Capítulo 2
Apesar do encontro com Martnália no dia anterior, Aguinaldo já se sentia desanimado outra vez. Suas expectativas eram altas e mais um dia já estava próximo do fim, e nada havia mudado. Era como se o lance com o guarda chuva nem tivesse acontecido.
Talvez, ter contado o que aconteceu para Beltassamo também não tenha ajudado tanto. Já que o outro riu de gargalhar de Aguinaldo e disse que apesar de tonto, ele era sortudo, mas que isso não mudava muita coisa em sua relação com Emê de Martnália. Isso minou qualquer tipo de esperança que Aguinaldo deixou crescer em seu coração.
— Será que você não está colocando expectativas demais nisso? — Beltassamo perguntou ao perceber o quanto aquilo estava afetando Aguinaldo.
Às vezes ele se esquecia de como seu amigo podia ser sensível com relação ao assunto Martnália. Até porque, para Beltassamo, gostar de alguém não deveria ser tão difícil assim. Era só ir lá e convidar a pessoa para saírem e se conhecerem. Ele não entendia como Aguinaldo conseguia complicar tanto as coisas.
— Bom... talvez, mas e daí? Nada vai mudar mesmo — Aguinaldo suspirou e fez a mesma coisa que fazia todas as outras vezes em que estava desanimado: escondeu seu rosto em algum lugar. Dessa vez, foi entre suas mãos mesmo.
Beltassamo queria muito chutar o balde e deixar Aguinaldo sofrendo como um idiota. Mas quando você conhece bem uma pessoa e começa a entender até mesmo seus comportamentos repetitivos de auto sabotagem, também começa a passar pano para suas ações mais ridículas. E era por isso que Beltassamo continuava ali, tentando ajudar de alguma forma. Ele queria de verdade que Aguinaldo ficasse bem.
— Amanhã não vai ter um amistoso de vôlei aqui na escola? — Beltassamo questiona e Aguinaldo apenas faz um movimento afirmativo com a cabeça. — Então é isso!
— O quê?
— O jogo, seu tonto! Ela deve estar ocupada com o jogo! Por isso não te cumprimentou ou sei lá o que você queria que ela fizesse.
Após alguns segundos, Aguinaldo percebeu que o raciocínio de Beltassamo fazia mesmo sentido. Afinal, Emê de Martnália era a levantadora titular do time de vôlei do colégio, e era indispensável em todos os jogos, até mesmo nos amistosos*. Ela realmente deveria estar com a cabeça cheia, com os estudos, os treinos e as pressões de sempre.
Aguinaldo ficou um tantinho menos preocupado ao se dar conta de que estava acontecendo. Não muito, pois também começou a ficar ansioso com o jogo do dia posterior. Aquela seria a primeira vez em que ele veria Emê de Martnália jogar quase que oficialmente. Provavelmente não dormiria a noite sonhando com o que poderia acontecer.
Naquela mesma noite, sonhou que Martnália ganhava o jogo e que o prêmio era um pônei voador vermelho, depois ela ia até onde Aguinaldo estava sentado, dizia que nunca tinha conhecido alguém tão gentil quanto ele e que queria conhecê-lo melhor. Então, juntos eles subiam no pônei, que virava uma fênix flamejante e voavam juntos até o céu, enquanto todos os seus colegas, inclusive Beltassamo observavam de longe, morrendo de inveja.
••• NO DIA SEGUINTE •••
O jogo aconteceria em duas horas, e por ser da mesma sala que Emê de Martnália e algumas outras garotas do time, Aguinaldo foi convidado a assistir. Por esse motivo, durante o intervalo, o garoto se escondeu na sala de aula para tentar se acalmar.
Tudo e nada poderiam acontecer naquele jogo, ou depois dele. Era a chave metafórica que Aguinaldo esperava girar para que tudo mudasse entre ele e Martnália. E não, ele não pretendia se confessar logo de cara depois que o jogo terminasse. Depois do sonho da noite anterior, ele já tinha todo o seu roteiro de vida planejado. O primeiro passo já tinha acontecido, que foi o encontro do guarda chuva, depois um "parabéns por ter ganhado o jogo" ou um "sinto muito por terem perdido", o próximo passo seria tomar coragem para conversar com ela durante as aulas e assim por diante. Não precisava de um pônei voador que virava fênix, e também não seria nada abrupto como Beltassamo queria que ele fizesse, mas seria do seu jeitinho, lentamente. Estava satisfeito com isso.
