PAPEL EM BRANCO
Eu sou um pedaço de papel em branco
Que foi rasgado, amassado, descartado
Minha utilidade se perdeu e a finalidade
Para a qual existo, foi extinta sem o uso
Se derramassem-me tinta ou rasurassem
Em mim em qualquer parte, nas margens
Dobrassem-me, em barco ou em origami
Qualquer nome que os homens chamem
Para seus atos conscientes, translocados
Seja um avião, não importasse o formato
Seria livre e como papel seria aproveitado
Mas das espirais seguras eu fui arrancado
E para uma lixeira fui arremessado direto
Morto, sem tinta, vida; antes fosse abortado
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