104
Preto 🥋
Eu acabei marolando em casa mesmo só pra agradar minha mulher, tava até afim de dar um rolê e beber por ai, mas se ela quis sossegar só fiquei na mesma, sem caô. Quando de a hora da gente sair pra jantar, ela tinha tomado banho e tava escolhendo a roupa quando eu fui tomar banho.
Preto: Tu não vai demorar não, né? - Falei quando sai do banheiro e vi ela pegando as maquiagens.
Letícia: Só um pouquinho...- Fez cara de triste eu olhei a hora no celular e cocei a cabeça.
Preto: Jae cara, faz na paz.- Falei indo procurar uma roupa.
Ela sorriu e eu me vesti vendo ela passar altos bagulhos na cara, eu beijei a cabeça dela saindo do quarto e vi o Patrão conversando com o Peixe, Ryan tinha dito que ia ficar pela casa da nega dele até a poeira baixar, então tinha menos um pra reclamar.
Preto: Qual foi, qual foi? - Falei me sentando no sofá.
Patrão: Goiaba tá fazendo inferno na vida de morador cara, tá todo mundo reclamando.- Falou bolado.
Preto: Tu esperava o que? Nem administrar a porra de um morro ele serve cara, aí é foda.- Neguei com a cabeça.
Patrão: Deixa maluco, pode deixar! Vai aproveitar, vai curtir, vai achar que ganhou a guerra. Quando esse filha de puta menos esperar o encanto vai acabar.- Balancei a cabeça.
Preto: A gente deveria botar polícia atrás dele cara, só isso.- Peixe me olhou.
Peixe: E se isso virar contra a gente? Aí que tá fudido mesmo, só vai piorar os bagulhos.
Patrão: É isso, mas se a gente fizer tudo no sapatinho...- Falou pensando.- Forjar pra eles.
Peixe: Os moleques tavam comentando que a polícia tá na entradinha, dá pra subi em alguma daquelas lajes e fazer o bagulho, mas tem que ter um plano em mente.
Preto: E se já tiverem esperando por isso, pô? - Encarei ele.- Se já tiver moleque ai na atividade.
Peixe: Meio difícil, tu não acha não? - Me olhou.- Se tem polícia, claro que os moleques não vão dá maior bobeira de ficar no mesmo lugar.
Patrão: Botei fé nesse bagulho, mas vou analisar namoral quem vai e quando vai.- Falou balançando cabeça.- E até lá, isso não é papo pra se trocar com ninguém.
Preto: Jae...- Murmurei olhando pro outro lado da sala, onde as meninas saiam do outro quarto arrumadas.
Bianca nem tanto, mas Sofia tava animada.
Sofia: Onde tem um barzinho bom? - Falou sentando do meu lado.
Bianca: Bar não, algum lugar pra comer pastel.- Resmungou brava com a Sofia.
Preto: Pastel dahora é lá embaixo, na entrada mermo onde tem um carrinho de comida, maneiro lá.- Falei bagunçando o cabelo da Sofia.
Patrão: E depósito? Vou comprar uns bagulhos pra trazer pra cá e comprar comida, tô afim de encher a cara hoje, tá fácil não.- Riu fraco.
Bianca: Eu sei que pra você não faz diferença, mas você poderia ao menos respeitar o meu luto pela minha irmã não fazendo festa no mesmo local que eu estou? - Todo mundo olhou pra ela, que se levantou e saiu indo pro quarto.
Sofia: A gente vai embora amanhã, então se puder só conceder só esse desejo dela...- Falou coçando a cabeça e foi atrás da outra.
Patrão: O cara não pode nem ser feliz.- Resmungou e eu dei os ombros vendo a porta do meu quarto abrir.
Letícia tava toda gatinha e usando um short e um tal do body, eu sorri vendo ela me olhar e ela sorriu fraco, vindo sentar do meu lado.
Patrão: Tá achando que vai aonde? - Falou em tom de brincadeira.
Letícia: Jantar com o meu namorado.- Falou sorrindo.
Patrão: Hm, tá bonita! - Ela sorriu.
Peixe: Tá linda, cara! - Falou e ela continuou sorrindo.
Preto: Terminou tudo? - Falei beijando o ombro dela.
Letícia: Sim, podemos ir.- Me levantei e ela veio junto.
Corri no quarto indo pegar um bagulho é passar perfume, depois voltei e a gente foi saindo. Eu nem peguei a chave da moto, geralmente a gente sempre ia de moto porque eu ficava reclamando de andar, mas hoje queria que geral visse como minha fiel era linda.
Letícia: Por que vamos andando de você sempre reclama? - Falou com a mão agarrada na minha.
