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15 - Coração Despedaçado

Kaya estava empolgada com as intenções de Togata. Ele era meio estranho, mas era esforçado e muito gentil. Alguns dias depois ele a encontrou nos corredores.

Sempre sorridente e alegre o loiro se aproximou de Kaya.

-Oi!

-Oi Togata.

-Me chame de Mirio, por favor.

A moça ficou acanhada e sorriu de leve. O rosto corado da morena incendiou o coração do loiro.

-Eu queria ver com você Chikara...

-Por favor. Me chame de Kaya.

-Kaya, será que um dia desses. Você me daria a honra de sair comigo? Tipo... um encontro? Se eu estiver sendo ousado demais me perdoe. - Coçou a nuca acanhado.

-Imagine. Não é ousadia. Acho que seria legal... - Ela sentiu o rosto corar de leve.


O rosto dele iluminou e ele abriu um largo sorriso.

-Que bom!!!! Nós vamos a um lugar bem legal! Eu prometo. Pode ser este sábado?

-Pode sim.

Kaya ainda amava Todoroki de todo o coração, mas estava cansada de buscar a atenção dele.

O dia do encontro chegou bem rápido. Kaya pediu as amigas para ajudarem escolher a roupa ideal. O escolhido por Hagakure foi um vestido rosa claro reto de manguinha transparente e com estampas floral da mesma cor. Escolheu sapatilhas para não ficar mais alta que o par no primeiro encontro. Os cabelos negros foi amarrado delicadamente em um penteado parcialmente preso. Colocou brincos de pérola nas orelhas.


Ela saiu discretamente do dormitório. A maioria dos alunos estavam de folga para visitar as famílias. Todoroki estava se preparando para visitar a mãe no hospital.

Ao ver a garota pronta para sair sentiu um sentimento desconhecido até então. Kaya estava linda. Todoroki não se lembrava de ter visto a jovem tão arrumada daquele jeito. Ela ia a um encontro?

Saiu atrás dela devagar em direção à porta. A jovem abriu um sorriso doce ao ver o cavalheiro a espera dela.

Togata estava igualmente bem vestido segurando uma rosa vermelha na mão.


Kaya havia se decidido. Iria tocar sua vida. Ainda mais depois do que havia ouvido.

Uns dias antes


Todoroki estava andando pelos corredores da escola naquele dia. Kaya já estava caminhando para os dormitórios quando viu o jovem.


Ela sentiu o coração acelerar, queria falar com ele. Perguntar como ele estava. Mas antes de chegar até ele, um aluno do grupo de apoio se aproximou do jovem Todoroki.


Ela acabou se escondendo, tinha medo de expressar tudo o que sentia.


-Hey! Todoroki? - o rapaz de se aproximou.


-Você não é o Shinso? Que lutou contra o Midorya?


-Sim. - o rapaz de cabelos roxos e olheiras marcadas afirmou.


-Em que posso te ajudar?


-Aquela garota... Chikara.


-O que tem ela?


-Ela é sua namorada, ou algo assim?


-O que te faz pensar isso? - o bicolor perguntou confuso.


-Sei lá. Ela tá sempre perto de você... Parece até que vocês se conheciam antes.


-Sim, estudamos juntos desde o primário. Mas, isso não significa que tenhamos alguma coisa. - Todoroki disse friamente.


-Então. Tá tudo bem, se eu chegar nela? Convidar ela pra sair?


-Faz o que você quiser.


-Ela é uma mulher tão bonita. Não acredito que não sinta nada por ela.


-Não sinto.


As duas palavras entraram como uma faca no coração de Kaya, e ele ainda completou.


-A conheço desde criança. É isso. Eu nem ao menos a vejo como uma mulher. Vá em frente.


Kaya não ouviu mais nada depois disso. O coração parece ter se despedaçado. Quando eles se afastaram ela saiu correndo em direção ao dormitório. Ela sentou-se no chão e as lágrimas simplesmente rolavam como pedras, não conseguia conter.


Hana procurou pela morena pela escola e não a encontrou. Quando chegou ao edifício aliança também não a viu em lugar nenhum.


Bakugou havia terminado de preparar o jantar e Kirishima e Ochaco serviam a mesa enquanto os outros dividiam as tarefas.


-Vocês... viram a Kaya? - Hana perguntou preocupada.


-Parece que ela veio da escola direto para o quarto dela e não desceu mais. - Ochaco respondeu.


-Ela disse alguma coisa?


-Parece que estava passando mal. Foi o que ela disse. Eu até fui no quarto dela, mas ela disse que estava bem.


