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Angus Young #6


Este é o pedido da lex47e e espero que gosteeee <3 Desculpa a demora!!

✨ 𝐓𝐨𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐖𝐞 𝐀𝐫𝐞 𝐘𝐨𝐮𝐧𝐠 ✨

Era 1985. S/N sabia que fazer trinta anos não seria fácil (estava cada vez mais próxima da meia idade...), mas também não imaginou que o universo seria tão literal com ela. Ela estava animada para seu aniversário, claro, mas o dia já começou puxado! A mulher mal acordou com os beijos especiais de seu marido, Angus, e o telefone já estava tocando... Quando ela atendeu, era seu chefe lá da editora de livros em que trabalhava afirmando que, por conta de uns problemas e reuniões importantes, ela teria que chegar uma hora mais cedo, ou seja, dali a trinta minutos.

Por conta desse adiantamento, a mulher nem conseguiu dar a devida atenção aos seus filhos pequenos que queriam dar seus presentinhos à mãe e, também, atormentavam o pai para que os ajudasse a preparar panquecas - quer dizer, Victoria, de seis anos, é quem estava fazendo isso, já que o pequeno Lucas de apenas um ano mal sabia falar direito, mas seguia alegremente os passos da irmã.

Com um aperto no peito, S/N precisou dizer que as panquecas ficariam para outra hora. Angus, que por sorte estava com o dia livre, cuidaria dos filhos, e isso já cortou as preocupações de S/N pela metade... Mas ela continuou chateada ao ver os rostinhos desapontados das crianças - e também de Angus, claro.

Ela se arrumou às pressas e, dando um beijo na cabeça dos filhos e um nos lábios do marido, saiu correndo para o trabalho, atordoada, visto que já estava encima da hora que seu chefe a havia pedido para chegar à editora.

No trabalho, as coisas só foram de mal à pior. A mulher acabou chegando cinco minutinhos atrasada e isso rendeu um sermão sobre compromisso e pontualidade por parte de sua supervisora. Além disso, a máquina de escrever do chefe da editora havia quebrado e quem é que precisou emprestar a sua para ele? S/N, claro, tudo isso porque foi a última a chegar... Por conta disso, S/N precisou fazer as correções de um projeto em que estava trabalhando à mão.

Foi um dia tenso na editora, já que um grande cliente marcou uma reunião para reclamar de um dos últimos trabalhos de edição, o que rendeu uma enorme tensão em todos que trabalhavam ali, além de uma correria para arrumar o erro.

Para piorar, nenhum de seus colegas havia sequer dado um parabéns para S/N... Ela só queria estar em casa com seu marido e seus filhos...

O dia foi longo, S/N não teve nem uma hora de pausa para almoço, portanto nem voltou para almoçar em casa... Quando percebeu, ao olhar pela janela do prédio da editora, o Sol já estava se pondo no horizonte, o céu estava alaranjado e de aspecto frio... E ela não havia feito nada que queria ter feito em seu dia especial! Nem sequer comeu as panquecas de aniversário!

Mas era mais que aquilo... S/N estava com aquele pressentimento ruim de que a vida era rápida demais, que ela estava ficando velha e que já não tinha mais idade para fazer muitas coisas de que gostava...

Porém, nem dava tempo de ficar melancólica, afinal, sua supervisora estava berrando pelos quatro cantos para que todos voltassem ao trabalho.

Finalmente, às sete horas da noite, o relógio soou informando que o dia de trabalho havia acabado. Arfando de canseira, se espreguiçando, S/N pegou suas coisas e foi, finalmente, para casa...

Quando abriu a porta, foi surpreendida por um coro uníssono dizendo um alegre:

-- SURPRESA!

S/N se emocionou e deu um abraço em cada um dos componentes do coro: primeiro, claro, seus filhos, pegando-os no colo e enchendo-os de beijos; em seguida, seu cunhado, Malcolm, que também havia se emocionado; e, por fim, trocou um beijo apaixonado com seu marido, que parecia extremamente alegre por ela finalmente ter voltado para casa.

-- Mamãe, mamãe, a gente que fez a decoração! -- Contou alegremente Vicky, puxando a saia da mãe para que esta se soltasse de Angus e desse uma olhada em volta.

As paredes estavam repletas de desenhos feitos pelas crianças, todos enfeitados com corações e com palavras como "parabéns, mamãe!".

-- O papai ajudou... -- A menininha contou, ainda puxando a mão da mãe pela sala. S/N trocou um olhar com Angus, que a lançou um sorriso genuíno. Malcolm, que estava com Lucas no colo, seguiu atrás deles até a cozinha, onde um bolinho com velas estava posto no centro da mesa de jantar. -- O bolo foi o titio Malcolm que fez!

