Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

124

Letícia 🎭

Na verdade eu tava aproveitando pra dormir o máximo possível, mesmo com o Preto fazendo maior bagunça ao brincar com o Felipe em cima da cama, eu tava literalmente morta do lado deles.

Eu não sei como mas realmente cai num sono pesado, mas acordei em um pulo quando me senti sufocada pelas mãos da Brenda, acordei tossindo e peguei meu celular ligando a luz.

Me assustei mais ainda quando vi que o Preto não tava do lado do Felipe que dormia encolhido do meu lado, pulei da cama e sai praticamente correndo com a lanterna do celular ligada, procurei no quarto de hóspedes, banheiros, sala, cozinha, quando sai pra área da piscina preto tava lá sentado na cadeira, na bancada havia um pino de coca e ele tava olhando.

Letícia: Andrey? - Chamei a atenção dele que me olhou assustado.- Preto...

Preto: Eu não fiz nada.- Falou pegando da bancada e me estendendo o pino.- Só fumei uns.

Letícia: Você me assustou.- Falei indo pra perto da lavanderia e molhei todo pó de dentro daquilo, deixei descer pelo ralo e cocei o rosto.

Preto: Bagulho mexe com a mente, fazia tempo que eu não me sentia assim.- Falou batendo o dedo na perna repetidamente.- Nem eu sabia que conseguia me controlar.

Letícia: De onde você arrumou? - Questionei.

Preto: Consegui fazer os cara tirar o olho de mim por dois minutos.- Me sentei do lado dele.- Maior parada feia eles ficarem se seguindo pra todo lado.

Letícia: É pro seu bem.- Falei coçando os olhos novamente com sono.

Preto: E o que tu tá fazendo acordada agora? - Bateu na minha cabeça.

Letícia: Acordei de um pesadelo e vi que o senhor não estava a cama, me preocupei.- Ele confirmou com a cabeça.

Preto: Aí deixou um bebê de dois anos sozinho na cama? - Me encarou com dúvida e eu abri maior olhão, vendo ele levantar e apagar o cigarro.- Tu é maluca.

Letícia: Qualquer coisa diz que ele tava sonhando que sabia voar.- Ele me puxou rindo e a gente voltou pro quarto, ajeitei o Felipe que tava descoberto e me deitei assim que pude.- Vê se fica quietinho aí.

Preto: Aham, relaxa.- Murmurou.

Eu dormi um pouco mais tranquila com sua mão me fazendo cafuné e quando acordei estava sozinha na cama, mas ouvi voz na sala, quando sai só vi o Andrey e estranhei.

Letícia: Bom dia.- Ele me olhou.- Cadê o Felipe?

Preto: Com o pai, tá achando que eu tava gastando é? Cabeça vai ter que ficar com o filho dele esses dias.- Falou bolado.

Letícia: É por isso que você tá estressado? - Falei amarrando meu cabelo enquanto via cara feia dele.

Preto: Não tô.- Revirei os olhos.

Letícia: Ta bom...- Murmurei indo pra cozinha.

Procurei alguma coisa pra comer e fui sentar na mesa, ele me encarou e eu mordi meu pão com queijo.

Preto: Tu não fez nada pra mim, cara? - Me encarou.

Letícia: Você estava sentado nesse sofá sem fazer nada, desde quando tem empregada? - Questionei colocando o suco no copo.

Preto: Empregada o que cara, se manca. Só tô falando que tu poderia ter feito pra mim.- Apontou negando com a cabeça.

Letícia: E por que você não fez pra mim, Andrey? - Ele me encarou feio, ficando calado por uns segundos.

Preto: Vou nem te responder pra não brigar contigo.

Letícia: Vai brigar sozinho. Tô só te fazendo a mesma pergunta que tu me fez.- Dei os ombros.- Acordou chato pra caralho hoje.

Preto: Se acostuma, tá achando que a vida é só coisa boa? - Olhei pra ele, sempre quando a gente tava a ponto de brigar, ele que fazia uma cara de calmo e tranquilo, mas hoje ele que tava com uma cara feia e não parecia estar brincando.

Letícia: O que aconteceu pra você tá tão chato comigo? - Questionei soltando minha comida em cima da mesa e virei pra ele.- Eu não tô entendendo.

Preto: Só te fiz uma pergunta e tu que marolou na ignorância, depois não sustenta. Sempre assim o bagulho, começa e depois fica com frescura de drama.- Falou virando a cara.

Letícia: Claro, sem é frescura e drama.- Repeti suas palavras em um tom debochado e eu, concordando com a cabeça.- Acordou certo que queria brigar hoje.

Preto: Vai tomar no cu, Letícia. Na moral mesmo.- Apontou e eu apenas encarei ele que se levantou.

Olhei ele indo pro quarto e fiquei sem entender, olhei pra minha comida ficando sem vontade de comer e fechei os olhos respirando fundo. Deitei a cabeça na mesa e fechei os olhos, tentando me compor.

Sabia que isso era coisa da abstinência, de querer brigar comigo só pra eu deixar ele sozinho, ou só pra ter a desculpa de usar a porra da cocaina, "você brigou comigo e eu quis aliviar." Sabia que era isso que tava acontecendo, que era isso que ele queria fazer.

Não era fácil conviver com uma pessoa com vício, que os mesmos 50% que queria sair, era os 50% que queria se afundar de vez.

Que as vezes a luta acabava ficando pesada demais pra ter que carregar, e mesmo dividindo a luta comigo, a única pessoa que realmente sabe passar por isso é ele.

O meu vício pelo lança não foi nada comparado ao vício do Preto. Eu só precisava me sentir amada porque quando me senti acolhida, me senti em casa, a sensação de necessidade foi passando.

Levantei a cabeça limpando as lágrimas que caíram sem nem que eu percebesse e tomei um pouco do suco, tentando voltar a comer.

Quando terminei, coloquei a louça na pia e fui no quarto, Preto tava mexendo no celular ouvindo áudio de algum moleque e eu passei direito. Peguei uma roupa e minha toalha, entrando no banheiro e tentando me acalmar com um banho, me vesti ali dentro mesmo e só sai pra me perfumar e ir fazer as coisas.

Fui pra minha sessão de terapia que
era limpar as coisas e limpei a cozinha, enquanto fazia o almoço e começava a limpar a sala.

Deu que de meio dia o almoço estava pronto e eu tinha arrumado metade, só faltava o quarto da gente e os dois banheiros, mas eu parei pra comer. Comi sozinha e até senti falta dos meninos, que sempre vinham comer aqui na hora do almoço, mas como o Preto não foi nem pra boca de manhã, eles não vinheram.

Comi sozinha e coloquei a louça na pia pra lavar quando terminasse, lavei o outro banheiro e fui colocando as coisas pro quarto.

Letícia: Você pode ir almoçar pra eu poder arrumar o quarto? - Falei sem nem olhar pra ele.

Preto pulou da cama passando por mim e eu fechei a porta, arrumei o quarto junto do banheiro e tomei o banho do fim da faxina, indo fazer o que restava que era lavar os pratos e estender a roupa que tinha colocado na máquina.

A casa tava silenciosa, mas eu escutava o som de celular tocando uma música lá fora, ou seja, ele tava na área da piscina. Quando cheguei na cozinha tava tudo lavado, pia limpa e pratos guardados, sorri falso pra mim mesma e fui estender as roupas, mas quando sai ele tava com um cigarro no bico estendendo as roupas e escutando uma música feia.

Revirei os olhos e voltei pro quarto, me deitei ajeitando o ar e fiquei mexendo no celular. Depois de quase vinte minutos o Preto entrou no quarto e foi tomar banho, eram quase quatro da tarde e eu acreditei que ele iria sair, mas ele só colocou uma bermuda e deitou do meu lado, cheiroso e bonito.

Preto: Tá bolada comigo? - Chamou minha atenção e eu não respondi, olhando pro meu celular.- Vai negar voz?

Letícia: Se eu não respondi, você já sabe a resposta.- Falei virando de costas pra ele. 

Preto: Ah, como é... Tá toda aí fazendo frase bonitinha, maior parada ein...- Falou me cutucando.- Vai desculpar o teu Preto? Só tava estressado e queria descontar em alguém.

Fiquei calada rolando meu feed do instagram e senti a mão dele no meu cabelo, empurrei a mão dele e ele bufou.

Preto: Para com isso, tu sempre a estressada e eu nem falo nada, aguento maior esculacho teu.- Falou.

Letícia: Problema seu.- Dei os ombros e ele riu, me abraçando por trás.- Sai garoto, tô com cara de quem tá brincando?

Preto: Se tu não ficar de boa comigo eu que vou ficar bolado.- Falou beijando minha bochecha, quase subindo em cima de mim.

Letícia: Problema continua sendo todo seu.- Ele riu no meu pescoço e eu me encolhi sentindo cócegas.- Me solta, eu vou gritar.

Preto: Ué, e tu acha que os menor vai fazer o que? Sabe que o chefe tá em casa, vão achar que é um sexo bolado.- Falou rindo e eu prendi o riso.

Letícia: Caraca eu tô te falando garoto, me deixa em paz.- Soltei meu celular, batendo nele.- Eu vou dizer pro meu pai cara, não tem como.

Preto: E eu nem fiz nada.- Falou indignado.- Sogrão fica do meu lado, antes de ser teu pai ele é meu amigo.

Letícia: Não te perguntei.- Falei vendo ele me apertar.- Tu não vai me soltar?

Preto: Se você me desculpar...- Falou me balançando e subiu em cima de mim.

Letícia: Eu não desculpo.- Falei alto vendo ele rir.- Eu não aguento mais.

Preto: Diga que ama o teu pretinho.- Falou me olhando e eu virei o rosto olhando pro teto.- Que só tem eu na tua vida, que nenhum vai chegar nesse nível.

Letícia: Não vou mentir em voz alta.- Falei fazendo bico.

Preto: Então eu digo.- Segurou meu rosto me fazendo encarar ele.- Eu te amo minha neguinha, nessa vida de putão só tem você.

Letícia: Parece até que eu te perguntei alguma coisa.- Debochei e ele me deu vários beijos no rosto.

Preto: Só tem você cara, a única que vai sair pra jantar comigo hoje de noite.- Falou puxando me lábio inferior.

Letícia: Você é muito chato.- Revirei meus olhos e ele me beijou contra vontade.

Fiquei parada de boca fechada e ele fez um bico, juntando a boca dele na minha e ficou mexendo de um lado pro outro. Eu tentei segurar a risada mas não consegui, quando eu fui rir ele me beijou e eu bati na cabeça dele, sentindo ele segurar minha nuca.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro