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E as palavras estavam vivas

Anoto as palavras que aprendi na aula de hoje, daqui até o final do dia encontrarei maneiras de inseri-las em frases. Vovó diz que coletá-las me ajudará não apenas a ampliar o meu vocabulário, mas a criar novos mundos.

No alto, um céu de miosótis se desdobra sobre nuvens peroladas. Outubro nunca pareceu tão glorioso. O Sol sorri ao despejar raios ambarinos sobre as minhas bochechas, de onde estou, oscilando no balanço, sorrio de volta para ele, ignorando o fluxo constante de alunos que transitam de um lado para o outro do parquinho; eles estão sempre com pressa, correm como cervos sedentos, pulam como se fossem capturar um pedaço do Sol.

Também gostaria de tentar capturar um pedaço do Sol, mas faz pouco tempo que abandonei o aparelho ortopédico e acidentes tendem a acontecer sempre que ouso me aventurar.

Resguardada sob a sombra das nuvens, examino as cicatrizes nos meus joelhos, algumas bem recentes. Então, fecho os olhos e adentro outra dimensão — um espaço etéreo onde possuo longas pernas corredeiras, onde sou tão veloz quanto a luz e ocasionalmente mais leve que o ar.

Imaginação e palavras podem te levar a qualquer lugar, aprendi isso com a vovó. Embora não seja capaz de correr como as outras crianças, posso imaginar. E quando imagino, sou livre.

— Se não se sente confortável neste universo, crie outro — vovó Harriet me aconselhou certa vez. — E dance lá.

Naquela tarde eu estava encolhida no sofá, choramingando abraçada aos joelhos após cair de cara no chão ao ousar acompanhar minha prima, Claire, em um exercício bobo de dança.

Limpando as lágrimas, encarei o bonito rosto da vovó.

Até onde sabia criar universos não era tão fácil, eu não estava nem perto de ter os meios necessários para realizar tal façanha.

— Como vou criar um universo quando mal consigo colocar um pé diante do outro sem tropeçar? Não sou como a senhora ou a Claire, não sou mágica nem especial.

Vovó deixou o velho Bestiário que estivera folheando sobre o aparador e, acomodando-se ao meu lado no sofá, esboçou um sorriso de raposa, folgando com a calma de quem conhece todos os mistérios e segredos ocultos.

— Todo mundo é especial, docinho. Todas as coisas são mágicas.

— Até os monstros?

— Sim, até os monstros. Todas as coisas, sem exceção, sejam elas bonitas ou não tão bonitas, microscópicas ou gigantes, visíveis ou invisíveis, como é o caso dos macarelos e rostrelas.

— O que são macarelos e rostrelas? Nunca ouvi falar disso.

— Bem, você não ouviu porque eles existem apenas no meu universo.

Meus olhos se arregalaram.

Eu queria saber mais. Eu queria saber tudo.

Esfregando o nariz ranhoso, perguntei:

— Como isso é possível? Como pode haver um universo só seu?

— Eu o construí.

— Como?

— Usando a imaginação... e um bom montante de palavras.  — Vovó deve ter percebido minha decepção, depressa me colocou no colo e enxugou minhas bochechas com a pontinha da sua echarpe florida. — Sei que é boa em imaginar, todas as crianças são. Mas se almeja ser uma arquiteta de universos, precisa aprender a usar as palavras. Você não faz ideia de quanta coisa pode ser feita e desfeita usando apenas palavras: mundos, galáxias e universos inteiros. Palavras são poderosas, elas podem quebrar você e fazê-la inteira outra vez. — O sorriso dela se ampliou. — A propósito, você sabe como as palavras surgiram?

Neguei com a cabeça.

Vovó Harriet torceu o nariz, contrariada.

— Ora, isso é inadmissível. Não sei onde os seus pais andam com a cabeça, uma criança deve aprender desde cedo sobre as coisas que importam. Sem imaginação e palavras, como qualquer criatura poderá subsistir nesta Terra? Não quero assustá-la, docinho, mas haverá momentos em que este mundo se tornará nebuloso demais para suportar, por isso é tão importante aprender a construir mundos alternativos, espaços só seus, para onde possa escapar de vez em quando.

A ideia de um mundo só meu me fez esquecer a tristeza. Que fabuloso possuir um universo particular, um lugar que me permitisse correr e pular sem medo de cair, onde não houvesse motivos para chorar e as regras fossem sempre justas: para começar, ninguém jamais seria obrigado a comer ervilhas ou a ficar em casa nos dias ensolarados; todos teriam membros e órgãos funcionais e nenhuma criança tropeçaria ao tentar dançar.

— Vovó, o que significa nebuloso?

— O mesmo que confuso, nublado, escuro, tão escuro que é difícil enxergar a si mesma.

— Entendi. — Sorrindo, puxei a ponta da echarpe e dei mais uma volta ao redor do seu pescoço. — Todas as noites o meu quarto fica nebuloso.

Ela riu.

— Não me diga. Parece que alguém precisa de uma luminária nova.

— Você vai me contar como as palavras surgiram?

— Sim. E depois vou ensiná-la a construir uma galáxia, daí até construir seu próprio universo, será um pulo.

Peguei o pato de pelúcia que havia abandonado na mesa de centro, entre o cinzeiro de prata do vovô John e as revistas de decoração que vovó surrupiara de mamãe na última visita à nossa casa, e me aninhei novamente em seu colo, ansiosa para ouvi-la. Vovó Harriet é uma coletânea de contos ambulante, com boca e tudo mais, cada cantinho da sua cabeça comporta um sem fim de histórias, mal podia esperar para conhecer mais uma.

Limpando a garganta, ela iniciou seu relato:

— Em tempos remotos, quando a lua engatinhava pelo céu e o sol passava a maior parte do dia cochilando, quando os sapos se pareciam com príncipes, as urtigas faziam cócegas no vento e os pássaros ensaiavam as primeiras notas do que no futuro viria a se tornar a primeira melodia, em uma terra distante, tão distante que tornara-se inacessível até para os magos mais poderosos, tão bem resguardada que o próprio pensamento por vezes a perdera de vista, lá onde o arco-íris dança e a água tem gosto de luz, havia um homem comum que realizou pela primeira vez uma ação extraordinária e, ao realizá-la, desejou compartilhar com a sua tribo a grandeza de tal façanha. Porém, ao tentar fazê-lo, ficara emudecido, pois lhe faltavam as palavras. Desolado, ele sentou em uma pedra e chorou. Então surgiu outro homem, um homem sem mestre, alguém que não possuía virtudes especiais, mas que fora agraciado com a magia das palavras. Ele viu, ele descreveu os méritos daquela ação extraordinária de tal maneira que as palavras se tornaram vivas e subiram e desceram e penetraram o coração de todos os ouvintes. A tribo vendo que as palavras estavam vivas, e temendo que a magia se espalhasse e o homem com as palavras contasse histórias falsas sobre eles aos seus descendentes, capturaram-no e o mataram. Porém, assim que o fizeram, perceberam que a magia estava não no homem, mas nas palavras. — Ela tocou meu joelho, sorrindo para mim com olhos luminosos. — Entende o que eu quero dizer, docinho?

Foi quando me apaixonei pelas palavras.

Mais tarde naquele dia, seguindo as instruções da vovó, pedi à mamãe que me comprasse um caderno novo. Depois de coletar um número razoável de palavras, dei início à construção de uma galáxia; em seguida, construi outra, maior e mais aconchegante. De repente, deixei de ser apenas a garotinha estranha com pernas defeituosas e me tornei uma arquiteta de mundos.

Já nem sei quantas galáxias teci desde então. No meu universo tudo brilha, nas suas fronteiras todas as coisas reluzem, o tenho enriquecido com palavras de todos os tipos, leio livros e presto atenção às conversas dos adultos — enquanto os espiono, coleto mais e mais vocábulos.

Como o universo lá fora, o meu está em constante expansão, e cada pedacinho dele vibra com a magia das palavras que coleto. Tenho coletado não apenas palavras, mas versos e frases, parágrafos e poemas inteiros. Eu transformo em estrelas as vogais e consoantes, insiro-as no centro e em volta das minhas galáxias; entre nuvens melífluas e planetas líricos elas rodopiam, se equilibram como cometas trapezistas na borda do universo, nadam como peixes num berçário vocabular.

Fecho o caderno no qual estive escrevendo durante grande parte do recreio e elevo o nariz para o céu, absorvendo o dourado da manhã, inalando e exalando o Outono até não ser mais eu mesma, mas todos os vermelhos, amarelos e laranjas das folhas de bordo.

― A Prunella? — Ao ouvir meu nome, viro-me depressa. — Ela é retardada.

Tobias Caradoc está olhando diretamente para mim, seus braços abertos giram como hélices conforme ele balança em um pé só no encosto de um banco de madeira do outro lado do parquinho.

Tobias é sinistro. Nada de mágico ou belo sai de sua boca.

