O AR DOS CANOS
Segue arrastado o passo enfadonho entre nascer e morrer
Cada pausa, descanso, fôlego, acompanhado dos suspiros
Desoladores em que os gritos surdos do sofrimento ecoam
É o desperdício incomensurável de valia do estimável bem
Que nos é oferecido e pelo qual não atribuímos o significado
Verdadeiro que urge nas coisas, como o ar dentro dos canos
Soa alto em seu timbre enervante e repulsivo, quando passa
E só torcemos para que passe logo, sem termos consciência
Que o trajeto traçado, tortuoso, ranhurado, sibilico e labiríntico
É a existência inteira e que na mais absoluta e apática inércia
Iremos viver nossas vidinhas, sem nos darmos conta de nada
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