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d e z o i t o

Chaos


🥀

A vida era como uma droga…

Não aquelas que viciam mas sim aquelas que matam, destroem os fiapos de felicidade que achamos que possuímos.

Meus batimentos são cronometrados

Meu tempo é cronometrado

Mas meus pensamentos são infinitos que me levam ao delírio.

Haveria uma saída tranquila?

Lembro dos poucos livros de romance que li, Susan dizia que era fundamentada ler cada um deles.

A história era simples mas havia algo que me conquistou a conexão dos personagens, me entreti com a história, afinal era algo raro de se acontecer, quando o terminei percebir o quão boba fui.

Porque existem livros que mostram que amar alguém é a cura, se apaixonar é a solução para seus problemas, eu sabia e tinha a certeza que aquilo aconteceria comigo.

Quando minha mãe me apresentou um dos filhos de seus amigos, achei que ele me entenderia.

Novamente estava enganada;

Porque ninguém muda por alguém, ninguém simplesmente resolve ser outra pessoa só por amar, isso é uma percepção tão limitada sobre a compreensão de duas almas solitárias.

Existe uma verdade não dita
O amor não é o sentimento mais belo do mundo

O caráter e a visão sobre as pessoas devia ser analisado, porque é ele que mostra se finalmente havia chegado o tão esperado momento da paixão.

Mas nunca devia ser considerado que um amor perfeito existe.

Pois são as imperfeições que mostram a diferença
São as imperfeições que criam um laço afetivo
São as imperfeições que nos fazem humano.

Eu experimentei essa experiência, achei que as pessoas que deveria amar eram meus salvadores.

No fim só eram egoístas cruéis. 

Eu não odeio o amor, só odeio a forma em como o conhecir, a forma  como ele me fez perder a minha essência, em vez de receber o carinho, ganhei os sentimentos mais deprimentes qualquer ser humano possa ter.

Eu estou bem

Não eu não estou;

Encarei o celular em minhas mãos, pensei o que Jimin acharia de todos os meus pensamentos sobre o amor, ele riria de mim ou concordaria?

Solto um suspiro longo e angustiado, odiava a sensação de impotência que colocavam sobre mim.

Olhei em direção a uma pequena caixa de cigarro, quis reprimir o desejo mas algo me atraía.

Fuja do vício
Fuja do seu vício
Se entregue ao vício.

Meus passos são vagos, sou completamente hipnotizada pela substância nociva.

Meus dedos estavam trêmulos, minha pele gélida e meu corpo anestesiado pelos acontecimentos recentes.

Um bip
Um barulho
Um torque.

Foi preciso para me fazer sair do transe.

Encarei a tela do celular, meus olhos capturaram o exato momento que o nome de Park Jimin brilhava.

Uma ligação

Entrei em um conflito moral, deveria ou não atendê-lo?

Minha respiração ficou quase inexistente quando decidir atender a sua ligação.

O silêncio

Foram alguns segundos apenas com o som de duas respirações nervosas.

Meus pés automaticamente me levaram a um lugar quieto, para não acordar Susan.

Alô?- perguntou uma voz entrecortada pela insegurança.

Permaneci sem dizer nada, estava aflita sobre tudo.

Crystal, você está ai?- perguntou novamente, o tom ainda mais amedrontado.

─ Park …- conseguir pronunciar poucas sílabas mas foram o suficiente para causar uma confusão em mim.

Você estava dormindo? Lhe incomodei?- falou apressado, quis poder rir de seu nervosismo.

Se você soubesse, Park, pensei.

─ Como percebeu estou acordada.- o respondo, escultando sua risada.

Erick me dizia que conversar com alguém ajudava no processo de me libertar do passado.

Tão tola

Quis poder acordar para a realidade naquele momento, quis poder ver que as vezes eu ia longe dos limites impostos pelos meus pensamentos.

─ A que devo sua surpresa ligação, Jimin?- perguntei afastando meus devaneios para longe o suficiente.

Na verdade nem eu sei, sei que disse que se você quisesse conversar comigo esperaria seu chamado, mas acho que eu tomei a atitude.- sua voz estava aos poucos relaxando, provavelmente o garoto estava pensado que me acordou ou atrapalhou meu sono.