Enquanto pensava em seu maravilhoso plano, se sentou no seu lugar de rotina e puxou o celular do bolso, depois colocou em uma música do Abba para tocar. Amava aquelas músicas desde que assistiu o filme Mamma Mia com seu pai, além de que escutar música sempre o acalmava. Então ele fechou seus olhos e relaxou no encosto da cadeira, tentando se distrair na letra.
Sem nem ao menos perceber, começou a cantar em voz baixa Take a chance on me:
" Se você mudar de ideia
Sou o primeiro da fila
Querida, eu ainda estou livre
Me dê uma chance"
Aguinaldo sorriu ao terminar de cantarolar a estrofe, pensando em como se encaixa perfeitamente em sua situação. Também pensou se realmente algum dia teria alguma chance com Emê de Martnália. E como se apenas pensar nela a fizesse se materializar, ele imediatamente sentiu uma cutucada no ombro direito. Abriu os olhos e ao vê-la em sua frente quase caiu para trás.
— M-mart... — Não conseguiu terminar seu nome pois ela o interrompeu.
— Isso é Abba? — Ela pergunta de maneira ávida.
Ele olhou para o celular em mãos e voltou a encará-la. Martnália estava levemente inclinada para perto de Aguinaldo, e seu cabelo curto, totalmente escuro, estava caído para o lado e seu rosto meio escondido entre os fios escorridos em sua face. Ele sentiu seu coração apertar e ficou feliz em perceber todos aqueles detalhes em milésimos de segundos.
— É, sim.
— Você gosta? — Os olhos de Martnália se abriram mais ao perguntar.
Aguinaldo perdeu uns dez segundos tentando assimilar a situação, mas logo entendeu que esta era sua chance de colocar seu plano em prática. Teria que mudar alguns pequenos detalhes, mas o final ficaria inalterado.
— Muito. Escuto o tempo inteiro.
Ela abriu um pequeno sorriso e ele soube instantaneamente que iria demorar para dormir lembrando daquele momento. O sorriso dela iria voltar e ficar por muito tempo em sua mente quando fosse se deitar.
— Eu também adoro Abba! Qual a sua música favorita?
— Mamma mia.
— Ah, essa é ótima.
Martnália puxou a cadeira da frente e se sentou ficando de lado. Naturalmente colocou seu cotovelo na mesa do garoto e apoiou seu rosto na própria mão, ficando ligeiramente próxima.
— E a sua? — Aguinaldo perguntou após engolir em seco.
— Hmmm, essa é uma boa pergunta.
Novamente, ela abriu um riso fácil.
— Talvez, SOS. Gosto daquela parte, "quando você for, como posso tentar continuar?" — cantou timidamente a última parte.
— Ah! É mesmo ótima. — Aguinaldo sorriu, nervoso.
Ficaram alguns segundos em silêncio e ela olhou para o rosto do rapaz com certa curiosidade, como se nunca tivesse o observado por tanto tempo antes.
— Seus cílios são lindos — Martnália comentou, a voz em tom baixo por estarem próximos quase fritou o coração de Aguinaldo. — Longos e espessos.
Ele sofreu outro infarto e quase morreu ali mesmo, porém seu coração era mais forte do que imaginava, portanto conseguiu responder:
— Obrigado.
— De nada, eu falei porque estou com inveja. — Ela sorriu novamente.
O pobre garoto apenas balançou a cabeça e sorriu de uma maneira esquisita.
— Mas o seu olho é muito mais bonito. — Ele elogiou. — Meio... Verde...
— Mesmo? Obrigada. — Ela abriu um sorriso enorme e até soltou um risinho.
Martnália piscou e olhou ao redor da sala.
