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Jimmy Page #8

Este é um pedido da moon__girll e da Imlizzieannharthyde e espero que gosteeem!! <3 <3 <3

✨ 𝐋𝐚𝐝𝐲 𝐚𝐧𝐝 𝐭𝐡𝐞 𝐓𝐫𝐚𝐦𝐩 ✨

Era 1963. Jimmy morava sozinho havia quase um ano, porém, os tempos nunca haviam sido tão difíceis quanto naquele Outono. 

Acontece que o jovem rapaz estava trabalhando como guitarrista de estúdio e, bem, cada vez menos as bandas estavam precisando de guitarristas de estúdio, já que utilizavam apenas os talentos de seus músicos oficiais.

Ele sabia que era só questão de tempo até que ele encontrasse uma banda onde pudesse ser o guitarrista oficial. Porém, até lá, Jimmy precisava encontrar um jeito de pagar suas contas...

Foi então que, certo dia, enquanto caminhava de volta para casa depois de uma ida rápida ao estúdio em que estava trabalhando apenas para receber uma miséria de um pagamento que deveria durar o mês inteiro, Jimmy se pegou observando o anúncio de "Procura-se um garçom" colado à parede descascada e suja de um bar que, naquele momento, encontrava-se fechado.

O rapaz acendeu um cigarro enquanto anotava, rapidamente, o endereço do bar na costa de sua mão. Aquilo teria que servir...

Então, mais tarde, naquela mesma noite, Jimmy retornou ao bar que, agora, encontrava-se aberto, com luzes tremeluzentes acesas no lado de dentro. Era um ambiente um tanto quanto decadente e a maioria das pessoas que se encontravam no estabelecimento eram homens de meia idade bêbados que fediam a cigarro e álcool. 

Havia algo naquilo tudo que despertava o interesse de Page, que adentrou o lugar a passos lentos, observando tudo em sua volta. Havia uma mesa de sinuca num canto mais afastado, iluminado apenas por uma lâmpada que piscava de tempos em tempos. Jimmy se assustou quando um homenzarrão imenso acertou o taco numa das bolas de bilhar, fazendo um som alto soar.

Por fim, Jimmy apressou-se para chegar à bancada do bar. Sentou-se num dos bancos de almofada furada e pediu um gim com Coca-Cola. Não demorou muito para que ele tomasse coragem e pedisse ao bar tender para trocar uma palavrinha com o gerente. Após alguns questionamentos que, ao ver de Jimmy, eram inúteis à sua contratação, e alguns olhares de desconfiança do gerente, que alisava o próprio bigode fino e aparentemente oleoso enquanto observava Jimmy dos pés à cabeça, o jovem guitarrista finalmente recebeu a vaga de garçom. 

Seu trabalho começaria na noite seguinte e era imprescindível que ele estivesse lá exatamente às 19 horas. O bar podia ser apenas uma espelunca, mas a pontualidade britânica continuava a ser prezada!

Portanto, no dia seguinte, lá estava Page preparado para seu primeiro dia de trabalho no Crazy Joe's Bar. O rapaz percebeu que suas tarefas ali não seriam tão fáceis quanto imaginava e que sua função iria muito além da de um garçom. 

A noite já se fazia avançada e Jimmy estava morto de canseira depois de separar não uma, não duas, mas três brigas de bêbado, limpar uma poça de vômito ao lado do banheiro, empilhar as caixas de garrafas vazias e lavar toda a louça que o bar tender espertinho havia convenientemente largado para "o novato". 

Você precisa deste dinheiro, Jimmy... Você precisa pagar as contas, Jimmy..., o jovem ficava repetindo para si mesmo enquanto recolhia os sacos de lixo para colocar na lixeira atrás do bar. Ao sair para o exterior, sentiu um imenso prazer quando a brisa outonal soprou em seu rosto. Ele deixou os sacos pesados de lixo ao lado da lixeira, respirou fundo e permitiu-se acender um cigarro. Recostou-se no muro, não se importando por este estar molhado com algo que era claramente urina... Ele estava cansado e só queria escorar-se um pouco.

Fechou os olhos por alguns segundos, sentindo o imenso prazer de sua pressão abaixando por conta da fumaça de seu cigarro e, ao abri-los novamente, fitou o Bistrot, o estabelecimento que se encontrava literalmente do outro lado da rua: a parte de trás de um imenso restaurante todo iluminado e luxuoso. Jimmy pegou-se perguntando se os trabalhadores de lá eram submetidos às mesmas tarefas que ele. Provavelmente não. 

Page já estava pronto para retornar ao lado de dentro do bar para suas últimas tarefas da noite, quando viu uma movimentação do outro lado da rua. Percebeu que era alguém levando para fora o lixo do tal restaurante. Então, quando seus olhos se firmaram mais à imagem, notou que era uma garota, jovem como ele e, para sua surpresa, aparentemente tão cansada quanto. Ele a seguiu com o olhar, tentando reparar o quanto pôde nos traços de seu rosto. Até que ela parou e se virou na direção dele, o cenho franzido...

Jimmy desviou os olhos rapidamente e fingiu prestar atenção nos sacos fedidos de lixo que ele ainda precisava colocar dentro da lixeira. Quando terminou tal tarefa, o guitarrista deu uma última olhada na direção do Bistrot e, surpreso, percebeu que a mocinha ainda se encontrava lá, fumando um bendito cigarro como ele próprio havia feito e... O observando.

Foi então que ela sorriu.

Jimmy precisou de um momento para assimilar aquilo, mas, finalmente, sorriu de volta, dando as costas no segundo seguinte para voltar para dentro do bar. 

E assim se seguiram os próximos dias. Jimmy continuou a trabalhar como um camelo e sempre, no fim do expediente, quando saía para fumar seu cigarro diário, trocava olhares com a suposta garçonete do restaurante chique.

Queria saber o nome dela... Até aquele momento, havia especulado muito sobre isso. Anne? Marcy? Johanna? Não, ela não tem cara de Johanna...

Era isso, se quisesse saber o nome dela, teria que perguntar. Mas por quê deveria fazer isso? Ela era simpática com ele à distância, sorrindo e trocando olhares empáticos... Mas e se ele se aproximasse? Ela trabalhava num estabelecimento de luxo, seu uniforme era bem arrumado, o coque em sua cabeça permanecia impecável mesmo depois de horas de trabalho. E ele? Bem, seus cabelos estavam uma bagunça, sua roupa estava manchada em diversos locais com as mais diferentes bebidas, suas unhas estavam pretas por conta dos cascos empoeirados de cerveja que ele precisava repor todos os dias nas geladeiras e sua pele exalava um cheiro de fritura que, mesmo com muito banho, não parecia sair de jeito nenhum. Ele era a pura imagem do caos!

Sem chance, a garota provavelmente sairia correndo de perto dele...

Porém, a vida parecia estar querendo testar o jovem guitarrista... 

O chefe de Jimmy finalmente o havia liberado. Já passava das duas da manhã. O rapaz guardou o pagamento do dia no bolso e saiu pela porta dos fundos. Pela primeira vez, desde que começara a trabalhar ali, viu aquela garota recostada diante do muro do Bistrot, ao lado de um ponto de ônibus. Havia algo em sua feição que incomodou Jimmy. Ela parecia preocupada. Ele decidiu que precisava ir até lá perguntá-la se estaria tudo bem, fodam-se as manchas em sua camisa e o cheiro de fritura de seus cabelos. 

O rapaz atravessou a rua e percebeu que a garota ainda não o havia notado. Devia estar perdida em pensamentos.

-- Oi, moça... -- Ele cumprimentou, estendendo a mão para tocá-la no ombro. Ela deu um pulo de susto e o lançou um olhar que, por um segundo, parecia um tanto quanto assombrado. 

-- Ah! É você... Me desculpa pelo susto, eu estou tão cansada que não vi você se aproximando... -- Ela falou de maneira apologética e, pela primeira vez, Jimmy ouviu sua voz. Era bem diferente do que ele imaginava, mas não deixava de ser linda. 

-- Não tem problema, também estou morto de canseira... -- Jimmy deu uma risadinha sem graça e desviou os olhos. -- Quer dizer que você sabe quem eu sou?

-- Saber saber eu não sei, mas te vejo todos os dias trabalhando ali do outro lado da rua... -- A moça apontou. -- Ficava me perguntando se um dia algum de nós tomaria coragem para atravessar a rua... E olhe só pra você, aqui!

-- Eu... Notei que você parecia um tanto quanto preocupada, por isso decidi vir perguntar se está tudo bem... 

-- Ah, pois é... -- Ela respirou profundamente com pesar. -- Meu chefe me prendeu uma hora a mais no restaurante hoje e, bem, perdi meu ônibus... O próximo sai só as 3 da manhã e... Decidi esperar... -- Ela riu, sem graça. Jimmy assentiu, com pena da garota. Ela parecia extremamente cansada. -- É mais seguro do que voltar pra minha casa a pé, sozinha...

-- Olha, eu posso te acompanhar até sua casa, se você não se importar. -- Jimmy deu de ombros, guardando as mãos nos bolsos do casaco. Os olhos da menina brilharam.

-- Você... Faria isso por mim? -- Ela perguntou, meio incrédula. Jimmy assentiu. -- Eu não moro muito longe, mas odiaria fazer você sair do seu caminho. 

-- Não tem problema... E outra, eu não me sentiria bem em ir pra casa sabendo que você estaria aqui sozinha esperando o ônibus... Na verdade, eu ficaria bem preocupado... -- O guitarrista admitiu e corou ao perceber um sorrisinho brotando nos lábios da moça.

-- Neste caso, muito obrigada... Err... -- Ela fez um gesto com as mãos, parecendo constrangida por não saber o nome dele.

-- James... Digo, Jimmy... -- Page se apresentou, estendendo a mão pra ela.

-- S/N, muito prazer! -- Ela respondeu, apertando-lhe a palma. Jimmy testou o nome dela em sua mente e reparou que combinava perfeitamente com seu rosto.

Então, os dois jovens se puseram a andar na noite fresca e escura, lado a lado, os ombros se esbarrando de vez em quando, enquanto conversavam sobre suas vidas. Jimmy a contou sobre a guitarra e seus trabalhos no estúdio e S/N o contou que havia acabado de entrar na universidade, no curso de Inglês, e estava trabalhando desde então para poder pagar o aluguel. 

Jimmy estava ficando fascinado por S/N. A observava de soslaio enquanto caminhavam. Andava propositalmente devagar pois não queria chegar logo ao destino. Ela falava com tanto afinco sobre assuntos que a interessavam e aquilo fazia o coração de Jimmy bater mais rápido.

O guitarrista não conseguia parar de se perguntar o porquê de não ter atravessado aquela maldita rua antes! Estranhamente, S/N parecia se fazer a mesma pergunta. 

Finalmente - e infelizmente -, S/N informou que haviam chegado diante de sua casa. Jimmy assentiu e forçou um sorriso.

-- Bem, muito obrigada por ter me acompanhado, Jimmy... -- S/N sorriu de forma adorável, virando-se de frente para o rapaz.

-- Não há de quê... Sua casa não fica muito longe da minha... Se precisar de companhia mais vezes, é só falar... -- Jimmy respondeu de maneira solícita. Um silêncio se instaurou entre eles, que mantiveram os sorrisos.

-- Bom, preciso ir dormir... Boa noite pra você... -- S/N se precipitou levemente para frente na intenção de dar um abraço no rapaz. Jimmy, um pouco sem jeito, se curvou para poder abraçá-la. 

Sentir o calor do corpo dela contra o seu foi o suficiente para fazê-lo criar a coragem de que precisava e, assim que se afastaram do abraço, Jimmy pegou as mãos de S/N.

-- Sei que é estranho, já que, tecnicamente, a gente se conheceu hoje... 

-- Oficialmente, eu diria... -- A moça deu uma risadinha.

-- Mas... Será que eu poderia te beijar? -- O guitarrista perguntou, a voz adquirindo um tom enrouquecido que traía ao mesmo tempo seu constrangimento e seu desejo pelo beijo. S/N arregalou levemente os olhos , mas, para a felicidade de Jimmy, assentiu com a cabeça, apertando as mãos dele nas suas. 

Então, Jimmy acabou novamente com a distância entre eles e roçou levemente os lábios nos dela, antes de sentir duas mãos delicadas subirem por seu peito e se fecharem atrás de seu pescoço. Ele a puxou pela cintura para que colassem seus corpos totalmente e aprofundou o beijo, explorando a boca dela com a língua. 

-- É... -- S/N sussurrou quando seus lábios se soltaram dos dele. -- Acho que precisamos atravessar aquela rua mais vezes...

Jimmy soltou um riso abafado antes de beija-la mais uma vez. Ele não podia concordar mais com aquela afirmação. 

E, realmente, depois daquele dia, os encontros dos dois jovens foram se tornando cada vez mais frequentes e não demorou muito para que oficializassem o namoro. 


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Faaala, galera, tudo bem? Bom, esse plot, confesso, é  uma mistura de coisas que aconteceram comigo aqui na faculdade. Por exemplo, eu estou trabalhando de free lancer num bar aqui da praça, nada muito requintado, e, logo do outro lado da praça, tem um restaurante muito mais chique onde um menino que eu acho lindo trabalha. Aí me deu essa ideia de algo meio "A Dama e o Vagabundo". E essa questão do boy acompanhar a S/N até em casa também é algo que aconteceu várias vezes comigo (inclusive ontem, embora, pra minha frustração, não tenha rolado beijo nenhum) e meu crush (não, não é o mesmo menino do restaurante...). Enfim, espero que tenham gostado!! Também queria comentar que finalmente chegou o mês de Março e  esta que vos fala está para fazer aniversário, YAY! Bom, é isso, bom resto de semana para vocês e um beijããão <3 <3 <3

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