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Letícia 🎭

Quando resolvi sair do quarto já era tarde, o jogo já tinha acabado e eu fui ver o que os homens estavam fazendo. Os quatro estavam sentados por volta de uma mesa, o Ryan que havia voltado, Peixe e Preto conversavam, mas o Bruno tava olhando pro chão de cara fechada e eu fui até eles.

Letícia: Tem o que pra comer? - Falei sentando ao lado do Bruno.

Ryan: Tá cega? - Apontou pra mesa e eu mandei dedo pra ele.- Tá precisando fazer essa unha ein garota.

Letícia: Manda o dinheiro.- Falei colocando um pedaço de carne na boca.

Preto: O teu marido banca.- Falou passando a mão no peito e eu sorri.

Peixe: Depender desse aí tu tá fudida, Letícia.- Brincou e eu ri.

Letícia: Aí cara, nunca vou esquecer que ele preferiu roubar uma loja do que me dá o dinheiro pra eu ir comprar.- Falei abraçando ele de lado enquanto ria.

Ryan: Ta certo pô, por isso que ele tá rico.- Revirei os olhos.

Preto: Irmão, é o seguinte. O pai dessa garota já banca qualquer mimo dela, tem nem mais o que eu fazer por ela que ele já fez.- Fiz careta olhando pro Bruno.

Patrão: Claro, minha filha.- Falou o óbvio.

Preto: Se tu não tivesse falado que a filha é tua eu não tinha percebido isso nunca.- Apontou.

Ryan: Acho que na hora que tava levando um sacode por tá beijando a filha dele, descobriu na hora a filha de quem tava pegando né.- Debochou e eu caí na risada, todo mundo riu até o Bruno.

Preto: Muita graça, tô me acabando de rir! - Falou dando risada falso, depois da risada igual besta.

Ryan: Ainda bem que eu nunca precisei disso, sempre fui aceito aqui.- Falou se gabando.

Letícia: Nos teus sonhos, só pode. Patrão te expulsava toda vez que tu entrava pra falar comigo.- Neguei.

Patrão: Odiava esse moleque, mo bestão. Se achava o pica de mel, sem condições.- Concordei.- Mas botei fé quando vocês tavam ficando.

Peixe: Real, era o maior assunto do morro vocês dois juntos. Quando eu ficava na entrada de segurança só escutava a galera que passava falando.

Preto: Minha mulher nunca namorou esse cracudinho não, ele que inventou.- Falou me abraçando com ciúmes.

Patrão: Ih, tá maluco. Namorar pode não ter namorado mas depois desse b.o aí que ele fez, quando eles voltaram a se falar tavam ficando.- Eu olhei sem entender e ri, vendo o Preto me soltar.

Preto: Tu ficou com esse moleque e comigo ao mesmo tempo? - Falou indignado.- E eu com o pau na mão ficando bolado porque tinha ficado com as garotas, mas só fiquei bolado depois, porque na hora tava nem suave.

Ryan: A gente nunca ficou cara, não sei de onde tu tirou essa ideia.- Falou com o Patrão mas eu continuei encarando o Andrey tentando raciocinar o que ele tinha falado.- Desde que a Letícia chegou aqui foi a única mulher nesse morro que eu não tive maldade, sempre tratei ela com maior respeito, ela que chegou no pai.

Letícia: Você era o mais acessível dos meninos, o resto me olhava tudo com olhar de malícia.- Desviei o olhar do Preto bolada.

Peixe: Po, papo tá da hora mas eu vou meter meu pé pra casa que eu tenho b.o nas costas amanhã.- Falou coçando o pescoço.- Valeu aí pelo convite e pela distração!

Letícia: Quando quiser, e o que precisar, a gente vai tá disponível pra te ajudar.- Falei primeiro que todo mundo, sorrindo.- Qualquer coisa fala comigo.

Ele concordou e eu piquei fazendo legal, Ryan me olhou e Patrão falou com ele, ele deu tchau pra geral e foi andando, Preto se levantou uns cinco segundos depois que ele saiu, entrou em casa e eu olhei pro Ryan que mexia no celular.

Ryan: Eu vou meter o pé também, tem mais nada pra comer mermo.- Falou levantando e eu abracei ele.- Tchau gatinha.

Beijei sua bochecha e ele fez toque com o Patrão, voltei a sentar do seu lado e a gente ficou em silêncio.

Patrão: Eu tava sossegado até, tava ignorando esse bagulho todo, essa merda...- Falou olhando pro chão.- Mas ver a Beatriz me botou uma culpa, ver como tu ficou pro meu lado, me faz carregar uma culpa do caralho!

Letícia: Eu te culpo por ter traído a Gabriela, parece que não consegue simplesmente deixar um relacionamento rolar sem traição, isso é horrível! - Falei olhando pra ele.- Mas eu não tenho nada a ver pra te julgar por isso, a única pessoa que teria esse direito não está mais entre nós.

Patrão: E isso que é foda, porque o bagulho nunca vai passar! - Falou limpando o rosto.- Toda vez que eu me lembrar a merda que eu fiz, vai martelar na minha mente.

Letícia: Eu fiquei bolada porque não pude ir na mesa dela e descer a porrada, por isso fiquei puta.- Sorri sem graça.- Mas não te julgo, e tô aqui por você apesar de tudo.

Patrão: Eu sempre te comprei tanta responsabilidade pra no final tu levar essa banca melhor que eu! - Sorri e ele me olhou com os olhos cheios de lágrimas.- Tá foda.

Letícia: Você vai encontrar alguma forma de lidar com isso, como sempre faz.

Patrão: Te tendo do meu lado eu consigo qualquer bagulho.- Fiz bico e ele beijou minha cabeça me abraçando.

Fiquei lá o tempo que foi necessário pra ele, não me importei de ficar abraçada enquanto ele organizava seus pensamentos. Assim que ele se recuperou dizendo que ia na boca resolver uns bagulhos, eu ajudei ele a organizar a bagunça e fui pro meu quarto, eu ia tomar banho mas o Preto estava lá.

Patrão saiu e eu então fui lavar a louça, acabei que quando vi já tava indo passar pano na cozinha e na sala, porque fiquei agoniada e fazia alguns dias que eu não limpava.

Preto: Essas horas? - Questionou saindo do quarto.

Letícia: Fiquei agoniada com a sujeira.- Falei sem olhar pra ele.

Preto: Tá com essa cara por que? Brigou com o Bruno?

Letícia: Você ficou mesmo com outras meninas enquanto a gente tava só ficando? - Ele riu fraco.

Preto: Ah coe! Nem vem, tu mesmo falou, só ficando.- Apontou.- Tá de cara feia por isso?

Letícia: Tô.- Falei bolada.- Se tu não tivesse levado uma surra do Patrão naquele dia, se ele tivesse aceitado de boa, se eu não tivesse escolhido ficar, ia ter acontecido alguma coisa entre nós? Porque tu só falou que gostava de mim no desespero.- Questionei e ele me olhou sem entender.

Preto: Tá arrumando motivo pra brigar, Letícia? - Falou sério.

Letícia; Só te perguntando, porque veio na minha cabeça.- Falei sem encarar ele.

Preto: Tu tá querendo discutir e eu não tô afim! - Falou bolado.- Que bagulho nada a ver cara.

Letícia: Eu só fiz a porra de uma pergunta.- Falei alto olhando pra ele e ele me encarou.

Preto: Papo dez, se tu soubesse como tá minha mente esses últimos dias não vinha caçando confusão agora não! Te dou tudo que tu quer e nem tô falando de bagulho material, não venho te dando motivo pra desconfiança nenhum, se tu não curte um bagulho eu evito fazer, então não mexe com minha mente não, papo reto mesmo. Pra ser melhor pros dois.- Falou no mesmo tom.

Letícia: Eu deveria saber como tá a tua mente, não? - Ele negou.

Preto: Tu já tem problema demais, me deixa quieto com os meus! - Terminei de ajeitar a sala, vendo ele sentar no sofá.

Letícia: Você não liga quando eu jogo todos os meus problemas em você e te peço ajuda, será que você pode fazer o mesmo? - Falei sem olhar pra ele, e quando percebi vi que ele tava inquieto, balançando a cabeça freneticamente e parei em sua frente.- Abstinência?

Preto: Eu tô ficando maluco, papo reto.- Riu nervoso.- Tô aguentando segurar não pô, muito bagulho na minha mente.

Letícia: É só mais uma fase, você não pode entregar tudo assim por um desejo passageiro.- Falei preocupada, me agachando em sua frente.- Desculpa por procurar briga.

Preto: O problema não tá contigo, tá aqui.- Apontou pra cabeça dele.

Letícia: Eu vou tomar banho e a gente faz o que você quiser, a gente se distrai, a gente conversa... Você quer? - Falei apoiando a mão em sua coxa.

Andrey balançou a cabeça jogando a mesma pra trás e eu me levantei, puxei ele pro quarto e deixei ele deitado na cama. Tomei banho o mais rápido possível e quando sai vi que ele não tava no quarto, coloquei a cabeça pra fora e nem a sala.

Mesmo só de toalha me apressei achando que ele tinha saído pra cheirar, corri segurando a toalha e quando abri a porta ele tava em pé andando de um lado pro outro com o cigarro no bico.