— Sabe, nunca imaginei que alguém além da Elcione compartilhasse meu gosto por essas músicas.
Aguinaldo se lembrava de ter visto essa tal de Elcione junto de Martnália algumas vezes, já que faziam parte do mesmo time de vôlei. Mas nunca prestou muita atenção nela. Além do fato de que provavelmente era a garota mais alta da escola.
— Nem eu... — Aguinaldo respondeu.
Engoliu em seco e percebeu que sua mão estava gelada, meio suada e sebosa. Seu coração, disparado.
— O que você está fazendo aqui, agora? — Ela perguntou enfim.
— Eu só queria ficar um pouco aqui para me acalmar.
— Se acalmar?
— É... Eu, hmm, estou ansioso.
Ela sorriu levemente. Aguinaldo estava nas nuvens. O plano estava saindo melhor do que o esperado.
— Mesmo? Imaginei que apenas nós, jogadoras, ficávamos ansiosas.
— Quem dera...
— Claro... Você também tem o direito de estar ansioso. Não quis dizer que apenas nós poderíamos ficar ansiosas... Bem, obrigada.
O garoto olhou para ela surpreso. Emê de Martnália ao vivo e a cores, conversando apenas com ele, era muito melhor do que aquela que ele pensava conhecer observando de longe.
— Obrigada por nos apoiar, até mesmo nos sentimentos. — Ela concluiu com outro sorriso.
O coração de Aguinaldo bateu loucamente dentro de seu peito, vibrando pelos muitos sorrisos que ela estava lhe agraciando. Isso era a prova viva de que não precisava desesperadamente namorar com ela para ser feliz, o simples fato de estar perto dela, a fazendo sorrir, com certeza era o suficiente.
— E você, por que está aqui? — Ele questionou já se sentindo mais confortável em conversar.
— Eu gosto de ficar sozinha antes dos jogos.
— Então estou te atrapalhando?
— Não! De maneira alguma, é a primeira vez que conversamos e você é agradável.
Se Aguinaldo morresse depois daquele outro infarto, ficaria feliz de expressar que havia morrido depois de saber que Martnália o considerava agradável.
— ... Obrigado — respondeu e instintivamente colocou a mão na boca, tentando esconder seu sorriso bobo.
— De nada. — Ela soltou uma risadinha.
Ele retirou a mão do rosto e olhou para ela, tomando coragem para perguntar o que mais ela pensava sobre ele.
— Então, você me acha agradável? — Perguntou como quem não queria nada.
— Claro — Martnália respondeu simplista. — Nunca falei com você por falta de oportunidades, imagino que muitas pessoas tem preconceito, mas não sou assim.
— Ah...
Então a mente dele deu um leve pani. A palavra preconceito se sobressaiu e ele quase pifou seu cérebro para tentar entender o porquê daquela expressão estar naquele diálogo. Imediatamente quis se levantar e ir embora, imaginando que provavelmente ela estava falando de algo sobre seu corpo, ou sua personalidade, ou qualquer coisa que ele odiava em si mesmo.
— Preconceito? — Conseguiu questionar.
— É... Você sabe... — Martnália gesticulou com as mãos apontando para o garoto.
— Eu sei? — Ele franziu o cenho.
— Por você ser gay e essas coisas.
O mundo simplesmente p a r a l i s o u.
Aguinaldo ficou estático. Emê Martnália pensava que ele era gay. Não só ela, mas provavelmente a escola inteira pensava que ele era gay. Mas principalmente, Martnália pensava que ele era gay. Martnália percebeu seu desconforto, pois começou a se explicar.
— Entendo que deve ser difícil pra você, mas ei, eu não tenho nada contra. E não é que o pessoal da escola comente muito, só às vezes, e...
— Você pensa que sou gay? — ele a interrompeu.
Ela ficou em silêncio o olhando por alguns segundos.
— Hã... Sim?
Subitamente ele se levantou e se afastou da carteira. Ficou em pé com o coração pulando e soltou um gemido de dor e vergonha antes de se virar de volta para ela.
— Todo mundo pensa que eu sou gay?
— Você não é? — Martnália se levantou também.
— Não, por Deus, não, não sou gay! — Aguinaldo exclamou.
Martnália colocou a mão na boca e dessa vez ela parecia realmente envergonhada, mas não mais que o próprio Aguinaldo.
— Ah meu Deus!
— Quem pensa isso, por quê? — Aguinaldo se aproximou dela outra vez.
— Ué, você não namora o Beltassamo?
Ambos olharam incrédulos e envergonhados um para o outro. Ela desviou o olhar e colocou a mão sobre a testa. Aguinaldo se abaixou e escondeu seu rosto entre as pernas.
— Vocês pensam mesmo que eu sou gay... — Pensou, e acabou falando em voz alta.
Martnália não respondeu nada. Ficaram uns trinta segundos em um silêncio desconfortável. Por um lado, Aguinaldo estava extremamente envergonhado, e por outro sentia vontade de rir de nervoso. A questão é que o único prejudicado naquela história era ele, já que a garota que gostava também pensava que ele era gay.
— O Beltassamo... — Repetiu novamente em voz alta.
— Argh! Aguinaldo, você não está ajudando!
— O quê?
— Fica aí repetindo as coisas que eu disse... Você parece surpreso por pensarmos que é gay e disse que não é, mas agora está quase rindo.
— N-não é isso, eu só achei meio engraçado. Nunca imaginei que vocês pensassem que sou gay. — Ele se defendeu.
— Você está sempre com o Beltassamo, e bem, você tem um, um... jeit.. jeitinho... meio... você sabe, então pensamos que... — Ela parou de falar.
Ele ficou perplexo, realmente a situação não poderia ser considerada mais cômica. A garota que ele gostava desde o primeiro momento em que a viu, pensava que ele era afeminado. Isso realmente foi um soco em seu ego, e toda a esperança que tinha juntado desde o sonho na noite anterior se despedaçou bem ali.
Começou a se perguntar quanto custaria seu funeral.
— Me desculpa... — A voz dela preencheu o silêncio.
Aguinaldo olhou para ela e Martnália parecia decepcionada com algo.
— Eu prometi a mim mesma que não faria isso, não julgaria as pessoas por coisas que não entendo, e olha só o que estou fazendo.
— O quê...
Martnália abriu um sorriso taciturno e olhou para Aguinaldo com arrependimento.
— Me desculpa, eu... eu estava te julgando porque você não é como os outros garotos, barulhentos e irritantes. Você é... quietinho e delicado, e ninguém deveria te menosprezar por isso.
Ele não conseguiu dizer nada. Estava completamente enfeitiçado por aquele momento, em todos os outros meses em que a observava de longe, tinha notado que Martnália era uma garota com um bom coração. Mas agora, vendo ela reconhecer seus erros e se repreendendo por seu julgamento, isso eaz o restinho do coração de Aguinaldo se derreter e suas entranhas fazerem festa.
— Aaaahh! — Grunhiu em voz alta.
Ela o olhou surpresa.
— Eu não sou gay, obrigado por notar que não ser um hétero top, não quer dizer isso. E eu gosto de uma garota, mas nunca tive coragem para me declarar, porque sou um covarde — falou de supetão.
Martnália continuou em silêncio, perplexa.
— Gosto de você, Martnália. Desde o começo do ano. Por isso fico ansioso por você e não conseguia conversar normalmente contigo. É que eu gosto tanto de você e sinceramente você achar que sou gay me dá uma leve esperança, se você não achasse que sou gay me daria uma chance?
Enquanto Martnália absorvia a bomba que ele havia soltado em seu colo, Aguinaldo esperou todo tipo de coisa para atrapalhar ela de lhe dar sua resposta. Talvez um ônibus entrando pela janela, um terremoto, acordar e perceber que estava num poço de baba, alguém entrar procurando por um deles, ou até mesmo a buzina anunciando o início dos jogos. Mas nos últimos quarenta segundos, nada disso aconteceu.
— Isso é... Eu não imaginava, desculpa. — Martnália finalmente se pronunciou.