Hana ficou ainda mais preocupada. Seguiu em direção ao quarto de Kaya. Bakugou viu a expressão no rosto dela. Sabia que alguma coisa estava acontecendo.


Hana bateu na porta, sem resposta de dentro do quarto.


-Kaya...


O quarto ainda estava em silêncio.


-Kaya... por favor. Você está bem?


-Vá embora Hana... - A voz arrastada deixou Hana ainda mais espantada.


-Kaya eu vou entrar. - a azulada disse girando a maçaneta.


A morena ainda estava de uniforme encostada na cama com os olhos inchados e vermelhos. Hana não se lembrava de tê-la visto daquela maneira. A cama revirada e cheia de roupas e uma mala aberta como se estivesse sendo feita para viajar.


-Kaya, o que aconteceu? É sua família?


A morena se jogou nos braços de Hana e o choro doido saiu mais uma vez. Abraçada a melhor amiga só conseguia se lembrar das palavras duras que havia ouvido naquela tarde. Ele não a via como mulher. Não sentia nada por ela. E todas as expectativas que ela teve foram em vão.


-Hana, o Shoto...


-O que a idiota fez? Eu vou lá arrebentar a cara dele.


-Não Hana! A culpa é minha.


Hana parou para ouvir a amiga.


-Ele disse para o Shinso, aluno dos estudos gerais, que não sente nada por mim... E... - as lágrimas não paravam de sair. -... que ele não me vê como mulher.


-Aquele imbecil disse isso?


-Eu tô arrasada Hana. Eu realmente achava que... Eu não posso mais. Eu não quero mais sofrer assim...


-Calma. Eu vou pedir alguém para trazer um chá pra você.


-Por favor! Não quero que ninguém me veja assim!


-Eu vou chamar alguém em quem confio.


Hana pegou o celular e ligou. Cerca de 15 minutos depois a ajuda bateu na porta. Para a surpresa de Kaya, Bakugou estava na porta com uma xícara de chá.


Ele não fez nenhuma pergunta.


-Toma Kaya. Pra você ficar mais calma. E pode ficar tranquila que ele não vai falar nada pra ninguém.


-Eu vou embora Hana.


Hana ficou surpresa.


-O que?


-Vou procurar outra escola. E vou seguir em frente. Não posso ficar aqui vendo "ele" aqui todo dia. - tomando cuidado com o nome para que Bakugou não percebesse de quem se tratava.


-Não seja boba! Kaya é seu sonho! Por isso estas malas?


-Sim! Eu não posso ficar aqui. Depois de hoje não posso.


-Kaya...


-Não insiste Hana, você não sabe como eu me sinto!


Hana ficou triste com a agressividade da amiga.


-Kay- Ela começou e foi interrompida.


-Então vai. - Bakugou disse calmamente.


-Mas, Katsuki...


-Não Hana. Deixa ela ir. Ser heroína não é para ela. Salvar pessoas. Se importar com os sentimentos dos outros. Ser a número 1. Nada isso importa para ela.


-Você nem me conhece direito!


-Não. Mas, sei do que eu quero. Quero ser um herói. E nada vai me abalar. Se a pessoa que eu amo não me amasse eu não iria desistir e sair correndo como um covarde. Eu iria erguer a cabeça e seguir em frente. Mas, se a sua felicidade depende de um homem, desiste mesmo. Se o seu objetivo é tão fraco assim, para que ser heroína. Milhares de pessoas se matariam para estar no seu lugar e você tá desistindo de tudo por conta de um homem. É um desperdício de individualidade. Vem Hana. Deixa ela sozinha. Ela precisa arrumar as coisas dela.


Kaya não disse nada. Abaixou a cabeça e ficou pensativa. Hana concordou com o ex namorado e saiu também se dizer nada.


-Você foi duro com ela... - Hana disse com os olhos cheios de lágrimas.


-Foi para isso que você chamou né? Para dizer a ela o que você não teria coragem de dizer. Você é gentil demais para isso.


Kaya, sozinha no quarto. Desfez as malas e tomou um banho. O explosivo tinha razão. Ela tinha que seguir em frente. Tinha um sonho, um objetivo. Daquele dia diante, ela passou a se amar em primeiro lugar. Mesmo que ainda amasse Todoroki com toda a sua alma.

***


Olhando agora para Togata em frente ao prédio com uma rosa na mão, percebeu que precisava mesmo por um fim naquele sentimento.

-Está linda. -Ele disse gentilmente.

-Obrigada.

Da janela do prédio Todoroki viu a jovem segurar o braço do loiro e caminharem em direção à saída. Sentiu um sentimento tão estranho, que não sabia nem sequer o que significava.


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