Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

31 - Keigo e Kira

Kon'nichiwa!

Eu queria (e ainda quero) fazer uma fic só do Hawks. Mas, para matar a minha vontade até eu poder fazer (Estou com 2 fics em andamento) eu vou anexar alguns capítulos falando sobre este casal, que futuramente será uma fic. Então aproveitem e espero que gostem

Jojow

Em algum lugar a quase 20 anos atrás


Keigo Takami, o Hawks, era filho de um ladrão e de uma mulher comum que nasceu na periferia. O pai extremamente abusivo, alcoólatra e violento e a mãe dele era pobre de espírito e se acostumou aquela vida.

A casa de madeira pobre em que moravam não tinha o mínimo de conforto possível. Naquele dia Keigo saiu cedo e foi até a cidade, suas penas ficavam muito agitadas quando havia perigo por perto.

Quando o pequeno garoto de asas vermelhas chegou ao local, um incêndio havia começado em uma casa local. O garotinho chegou bem rápido e com suas penas e resgatou as vítimas.

-Obrigado garoto você nos salvou! - uma mulher disse sorrindo.

Entretanto, Keigo ficou em silêncio. Havia mais uma vítima, trancada em um dos quartos e não conseguia sair. Ele usou uma de suas penas e vasculhou a casa até encontrar. Uma garotinha, mais ou menos da idade dele, de cabelos muito brancos foi trazida sã e salva.

Ela abriu os olhos com pouco de dificuldade e se deparou com o jovem loiro de olhos amarelados, com marcas pretas e as asas vermelhas abriu um imenso sorriso. Um sorriso que ela jamais ia esquecer daquele dia em diante.

-Você está bem? - Ele disse sorrindo.

-S-sim.

-Agora eu preciso ir. Fica bem tá.

A menina o avistou se afastar e sentiu o coração acelerar. O garoto de asas vermelhas.

-Hey! Vamos embora! Vamos para a casa da Violet e depois vemos o que vamos fazer! Para de ficar sonhando acordada.

Uma mulher já de meia idade carrancuda puxou a menina pelo braço e saiu a arrastando pelo caminho.

-Que droga! Aquela vagabunda devia ter levado você com ela. Agora tenho que fixar te arrastando por aí. Que saco!

***

Kira era uma garotinha de cabelos brancos e olhos dourados. Ela nasceu em um prostibulo local chamado O Canto da Sereia, comandado pela desagradável Ruby.

A mãe de Kira se chamava Saphire, pelo menos era o nome que eles a chamavam, uma mulher de cabelos azuis escuros e olhos esverdeados. O nome verdadeiro, Kira nunca soube. Ela havia engravidado e dado a luz a Kira lá dentro do prostibulo. O pai era desconhecido. O nome escolhido Kira, foi para ser unissex, caso fosse menino . A menina foi criada por ela e pelas mulheres da casa, até que um dia, Saphire arrumou um magnata coreano e foi embora com ele. Deixando a menina para trás.

-Não vai levar a sua cria? - Ruby perguntou com ironia.

-Não. O meu marido não sabe que tenho uma filha.

-E você vai deixar essa pirralha aqui???? Quem vai alimentar esta peste?

-Não sei! Eu só não posso levá-la!

-Maldita! Eu não vou gastar um centavo com essa praga!

-Eu mando o dinheiro! Tá bom? Eu mando. Agora preciso ir.

A mulher só levou uma mala, nem ao me ks se despediu da filha, que a viu sair pela janela e entrar em um carro caro que estava do lado de fora. Depois ela não voltou nunca mais.

Ruby era cruel e sádica. Não tinha escrúpulos. Kira trabalhava desde cedo, limpando a casa, fazendo o almoço, cuidando da roupa.

-Por que eu tenho que limpar tudo sozinha? - a menor questionava

-Para pagar o que você come! Sua ingrata.

Ruby ficava com o dinheiro e ainda colocava Kira para trabalhar.

-E quando tiver maior um pouco vai trabalhar junto com as outras meninas, ou vou te vender para algum velho tarado!

A vida de Kira era um verdadeiro inferno. No dia do incêndio, um curto circuito começou em um dos cômodos, devido ao tempo da casa.

***

Kira estava instalada em um prostibulo próximo de uma das amigas de Ruby. Casa diferente, responsabilidade a mesma. Kira trabalhava incessantemente.

Ela ainda se lembrava do garoto de asas vermelhas. E o cheiro do garoto ficou em sua memória.

Naquela manhã, a velha Ruby foi até a cidade resolver as questões da casa incendiada. Kira aproveitou a ausência da rabugenta e saiu sem que ninguém a visse.

