42. Longo dia
Música enredo : Mais uma vez - Legião Urbana
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Meredith Narration _________
Adentro o hospital feito louca, passando pela recepção sem parar, eu sabia que ela já estava em seu escritório. Ouço vozes quando ultrapasso a porta de acesso e sigo rapidamente sentindo uma fúria tomar conta de mim.
- Senhorita, não pode entrar sem autorização.
- Reclamem com a poderosa Ellis Grey!
Sinto meu corpo todo tremendo, cheguei ao meu limite e darei um ponto final nisso hoje. Vou caminhando pelos corredores daquele hospital quase que atropelando quem cruzava meu caminho, na minha mente só permanecia a ira por Ellis, já não consigo chamar essa mulher de mãe, soa de maneira errada nos meus lábios essa expressão para uma pessoa que nunca me deu amor e que me provacava tanto sofrimento.
Paro em frente a porta de seu escritório, respiro fundo e entro sem ser convidada. Ellis está arrumando alguns papéis sobre a mesa, sua expressão ao me ver demonstra que não sou bem vinda. A essa altura, eu já não me importava com o que ela achava ou pensava, limitei muito tempo da minha vida ao que os outros imaginavam a meu respeito, limitei muito tempo tentando ser a princesinha de alguém que sempre me detestou. A partir de agora e sempre eu vou me colocar na frente que tudo.
- Muito bem Ellis Grey, agora somos eu e você.
- O que faz aqui? Como entrou sem autorização?
- Vim lhe fazer uma visita... Como a que você fez para minha Addison na prisão.
- Ah é isso então? Não precisa perder seu tempo filha ingrata. Pode sair e ir embora, tenho muito trabalho ao contrário de você.
- Cala a boca Ellis!
- Come se atreve?
- Você não merece meu respeito! Hoje quem vai falar sou eu e não será aqui!
Saio pela porta em direção ao corredor que dá acesso às salas dos diretores executivos e sócios do hospital.
- O que pensa que vai fazer?
- Mexer onde mais te dói, sua reputação!
- Meredith!
Começo gritar alto andando frenética batendo nos vidros das salas ao longo daquele corredor, provocando o início de uma grande confusão com as pessoas se aglomerando a nossa volta. Sinto sua mão vindo sobre meu braço, seus dedos me apertam com força tentando me arrastar de volta para sua sala, só que estou tão tomada pelo ódio que puxo meu corpo que Ellis cai sentada no chão.
- Sua louca, como se atreve bater em sua própria mãe?
- Louca é você! Nunca mais encoste um dedo em mim.
- Ela está fora de si, chamem a psiquiatria!
- Nunca mais chegue perto de mim ou da Addison!
- Ela está me ameaçando. Vocês estão vendo? Uma filha ameaçando a própria mãe.
- Eu não tenho mãe, aliás eu nunca tive.
- Ingrata! Ingrata! Te dei tudo do bom e do melhor! As melhores escolas, os melhores cursos, as melhores oportunidades, te criei para ser extraordinária e pra quê? Pra você se transformar nesse ser comum que ganha a vida se esfregando naquela vagabunda e posando pelada por alguns trocados.
- Você é um ser humano horrível, fria e preconceituosa. Você é um monstro .
- Eu tinha planos para você, uma vida, carreira na medicina e um casamento maravilhoso. Tinha traçado um futuro de sucesso e você jogou tudo fora para ser uma modelo medíocre de quinta e viver na sujeira com aquela fotógrafa vadia.
Eu abaixo a cabeça sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.
- Eu odeio você! Eu odeio você! EU ODEIO VOCÊ!
Grito com tanta força que sinto minha garganta arranhar.
- O que você tem agora Meredith?
Que eu saiba, aquela puta ruiva está presa e você perdeu, não vai se casar com ela. Você não vai ficar com ela!
Ellis diz sorrindo olhando em meus olhos que estão vermelhos de tanta fúria. Estou cega, agindo pelo impulso do ódio e sem raciocinar minha mão encontra seu rosto. Sinto minha palma arder, respiro ofegante tentando controlar meu ímpeto. Ellis coloca a mão sobre o rosto e em uma cena teatral começa a espernear se fazendo de vítima.
