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Um Caos

Assim que Smiley me apresenta aos executivos, percebo um leve desconforto em seus olhares. Eles se entreolham, lançando olhares julgadores na minha direção, o que imediatamente me deixa desconfortável. Sinto uma tensão no ar, algo que Smiley também parece perceber. Ele disfarça habilmente, puxando uma cadeira para que eu me sente ao seu lado. Tento me acomodar, mas é difícil ignorar os olhares críticos.

Assim que me acomodo, noto que as mulheres dos executivos me observam de cima a baixo, com suas expressões neutras, mas seus olhos revelando um julgamento silencioso. Elas cochicham algo para seus parceiros, e sinto o desconforto aumentar. Tento manter uma postura confiante, mas por dentro, me sinto cada vez mais deslocado.

Smiley coloca uma mão tranquilizadora em meu ombro, tentando me acalmar. Ele começa a conversar animadamente com os executivos, tentando aliviar a tensão, mas minha mente está focada nos olhares ao meu redor. É difícil não sentir que estou sendo avaliado de maneira negativa, e isso faz minha insegurança crescer.

Olho para o cardápio, tentando evitar trocar olhares com as pessoas ao redor. Minha mente está focada em me manter calmo e não deixar que o desconforto me domine. Enquanto tento decidir o que pedir, uma das mulheres quebra o silêncio, perguntando onde Smiley me conheceu.

— Onde você o conheceu?

— Na boate Tokyo Light. — ele responde, tentando soar natural e confiante. Antes que ele possa dizer mais alguma coisa, outra mulher intervém com um tom desagradável.

— Ah, claro. Esses lugares têm todo tipo de... figura interessante.

O comentário dela atinge como uma punhalada, me fazendo sentir ainda mais deslocado. É como se ela tivesse me reduzido a um estereótipo, uma figura desconhecida e indigna. Minha confiança começa a vacilar, e luto para manter a compostura.

Sinto os olhares dos executivos e suas esposas pesando sobre mim, me julgando silenciosamente. Tento focar novamente no cardápio, mas as palavras parecem se embaralhar diante dos meus olhos. Smiley percebe meu desconforto e imediatamente coloca uma mão reconfortante no meu ombro, apertando levemente para me dar suporte.

— O Ran é muito mais do que aparenta. Eu o admiro profundamente.

Apesar do apoio do Smiley, o comentário da mulher ainda ecoa na minha mente. Tento me lembrar das palavras dele, do quanto ele me valoriza, mas é difícil ignorar o sentimento de ser julgado e menosprezado. Respiro fundo, tentando me recompor, mas a sensação de inadequação é difícil de afastar.

Forço um sorriso e tento me focar novamente no cardápio, mas a noite já parece mais difícil do que eu esperava. Mesmo com Smiley ao meu lado, a insegurança e o desconforto são difíceis de ignorar. Tento me lembrar de que sou mais do que esses julgamentos, mas, por enquanto, é uma batalha constante manter a confiança.

Percebendo meu estado, Smiley segura minha mão por baixo da mesa, apertando levemente em um gesto de apoio.

Smiley faz questão de me incluir em todas as discussões, elogiando minhas habilidades e qualidades, mas os olhares continuam a pesar sobre mim.

Apesar do desconforto, tento manter a calma e lembrar que estou ali por uma razão. Smiley me ama e me valoriza, e é isso que importa. Tento me focar nele, em seu apoio e em seu amor, esperando que isso seja suficiente para superar o julgamento que sinto ao meu redor.

O jantar se revela muito mais desafiador do que eu esperava. Estamos todos reunidos em uma mesa elegante, mas me sinto como um estranho em meio a desconhecidos. As mulheres ao redor trocam olhares furtivos com seus maridos, seguidos por risadinhas contidas e goles em suas taças de vinho. Sempre que tento participar das conversas, elas parecem se fechar, me deixando à margem da interação.

Eu tento acompanhar, trazendo à tona assuntos leves e tentando contribuir com histórias engraçadas, mas meus esforços são recebidos com sorrisos educados e rapidamente desviados para outros temas. Me sinto como se estivesse navegando em águas desconhecidas, tentando encontrar um ponto de conexão que parece cada vez mais distante.

A cada riso abafado e cada olhar de esquiva, a sensação de desconforto cresce dentro de mim. Enquanto o jantar avança, percebo que talvez não haja espaço para mim neste círculo, não importa o quanto eu tente me integrar.

Enquanto estamos todos sentados à mesa, desfrutando do jantar, uma das mulheres decide que é o momento perfeito para lançar sua flecha venenosa.

— Você sabe, eu li algo interessante sobre pessoas como você que trabalham em lugares noturnos, boate ou puteiro. Deve ser interessante... digamos, lidar com o tipo de
"entretenimento" que você proporciona. Como é ser visto como um "objeto sexual"? É algo excitante? — ela sorri de forma condescendente, como se estivesse compartilhando um segredo malicioso.

Sinto o impacto das suas palavras como um soco no estômago. Minha expressão endurece momentaneamente antes de eu controlar minha reação. Com um suspiro contido, coloco meu guardanapo sobre a mesa e digo com voz firme:

— Com licença. — me levanto da mesa, ignorando os olhares curiosos dos outros convidados, e caminho decididamente em direção à saída do restaurante.

O comentário dela ecoa em minha mente enquanto me afasto, mas decido não me deixar abalar. Lá fora, a noite me recebe com seu ar fresco e silencioso, oferecendo um refúgio bem-vindo da hostilidade disfarçada que encontrei dentro.

As palavras da mulher atingem como um golpe, ferindo mais do que esperava. Seguro as lágrimas, lutando para não deixar a emoção transparecer, mas a dor é avassaladora. Meus olhos ardem, a garganta fecha, e antes que eu possa controlar, as lágrimas começam a rolar, silenciosas, traçando caminhos pelo meu rosto.

Me sinto arrasado, não apenas pela humilhação pública, mas pela injustiça da situação. As palavras dela ecoam em minha mente, alimentando a ferida emocional que acabou de ser aberta. É difícil aceitar que mesmo em um ambiente social supostamente civilizado, eu ainda possa ser alvo de tal desrespeito.

Respiro fundo, tentando recuperar o controle. Cada lágrima que escorre é uma mistura de raiva e tristeza, uma expressão física da dor que sinto por ter sido reduzido a estereótipos e julgamentos infundados. É um momento de vulnerabilidade que preferiria evitar, mas também um lembrete doloroso de que nem todos estão dispostos a entender ou aceitar quem eu sou.

Tento encontra forças para me recompor, sabendo que aqui fora, no silêncio reconfortante da noite, posso recuperar a calma e a dignidade que foram temporariamente perdidas, mas é impossível.

Caminho até a calçada do restaurante, tentando manter a compostura, mas as lágrimas insistem em escapar. Pego meu celular, pronto para chamar um Uber e escapar dessa situação insuportável. Antes que eu consiga digitar o endereço, vejo Smiley aparecer ao meu lado, com seus olhos cheios de preocupação.

— Ran, estou preocupado com você. — ele diz, com sua voz carregada de ansiedade. — Eu dei uma dura naquela mulher sem noção e em todo mundo que foi filho da puta com você. Eles vão ter que te pedir desculpas.

Eu seguro o celular com as mãos trêmulas, lutando para encontrar as palavras certas.

— Smiley, eu simplesmente não me encaixo nesse mundo, nesse padrão de vida que você vive. E isso está bem mais evidente e claro agora. — confesso, com a voz embargada pelas lágrimas que continuam a cair.

Smiley tenta me confortar, colocando uma mão em meu ombro, mas eu me afasto, incapaz de suportar seu toque no momento.

— Não adianta, Smiley. — continuo, com minha voz falhando enquanto digito o endereço de onde e para onde quero ir. — Nós somos tão diferentes. Esta noite deixou isso claro para mim.

Enquanto falo, continuo a pedir o Uber no celular, determinado a sair dali o mais rápido possível. Smiley olha para mim com desespero nos olhos.

— Por favor, Ran, não vá. Podemos resolver isso juntos.

Eu balanço a cabeça lentamente, os olhos fixos no telefone.

— Não, Smiley. Não vai funcionar. Eu não pertenço a este mundo sofisticado que você tem. Eu sou uma... uma... puta. Um objeto sexual, e isso é tudo que eu sou e tudo que as pessoas enxergam em mim, é só isso Smiley. — falo e as lágrimas escorrem em meu rosto borrando o meu delineador. — Eu não passo de uma vadia. Você não merece passar vergonha por minha causa.

O carro do Uber chega, e eu olho para Smiley uma última vez, com o coração apertado de dor.

— Desculpe. — murmuro antes de entrar no carro.

Enquanto o carro se afasta, eu olho pela janela, vendo Smiley para trás, com o coração partido. É uma dor que compartilhamos, mas que sei que precisava enfrentar.

Dentro do Uber tento me recompor enquanto as ruas da cidade passam rapidamente pela janela. Mas as lágrimas que seguro com tanto esforço escorrem livremente pelo meu rosto. Não posso evitar sentir um misto de tristeza e frustração. Choro não apenas pela humilhação que acabei de enfrentar, mas também pela confusão de sentimentos que me consome.

Amo Smiley, isso é inegável. No fundo do meu coração, sei que ele é especial para mim. Mas não posso suportar a ideia de continuar sendo um fardo para ele, de fazê-lo passar vergonha como aconteceu esta noite. Ele merece mais do que isso, merece uma vida sem os constantes desafios que minha presença traz.

Enquanto o Uber avança pela cidade, as lágrimas continuam a cair, se misturando ao turbilhão de emoções dentro de mim. Sinto um aperto no peito, sabendo que tomar essa decisão não foi fácil, mas talvez seja o melhor para ambos. No silêncio do carro, tento encontrar alguma paz para meu coração partido, sabendo que o amor pode não ser suficiente quando as circunstâncias são tão complicadas.

As lágrimas borram o delineador no meu rosto, tingindo elas de preto. O coração pesado de tristeza e confusão, não consigo parar de chorar enquanto a cidade passa pela janela. Cada lágrima que escorre é uma mistura de emoções, um símbolo do conflito interno que me consome.

Enquanto tento lidar com minha dor, sinto meu celular vibrar no bolso. Vejo o nome do Smiley na tela, chamando repetidamente, mas não consigo reunir forças para atender. Cada chamada não atendida é um pequeno golpe no meu coração, mas sinto que não posso enfrentar uma conversa agora. A dor é intensa demais, a confusão é grande demais.

O carro continua seu caminho pela cidade enquanto eu deixo as chamadas do Smiley irem para o correio de voz. É um momento de desespero silencioso, onde a única companhia são os meus pensamentos tumultuados e as lágrimas que continuam a cair, sem fim à vista.

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