-- Comprei, na verdade... -- O homem pigarreou, tímido.

--Oh, gente... Eu adorei! Isso tudo está tão lindo! Obrigada, de coração... Eu amo muito vocês! -- A aniversariante disse mais uma vez, limpando as lágrimas de emoção com a ponta dos dedos. -- Vocês não têm ideia de como é importante para mim que vocês estejam aqui, comigo... O dia foi... Péssimo... -- S/N admitiu, soltando um riso anasalado cansado que mais parecia com um suspiro. -- O trabalho foi bem pesado hoje e tudo que eu queria era voltar para casa... Mas aqui estamos agora e eu só tenho o que agradecer!

Angus acariciou o ombro dela diante do relato e a puxou para um beijo reconfortante.

-- É isso aí, agora você está em casa e é isso que importa... -- Ele respondeu num tom tranquilizador, sorrindo para ela.

Então, os cinco presentes comemoraram a data, cantando parabéns, cortando o bolo e estourando um champanhe depois que as crianças já tinham ido dormir.

Enquanto os três adultos conversavam, S/N deixou escapar aquele pensamento que a vinha afligindo durante o dia:

-- Sabe, fazer trinta anos é algo estranho... Eu sinto como se não pudesse mais fazer algumas coisas que costumava fazer durante os vinte...

-- Tipo o que, querida? -- Quis saber Angus, servindo mais champanhe para a esposa e para o irmão.

-- Ah, tipo sair para dançar... Você sabe como eu adorava sair para dançar com você... Mas, desde que Vicky nasceu, não fizemos mais isso... E agora sinto que já estou velha demais para isso... -- Ela deu uma risada triste, analisando o líquido amarelado e borbulhante de sua taça, rodando-a entre os dedos. -- Agora eu sou mãe e não posso mais passar a noite toda farreando...

-- Oh, S/N... Isso não quer dizer que você esteja velha demais para isso! Vocês só não podem fazer isso com frequência como faziam antes dos filhos, mas nada impede, se as circunstâncias forem favoráveis, que vocês saiam para dançar! -- Malcolm sorriu, tomando a mão da cunhada na sua e dando um apertão. Angus assentiu, a mão repousada carinhosamente na coxa da esposa.

S/N deu de ombros, não sabendo se acreditava nas palavras do moço... Até que viu, de relance, os dois irmãos trocarem um olhar cúmplice. O que será que eles estavam aprontando?, S/N se perguntou.

-- S/N, você quer sair para dançar comigo hoje? -- Perguntou Angus num tom galante. S/N arregalou levemente os olhos diante da pergunta repentina.

-- Sair para dançar? -- Ela ecoou, olhando da face sorridente do marido para a face igualmente alegre de Malcolm. -- M-mas, as crianças e...

-- Mulher, deixa disso! Eu estou aqui, não estou? Não tenho nada para fazer essa noite, posso muito bem tomar conta dos meus sobrinhos lindos que eu amo tanto! É uma ótima ideia, Angus! -- Malcolm havia se empolgado. -- Agora vão se arrumar porque a noite só está começando!

Então, contagiados pela euforia do moço, S/N e Angus terminaram suas taças de champanhe e foram correndo para o quarto para poderem se arrumar...

Aproveitaram o momento de privacidade e tomaram um banho juntos, trocando carinhos dos mais inocentes aos mais ousados. Depois de um bom tempo - que soaria convincente o suficiente para que Malcolm acreditasse que eles tomaram banho um por vez -, o casal apaixonado se secou e foi atrás das roupas. S/N optou por usar um lindo vestido vermelho rodado e acinturado cuja saia bufante batia em seus joelhos. Angus a olhou com nostalgia enquanto fechava a própria camisa branca, lembrando-se da primeira vez que ela havia usado aquele vestido alguns anos atrás.

Prontos, os dois se olharam no espelho, Angus envolvendo S/N por trás.

-- Você está maravilhosa, meu amor! -- O homem comentou baixinho, deixando um beijo no pé da orelha da esposa, que se arrepiou com o toque. Ela sorriu para ele, os lábios pintados de vermelho escuro.

-- Obrigada, Angus! Você está lindo também! -- Ela respondeu, virando-se de frente para ele e dando-o um beijinho nos lábios, rindo ao perceber que estes haviam ficado um pouco manchados pelo batom dela. Ele limpou com a costa da mão, rindo também.

-- É melhor você deixar para borrar seu batom mais tarde... -- Ele comentou, a conduzindo para fora do quarto.

Ao passarem pela porta do quarto dos filhos, que estava entreaberta, espiaram lá dentro e, ao ver os dois dormindo tranquilamente, os pais sorriram com os corações transbordando de ternura e amor. Tentando fazer o mínimo de barulho o possível, os dois desceram as escadas e encontraram com Malcolm lá em baixo, que havia se acomodado no sofá com uma garrafa de cerveja na mão e assistia a algum programa na TV. Ele sorriu ao vê-los.

-- Estão lindos! Agora, vão... Não se preocupem, as crianças estarão bem! Vão e se divirtam! A noite é uma criança! Não quero ver a cara de vocês até, pelo menos, duas da manhã, ok? -- Disse o músico, levantando-se e empurrando o irmão e a cunhada até a porta da frente.

-- Mal, eu não tenho como te agradecer, de coração... -- Comentou S/N quando já se via do lado de fora, olhando para o cunhado de forma agradecida.

-- Não precisam agradecer! Apenas se divirtam, está bem? -- Malcolm respondeu, abraçando apertado a mulher e, em seguida, despedindo-se de Angus.

Depois de se acomodarem no carro, Angus dirigiu até o pub que os dois costumavam frequentar quando saíam para dançar ainda nos anos 70... Pub The Galaxy. Era um lugar pequeno e tradicional, mas extremamente aconchegante e sempre com ótimas bandas para animar o pessoal.

Assim que chegaram, a bandinha estava tocando um rockabilly animado e vários casais dançavam na pista de dança. Angus conduziu a esposa até uma mesa mais afastada. Pediram uma porção de batata frita - que, na opinião de Angus, era a melhor do mundo - e comeram enquanto conversavam e se remexiam ao som da música. Não demorou muito para que Angus convidasse a esposa para ir dançar com ele... Ela nem pestanejou em aceitar.

No começo, estava meio insegura, já que todos os casais ali pareciam bem mais novos que os dois, mas logo se soltou e deixou que Angus a conduzisse numa dança animada, cheia de rodopios.

Teve um momento durante a dança que Angus podia jurar que, ao olhar para a esposa, teve um vislumbre do rosto dela de dez anos atrás... E foi naquele momento que ele percebeu que ela não havia mudado em nada, apenas amadurecido. Ela continuava a mesma S/N por quem ele havia se apaixonado e sabia que assim seria até o fim de suas vidas. Por causa desse pensamento, ele sorriu de orelha a orelha e a tomou pela mão, puxando-a de volta para ele no ritmo da música.

Então, a banda desacelerou e uma música lenta e melodiosa começou a soar: Blue Moon. S/N agarrou-se ao pescoço do marido e sentiu as mãos dele apertando sua cintura. Ela permitiu-se deitar o rosto no ombro dele e sentiu-o apoiar os lábios na pele exposta do pescoço dela. Assim, embalaram-se no som romântico daquela antiga canção.

O casal se divertiu muito, dançaram até os pés começarem a doer... Então, decidiram que era hora de voltar para casa. No meio do caminho, S/N constatou que, sim, ainda tinha idade e pique para fazer aquelas coisas de que tanto gostava e, por sorte, tinha um marido que pensava da mesma forma.

Quando chegaram em casa, encontraram Malcolm adormecido no sofá, coberto com uma manta até o pescoço. Aquilo fez Angus rir e se lembrar de quando ele e o irmão eram crianças. Em seguida, S/N seguiu o marido até o quarto, onde deixaram a adrenalina da noite dançante tomar conta de seus corpos, agarrando-se e beijando-se como dois adolescentes apaixonados - pois era assim que estavam se sentindo.

Dormiram apenas horas depois, cansados, nos braços um do outro. A comemoração perfeita, S/N pensou.

No dia seguinte, quando despertaram, Malcolm já estava na ativa, dando café da manhã pros sobrinhos. A cena deixou S/N com o coração aquecido. Ela sabia da loucura do cunhado por seus filhos e tinha total noção de que o sentimento era recíproco.

Enfim, o dia foi bem agitado, todos os amigos e familiares mais próximos de S/N se reuniram na casa desta para uma bela de uma comemoração. Todos se divertiram muito e S/N constatou que, na verdade, tinha sido um ótimo aniversário... Já estava ansiosa para o do ano que vem!


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É um milagre de Natal mesmo, hein? Dois imagines no mesmo dia!! Tá me dando uma boa onda de criatividade agora e eu espero que ela continue pelo menos pelos próximos 15 dias... Sinto falta de escrever fics pra mim também... Mas enfimmm, é isso, vou ver se consigo escrever mais alguma coisa ainda hoje ou se deixo pra amanhã!!! Beijão para todos!! <3 <3 <3

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