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_ CAPÍTULO 2_


CAPÍTULO 2

~ELLIE~

"Às vezes, o amor acontece tão subitamente, que você nem percebe quando foi atingido, como não dizer o mesmo da traição? E de quem mais confiamos?"
-Dany Black

° 2 ANOS ANTES°

Coração acelerado. Mãos suando.
Não sabia o motivo da festa que meus pais estavam organizando, só me falaram para "não o fazerem passarem vergonha".

Eu vou tentar, mas parece impossível.

Não ter a cintura da minha irmã dificulta.

- Anna, você acha que essa roupa vai chamar a atenção do Léo?- pergunto, temerosa.

- Hunrum.- nem me olha quando responde. Parece arrependida de algo.

- Eu acho que hoje vai dá certo, vou até me declarar...- paro meu monólogo e a olho.

Agora tenho a sua atenção. Ela estava passando rímel e quase fica cega, o lápis por pouco não entra em seu olho.

- Você enlouqueceu? - pergunta.

- Oras, não é segredo para você que eu sou completamente apaixonada por Léo! E hoje irei me declarar! Me deseja sorte? - digo com os olhos brilhando.

- Ellie... Você sabe que ele nunca irá se apaixonar por você né?- diz, e fico magoada.

- Ué, por quê?

- Ele nunca ficaria com alguém como você, e você sabe. Mas, vá, quando vim aqui chorando, eu ainda vou dizer que "te avisei" - Fala, debochando.

Fico estática, essa versão da minha irmã, e melhor amiga, nunca foi visto por mim.

Fui profundamente magoada.

Mas, não irei desistir agora.

Passei anos convivendo com esse amor, e a cada dia vai crescendo.

Primeira vez que eu o vi:

Eu tinha seis anos, Anna nove.

Enquanto eu estava brincando no quintal com a Lily e a Marcella (minhas bonecas) e as únicas amigas que eu tinha.

Elas eram leais.

E não debochavam de mim.

Muito menos riam de mim pelas costas.
Anna estava pintando as unhas, de acordo com a moda atual, mas eu via mais como um borrão.

E bem feio!

Nesse momento um caminhão aparece do outro lado da rua.

E logo atrás um carro preto chique para. Fico encarando enquanto sai um homem alto, uma mulher bonita e logo em seguida um pequeno anjo emburrado.

Que menino bonito.

Bonito não, lindo.

Perfeito!

Ele tem os cabelos mais lindos que já vi, loiros, e eles brilham no sol. De longe, não sei diferenciar se os seus olhos são azuis ou verdes.

Talvez, Azuis-Esverdeados?

Apesar da sua cara de cú, ele parece ser um garoto legal.

Garoto legal?

Mais fácil ser um escroto, mas o meu coração bobo nem questiona.

Anna estava tão concentrada pintando suas unhas que não percebeu quando eu atravessei a rua.

E foi aí que eu cometi o maior erro da minha vida.

Atravessei a rua. Sem olhar para os lados.
Para qualquer outra pessoa poderia parecer algo banal, mas não era para uma menina de seis anos.

Tamanho o meu entusiasmo não vi o carro que passava, até ser atingida por ele.

Senti o meu pequeno corpinho frágil ser jogado ao outro lado da rua e apaguei.

Acordei com os barulhos de:

Bip, Bip, Bip.

Não fazia a menor ideia de onde eu estava, era um quarto todo branco, e tinha várias agulhas na minha mão e braço. E que negócio branco era esse na minha perna? Aquilo pesava e dava muita coçeira.

Minha mãe entra no quarto chorando e com uma expressão raivosa no rosto, ela não parecia nem um pouquinho preocupada comigo. Já o meu pai, estava com uma expressão de preocupação estampada em seu lindo rosto, sempre amei mais o papai que ela.

Além de eu ser uma versão feminina dele, papai me tratava bem. Claro, não tão bem quanto ele tratava a Anna, mas, ele me abraçava de vez em quando. E isso era muito para mim.

Não passei muito tempo ali, pelo que me falaram, se chamava "hospital".
As enfermeiras me tratavam melhor que a minha mãe, visto que ela só apareceu uma vez e nunca mais foi me visitar, e eu até recebi a visita dele.

Me recordo muito bem do melhor dia da minha vida....

Estava deitada, era a única coisa que eu poderia fazer, não me deixavam nem brincar lá fora com as outras crianças, não que elas fossem brincar comigo, era só eu querendo me vê livre daquelas paredes brancas que pareciam ser esmagadoras. Assim como a conta do hospital.

Ouvi meus pais conversando outro dia, minha mãe estava morta de preocupação, não comigo, obviamente. Mas como eles iriam pagar a "esmagadora conta do hospital". Me culpavam por ser tão estabanada (não a minha irmã que estava me figiando tão bem que nem percebeu quando eu sair de perto, a culpada de absolutamente tudo que acontecia, de acordo com aquela mulher, sempre era minha.)

Em poucos minutos, o que era uma discussão acalorada, se transformou em um barraco bem louco, eram gritos para todos os lados, principalmente os daquela mulher.
Um deles me magoou mais ainda:

- PORRA, COMO VAMOS PAGAR O CARALHO DE CONTA DO HOSPITAL? JÁ VIU COMO AQUELA PORCA COME? TUDO VAI SER DESCONTADO, MERDA!

Depois disso eu só conseguia chorar, e foi exatamente como eu estava, num estado deplorável, que o garoto anjo entrou.

Eu ainda não tinha o visto de perto, porém estava certa, cabelos loiros, olhos verdes, e ele era bem branquinho.

Éramos tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo.

Pelo visto ele já não estava emburrado.

- Como você está, pequena?- Ele diz, ninguém nunca me chamou de "pequena", ele não parecia ser tão mais velho que eu.

Por isso nem me segurei quando perguntei:

- Você tem quantos anos?

- Eu tenho doze anos. - me respondeu. E como ainda não tinha respondido sua pergunta, falei:

- E eu estou bem, obrigada.- um soluço atrapalhou o meu argumento.

Depois disso, tivemos uma rotina. E ficamos inseparáveis, ele conseguiu me fazer rir, e disse que eu era "fofa".

Viramos amigos desde então, ele me ensinou palavras que eu não sabia, me disse que se chamava Leonard, é claro que não demorou muito para eu lhe dá o apelido de "Léo" o mesmo amou, e todos passaram a chamar ele assim.

O tempo passou e Léo virou o meu melhor amigo, e eu a dele.

Ou era isso que eu pensava.

Quando eu precisava de algo, era sempre ele em que eu pedia ajuda.

Se eu recebia algum prêmio, ele era o primeiro a me dá parabéns.

Nos meus aniversários, esses ganharam novo sentido, já que ele sempre arrumava um jeito de fazer alguma festinha.

Em tudo, desde os meus seis anos de idade, Léo estava junto de mim, me apoiando quando eu precisava, e eu a ele.

Mas, não dava para negar que ele e a minha irmã sempre viviam grudados quando ele não estava comigo.

Como diabos eu pude ser não cega?
Eu era tão trouxa que não reparei que eles sempre iam no banheiro no mesmo momento nos jantares de família? E subitamente, o batom que Anna usava sumia milagrosamente?
Deviam pintar a minha cara e me coloca num circo.

Foram os pequenos detalhes, que estavam bem no meio da minha cara, no entanto, eu estava tão cega,
que não me fizeram perceber, sempre quando eu estava perto, ele estava, e consequentemente, Anna.

E ambos sumiam numa frequência assustadora, e piorou quando Anna fez quinze anos de idade. Nunca pensei que eles me fariam sofrer tanto.

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Gostaram?? Então me ajudem curtindoo💖

Esse capítulo foi dedicado a todos que tem/ são, irmãos escrotos.

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