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Terry Jones #3

E agora, para algo completamente diferente... MONTY PYTHON! Este é o pedido da minha amiga alitaVox eee espero que você goste <3 <3 <3

✨ 𝐇𝐞𝐫𝐞 𝐂𝐨𝐦𝐞𝐬 𝐓𝐡𝐞 𝐑𝐚𝐢𝐧 ✨

Era 1961. Você estava passando aquela tarde pacata de domingo no apartamento de seu namorado, Terry. Fazia muito pouco tempo que vocês namoravam, tendo se conhecido naquele mesmo ano, quando ambos ingressaram em Oxford, no curso de inglês. 

Desde o primeiro dia de aula, vocês se deram muito bem e logo estavam construindo uma amizade. Em questão de um mês, já estavam namorando. Agora, já faziam três meses que vocês estavam juntos. Desde então, vocês passavam os finais de semana um na casa do outro. Porém, apesar de já terem consumado o namoro de vocês de forma íntima, nunca haviam, de fato, dormido ou passado a noite inteira juntos. Aquilo era um assunto que te deixava um pouco ansiosa, como se fosse um passo à mais na direção de um compromisso realmente sério.

Você só tinha dezoito anos, estava vivendo um turbilhão de novas emoções e sua cabeça vivia à mil por hora. Amava Terry, sabia disso desde a primeira semana em que se conheceram, mas, ainda assim, sentia-se ansiosa em pensar no futuro.

Você estava estirada no pequeno sofá do apartamento de Terry, terminando de ler o capítulo do livro que o professor de vocês havia indicado para a próxima aula, enquanto seu namorado brincava com o gatinho dele, Poe, deitado no tapete. Era uma cena muito fofa e que mexia com seus sentimentos...

Até que barulhos no vidro da janela chamaram sua atenção...

Ploc.

Ploc.

Ploc. Ploc.

Ploc. Ploc. Ploc.Plocplocplocplocploc.

-- Acho que começou a chover... -- Terry constatou, deixando Poe no chão e se levantando para ir olhar a janela. Você já começou a sentir seu coração acelerar-se com aquele som, mas levantou-se para juntar-se ao seu namorado.

O céu estava completamente cinzento e escuro, nem parecia que ainda eram cinco da tarde. Não havia resquício nenhum do sol que brilhava até poucos minutos atrás e o assobio do vento podia ser ouvido lá do lado de fora, complementando a imagem das árvores que balançavam como se fossem ser arrancadas do chão. Você se retraiu e deu um passo para trás. Aquilo era apenas a prévia de uma tempestade e você odiava tempestades mais do que qualquer outra coisa...

-- Droga... -- Você comentou, baixinho, mas Terry ouviu e virou-se para você.

-- O que foi, querida? -- Ele perguntou, franzindo o cenho ao perceber a sua expressão pálida e vidrada.

-- Odeio tempestades... -- Você respondeu, engolindo em seco e dando um pulo quando algo bateu bem forte ali perto de vocês. 

-- Calma, foi só o estrado da janela... -- Terry explicou, esticando a mão para apertar seu ombro. -- Logo essa chuva passa... 

Porém, você não sabia se acreditava nele. E, com isso, uma nova preocupação te atingiu: se aquela chuva não passasse, você não poderia voltar para casa e teria que passar a noite ali, com ele! Uma crise de ansiedade te atingiu e você começou a sentir uma leve falta de ar. Seu namorado te lançou um olhar preocupado.

-- Fica calma... Vem, senta no sofá... Vou preparar um chá pra gente... -- Terry comentou, se abraçando pelos ombros e te levanto até o sofá. Assim que você se sentou, o gatinho preto veio roçar em suas pernas, ronronando. Você acariciou a cabecinha dele com os dedos trêmulo e foi se acalmando. 

Ainda era cedo, talvez você conseguisse voltar para casa. 

Porém, horas se passaram e aquela chuva não sessou, muito pelo contrário: ficou ainda pior. Agora, era possível ouvir os estrondos distantes de trovões. Terry mais uma vez foi olhar através da janela.

-- É, S/N... Acho melhor você passar a noite aqui... -- Ele comentou, olhando para você bem a tempo de ver seus olhos se arregalando.

-- Mas... Mas... Eu não posso... Preciso ir pra casa e... -- Você começou a desesperar-se, levantando do sofá num pulo, assustando o pobre Poe que se encontrava aninhado ao seu lado. Terry veio ao seu encontro, colocando as mãos em seus ombros para te acalmar. 

-- Calma, calma... Qual o problema de você dormir aqui? Já namoramos tem tanto tempo... Além disso, é melhor do que tomar chuva, você pode acabar pegando um resfriado... -- Ele argumentou e, diabos, ele tinha razão. Um trovão cortou o céu e você deu um pulo, se agarrando nele, que te abraçou apertado. Realmente, você não estava nem um pouco afim de sair naquela tempestade. 

-- Me desculpa... -- Você pediu, um pouco envergonhada de tê-lo agarrado com tanto pavor. Ele sorriu para você. Porém, você ainda estava ansiosa. -- Ah, meu Deus... Não sei se seria uma boa ideia eu passar a noite aqui com você...

-- Ué, e por quê não? -- Ele quis saber, o rosto franzido de forma intrigada. Você não queria dizê-lo a verdade e começou a retorcer as mãos pensando numa resposta.

-- Ora... Não tenho pijamas, nem escova de dente... Minha colega de quarto vai ficar preocupada e... 

-- S/N, relaxe... Eu posso te emprestar roupas para dormir, te arranjo uma escova de dentes novinha e podemos telefonar para sua colega de quarto... -- O moço sorriu, despreocupado, mas você apenas assentiu com ansiedade. O sorriso dele sumiu, dando lugar para uma feição preocupada. -- Diz pra mim, qual é o verdadeiro problema...

-- Ah, Terry... -- Você se virou de costas pra ele e pôs-se a olhar as lombadas dos livros que se encontravam na estante da sala. Você sentia os olhos de Terry colados em sua nuca, pacientes. Era melhor dizer logo de uma vez a verdade. Mais um relâmpago cortou o céu e as luzes até piscaram. Seu coração quase saiu pela boca e você se apoiou na estante. Quando seus batimentos cardíacos se acalmaram, você respirou fundo e voltou a encarar Terry. -- Você não acha que é um pouco cedo para dormirmos juntos?

-- Como é? -- Ele franziu o cenho e deu uma risada. -- Na verdade, não... Como eu disse, já namoramos têm três meses... Mas o que você quer dizer com isso?

-- Eu não sei explicar... -- Você admitiu, sentindo-se nervosa, voltando a desviar o olhar. Poe observava tudo do sofá, como se já tivesse entendido tudo o que você estava sentindo. -- Terry, por favor, não me leve a mal... Mas, não sei se estou pronta para darmos um passo tão sério na nossa relação...

-- Passo sério? Só vamos dormir juntos! Não é como se eu estivesse te pedindo em casamento! -- Ele retrucou, um pouco indignado. Então, soltou um suspiro estagnado e suas feições adquiriram um tom chateado que apertou seu coração. -- Não, tudo bem, eu já entendi... Não precisa dizer mais nada... E não precisa se preocupar, pode dormir na cama que eu vou passar a noite aqui no sofá... Só não quero que você saia de casa com este temporal...

-- Terry... -- Você o chamou, mas este já havia se virado e fazia o caminho até o quarto.

-- Não, S/N, tudo bem... -- Ele respondeu, olhando por cima do ombro. -- Vou lá pegar uma roupa pra você vestir e ajeitar a cama pra você...

Você achou melhor não falar nada. Estava se sentindo meio mal pela reação dele. Sabia que Terry era um cara compreensivo mas, havia percebido que ele tinha ficado chateado com aquilo. Logo, ele apareceu na sala novamente e te entregou um pijama de flanela xadrez de mangas compridas e, no outro braço, ele trazia um travesseiro e um cobertor de lã. 

-- O quarto já está arrumado pra você, pode ir dormir se quiser... Amanhã temos aula cedo... -- A voz de Terry soou sem ânimo enquanto ele estendia o cobertor no sofá. Você queria dizer alguma coisa, estava com um nó na garganta, se desculpar, talvez, ou, pelo menos, desejar uma boa noite... Mas não conseguiu, por isso, apenas assentiu e se virou para entrar no quarto.

Poe te seguiu e você sorriu para o bichano de forma triste antes de fechar a porta do quarto atrás de vocês. 

-- Terry ficou chateado comigo, não foi? -- Você perguntou ao gato, sussurrando para  que seu namorado não pudesse ouvir lá da sala. Poe miou, sentado sobre as patas traseiras. Você soltou um riso anasalado desprovido de humor. -- Isso foi um sim, não é? Amanhã cedo irei conversar com ele...

Então, você se despiu e vestiu o pijama de Terry, sentindo o cheiro dele impregnado no tecido. Ficava relativamente largo em você, mas era extremamente confortável... Você o amava.

Deitou-se na cama e, mais uma vez, o cheiro de Terry se fazia presente, no travesseiro, na coberta... E você, pela primeira vez, desejou que ele estivesse ali, do seu lado. Porém, não iria atrás dele agora. O som da chuva ainda continuava forte do lado de fora. Ploc ploc ploc. Aquele barulho ecoava dentro da sua cabeça enquanto você fitava o teto. Poe havia se aninhado ao lado de seus pés, sobre o cobertor, e parecia ressonar tranquilamente.

Sua mente começou a divagar e você começou a pensar que, na verdade, um futuro ao lado de Terry não seria nada ruim e, de repente, você estava ansiosa para dar um passo na direção do relacionamento mais sério. Enquanto divagava, você deve ter caído no sono, porque acordou assustada algumas horas depois quando um relâmpago gigantesco estourou no céu.

Seu coração estava disparado e você se levantou num pulo. Mais trovões seguiram aquele primeiro e você estava extremamente assustada. Odiava tempestades! Odiava trovões! 

Suas mãos tremiam, agarradas à borda do cobertor grosso de lã. Sua respiração estava ofegante e, quando percebeu, estava chorando silenciosamente. Mais um relâmpago mais alto que o normal estourou e você deixou um grito escapar, assustando Poe, que pulou para fora da cama e foi deitar-se no tapete. 

Então era isso, você não aguentava mais, precisava de Terry com você, só assim se sentiria segura. Então, levantou da cama e abriu a porta, não se importando com o rangido que esta fez. Assim que saiu do quarto, foi interceptada por Terry, no corredor, que estava indo em direção ao quarto, preocupado. Ele viu sua expressão de terror e te abraçou.

-- O que foi, S/N? -- Ele perguntou, acariciando suas costas. Você se agarrou à camisa dele e permitiu-se chorar, soluçando. Não sabia quanto disso se devia à chuva e quanto era por conta dos ocorridos da noite. -- Shhhh... Shhhh... Está tudo bem... Calma...

-- Eu odeio tempestades... Eu odeio relâmpagos... Eu odeio te ver chateado... -- Você começou a desabafar em meio aos soluços. Terry te apertou mais nos braços.

-- Calma, querida, calma... A chuva já vai passar... E eu não estou chateado...

-- Está sim... -- Você retrucou, deixando mais lágrimas correrem. Terry segurou seu rosto e depositou um beijo em sua testa, antes de acariciar suas bochechas e sorrir pra você.

-- Não estou, não... Está tudo bem... Fique tranquila... -- Os olhos escuros dele encontraram os seus e, neste momento, o turbilhão que estava em sua cabeça pareceu se dissipar e você conseguiu controlar sua respiração. -- Isso, isso, muito bem...

-- Terry... -- Você chamou em tom de súplica. -- Você pode dormir comigo?

-- É claro, meu amor, é claro... -- Ele sorriu ainda mais, te dando um selinho antes de te soltar apenas para pegar o travesseiro dele que ainda se encontrava no sofá.

Então, vocês dois entraram no quarto e se ajeitaram na cama. Ele te abraçou por trás e depositou vários beijos em seu rosto, descendo-os para sua nuca.

-- Está tudo bem agora, tá bom? -- Ele sussurrou e acariciou seu braço. Você se aninhou mais nos braços dele e, finalmente, estava se sentindo segura. -- Durma bem...

Houve um longo momento de silêncio e você tinha certeza de que Terry já estava dormindo quando ouviu sua própria voz sussurrar:

-- Te amo, Terry...

-- Eu também te amo... -- Ele sussurrou de volta, te surpreendendo. Você abriu um sorriso e fechou os olhos. 

A chuva ainda caía violentamente do lado de fora, seguida pelos uivos do vento e os estrondos dos relâmpagos, mas aquilo não te atormentava mais: estava protegida nos braços de Terry e assim queria estar pelo resto da vida.


***********

Aaaaaaaah, estou soft depois de escrever esse imagine!! Mandieeee, espero que tenha gostado, ainda faltam três dias para seu aniversário mas espero que aceite este imagine como um presente adiantado!! Também espero que tenha saído do jeito que você queria, sei que faz o maior tempo que você me fez esse pedido, inclusive desculpa pela demora!! Mas é isso, até o próximo imagine e um beijãããão para todos vocês <3 <3 <3

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