Discretamente, ele soltou um suspiro aliviado por nenhuma de suas suposições ter acontecido. Ela não havia o rejeitado diretamente, portanto a confissão não tinha sido totalmente desagradável.
— É que... Nunca pensei muito sobre você, entende? — Abaixou o olhar — Na verdade, todas as meninas da escola procuram não reparar muito em você, me desculpe.
Aguinaldo revirou seus olhos e se levantou, após se sentar novamente em seu lugar, olhou para ela, logo recebendo seu olhar de volta.
— Não me importo com as outras garotas, Martnália, só com você.
Os olhos de Martnália se arregalaram e ela pareceu perder a fala. Aguinaldo ficou feliz consigo mesmo por conseguir dizer aquela frase bonita, nem em seus mais longos diálogos imaginários tinha falado tais palavras.
— Talvez, se você não fosse gay... Na minha cabeça... Mesmo assim, eu não te daria uma chance. — Ela finalmente deu sua resposta.
Aguinaldo absorveu o que escutou e mordeu seu lábio inferior por algum tempo.
— Entendo...
De repente, em sua cabeça começa a gritaria: "Alerta! Alerta! Você é ridículo, cheio de espinhas e tem mãos sebosas, cabeção!"
— Não é você, eu só não me apaixono por ninguém há muito tempo. Quando estou ocupada com outras coisas, não penso em mais ninguém. Não me sinto preparada para gostar de alguém agora.
— Mas Martnália, não é assim que funciona — Aguinaldo rebateu — não é assim, nós não podemos escolher quando vamos nos apaixonar. Simplesmente acontece. Se você está preparada ou não.
Martnália não respondeu nada e ficaram ambos em silêncio por um tempo.
— Ah! Estou aliviado! — Aguinaldo exclamou de repente.
Se levantou outra vez e esticou os braços e todo o corpo. Martnália acompanhou aqueles movimentos com os olhos, ele podia sentir.
— Consegui me confessar, agora posso viver em paz sabendo que pelo menos você sabe.
Ela sorriu e nesse mesmo instante a buzina sinalizando o início dos jogos foi ouvida em toda a escola.
— Aguinaldo...
— Sim...
— Não vou falar para ninguém.
O rapaz franziu o cenho sem entender o que ela não contaria. Pensou em perguntar o que seria, mas ela se levantou rapidamente e correu para fora da sala, em direção ao seu jogo.
Aguinaldo ficou parado, sozinho, e logo entendeu; ela não iria falar que ele havia se confessado. Sorriu sozinho se sentindo grato pela consideração. Apesar de que isso seria tudo o que receberia dela.
Então, de repente, seu corpo pesou e ele sentiu a necessidade de se sentar novamente. O arrependimento por tudo o que falou começou a bater, e ele começou a se sentir cada vez menor. Aguinaldo sabia que aquilo iria acontecer, sabia que seria rejeitado, e se sentia cada vez mais idiota por ter falado. Não precisava ter dito aquelas coisas sobre gostar dela, devia ter simplesmente explicado o mal entendido e saído dali. Tampou o rosto com as mãos e quis chorar de raiva de si mesmo, como havia sido burro! Ele sabia por experiência própria o quão ruins eram as consequências ao revelar seus sentimentos, as pessoas sempre iam embora. Com Emê de Martnália não seria diferente. Ela devia estar sentindo nojo dele agora, pensando no quão audacioso ele deveria ser por gostar dela. E ele literalmente se odiava por isso.
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*Amistoso: Uma partida amistosa ou partida amigável é um evento desportivo que não faz parte de uma competição oficial, podendo ter fins festivos, de treinamento, de caridade e até mesmo fins lucrativos.
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Oiê, tudo bem? 🤠
Só gostaria de pontuar antes de tudo que o Aguinaldo sou eu 🤡.
E essa confusão ae, o que você achou? 👀
O Aguinaldo por dentro:
Coitado 😢
Obrigada por ler até aqui ✧◝(⁰▿⁰)◜✧
Não se esqueça de deixar seu voto!
Te espero no próximo capítulo, até lá! 😘
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