Preto: Só de toalha? - Questionou me olhando.- Tá ligada que tem menor na laje com visão pra cá, entra cara.

Letícia: Achei que você tinha saído.- Falei dando uns passos pra trás.

Ele negou e eu dei as costas respirando fundo, bebi água e fui pro quarto, coloquei minha calcinha, um short e quando tava colocando a blusa ele entrou fedendo a cigarro. Ia resmungar mas me calei e ele foi pro banheiro, lavou as mãos e escovou os dentes.

Letícia: Mais calmo? - Falei amarrando o cabelo.

Preto: Sim. O bagulho é que cigarro acalma, mas vicia igual! O problema é esse pô, não quero tá viciado em porra nenhuma.- Eu sai do quarto, apaguei a luz da sala deixando só a lá de fora acesa pro Bruno e entrei no quarto, trancando a porta.

Letícia: Eu aposto que a gente encontra algo que te distraia mais que isso.- Falei me sentando ao seu lado.- Tipo a sinuca, você não vive jogando e acha maneiro? Da pra distrair a cabeça.

Preto: Vou levar uma mesa de sinuca nas costas pra onde eu for.- Debochou e eu ri batendo nele, que segurou me olhando.- Um bagulho que me deixa maneiro é você, mas você tá muito chatinha ein.

Letícia: Chatinho é você.- Ele continuou me olhando.

Preto: Tira a roupa pra mim.- Falou me encarando e eu sorri com vergonha.- Coe? Tá com vergonha de mim?!

Letícia: Transar é uma coisa, você olhar meu corpo por olhar é outra.- Falei colocando o rosto no peito dele que riu, segurando meu braço.

Preto: Tu sabe que eu te admiro de todas as formas, até acordando que num é uma das melhores! - Falou me balançando.- te ver na tua melhor forma, não na tua melhor roupa.- Cantarolou.- Sempre que eu não te escrever tô pensando em você, não em outra.

Letícia: Cantar Chris é sacanagem, cê ficou reclamando quando eu tava escutando, dizendo que era maior meloso.- Ele riu falando no meu ouvido.

Preto: O fato de eu não expor você é que eu sempre vou te querer toda! - Falou no meu ouvido, beijando minha bochecha.

Fiz careta me encolhendo porque arrepiei e ele abraçou meu corpo com carinho, virei meu rosto pra ele fazendo bico e ele me beijou, fazendo carinho na minha bochecha.

Sorri animada com seus selinhos e ele me soltou, me encarando. Fiquei encarando ele que sorriu e eu tirei sua blusa, os seus dedos que estavam gelados por conta do ar tocaram na minha cintura quando ele foi tirar minha blusa e eu fiz bico.

Preto: Direitos iguais.- Falou tirando minha blusa e eu cruzei os braços.

Andrey levantou tirando a bermuda e ficou só de cueca, eu enrolei mas o fiz o mesmo me levantando, fiquei em sua frente e ele abraçou meu corpo, deitando a cabeça no meio dos meus seios.

Preto: Nega, sabe o que eu tava pensando? - Falou me olhando sem maldade alguma nos olhos e eu me sentei na cama, coloquei a blusa em cima dos meus seios porque me sentia desconfortável e ele nem ligou.- Da gente providenciar aquele bagulho que coloca pra não engravidar.

Letícia: Ah, também tava vendo sobre isso.- Falei olhando pra ele.

Preto: Papo reto que quero construir uma família com você, mas agora tu tá muito nova ainda. Acho que daqui uns dez anos quando a gente tiver aproveitado os bagulhos, a gente vê isso...- Falou brincando com meu cabelo.

Letícia: Eu quero, por mim tá ótimo. Eu ia até falar com você, mas é tanta coisa na mente que eu esqueci.- Falei sorrindo.- A gente olha isso direito amanhã.

Preto fez um legal e puxou a blusa do meu corpo, deixei em suas mãos e ele me deitou na cama, sua boca foi de encontro com meu seio enquanto apertava o outro e eu sorri puxando seu cabelo.

Letícia: Tem certeza que você quer transar? Eu tô cansada.- Falei puxando seu rosto pra
mim.

Preto: Não quer? - Fez bico e eu dei um selinho.

Letícia: Pelo menos agora não.- Ele concordou com a cabeça e se levantou.

Andrey desligou a luz deixando só o quarto iluminado pela janela, colocou sua blusa em cima dos meus seios e deitou na minha barriga com meu corpo entre minhas pernas.

Fiquei sossegada com ele fazendo carinho na minha barriga e eu fiquei fazendo cafuné nele enquanto a gente escutava um silêncio confortável entre nós, acho que tínhamos chegado a melhor parte do relacionamento, a tranquilidade só por estar junto.

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