O  grande premiado escritor, professor universitário e filósofo,  J R R Tolkien que recebeu duas premiações enquanto atuava como professor universitário. Ele foi condecorado com o título de Doutor pela Universidade de Dublin e nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II.

Isso é relevante, mas não se compara ao fato de ser amplamente reconhecido como o "pai da literatura fantástica."Até este momento, é bastante provável que os verdadeiros admiradores de Tolkien já estejam cientes de todas essas informações sobre ele. No entanto, creio que a maior parte das pessoas ainda não conhece o bastante deste respeitado e um dos mais notáveis linguistas da história.

John Ronald Reuel Tolkien é um renomado escritor britânico, amplamente reconhecido por suas obras-primas como O Senhor dos Anéis, O Hobbit e O Silmarillion, entre outras.

Ele nasceu em Bloemfontein, na África do Sul. (em 03 de janeiro de 1892). O nosso gênio foi quando ainda era bebê, o pequeno Tolkien foi sequestrado por um garoto adolescente. O moleque agiu de forma marginal e destemperada, mas acabou sendo cativado pelo bebê Tolkien, que foi entregue em casa são e salvo no mesmo dia.

Na infância, era carinhosamente chamado de Ronald. Aos quatro anos, ele enfrentou a perda do pai, que faleceu devido a uma febre severa. Quando completou 12 anos, sua mãe teve complicações graves relacionadas ao diabetes, deixando ele e seus irmãos órfãos antes de atingirem a adolescência. Neste período de sua vida, Tolkien foi picado por uma aranha. Ele precisou de várias semanas para se recuperar do veneno, mas a aracnofobia perdurou.

Os fãs agora sabem de onde veio a inspiração de Laracna.

Quando era apenas uma criança, ele se mudou para King's Heat, em uma residência situada perto de uma ferrovia. Foi nesse lugar que começou a cultivar uma imaginação voltada para a linguagem, inspirada pelos nomes peculiares das estações ao longo do trajeto, como Nantyglo, Perhiwceiber e Seghenydd. Sua infância foi profundamente influenciada pelos contos de fadas, que alimentaram seu desejo de explorar o Faërie, o Reino Encantado, como costumava chamar o universo dos seres mágicos.

No ano de 1900, a mãe de Tolkien adotou a fé católica, o que teve um impacto significativo sobre ele, mesmo que Deus não seja mencionado diretamente em suas obras (Tolkien refere-se a Deus como Eru, o responsável pela criação do Universo e de todos os seres que o habitam). Tolkien afirmava que os mitos que não têm origem cristã contêm em sua essência aspectos do Grande Mito, o Evangelho, que espelham o Mundo Primário, ou seja, a realidade, e isso não contradiz os ensinamentos da Igreja Católica.

A mãe deles, Mabel, apresentou a ele e ao irmão histórias de fadas em idiomas como latim e grego. Após o falecimento dela, quando os irmãos ficaram sob a responsabilidade de Francis Morgan, o jovem se dedicou aos estudos, revelando um notável talento para as línguas. Ele aprendeu grego e latim, além de línguas antigas e modernas, como o finlandês, que inspirou a criação do idioma élfico quenya, e o galês, que serviu de base para o outro idioma élfico, o Sindarin. Em 1905, os órfãos passaram a viver com uma tia em Birmingham. No ano de 1908, ele iniciou sua trajetória acadêmica ao ingressar no Exeter College, na Universidade de Oxford.

Tolkien e seu irmão foram entregues então aos cuidados do Padre oratoriano Francis Xavier Morgan ., que Tolkien mais tarde descreveu como um segundo Pai, e aquele que lhe ensinara o significado da caridade e do perdão.

A juventude de Tolkien foi marcada por duas experiências bastante diferentes: a vida no campo em Sarehole, ao sul de Birmingham, que serviu de inspiração para o icônico Shire, e a fase urbana na sombria Birmingham, onde deu início aos seus estudos. Nessa reflexão, Tolkien menciona Sarehole: "a antiga Sarehole já desapareceu, consumida pelas estradas e por novas edificações. Mas era realmente bela na época em que lá vivi..."