A individualidade de Kira era Lobo. Era podia fazer tudo o que um lobo fazia e talvez até melhor. Ela farejou o cheiro do garoto até um casebre de madeira.
O garotinho estava do lado de fora brincando com um bonequinho do Endeavor. Ele se assustou ao vê-la.

-Oi! Você me assustou.

-Me desculpe.

Ela se aproximou dele devagar. Ele a segurou pelo braço e saiu correndo para longe do velho casebre.

-Vem aqui estamos seguros. -disse se escondendo atrás de um galpão. -Você é a menina daquele dia! Como você me encontrou?

-Eu senti seu cheiro.

-Tá tão ruim assim???

-Não... É o meu dom. Lobo. Eu te farejei até aqui.

-Mas, por que?

-Queria te agradecer... - Os olhos da menina brilhavam.

-Uoooo - Ele disse se aproximando dela. - Seus olhos são parecidos com os meus, só que mais dourado. Como um lobo mesmo.... É tão bonito.

-O-obrigada...

Os dois ficaram um tempo conversando e depois ela voltou pra casa antes que a velha descobrisse.

Depois daquele dia ela ainda voltou lá mais vezes. E sempre que possível estava próxima a ele, ou o observando de longe.

Algum tempo depois ela descobriu que o pai dele estava preso, o procurou pela cidade e encontrou ele e a mãe na rua, sozinhos.

Ela ia se aproximar, mas uns homens de terno chegaram antes e depois de muita conversa ele e a mãe foram embora com eles.

Kira ficou triste com a partida do garotinho e ficou um bom tempo andando pelos arredores tentando encontrar o rastro dele.

Já havia se passado uns dois anos, a estadia na casa dificultava o rastreio. Até que um dia ela andou bem longe, até uma casa grande localizada em um bairro burguês.

Ela se aproximou sorrateiramente. E espiou da janela. O garotinho, agora mais crescido, chegava de algum lugar. Quando ele virou-se para a janela, ela se escondeu.

Preciso ir embora....

Antes que ela pudesse dar mais um passo, ele se aproximou sem que ela percebesse.

-Você me encontrou?

Ela ficou vermelha. Ele observou para a garota mal vestida. Braços arranhados hematomas pelo corpo, cabelo mal cortado. Os pés estava com a sola quase a mostra com um tênis surrado que a menina calçava.

-Você andou longe... aliás este tempo todo eu nunca perguntei seu nome...

-K-kira

-Kira... eu sou o Keigo. O que veio fazer aqui?

-Os homens que te levaram... eu fiquei preocupada e depois não te encontrei mais.

-Ta tudo bem. Eu e minha mãe moramos aqui agora.

-Você está feliz?

-É mais ou menos. Tá melhor do que estava... - ele ficou meio cabisbaixo - olha. Vem aqui aos sábados. É o melhor dia pra você vir. Podemos ser amigos. Que vc acha?

Os olhos da menina ficaram radiantes. E como combinado ela voltou lá no próximo sábado, e no outro e no outro, e no outro. E se passaram 5 anos assim. Ela nunca contou a real situação em que vivia. Mas, cada vez que voltava lá ela estava mais machucada.

Agora eles tinham 13 anos. O garotinho agora estava mais alto, mas o rosto e o sorriso doce ainda estavam presentes. Eles tinham um lugar secreto que Keigo deixou para que se encontrassem. A garagem da casa dele.

-Você está cada vez mais roxa. Quando você vai me contar o que acontece com você..

-Não é nada... - ela disse cobrindo os braços.

-Como não é nada? Está esparramado pelo corpo todo...

-Não se preocupe.

-Kira... eu não sei nada sobre você...

-Tá tudo bem... sério.

Ele a puxou pelo braço e lhe deu um abraço.

-Eu me preocupo com você.

-Keigo, estou imunda.

-Não seja boba

Naquele dia Kira voltou para casa mais tarde do que o de sempre. Havia se deixado levar pela companhia de Keigo. Quando entrou pela porta, a velha Ruby já esperava com um cinto.

-Onde estava sua vagabunda?

-Eu...

-Eu o que? Arrumou um namorado? Não tem nem peito ainda e já dando essa periquita por aí??? Você não fez nada né?

-Não sei do que está falando...

-Não se faça de sonsa! - Ela deu um tapa na garota

-Eu juro Madame eu não sei do que está falando...

-Ainda me responde? Conta onde você estava!

Ela bateu em Kira com o cinto umas 5 vezes e depois a arrastou pelos cabelos pela casa e a jogou num quartinho sujo que ficava no fundo da casa.

-Vai ficar aí até se lembrar! De manhã vou mandar um médico te examinar! Que droga! Eu tava negociando por mais de 1 milhão de ienes a virgindade dela e agora ela tava saracutiando por aí.

Kira ficou perplexa com a frase da velha. Ela seria mesmo vendida?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro