adorar, afinal, isso não é tarefa difícil...
Suas lágrimas de raiva agora haviam se tornado de emoção enquanto George colava seus lábios ao dele com calma e carinho, transpassando toda uma promessa de vida através do beijo.
George havia prometido que vocês ficariam bem... E ele não era um homem que descansava até conseguir cumprir uma promessa e, mais importante, ele nunca, nunca, quebrava uma dessas...
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Oioioi!! Muitas emoções logo cedo, hein? Quer dizer, agora já não está tão cedo, mas, quando comecei a escrever esse imagine ainda era... Enfim, está aí, um imagine bem bonitinho do Georginho para me redimir pelo último que não foi dos mais felizes... Espero que gostem!!! Um beijão aí para vocês!! <3 <3 <3
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