─ Algo aconteceu?- perguntei duvidosa, aconteceu alguma coisa a ele?

Sim.- respondeu simplório, sem dar qualquer explicação.

─ E o que foi ?- insistir para saber o que tanto havia o assombrado.

Você, Crystal.- o impacto que suas palavras tiveram em mim não poderia ser definido, tampouco descrito por minha reação.

─ Park, você bebeu ou enlouqueceu?- falei tentando negar os resquícios de alegria aquilo me causou.

A primeira opção.- fala rindo.─ Mas foi só um pouco, acho que eu precisava para criar coragem.- neguei admitir que um sorriso saiu de meus lábios.

─ Criar coragem? Para que?- eu realmente não estava entendo as intenções do garoto.

Saber se você está bem de verdade, eu penso que somos amigos, certo? Então não tem nada de incomum em falarmos sobre nossos problemas, eu estou louco talvez um pouco embriagado, mas já pensou em como nós somos semelhantes?- Jimin soltou um suspiro cansado, sentir seu tom sério mas ao mesmo tempo melancólico.

─ Por que diz isso?- eu gostava de lhe fazer perguntas, de saber em como seria suas respostas, provocar-lo era algo engraçado, era como começar um incêndio em meio ao caos, era algo que me trazia a sensação satisfatória.

Você gosta disso não é? De sempre dá uma de rebelde?, confesso que quando te vir na ponte tive uma percepção sobre você totalmente diferente de agora.- diz e tive a certeza que enquanto falava um sorriso estava em seus lábios.

─ Não podemos negar que julgamos um ao outro, eu te achava um ser insuportável e convencido embora você seja um pouco.- falo sarcástica arrancado risadas de nós dois.

Você tomou o chá?- falou mudando de assunto.

─ Sim, parabéns estava delicioso.- digo sincera.

Esculto sua respiração aliviada.

Terminou de ler seu romance trágico?- ele disse bem humorado.

─ Você sabe que não, acho que esse negócio de tragédia não é comigo, sabe, quando leio quero me desligar da realidade e não viver intensamente ela.- digo expressando minha opinião.

As vezes é bom ficar na realidade, livros que trazem isso querem de alguma forma mostrar algo que está errado na sociedade e eu admiro isso.- eu gostava dos argumentos de Jimin, por mais que fôssemos completamente diferentes havia ainda algo que nos aproximava.

─ Somos tão diferentes.- deixo escapar minha frase.

60 segundos de silêncio

Sem nenhum barulho

Acho que isso é isso que faz isso especial.- disse quebrando o clima cinza que havia se instalado.

─ Você está bem, Jimin?- perguntei ao notar que ele estava quieto.

Sinceramente ou no sentido figurado?- falou com a voz arrastada, cheio de remorso e angústia.

─ Seja verdadeiro, Park.- falo preocupada no rumo em que a conversa estava tomando.

Não estou nenhum pouco bem.- disse rindo sem humor.─ Diria que até estou péssimo.

─ Então somos dois, Jimin.- falo temerosa pelas minhas ações e palavras com o rapaz, encaro o céu e vejo em como aquela noite estava sendo tão deprimente.

É o passado?- perguntou como se soubesse exatamente o que eu estava passando.

─ Como sabe?- perguntei.

O meu problema também é o passado, acho que deve ser algum castigo ou punição do destino comigo.- absorvir sua fala em minha mente, meus lábios automaticamente abrem um singelo sorriso, talvez minhas ideias não fossem tão absurdas.

Talvez Park Jimin fosse como um espelho.
Um reflexo do passado
E uma explosão no presente.

─ Acha que teremos salvação, de verdade?- encaro a caixa de cigarros sobre a mesa, se não fosse pela ligação do garoto eu estaria em mais uma seção de entregar-me ao vício.

Provavelmente não.- fala soltando sua risada, não como se aquilo fosse uma piada mas sim um pressentimento.

Crystal, preciso ir, Aaron acordou e agora não para de me encher de suas reclamações.- escultei no fundo a voz do namorado de Susan e rir de seus palavrões.

─ Obrigada, garoto de olhos melancólicos.- digo agradecida.

Pelo que?- perguntou.

─ Por tudo.- digo.

Obrigado também, garota dos olhos enigmáticos.- disse complementado minha frase, me fazendo sentir um pouco de felicidade.

As palavras possuem efeitos e percebir isso quando o vento frio me pegou, vir claramente o efeito que Jimin colocou em mim em tão pouco tempo.

Todos nós temos pesadelos e nenhum sonho

O mundo é perigoso
Cruel
E maligno.

Mas por que ao mergulhar nos olhos de Park Jimin as imperfeições são vistas como algo belo?

Poderia ser que tipo de sentimento?

Poderia ter alguma razão na vida ?

Poderia ter alguma explicação para o encontro entre mim e o garoto de olhos melancólicos ?

Haveria uma guerra?

Haveria um colapso?

A insanidade das questões sobre eu e Jimin despertavam minha curiosidade, sempre soube que doses de veneno matam e destroem as barreiras, as diversas dinastias despencam por um único motivo, não foram fortes o bastante para resistir a tempestade.

Tudo seria dominado por ruínas

A idéia de eu me aproximar de Jimin era arriscada, perigosa e poderia me render um coração partido.

Mas ainda sim existe uma chama que me puxa para ficar ao seu lado.

Uma faísca regada ao nocivo.

As pessoas poderiam prever o caos?

Não;

Essa reposta era lógica.

Mas todos podem evitar-lo e eu queria isso.

Mas como evitar algo que está predestinado a mim desde que nasci?

O que seria o mundo quando a colisão entre a garota rasa e o garoto profundo acontecer?

O que seria de nós quando a garota de olhos enigmáticos se perdesse entre o garoto de olhos melancólicos?

Tudo era tão nítido.

Mas eu desejava ser completa.

A noite podia ser um reflexo meu, o céu escuro quase sem suas estrelas brilhantes refletia minha existência, sem nada especial mas ainda belo.

O frescor do clima me faz enxergar que meu pesadelo estaria distante de mim e intocável.

Eu acreditava que poderia me salvar mas sabia em em poucos dias deveria estar ao lado da família Walker, sorrindo e sendo vista como uma boneca de porcelana.

Eu detestava isso…

Mas tinha que aguentar, porque ainda não conseguia me libertar de meus pais.

Eles plantaram um jardim cheio de espinhos e a qualquer momento me jogariam nele.

Eu não sabia o porquê ou simplesmente quando seria.

Só tinha a certeza que seria uma princesa moldável em suas mãos.

Ódio
Ódio

Raiva
Raiva

Revolta
Revolta

Eram divididos em uma linha tênue, talvez até perceptíveis aos olhos alheios.

Caminho até minha cama e me deito, meus pensamentos vão longe, sonhos até impossíveis de serem feitos, fechei meus olhos.

Tentando apagar a imagem de Katherine me matando, tentando esquecer o exato momento de suas palavras manipuladoras sobre mim.

Era tóxico.

Quase letal.

Tentei substituir isso pelas imagens do dia em que conhecir Jimin e nosso encontro na biblioteca.

Sorrir

Porque era a primeira vez que uma ponta de verdade permanecia em minha vida.

Tudo isso era confuso e no final ainda não haveria uma redenção.

Esse certamente não era meu conto de fadas.

(...)

Gostaram do capítulo? Estam gostando da história? Perceberam que os capítulos estam mais longos? Isso é porque a intensidade dessa história mexe comigo, mexe com vocês também?

Eu amo a construção da Crystal e do Jimin, os diálogos alguns são curtos mas são significativos, toda vez que eu coloco uma música é para representar a trilha sonora da história, essa música é linda demais combima totalmente com a Crystal é o Jimin, não acham ?

Não se esqueçam de votar, pois isso me ajuda muito e me deixa feliz demais, viu?
Comentem para eu saber se vocês estam gostando da história, isso é Mega super importante para mim.

Fiz um edit lindo demais para esse capítulo, me digam se gostaram.

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