- Maldita! Maldita! Você nunca terá paz! Eu nunca vou deixar você ter paz!
- Olhem bem esta mulher, Dra Ellis Grey. Ela está onde merece estar! Humilhada como sempre faz com todos a sua volta.
- Cala boca sua ridícula!
Ellis gritava com as mãos nos ouvidos andando de um lado para o outro. Neste momento o Dr. Riggs - pai do Nathan - sai de sua sala que era a última do corredor. Ele é o sócio majoritário do hospital e junto dele estão mais dois sócios minoritários.
- O que está acontecendo aqui? Meredith? Ellis? O que está havendo?
- Olá Dr. Riggs, muito bom o senhor estar presente. Ouçam, essa mulher que diz ser minha mãe, transava com meu ex-namorado enquanto estávamos juntos.
- Peraí, ex-namorado? - Dr. Riggs questiona.
- Pelo jeito o senhor precisa ser atualizado... Mas, não sou eu que vou fazer isso. Onde eu estava mesmo? Ah! Ellis Grey ama uma orgia, uma suruba e tem um romance com outra mulher a décadas! Sempre traiu meu pai. Sempre foi infiel e desleal a família e aos bons costumes. Interessante não é? Logo ela que sempre impôs isso é a pessoa mais errada que conheço. Essa mulher que destila preconceito, que exala poder, amedronta e humilha a todos não passa de uma farsa.
- Façam ela parar...
- O que ela está dizendo Ellis? Você e o meu filho? Você não seria capaz!
- Seria e é capaz! Se quiser detalho aqui para vocês o menage no paiol que eu e minha família flagramos.
- Cala a boca! Cala a boca sua ordinária! Eu nunca deveria ter permitido que você nascesse! Eu deveria ter te abortado! Você vai se arrepender deste dia Meredith! Você vai se arrepender!
- Será mamãe querida? Até nunca mais Ellis Grey.
- Suma daqui!
A olhei uma última vez. Meus olhos ainda estavam sob o efeito do ódio. Segurei a todo instante as lágrimas que me tomavam, eu não iria chorar na frente dela, ela iria entender de uma vez por todas que aquela Meredith boba e manipulável já não existia mais.
- Adeus Ellis, mandarei o meu convite de casamento a você e futuramente quem sabe, um boa quantia de dinheiro para você se sustentar. Este é um hospital de renome internacional, acredito que o Dr. Riggs não queira em sua equipe uma pessoa tão suja assim.
Me virei e saí ouvindo os gritos dela direcionando todo o tipo de ofensa a mim. Entrei no carro, respirei e fui direto para meu apartamento, eu precisava desabar sozinha no meu canto tudo isso que estava me corroendo aqui dentro. Cheguei e passei que nem furacão pela sala onde estavam April e Jack.
- Meredith?
- Só me deixa sozinha April!
Entrei no meu quarto e me afoguei em meus lençóis libertando aquele choro que estava engasgado na minha garganta. Me lembrei das palavras da Ellis. Me lembrei das palavras da Sra. Montgomery. Me lembrei das palavras da Addison. Queria tanto ter as respostas exatas para todos os meus questionamentos. Chorei tentando limpar minha alma meio que implorando por uma pausa em toda turbulência que tem sido minha vida nestes últimos anos.
Eu procurava por todos os "pra quês" que eu precisava enxergar pra assim absorver algum aprendizado, pra corrigir onde estou errando e ainda sim não me convencia de que era merecedora de tanto caos e sofrimento. Eu só desejava viver meu amor em paz. Permaneço o restante do dia em meu quarto, me esvaziando deste tornado que revirava meu peito.
