Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Paul McCartney #9

Este é o pedido da Eduarda_Mccartney eee espero que goste!!

✨ 𝐍𝐨𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐈𝐬 𝐑𝐞𝐚𝐥 ✨

1969

P.O.V. Paul

-- Nada é real... Tudo que existe está na sua mente... -- O velho Descartes está sentado em sua cadeira de balanço em frente à lareira. Eu estou sentado em sua frente, tomando uma xícara de chá.

-- Mas... E quanto às pessoas? S/N, minha esposa, Leonard, meu filho, meus amigos... -- Pergunto, confuso e até mesmo um tanto quanto desesperado. Descartes olha pra mim com sua sobrancelha arqueada.

-- Nada é real, filho... Nada é real... Você tem certeza de que eles são reais? Você não pode confiar nos seus sentidos... -- E então, o velho curvou-se de uma forma que seu rosto se aproximasse mais do meu, de uma forma assustadora. Sua mão ossuda agarra minha face, me trazendo para mais perto. Seus dentes estão rangidos. -- Nada. É. Real...

Então acordo, assustado, me levantando na cama, ofegante, passando a mão pelos meus cabelos que agora estão mais longos do que nunca. Sinto uma gota de suor escorrer pela minha testa.

Nada é real... Nada é real!

Olho para o lado, aflito, onde minha esposa está adormecida e tranquila. Ela é real, eu tenho certeza disso! Eu posso vê-la, ouvi-la, senti-la... Ela é real, não? Mas... Descartes disse que...

E então, desesperado, estico a mão para tocá-la. Passo a mão por seu ombro descoberto, por seus cabelos, por seu rosto. Toco-a até ter certeza de que ela é real... Mas será? Começo a chacoalhá-la... Até que ela acorda com um pulo, assustada, olhando pra mim com o cenho franzido.

-- O que foi? O que foi? -- Ela pergunta, confusa, a voz um pouco rouca. Eu continuo a passar minhas mãos por seu rosto e ela pega estas nas dela para tirá-las de sua face. -- O que é que você está fazendo?

-- S/N, você é real? -- Pergunto, chegando meu rosto mais perto do dela para conseguir enxerga-la no escuro. Noto sua expressão de confusão.

-- O quê? Se eu sou real? Você me acorda às... -- Ela olha as horas no relógio da cabeceira da cama. -- Três da manhã pra me perguntar se eu sou real?

-- Sim... E... Você é real? -- Torno a perguntar, ainda extremamente desesperado. Ela solta uma risada num misto de sarcasmo e divertimento.

-- É claro que eu sou real! -- S/N responde. -- Agora, posso voltar a dormir?

-- É porque... Descartes disse pra mim... Que nada é real... Não podemos confiar nos nossos sentidos... Que tudo o que existe está na nossa mente... -- Explico, esfregando as mãos nos olhos. Sinto o meu coração batendo à mil em meu peito nu.

-- Paul, foi só um pesadelo... Fique tranquilo, meu bem, eu posso garantir que sou bem real... Isso que dá ficar lendo livro de filosofia antes de dormir... -- Ela retruca, voltando a deitar-se sobre o travesseiro. Fico pensando em suas palavras e, quando olho, ela já está adormecida novamente... Mas a inquietação continua a martelar em minha mente... Por isso volto a chacoalha-la. Ela abre os olhos, parecendo irritada. -- O que foi agora?

-- Sabe... Fiquei tão desesperado pensando que todos vocês, você, Leonard, nossos amigos, pudessem ser realmente coisa da minha cabeça... Porque... Se Descartes estiver certo... O que é que eu tenho além de frutos da minha imaginação? O que será de mim se vocês não forem reais? E se meus sentidos realmente estiverem me enganando esse tempo todo? -- Minha aflição volta a aumentar e S/N senta-se na cama novamente, desta vez acendendo o abajur.

-- Oh, meu amor... -- Ela coloca a mão sobre a minha e eu volto minha atenção pra ela. -- Se nada disso for real, então estamos tendo um delírio coletivo... -- Ela ri de forma zombeteira. -- Se eu não fosse real, você sentiria isso? -- E então, ela entrelaça as mãos em minha nuca e me puxa pra um beijo. Seus dedos descem do meu pescoço para meu ombro e peitoral. Coloco minhas mãos em seu rosto também, a sentindo.

-- Tem razão... Minha imaginação não seria capaz de criar uma mulher como você... -- Chego a tal conclusão e ela sorri, então colo nossos lábios mais uma vez, fazendo com que deitemos na cama, comigo meio em cima dela.

-- Viu só? Não precisa se preocupar... E se Descartes aparecer de novo... Diga para ele ter uma conversinha comigo... -- S/N dá uma piscadela e eu sorrio, passando meus dedos por sua face. -- Agora, por favor, podemos dormir? Você sabe que Leo nos acorda antes das 7 da manhã...

-- Sim, amor, sei bem... Me desculpa... Prometo que deixarei de paranoia... -- Deposito mais um beijo em seus lábios. -- Te amo, tá?

-- Oh, Paul, também te amo, meu bem... -- E então, me ajeitei atrás dela, enlaçando sua cintura com meu braço. Ela apaga o abajur e, em menos de cinco minutos, já está dormindo de novo.

Fecho meus olhos, sentindo o cheiro bom de seus cabelos e ouvindo sua respiração pacífica.

Ela é real, e Descartes nenhum vai me provar o contrário!


************

E aí, gente, como estão? Aqui temos Paul tendo mais um de seus sonhos malucos... (vazou ele no dia seguinte escrevendo Strawberry Fields Forever). É isso, espero que tenham gostado! Tenho uma péssima notícia para vocês: minhas aulas voltam segunda-feira e não sei se vou conseguir arranjar tempo para escrever pra vocês porque consegui pegar o cargo de monitora de História Medieval!!!! Mas vou me esforçar! É isso, um beijo pra vocês!! <3 <3 <3

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro