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Início
🥀
Eu vi a morte …
Em frações de segundos pude desfrutar de conhecer-la, eu tinha a certeza que ela me levaria, que me arrancaria daquela festa e me levaria embora.
Mas tudo não havia se passado de um sonho, uma figura imaginária que meu cérebro sentiu a necessidade de criar. Chegava a ser cômico em como sempre tudo sempre estava ligado a ela.
As luzes florescentes chamam atenção, a decoração feita as pressas mostrava o quão despreparado estava o local, a grande mansão dos Cooper estava lotada de jovens inconsequentes, que acham que sabem cuidar das suas vidas, o som de uma música eletrônica qualquer tocava e fazia com que a simples batida fosse intensa.
O cheiro de álcool junto ao suor era repugnante, mas todos ingnoravam isso, casais se beijavam e pessoas sem nenhum pouco de sanidade bebiam como loucos.
Todos sorriam, mas qual era a maldita graça?
Caminho até algum lugar calmo, a maioria dos quartos estam ocupados e os banheiros imundos, paro em frente ao um quarto desconhecido pelos outros que Susan havia me falado, ela provavelmente deve está ocupada tentando chamar atenção de Aaron, o dono da festa.
Entro no ambiente escuro e vou até a sacada, a lua iluminava uma mísera parte, o cigarro desliza entre meus dedos, a fumaça sai vagamente, sorrio por ficar distante daquelas seres desprezíveis.
Eles eram patéticos;
Totalmente patéticos;
Observo detalhadamente cada canto da vista que me foi proporcionada, alguns jovens vomitavam, outros se agarravam e apenas um estava quieto, sentado de baixo da árvore e com uma garrafa de cerveja em sua mão, curiosamente o garoto parecia inerte a tudo.
Percebendo que uma completa estranha está lhe encarando, ele se virá, talvez se as substâncias nocivas não estivessem em meu organismo, eu teria desviado o olhar, mas ao invés de tomar uma decisão sensata, trago mais uma vez o cigarro, deixando que se forme uma sutil neblina entre nós.
O desconhecido era belo, seu rosto se assemelhava alguma coisa angelical, os cabelos arrumados e as roupas perfeitamente ajeitada.
Ele era um deles.
Era óbvio e explicável, as vezes todos ao meu redor pareciam sempre os mesmos, sem nem um pingo de personalidade e pouca empatia.
Todos nós somos rasos, que morrermos toda vez que tentamos chegar ao fundo do túnel.
A pálida luz iluminou parte de do rosto do rapaz, mostrando sua face delicadamente desenhada, sua blusa azul tinha os três primeiros botões abertos, deixando a vista um pouco de seu peitoral e por milésimos, enxerguei uma pequena e quase insignificante cicatriz.
Naquela tediosa noite, havia duas diversões, acabar com meus pulmões e olhar até demais para um desconhecido.
Suas orbes castanhas eram opacos e escassas de brilho, esperei um olhar prepotente mas ao invés disso recebir um olhar vazio.
Apoio meu corpo sobre a sacada, pensamentos em saber quando sairei dessa cidade me envolvem, as visitas semanais estavam me estressando, a vontade que eu tinha era de recomeçar, talvez em uma nova cidade.
Lá eu seria somente a Crystal.
Não uma Walker.
Minha garganta se aperta, o vento frio predominou por cada local.
O estranho bebe silenciosamente, é engraçada sua cara ao provar o líquido, ninguém sabia o que colocavam naquela bebida.
Uma vez, meu pai me disse que um olhar não pode explicar nada e que era para eu parar de encher minha cabeça de asneiras, afinal eu era uma boa garota e devia saber me comportar como uma.
Meu pai achava que suas palavras eram divinas, ele achava que possuía o poder sobre as pessoas, suas ações eram egoístas mas as consequências afetaram todos ao seu redor.
Eu tentei e lutei contra isso, tentei fingir que tudo o que ele fazia era por nós, a sua família, a idiota e ingênua Crystal acreditou nisso, eu achei que ele era meu herói mas no final, sua face foi mostrada, não se passava de um vilão, aqueles que sem ao menos perceber, dominam cada fôlego seu, apenas deixando seu corpo a mercê de pragas nocivas que deixam cicatrizes por toda parte, ele me deixou com ela, deixou que minha mãe me fizesse de sua boneca, me moldou aos seus olhos e constatou que tudo aquilo era para o meu bem, sendo que era para mostrar a todos que nós éramos perfeitos.
Mas ele estava completamente errado e era cínico o modo em como eu sempre nunca me importei para sua opinião.
Talvez fosse um efeito alucinante, porém naquele exato instante o tal garoto possuía cacos em seus belos olhos, eram estilhaços que com um pouco de atenção feririam qualquer pessoa.
Mas eu fui a espectadora da sua própria destruição e gradativamente fui atraída para ver-lo de forma clara.
(...)
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