10. NOVE:MEIA
A saudade vem, sua boca desce.
A respiração acelera e aquele meu ódio
já não te merece.
Vou e venho, entro e saio.
Pelo o que vejo,
o que vai acontecer hoje não é um ensaio.
Seus olhos passeando pelo meu corpo
que você já decorou.
Começa na cama mas termina em qualquer canto que a gente já se beijou.
O meu desejo em nos encaixar,
será que isso é a definição de pecar?
Eu sei que você também quer chegar lá.
Banheiro, quarto, cozinha, sala.
Estamos prestes a transformar isso em uma festa de gala.
O mel que escorre é sagrado,
te envolvo no meu braço
e agora só resta o nosso corpo suado,
mesmo com o teu cheiro de lavanda
junto com a hipnose do teu olhar safado,
arrisco que alguém nos viu nessa varanda.
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