Capítulo Vinte e Três|

"Uma garota frágil."

Ato 2

"O que você está fazendo?" Mi-young encontrou Jang-Soo como o único na área principal, enquanto olhava o mapa. "Eu estava verificando os lugares que deveríamos ir amanhã." Jang-Soo respondeu.

"Ei, me desculpe por mais cedo. Eu só estou cansada de todo mundo me tratando como se eu fosse uma garota frágil ou algo assim. Eles continuam olhando para mim como se eu não fosse sobreviver. Quero dizer, eu estou ainda estou aqui... não estou?"

Jang-Soo olhou para Mi-young. "Não foram eles que trouxeram isso, ou Il-ha. Foi minha ideia. Eu só estava tentando proteger você."

Mi-young arqueou a sobrancelha. "Por que?"

Ficou em silêncio enquanto Jang-Soo olhava em seus olhos. Ele não tinha certeza se deveria confessar seus sentimentos recentes sobre ela. Ele sabia que ela estava com Il-ha e deveria recuar, mas ele não conseguia evitar seus sentimentos e queria protegê-la. Então, em vez disso, ele disse algo diferente. "não precisamos perder mais ninguém. Seu irmão foi o suficiente, precisamos manter o máximo de nós vivos."

Mi-young assentiu antes de olhar para o mapa. "Ok, então para onde estamos indo?"

Yoo-Jung e Jang-Soo reuniram todos para votar. Yoo-Jung colocou canetas e papéis nas mesas.

"Eu sei que alguns de vocês ainda estão confusos." disse Yoo-Jung. "Escreva O se você acha que devemos ficar sozinhos e X se quiser ir para casa."

Mi-young sabia o que queria, pois escreveu O. Ela havia escrito a mesma resposta antes, não vai mudar. Il-ha notou ao lado dele e olhou para ela incrédula.

"Todo mundo vai enviar X desta vez, certo?" Soon-yi perguntou.

"Nós deveríamos ir para casa." Joon-Hee afirmou. "Sem algum idiota desagradável, quero dizer."

"Ei, Mi-young escreveu a mesma resposta. Por que você não está com raiva dela?" Young-soo apontou para Mi-young, enquanto ela estreitava os olhos. "não me meta nisso, seu imbecil. Pelo menos estou fazendo isso apenas para sobreviver. Não por pontos de crédito. Você ainda acredita nisso?"

Todos terminaram de escrever seu voto, pois se levantaram e o colocaram na urna.

"Fique" Yoo-Jung enfrente o jornal O para mostrar às crianças, enquanto algumas delas gemiam e comemoravam. Mi-young não pôde deixar de sorrir.

"Deixar." Yoo-Jung mostrou às crianças, enquanto algumas comemoravam.

"Você realmente escolheu O?" Il-ha sussurrou para

Mi-jovem.

Mi-young deu de ombros. "Talvez."

Algumas crianças comemoraram quando Yoo-jung mostrou outro papel O, que alguns não ficaram muito felizes.

"Droga!"

"O que?!"

"O que é isso?! Por que isso continua acontecendo toda vez?!" Hee-rak gritou. "Quem votou para ficar?"

"Não podemos gritar com eles por não concordarem conosco." Yoo-jung respondeu.

"Respeite a opinião deles?!

Hee-rak exclamou "Droga!"

Mi-young assentiu. "Nós podemos fazer o que quisermos. Certo, Hee-rak? Você nos vê gritando com você por escolher ir para casa? Não, não estamos."

"Porra." Hee-rak gemeu. "Quem pediu sua opinião? Desde que seu irmão morreu, isso não significa que você tem que agir todo misterioso e ter essa atitude completa. Ou eu não estou tentando me matar a cada segundo, você não é o único quem o perdeu. Você nos vê de mau humor por aí? Não."

As crianças engasgaram quando Mi-young o encarou e Il-ha deu um tapa na nuca de Hee-rak. "Não sei qual é o seu problema comigo, mas acaba hoje. Como ousa mencioná-lo assim? Mencionei alguém da sua família?" Mi-young cruzou os braços, enquanto Hee-rak ia dar um passo à frente, mas foi agarrado por Il-ha e Jang-soo.

"Suficiente." Yoo-jung ordenou. "Não há tempo para brigas."

"Bom, porque eu estou saindo." Com isso, Mi-young deu meia-volta e saiu furiosa.

Na manhã seguinte, Yoo-jung e Jang-soo reuniram todos do lado de fora. "A equipe de invasão do esquadrão um. Kim Yoo-jung, Jo Jang-soo, Lee Mi-young, Wang Tae-man, Yeon Bo-Ra, Jo Young-Shin, No Ae-Seol, Park So-Yoon, Woo Hee -rak."

Mi-young e Hee-rak se entreolharam, depois de descobrirem que estão no mesmo time. Quando Il-ha notou, ele balançou a cabeça. Ele só queria que seu melhor amigo e sua namorada se dessem bem.

"Equipe de busca do Esquadrão 2. Para Soo-cheol, Cha So-yeon, Choi Yeon-Joo, Kook Young-soo.

Lee Na-Ra, Kim Chi-yeol, Kwon Il-ha e Yoo Ha-Na. O grupo de invasão do esquadrão 1 irá para a penitenciária... E encontrar peças para o rádio, então no caminho de volta... tome cuidado
com as esferas que o detector captar."

"A equipe do Esquadrão 2 irá ao hospital, para coletar remédios e outros suprimentos de que precisamos."

"Aqueles que vão ficar e guardar são Kim Deok-joong, Lee Soon-yi e Hong Joon-Hee."

"Eu quero me juntar ao grupo de ataque." So-yeon gritou.

"Você está ferido. Basta se juntar à equipe de busca hoje." Yoo-Jung respondeu.

"Assim como Mi-young. Você está fazendo ela ir para a equipe de ataque." So-yeon atirou em Yoo-Jung, fazendo Mi-young revirar os olhos. "apenas lide com isso."

As crianças olharam entre So-yeon e Mi-young, imaginando o que aconteceu entre a amizade. Você acha que os dois perderam a mesma pessoa que amavam que as aproximaria, mas isso só as desmoronou.

"Nada." Jang-Soo balançou a cabeça, olhando para o detector.

"Esta é a minha primeira vez em uma prisão." Tae-man anunciou.

"Você acha que algum de nós tinha?" Bo-Ra respondeu.

"A propósito, eu realmente gosto do seu cabelo. Combina com você." Mi-young sorriu para Bo-Ra. "você parece um daqueles personagens de filme."

As crianças riram, enquanto Bo-Ra sorria. "Obrigado. Eu nunca te disse mas gosto do seu cabelo ruivo."

"Vamos." disse So-Yoon. "Vamos procurar peças para o rádio. Você só precisa encontrar uma placa de circuito que se pareça com um cartão. Se você encontrar algo semelhante, mostre para mim ou para Young-Shin. Pode ser nos guardas ou na sala de controle."

"Vamos nos separar e procurar." Young-Shin respondeu.

O grupo assentiu antes de entrar. Mi-young acabou indo com Jang-Soo e Yoo-Jung. Jang-Soo pensou que ela foi com eles para cuidar dela, então ela não faria nada imprudente e mataria ela ou qualquer um.

Houve silêncio entre os três, enquanto eles procuravam ao redor, segurando a arma até que Mi-young falasse. "Ok, por que você me colocou com você?"

"Para cuidar de você" Jang-Soo respondeu.

Yoo-Jung assentiu. "Não agir de forma imprudente nesta situação."

"Vocês são inacreditáveis."

Yoo-Jung estava por perto enquanto ela procurava quartos, enquanto Mi-young estava atrás de Jang-Soo procurando por mais quartos. Mi-young enfiou a cabeça dentro de um e não encontrou nada. "Nada aqui." Mi-young anunciou calmamente.

"OK." Jang-Soo assentiu. "continue olhando."

Mi-young, Jang-Soo e Yoo-Jung acabaram em um escritório como um quarto. Mi-young pegou o telefone, mas não ouviu o tom de discagem ou os números não funcionavam.

Jang-Soo e Yoo-Jung assistiram Mi-young balançar a cabeça para deixá-los saber que não funciona.

Jang-Soo e Yoo-Jung suspiraram em derrota.

Yoo-Jung, Mi-young e Jang-Soo vasculharam as gavetas, mas pararam ao ouvir um barulho.

"Você ouviu isso?" Mi-young sussurrou, enquanto os outros dois assentiam.

"Vamos dar uma olhada." Yoo-Jung anunciou, enquanto os três pegavam suas armas.

Mi-young saiu primeiro, seguido por Jang-Soo e Yoo-Jung. Eles caminharam por um corredor, então viraram uma esquina e encontraram Tae-man e So-Yoon.

"Você ouviu isso?" Tae-man perguntou.

"Sim." Mi-young assentiu, enquanto as outras crianças se reuniam ao redor.

"Que som é esse?"

"De onde vem o som?"

"Onde poderia estar?"

"Poderia ser uma esfera?" Tae-man perguntou.

Mi-young tirou o detector de esfera do bolso de trás da calça jeans enquanto o ligava.

"Sem esfera." Mi-young respondeu.

"Então, o que é?" Taeman suspirou. "Eu tenho um mau pressentimento."

Mi-young deu um soco de brincadeira no braço dele, fazendo-o grunhir. "não diga tal coisa."

"Espere." Os olhos de Young-Shin ficaram grandes. "Ouça com atenção."

Mi-young ouviu, mas não conseguiu descobrir o que era até Hee-rak engasgar. "este é um sinal de SOS."

"Espere. Tem alguém aqui com a gente?"

Todos compartilharam olhares aterrorizados, enquanto um arrepio subiu pela espinha de Mi-young.

Jang-Soo e Hee-rak abriram uma porta, já que todos estavam atrás deles. Hee-rak e Jang-Soo acenderam as luzes, pois estava escuro como breu.

Jang-Soo e Hee-rak desceram as escadas, seguidos pelos outros, e caminharam por um longo corredor enquanto dobravam uma esquina. As crianças continuaram procurando, conforme o barulho aumentava. Eles pararam em frente a grades, pois o som vinha de onde ficavam as celas.

"Eu acho que está vindo de lá." Hee-rak anunciou.

"Existe realmente algo dentro?" Jang-Soo perguntou.

"Eu vou olhar." Mi-young foi abrir a porta, mas Jang-Soo a impediu. "Eu vou primeiro."

As crianças passaram, enquanto olhavam para as celas. De repente, Hee-rak gritou.

Eles rapidamente apontaram suas armas, pois encontraram um homem agarrando Hee-rak pelas grades.

"Quem são vocês?"

"Solte-o!" As crianças choraram, enquanto tentavam puxar Hee-rak para longe. O homem era muito forte, mas Mi-young apontou a arma para a cabeça do homem. "Deixe-o ir, ou eu vou te derrubar." Ela ameaçou.

Jang-Soo rapidamente puxou Hee-rak para longe, enquanto ele ofegava por ar. Mi-young continuou apontando a arma para o homem, enquanto mais gritos vinham das celas.