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Imperfeição

André terminou a segunda versão da história de Framboesa, uma garota que não tem paixões ou aspirações, ela só quer viver no campo e escrever poesia sobre frutas silvestres.

Eu não terminei nenhum outro projeto que comecei. Porque do primeiro capítulo até aqui, leitor, eu não mudei nada e meus livros ainda estão se perdendo. Fragmentos de histórias que jamais sairão da minha cabeça, tramas que simplesmente não conseguem ser escritas.

E André me mostrou uma coisa.

Oh leitor, é doloroso adimitir, mas André estava certo em não aceitar as críticas. A gente sempre foi errado nessa história. Sim, a gente.

Agora André está escrevendo, escrevendo com fervor, se aperfeiçoando a cada letra, sem se importar com o que andam falando, com a falta de resposta ou com a incerteza do sucesso.

E André continua asqueroso, com seus dedos oleosos e cabelos sujo. Eu continuo odiando André e sua coleção de papéis de bala e maneira como ele caminha por ai, andando como um esquisitão, sem se importar com o que estão dizendo sobre ele.

O que eu aprendi... Críticas congelam, a falta delas queima. É estúpido eu sei, mas o que André quis dizer ao escrever essa frase ridícula é que, não importa a opnião dos outros narradores eu sempre vou acabar morrendo no final.

Leitor, André disse que não devemos depender da opinião das pessoas. Leitor, estou enlouquecendo por concordar?

Minha narração não está ficando melhor. Leitor, eu ainda não sei nararr! Oh leitor, como eu descrevo a tristeza sem dizer que ela sufoca? Como eu explico a paixão sem fazer alusão a borboletas no estômago?

Leitor, eu ainda não sei desenvolver um personagem. Meu texto ainda está mal estruturado e todos os personagem estão perdidos nos cenários como as miçangas de uma pulseira que se perderam no tapete da sala.

Eu ainda não sei escrever romance, ainda mando mal no drama e estranho tudo na comédia. Minhas cenas de ação ainda incompletas e as narrações das brigas artificiais. A felicidade é mecânica e a tristeza exagerada.

Continuo usando referências estranhas e metáforas específicas demais. Leitor, eu sou estranho, leitor.

As tramas sociais que resolvo narrar são forçadas e todo o texto amarga na boca do leitor como rúcula em uma pizza de queijo requentada.

André não me ajudou e eu perdi o propósito na metade, porque os xingamentos acabaram. Porque (nunca repita isso) eu entendi André e seu jeito peculiar. Você não vai acreditaram, mas esse tempo todo o nome do problema do André era puberdade.

E leitor, André escreveu e na sua escrita eu vi tanta coisa e entendi tanta coisa. Porque as nuances da alma de um artista, estão gravadas em cada traço do seu trabalho.

André, eu, você... Somos seres tentando encontrar nosso lugar no mundo.

E ouça, tudo que existe nesse mundo possui uma dicotomia engraçada gerada pela divergência de cada ser humano. O embate de opiniões formou o mundo como você o conhece. Há bom, há mau.

E agora eu me sinto medíocre. Nem bom e nem ruim, exatamente como o André. E desde quando a mediocridade precisa ser algo ruim?

Acredite leitor, eu não odeio mais o babaca do André.

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