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Café

-Você de novo?-lhe pergunto.

O que esse idiota quer?

Ele não disse nada. Então apenas arrumei a minha bolsa, colocando-a sobre o meu ombro. Enxuguei o resto das lágrimas com as mangas da minha camisa, e me levantei rapidamente.

-Hey! Espera!

Ele disse segurando em meu braço, que em seguida me soltei bruscamente dele.

-Ficou louco?-perguntei elevando a minha voz.

-O que aconteceu?-ele perguntou arqueando as sobrancelhas.

Por que ele está fazendo perguntas? Parecia preocupado, nem parecia o garoto irritante que eu conheci hoje cedo.

Eu conseguia sentir um leve cheiro de álcool, vindo de seus lábios, mas não parecia bêbado.

-Eu fui...O que eu estou dizendo? Eu não te conheço, não te devo satisfações.

-Não te deram educação não, garota? Não te ensinaram a respeitar os mais velhos.

Isso me irritava, por mais que uma pessoa fosse pelo menos um ano mais velha. Você automaticamente tinha que trata-la educadamente e especialmente.

Ele soltou um pesado suspiro, e passou a mão pelos cabelos descoloridos.

-Eu sou...-ele ia dizendo.

-Min Yoongi.

Lhe disse, e ele ficou paralisado.

-Como sabe? É da polícia?-ele perguntou sério se afastando.

-O que? Olhe se não quer que saibam o seu nome, pare de ficar colocando chicletes nele.

Lhe disse subindo os pequenos degraus do parque, dando em direção a calçada.

-Espera!-ele disse novamente segurando em meu braço.

-Se você não parar com isso, eu vou chutar isso que você tem no meio das pernas.

Lhe ameacei, e no mesmo instante ele me soltou.

-Me deixa te pagar um café.

No momento que Min Yoongi disse isso, meu estômago roncou.

-Por que faria isso?-perguntei olhando para os carros que passavam.

-Você não parece bem, não sei o que aconteceu. Mas como você é uma fracassada igual eu, quero te ajudar.

Ele também olhava para os carros. Suas mãos estavam dentro dos bolsos.

-Vai continuar com isso?-me referi ao fracassada.

-Mas estão, vai querer ou não um café?-ele perguntou sorrindo.

Como alguém tão irritante, chato e mal educado...Consegue ter um sorriso tão lindo e delicado como o dele? Que? Mas o que é que eu estou pensando?

-Tá bom.-disse revirando meus olhos.-Eu acho que vou me arrepender, mas eu aceito um café.

-Também acho que vou me arrepender, mas tenho que ser solidário uma vez na vida.

Ele exclamou me oferecendo o braço, o que foi ignorado com sucesso, enquanto eu atravessava a rua. Pude ouvir ele bufar e vir atrás de mim.

Durante o percurso não trocamos uma única palavra, o que eu achei ótimo.

Andamos por alguns quarteirões. Meu celular tocou algumas vezes, mas eu falaria com Jin depois.

-Chegamos.

Ele disse abrindo a porta de uma cafeteria. Pude ouvir o sino tocar, que havia em cima da porta.

Adentramos no local, havia várias mesas redondas, com bancos de madeira, com estofamento preto. O lugar estava totalmente vazio. Mas eu conseguia sentir o cheiro de café no ar.

-Parece estar fechado.-exclamei olhando para o balcão vazio.

-É, abrimos depois do meio-dia, às sextas-feiras.

Ele exclama indo para trás do balcão, pegando duas xícaras.

-Abrimos?-perguntei assimilando suas palavras.

-É, eu trabalho aqui.-Yoongi exclamou rindo.-Por que? Achou que eu era um vagabundo bêbado?

-Foi exatamente o que eu pensei.

Lhe disse pegando a xícara de café que ele havia colocado à minha frente.

Yoongi balançou a cabeça de um lado para o outro. E colocou um pratinho branco em cima do balcão. No prato havia uma torta de limão.
Arqueei as sobrancelhas para ele.

-Coma, quem sabe isso adoça o seu humor.

O garoto diz se sentando ao meu lado, enquanto levava a xícara de café aos lábios.

Levei um pedaço da torta à boca, e aquilo era muito bom, não só por que eu estava com fome, mas por que aquela torta me lembrava à minha infância.

-Mas então, vai me contar por que estava chorando?-Yoongi me encarou.

Quem falaria dos problemas da sua vida, para um estranho irritante? Isso mesmo, eu.

-Não sei por que, quer tanto saber.-lhe disse dando uma pausa- Bom, eu fui reprovada nas provas nacionais, provas as quais estudei praticamente o ano inteiro. E acabei de ser demitida pela minha querida gerente, dizendo que o meu prazo de estágio já acabou.

Expliquei dando um sorriso irônico, bebendo todo o conteúdo da xícara.

Percebo ele me observar com um olhar de dó. O que só me aborrece ainda mais, pois foi sobre esse olhar, ao qual vivi a minha vida inteira.

-Estou achando que sou mesmo uma fracassada.

-Ótimo!-ele bateu palmas.-A aceitação é um bom começo.

Dei um risinho daquele comentário. Até que esse idiota é engraçado.

-Mas o que vai fazer agora?

Ele me perguntou indo até a cafeteira, colocando mais café em sua xícara, e apoiando seu corpo sobre a quina do balcão.

-Não sei, talvez chorar.-digo brincando com o garfo sobre o prato.

-É o que todo fracassado iniciante faz, quando você for uma expert no fracasso, mais nada vai ter importância.

-Como sabe disso?-lhe perguntei terminando a minha torta.

-Por que eu sou um completo fracassado, é a quarta vez que eu participo das provas nacionais, eu fui reprovado nas quatro vezes.

Yoongi direcionava o olhar sobre as enormes janelas da cafeteria.

Ele foi reprovado quatro vezes? E mesmo assim continua fazendo elas?

-Yoongi.-lhe chamei.

-Hm.-ele olhou para mim.

-Hoje mais cedo, você tinha duas latinhas, uma de cerveja, e uma de refrigerante. Para que isso?

-Eu faço isso todos os anos. Se eu passar, eu tomo o refrigerante e tento ser uma pessoa melhor. Se eu reprovar, bebo a cerveja, e continuo a minha vida do jeito que está.

Escutamos um barulho na cafeteria, e uma porta branca ao lado do balcão se abre. Revelando um homem baixo, com óculos quadriculados sobre os olhos. E uma barba preta.

-Bom dia patrão.-Yoongi exclama.

-Ah, você já chegou, que milagre.-o homem exclamou sem expressão, colocando um avental branco.

-Eu peguei algumas coisas, não tem problema né?-o garoto se referia ao café e a torta.

-Pegou é?-o homem analisou o que tínhamos consumido.- Duas horas à mais de trabalho compensarão isso.- o homem sorriu rapidamente.

-Eu te amo tanto chefinho.-Yoongi disse com um sorriso forçado.

-Eu vou indo.

Exclamei me levantando do banco, pegando a minha bolsa. Min Yoongi se levantou, me acompanhando até a porta. Saí para a calçada, ele encostou o seu corpo no batente da porta, e eu segui meu caminho.

-Ei! Fracassada.

Ouvi ele me chamar, então virei meu corpo, ele estava no mesmo lugar, só que agora com os braços cruzados.

-Você não me disse o seu nome.-ele exclamou.

-Eu descobri o seu sozinha, descubra o meu também.-até parece que eu ia dizer o meu nome a ele.

-Por sua causa vou ter que trabalhar duas horas à mais, vai ter que me recompensar.-ele disse se aproximando.

-Vai sonhando, você me convidou para um café, não tenho culpa de nada, tchau idiota.-disse sorrindo.

-Deveria ser "tchau Oppa".-ele me corrigiu.-Tchau fracassada.

Yoongi disse dando uma piscadela. Apenas revirei os olhos para ele, e lhe dei as costas seguindo pelas calçadas.

O sol que pairava sobre o céu era forte, já que estávamos no começo da tarde. Andei até o ponto de ônibus mais próximo, e voltei para casa.

Ao chegar em frente à minha casa, a encarei suspirando. Acho que todas as pessoas se sentem bem em suas casas, mas eu não. É horrível morar aqui sozinha.

Fui até a caixa de correio pegando algumas correspondências. Virei as chaves sobre os dedos, e abri a porta.

Entrei tirando os sapatos, deixando eles no hall de entrada.
Deixei a bolsa sobre o sofá. E fui vendo as correspondências.

-Conta, conta, conta...

Havia umas cinco cartas ali e quatro eram contas. Mas a quinta carta era de uma empresa...

A empresa que eu enviei o meu currículo! Rasguei rapidamente o envelope, desdobrando o papel que havia dentro.

-Kim Soo Yun, queríamos agradecer por ter enviado o seu currículo a nós...-fui lendo a carta, pulando algumas linhas.-Mas informamos que a vaga à qual requisitou, foi ocupada...

Ótimo, que notícia maravilhosa! Não passei nas provas, fui demitida e agora uma das únicas chances de eu me dar bem, foi direto para o lixo.

-Mas que ódio!

Gritei amassando e rasgando o papel que estava em minhas mãos, deixando cair sobre qualquer lugar no chão.

Direcionei meus olhos a sala, onde estavam os vários porta retratos, se não fossem pelas fotos dos meus pais ali, eu quebraria todos eles.

Eu queria chorar, mas não podia. Tenho feito isso durante anos, já me cansei de tudo isso.

Fui até o meu quarto onde troquei de roupa, tirando aquela coisa social. E colcando uma camiseta larga cinza, e um shorts preto.

Voltei para o andar de baixo e me joguei sobre o sofá.

Eu encarava o teto, pensando no idiota estranho do Min Yoongi. Ele era um idiota fracassado. Bom, foi ele mesmo que disse isso.

Mas, ele levava as coisas tão tranquilamente, parecia nem se importar. Ah, como eu queria ser como ele.

Mas não dá, eu tenho um futuro ao qual me preocupar. Ninguém além de mim, paga as minhas contas, e olhe que nem eu estou pagando. Não sei nem como ainda não cortaram a luz ou a água.

-Omma, Appa, como vocês fazem falta.

As palavras saíram de minha boca, antes que eu fechasse os olhos.

Fazia tempos que eu não tirava um cochilo. Por mim eu acordaria daqui à vinte anos, mas não pude fazer isso.

Pois a campainha era tocada várias vezes!

Me espreguicei sentando no sofá, cocei um pouco os olhos para ver se acordava. Olhei para o relógio que havia na parede. 19:30.

Me arrastei para fora do sofá, andando até o hall de entrada. Destranquei as fechaduras da porta e a abri.

-Meu Deus Dongsaeng olha o seu cabelo, estava dormindo?

-Unnie!-lhe abracei quase derrubando ela no chão.

-Yun, eu estive aqui ontem.-ela diz rindo.-O que aconteceu?

Sua expressão mudou. Dei a ela espaço, para que pudesse entrar.

Ela era Sun Hee. Tirando ela, e o Jin. Eu não tenho mais ninguém nessa vida.

Sun tem a pele em um tom caramelo, os cabelos castanhos levemente cacheados vão até o meio de suas costas. Os olhos castanhos não totalmente puxados, pois ela era mestiça. Sua altura, apenas alguns centímetros à mais que eu.

Ela deixou algumas sacolas no balcão da cozinha e se sentou comigo no sofá.

-Então, como foi?

Ela se referia as provas. Lhe contei todas as coisas maravilhosas que me aconteceram hoje. Sentiram a ironia né?

Ela ficou desapontada é claro, afinal ela que me acordava para eu ir dormir na cama, e não em cima da mesa em meio aos livros e cadernos.

-E para completar eu conheci um idiota fracassado.-exclamei.

-Ya, Dongsaeng você não pode falar assim das pessoas que nem conhece direito.

Ela me repreendeu. Sun é muito boa com as pessoas, boa até de mais.

-Mas foi ele mesmo quem disse Unnie.-lhe expliquei rindo.

-Tudo bem então, vem vamos preparar o jantar.

Ela diz pegando em minha mão, me puxando para a cozinha.

Sun Hee tira algumas coisas da sacola e coloca sobre a mesa.

-Corta os legumes, que eu faço o resto, ok?

Ela me disse e eu concordei. Peguei uma faca que havia em uma das gavetas, e comecei a cortar uma cenoura.

"Eu descobri o seu sozinha, descubra o meu também."

Mas por que eu disse isso a ele? Nem vamos nos ver mais. Por que eu ia querer ver ele?.

Ele só é um idiota, com os olhos frios, e um sorriso lindo....

-Ai!

Exclamei sentindo uma queimação em minha mão. Quando meus olhos se direcionam a ela, vejo um de meus dedos com um corte, e um pouco de sangue sendo pingado.

-Onde você está viajando Dongsaeng? É no tal idiota?-Sun diz abrindo um sorrisinho.

-Ya! Pare de pensar besteiras Sun!

Falei me levantando indo até a pia, jogando água sobre o ferimento.

-Não adianta negar!-ela exclamou mexendo uma das panelas que estava sobre o fogo.-Você está parecendo eu, quando comecei a namorar o Hoseok.

-Não estou não!-reclamei.- Hoseok, até hoje você não me apresentou ele.

-Ok ok, vem me ajudar a fazer o arroz.

Será que eu estou pensando tanto assim no idiota do Min Yoongi?

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Hi Amoras♡

Como estão?

Me desculpem pela demora, é que eu estava arrumando algumas coisas na outra fic, mas eu voltei.

O que acharam?

Comentem, pois a opinião de vocês é muito importante para mim.
E votem, pois isso me ajuda muito.
Divulguem :)

Amo muito vocês minhas amorinhas.

Bjinhoss Panda do Tae ♡

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