Preto: Pra que a galera olhe pra mim e diga, "no malucao fazendo caridade, ficando com essa menina feia." - Brinquei e ela gargalhou.
Letícia: Mais fácil ser ao contrário.- Falou balançando as nossas mãos.- Muito mais fácil.
Preto: Será? - Ela riu.
A gente continuou subindo tranquilinhos até chegar no restaurante e eu olhei de lado, ela não mudou nem a cara de riso que ela tava, porque ela sempre fazia isso.
A gente se sentou e ela coçou a cabeça, ficou enrolando por maior tempão, mesmo já sabendo de cabeça o que tinha pra comer até decidir.
Letícia: Eu tava pensando que a gente podia ir pra zona sul hoje...- Falou sentando na mesa comigo depois de ter colocado a comida.- Lá pro apartamento.
Preto: Mas tá não tá pra alugar? - Falei e a Brenda encostou na mesa, interrompendo ela.
Brenda: Qual bebida? - Falou sorrindo.
Letícia: Coca de um litro.- Falou e voltou a me olhar, Brenda saiu no instante e ela permaneceu normal.- Mas os moradores que vão ocupar só vai chegar lá próxima semana.
Preto: A gente podia ir pro motel mermo, sem caô.- Ela fez bico.- Tem um lá perto de copacabana, é tranquilo.
Letícia: As vezes esqueço que você já ficou com muitas outras garotas, porque já ia perguntar quando você foi lá sem mim.- Falou e a Brenda colocou a coca em cima da mesa, deixei de falar até ela sair, vendo a Letícia mais preocupada com a comida.
Preto: O pior é que nem fui eu que descobri lá, foi o mano Cabeça. Aí ele falou que é maneiro, nunca fui.
Letícia: E você levava suas namoradinhas pra onde cara? Que pobrezinho.- Eu ri.
Preto: Namorada só tenho você né garota, se manca.- Ela piscou.- Mas quem eu comia nas antigas era beco, barracão, salinha da boca, essas coisas mais pra frente.
Letícia: O que essas doidinhas não aceitavam pra ficar com você.- Debochou.
Preto: Fazer o que, há uns meses atrás o pai era balão, estourado. Hoje tá casado, dei espaço pra os moleques que viviam comendo as mina que eu pegava estrelar.- Letícia revirou os olhos.
Letícia: É engraçado saber que você foi o meu primeiro de tudo e pra você a única coisa que muda é que eu sou a primeira namorada.- Fez bico.
Preto: A primeira mulher assim que eu amo cara, qual foi? - Ela abriu um sorriso.- Só minha mãe escutava isso, então vale né?!
Letícia: Vale muita coisa.- Pisquei.
Preto: A primeira que eu dou aliança também, primeira e única...- Falei colocando a caixinha em cima de mesa.
Letícia: Tá gastando né? - Falou pegando a caixinha e abrindo.
Letícia deu um grito de animação e eu sorri coçando a cabeça, ela se levantou pra me abraçar e eu me levantei abraçando ela que riu.
Letícia: Eu não acredito, eu te amo.- Falou animada pulando no meu braço.- Tu comprou mesmo cara, e eu nem pedi!
Preto: Já tenho faz um tempinho, só tava esperando a poeira baixar pra te oferecer.- Falei rindo e peguei a caixinha da mão dela.
O restaurante não tava lotado mas também não tava vazio, tava cheio de mano da boca, cheio de mulher que olhava feio, a mãe da Brenda tava sorrindo e a Brenda encarando aquilo com cara fechada.
Coloquei a aliança dela no dedo e ela me olhou com cara de choro, eu neguei rindo pra caraca e ela colocou a aliança no meu. Beijei a testa dela e ela se sentou depois de animar o bagulho todo, até palmas teve pra gente cara.
Preto: Tá feliz agora, cara? - Ela me olhou enquanto tomava coca.
Letícia: Mais que nunca.- Pisquei e fui terminar de comer.- Nossa eu tô tão feliz.
Eu olhei pra ela sorrindo de lado e ela tava olhando pra aliança, ela terminou de comer e a gente foi pagar, dessa vez sem nenhuma gracinha de Brenda. Quando a gente saiu e voltou pra casa, ela foi que nem maluca mostrar ao Patrão que já me lançou um olhar tranquilo, fiz legalzinho pra ele e fui no quarto, peguei um mochila colocando alguns bagulhos meus e ela entrou pulando.
Preto: Vai levar alguma coisa? - Ela concordou.
Esperei ela terminar de arrumar as coisas e a gente saiu, ela avisou pro Patrão só que ia passar a noite num "hotel." e ele mandou ir com segurança, não tive nenhuma, chamei os moleques e fui saindo com ela.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro