3. A RUA
Três e trinta, nós se falando tão tarde,
cê pedindo que eu vá na sua cidade.
Nós virando a madruga falando várias bobagem,
tô passando aí mais tarde
para provar do sabor selvagem
que a gente só promete por mensagem.
Nessa rua sem rumo, me confundo
entre suas sombras e esses prédios
que ficam menores a cada segundo.
Mesmo que esses postes não nos faça ver,
essa rua vai nos proteger.
A gente se perde e se encontra em cada quarteirão.
No escuro eu te vejo tão bem
e com você, sei que a gente pode ir além.
Vejo uns estranhos que não querem amar ninguém,
mas deles não sou refém.
Baco vai me perdoar,
mas eu também fiz um samba em Paris só pra te ver dançar,
mas se você quiser pode ser em qualquer lugar
pois não precisamos viajar para tão longe
já que essa rua é suficiente para esquentar a nossa brasa.
Só peço que me livre dessa vida rasa.
Hoje, o nosso sinal vermelho está desligado.
A rua está vazia e o mundo está parado,
esses carros estacionados só são frutos do nosso passado.
Somos pouco ambiciosos,
mas juntos somos capazes de construir um estádio.
NOVE:MEIA é no seu apê,
lá multiplicamos as paredes em quatro
e vou te fazer ser a atriz principal do meu teatro.
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