Ele salta do banco, aterrissando ao lado do garoto novo, que me examina intrigado, como se quisesse se certificar de que Tobias diz a verdade.

Eu não quero que ele pense que sou retardada, mas Tobias é bom em convencer pessoas — semana passada ele convenceu a srta. Mildred de que não tinha nada a ver com o sapo morto encontrado na gaveta dela, embora metade da classe o tenha visto entrar sorrateiramente na sala de aula durante o recreio. E teve a vez em que ele colocou fogo na lixeira, quando as chamas se espalharam, ele fingiu estar sufocando com a fumaça e pôs a culpa na Arya Calvert.

Tobias é de longe a pior pessoa que conheço, vive aprontando e provocando todo mundo, embora eu seja o seu alvo preferido.

― Tem certeza? Ela não parece retardada.

― Assim como você não parece idiota ― resmunga. ― Vai por mim, eu sei do que estou falando. Quer ver só?

Eu me retraio, segurando o caderno contra o peito. Temo que venha até aqui.

Não sei muito sobre o Tobias Caradoc nem porque ele precisa ser tão chato, tudo o que sei é que ele me despreza. Não estou exagerando, qualquer pessoa com um par de olhos decente e meia dúzia de neurônios concordaria que ele me odeia.

Virando a cabeça para os lados a fim de checar se não há algum adulto à vista, ele dispara pelo gramado verde brilhante em direção ao balanço onde estou aboletada.

Me preparo para deixar o assento, mas me embaralho nas próprias pernas e despenco de volta no lugar.

Em um piscar de olhos, o causador de todas as minhas tragédias surge diante de mim. Ele me observa em silêncio, como se pudesse ver o medo através dos meus olhos.

Não importa o que aconteça, desta vez não vou choramingar feito uma covarde.
Embora seja incapaz de correr como o vento, ainda posso chutar a canela desse pesadelo humano de barriga saliente e bochechas rechonchudas para o qual o meu choro parece soar como uma canção da Stevie Nicks.

Tomo uma arfada de ar.

Ele parece mais ameaçador do que nunca com seu suéter azul desbotado e cabelo sujo escapando por debaixo do gorro de lã. Não gosto de olhar para ele, Tobias Caradoc tem uma cara esquisita: nariz diminuto e dentes e cabeça grandes demais, parece uma versão do Shrek, só que vermelha e com muito cabelo.

Estou tentada a chutar a canela dele agora mesmo. Apesar de que, provavelmente seria chutada de volta. Não que Tobias alguma vez tenha me batido, mas nunca se sabe, um menino como ele é capaz de qualquer coisa. Uma vez Meredith Spencer o chamou de porco fedido, em retaliação ele grudou chiclete de pêssego na trança dela.

Foi horrível.

Ela chorou e esperneou por cerca de meia hora, enquanto Tobias se sentou na mesa e cantarolou The Bees Go Buzzing, ignorando o sofrimento dela.

Esse é o tipo de pessoa que ele é.

Lembro de sentir pena da Meredith, não sinto mais. Se não fosse por ela a srta. Mildred estaria aqui, em vez de presa na enfermaria. Por que justo hoje Meredith teve que escorregar do olmeiro e esfolar o cotovelo?

Senhorita Mildred jamais permitiria que Tobias Caradoc se aproximasse o suficiente para me machucar, antes ela o repreenderia com palavras de nuvens, me envolveria em seu abraço de uvas-passas e lavanda, eu descansaria a cabeça em seu colo de seda e primavera e tudo ficaria bem. A percepção de que desta vez ela não chegará a tempo de me salvar faz meus olhos aguarem.

Tobias dá uma sacudidela no balanço.

Largo o caderno no chão e agarro as cordas.

— Você já sentiu vontade de voar?

— O quê?

— Perguntei se já sentiu vontade de voar. Voar, sabe, aquela coisa que os pássaros fazem quando estão no ar.

— Eu sei o que é voar — rebato num misto de chateação e medo. — E não, eu nunca senti.

— Duvido. Todo mundo quer voar.

— Eu não sou todo mundo.

Ele me lança um olhar esquisito.

— Tem razão.

Estreitando os lábios, Tobias empurra o balanço novamente.

Desejo poder correr para longe, como qualquer criança faria. Mas não sou como as outras crianças, vim ao mundo com pernas de araque, que tendem a fraquejar nos momentos mais inoportunos.

Vovó diz que a vida não é justa. O que explica porque uma criatura tão má quanto o Tobias foi agraciada com membros funcionais, ao passo que eu recebi um par de pernas que se recusa a realizar mesmo as funções básicas. Enquanto eu me arrasto pelo mundo, ele parece planar sobre as nuvens. Como o restante dos nossos colegas, Tobias tem a sorte de possuir pernas que se movem em um mundo que se move, um mundo contrário à minha existência estática.

De olhos fechados, início uma oração.

Lembro-me da mamãe dizer num tom quase confessional, sentada à beira da cama, horas antes da minha segunda intervenção cirúrgica na rótula esquerda, que se eu rezasse com bastante fé o anjo da guarda me faria andar. Pois bem, o anjo da guarda não decepcionou, poucas semanas após a cirurgia, dei os meus primeiros passos sem a ajuda do aparelho ortopédico.

Aquilo foi mágico.

Por um instante eu fui a criança mais feliz de todas. Eu voei com asas invisíveis, pairei como um sopro além do teto. Sem os braços da fisioterapeuta ao meu redor, sem os parafusos apertando as rótulas e o peso da borracha e do metal me puxando para baixo, eu toquei o céu. Eu dancei entre as estrelas, roubei um pedaço do sol e enchi o coração da mamãe com luz solar, tingi o mundo de âmbar, pincelei as paredes do hospital com fragmentos de ouro.

Se o anjo da guarda deu um jeito nas minhas pernas, pode perfeitamente dar um jeito no Tobias Caradoc. Mas antes que o anjo tenha a chance de intervir, ele se inclina na minha direção, correndo os dedos sobre a corda do balanço até encontrar os meus. Minha mão estremece debaixo da sua.

— O que vai fazer?

Ele me lança um sorriso torto de dentes tortos.

— Vou fazer você voar.

Engulo em seco.

Tobias está perto demais — seu cheiro de naftalina faz o meu nariz coçar —, tanto que me sinto sufocada. É como se dezenas de buracos tivessem sido abertos nos espaços entre as minhas costelas e todo o dióxido de que disponho escoasse através deles.

― Santo Anjo do Senhor, que até aqui me ajudou ― rezo baixinho. ― Está me ouvindo? Eu preciso de ajuda.

— Eu não perturbaria os anjos se fosse você ― Tobias assovia. Encaro suas feições através das lentes dos óculos, meus cílios se curvam sob o peso das lágrimas, mas me recuso a soltar a corda do balanço para enxugá-las. — Vou te contar um segredo. Os anjos não se parecem em nada com as representações que você vê nos livros de Arte. Eles são esquisitos e aterrorizantes. Se topasse com um por aí, cairia dura no mesmo instante.

— Como sabe, por acaso já viu um anjo?

Ele finge pensar.

― Sim, uma vez.

— Que mentiroso. Todo mundo sabe que é impossível ver um anjo, a menos que esteja morto.

— Vai ver eu morri. Nunca passou pela sua cabeça que eu seja um vampiro, ou um lich?

Uma coisa é certa, sempre se pode contar com o Tobias para falar as piores coisas nos piores momentos. É assustador, o menino parece possuir o dom da palavra ao contrário. No começo, eu acreditava que ele fosse apenas idiota, porém, com o tempo, conclui que não é o caso. Tobias Caradoc é genuinamente ruim, o tipo de pessoa que se sente bem em fazer as outras se sentirem mal.

— Você não tem problema em se expor ao sol, portanto não pode ser um vampiro; menos ainda um lich, lichs são espertos e têm cabeça pequena, você parece mais um ogro.

Sua expressão muda num instante.

Pegando impulso, ele empurra o balanço, a força do solavanco faz meu queixo tombar contra o peito e o cérebro se chocar contra as paredes do crânio.

Para frente e para trás.

Para cima e para baixo.

Cada vez mais alto.

Cada vez mais rápido.

Estou começando a ficar nauseada, e geralmente só me sinto assim quando papai ignora os apelos da mamãe para dirigir com mais cautela e acelera ao volante.

― Para, Tobias! Estou ficando tonta.

Quanto mais eu grito, mais alto o balanço vai.

Depois de um tempo, começo a sentir cãibras nas mãos. A essa altura quase posso ver o anjo da guarda esperando para me guiar através dos sete céus até o Paraíso, onde não terei mais pernas defeituosas, mas asas.

Desisto de lutar e me preparo para ir ao seu encontro.

Mas então, penso nos meus pais e no que a minha partida faria a eles, papai e mamãe ficariam desolados, chorariam rios e mares e oceanos inteiros, seus corpos desidratariam e, no fim, eles morreriam de tristeza.

Não quero que eles morram.

― Por favor, Tobias, para! Eu vou cair.

Mil e uma voltas por segundo, minhas marias-chiquinhas ondulam com a força do vento e os óculos são arremessados para longe.

Lutando para me manter firme em um mundo rodopiante, tento focar em algo, algum ponto específico, qualquer coisa que ajude a aplacar a tontura. Mas é impossível, a paisagem se tornou vultosa, um composto de árvores, tijolos e metais distorcidos se revolve diante dos meus olhos. Por um breve momento chego a acreditar que, assim como a paisagem, meu cérebro está se dissolvendo, o que só me deixa ainda mais apavorada.

Inclino-me para frente, prestes a vomitar o mingau de aveia que comi mais cedo. Então, o impensável acontece, minha mão desliza para além da corda do balanço.

O meu grito ecoa no azul da manhã.

A próxima coisa que sei, estou caindo rápido demais.




Olá, gafanhotos cósmicos!

Como estão vossas senhorias?

Cá estou com o primeiro capítulo da nova versão de TOUP.

O que acharam?

Aprovado.

Sentiram falta de algo? Estranharam alguma coisa?

O que acharam de Frini, nossa colecionadora de palavras?

E de Tobias?

E de vovó Harriet arquiteta de mundos?

Frini é dramática ou Tobias realmente passa dos limites?

No lugar dela, o que teriam feito?

Em breve vocês conhecerão um reizinho de olhos cinzentos.

Me avisem caso encontrem erros, deve ter alguns; embora revise mais de uma vez, sempre deixo algo passar.

Pra quem leu a primeira versão, aqui vai um recado:

Estou reescrevendo TOUP e muita coisa foi mudada, o livro mantém sua essência, mas eu precisava trabalhar melhor a história e os personagens, me aprofundar em alguns aspectos da trama que foram pouco explorados. para isso coisas precisaram ser retiradas e/ou acrescentadas.

A primeira versão era uma espécie de esboço, que eu comecei a escrever nos tempos do Nyah,  quando a Lady Gaga era estranha, O Ezra Miller não perpetrava o caos na sociedade e o Harry Styles não flertava com a calvície, naquela época eu estava apenas começando a me aventurar no mundo da escrita, gosto de pensar que evolui de lá pra cá e queria compartilhar isso com vocês.

Se você continua aqui mesmo após ter lido a primeira versão, saiba que fico profundamente grata. Obrigada mil milhões, de coração. Espero não decepcionar totalmente.

Antes que eu esqueça: evite spoilers.

Apesar das mudanças, Frini, Tobias e companhia continuam os mesmos - mais ou menos, alguns personagens sofreram uma repaginada. Mas vamos deixar para falar das estrelas quando a noite chegar.

A quem tá chegando agora, espero que aproveite o livro. Obrigada por dar uma chance a TOUP.

OUTRAS COISAS QUE PRECISAM SER DITAS:

* A história do surgimento das palavras deriva de um conto curtinho de um poeta e escritor britânico que eu gosto muito, eu precisei adaptar e reescrever porque o original tem só umas oito linhas, também tomei a liberdade de florear e imprimir nele meu estilo de escrita, acrescentando toda uma ideia de mundo mágico, para dar ao conto uma aura mais infantil.

* A frase que aparece no post-it no final do capítulo não é minha, é um excerto de um poema. Esses post-its aparecerão aqui e ali ao longo do livro, geralmente contendo palavras, expressões, frases, provérbios ou excertos de músicas e poemas de terceiros - e eles têm um propósito. Como puderam ver, há também uma espécie de código, que deve acompanhar a maioria deles.

*Ah, as artes nos capítulos são minhas, não as reproduza ou utilize sem a minha autorização. Tampouco, copie ou reproduza partes deste livro sem o meu consentimento.

Não teremos memes ou "o de quem para quem", considerando que é o primeiro capítulo, acho melhor não me estender muito nas notas - mentira, aqui vai um "quem, de quem para quem" curtinho:

Gente, eu sei que alguns de vocês tomam os memes e as minhas notas como spoilers, não façam isso, eu gosto de jogar e confundir vocês. Se querem saber, não levem nem as minhas sinopses tão a sério, eu não sou confiável quando se trata de entregar acontecimentos futuros dos meus livros de mão beijada.

Nos vemos em breve, assim espero.

Se não for pedir muito, não esqueçam de comentar para eu saber o que estão achando do livro.

Queijos!

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