Abro os olhos sentindo o sol nascer no horizonte. Minha cabeça está explodindo de tanta dor, o que me faz buscar uma aspirina antes mesmo de me levantar por completo. Tomo dois comprimidos e volto a deitar esperando algum efeito. Lamento por ter que estar na agência daqui duas horas, minha vontade era de ficar na minha cama até isso tudo acabar, minha vontade era ir correndo ver como minha Addie estava... Vontade essa que forço a ficar dormente. Neste momento vou tentar permanecer distante dela, eu não suportaria me machucar ainda mais, eu precisava fechar as rachaduras que suas palavras fizeram.
Me levanto e me arrumo. Encontro ninguém no apartamento, somente uma linda e aconchegante mesa de café e um recado carinhoso da minha prima. Como lentamente, sozinha, pensando no que fazer daqui em diante, um alívio vem quando me lembro que tenho uma viagem a trabalho marcada para daqui três dias. Vou aproveitar esses dias fora daqui para realinhar meus pensamentos, objetivos, foco, realinhar as batidas do meu coração.
Saio pontualmente às nove horas seguindo direto para Empire. Confesso que não é nada fácil e agradável ser alvo dos olhares e comentários de todos daquela agência. Ouvir que Addie é uma assassina, que sua carreira havia acabado, que a responsabilidade por toda essa merda era minha, doía forte. Minha cabeça girava e meus pensamentos estavam nela. Confesso que estou aqui numa luta interna imensa, colocando meu amor próprio acima de tudo para não sair correndo até aquele lugar, até ela.
Com a mente fervilhando, entro no estúdio, ligo o automático, faço o meu trabalho com excelência e volto para casa. Andava tão rápido que nem ouvi Callie, Mark e Arizona me chamando. Ao chegar no meu apartamento George estava me esperando com uma pilha de papéis.
- Oi Mer. Preciso que resolva isso aqui.
- O que aconteceu? Addie... Aconteceu alguma coisa com ela?
- Ela está melhor Mer.
- Como ela pode estar melhor naquele lugar...
- Ela perguntou por você.
- Perguntou?
- Mer, ela disse aquilo no calor da raiva, é compreensível.
- Esses impulsos da Addie me ferem tanto.
- Acho que você deveria ir vê - la.
- Ela não quer me ver e é isso. Mas, George, o que eu tenho que resolver?
- Com a Addison nesta situação, ela fica temporariamente impedida de fazer qualquer coisa. Esses aqui são documentos, pagamentos a fazer, investimentos para sinalizar e aprovar...
- E?
- Addison havia feito uma procuração deixando você como responsável por todos os negócios dela caso ela não pudesse responder.
- Sim... Eu me lembro dela me dizer isso.
- Então Mer, aqui estão algumas ordens de pagamento para você aprovar.
- E ela ainda quer que eu cuide disso?
- Mer... Por favor...
- Não é injusto? Eu deveria estar comemorando meu noivado, transando feito louca, eternizando os melhores momentos da minha vida com a mulher que amo loucamente. Aí o destino vai e fala: Eu vou ferrar com sua paz e felicidade. O que eu fiz de tão ruim assim George? Por que eu não consigo ser feliz junto da Addie?
- Mer, nós vamos descobrir quem fez isso. Eu te prometo.
Olho para meu primo com os olhos marejados.
- Você vai na prisão hoje novamente?
- Ela quer ver você Mer. Então, deixa de ser cabeça dura que na hora que eu for, passo aqui para você ir comigo... Pode ser?
Eu luto contra mim mesma em vão, baixando a guarda aceitando a oferta do meu primo que me dá um beijo na testa e sai deixando os papéis sobre a mesa. Vou para meu quarto e ouço meu celular tocar.
Alô
Oi, Mer?
Maggie? Aconteceu alguma coisa?
Eu quero muito falar com você Meredith.
Falar comigo?
Sim, por favor, você pode me encontrar hoje ainda? Podemos jantar juntas?
Marcamos o local e desligo o celular com um enorme ponto de interrogação na cabeça. O que a Maggie queria comigo?
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança
Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Minha cabeça insistia em doer, tomei mais alguns analgésicos logo após comer uma salada e me deitei tirando um longo cochilo. Às 18 horas George chega para me buscar, saio rapidamente do banho e coloco um jeans bem básico, tênis e amarro meu cabelo. Uma ansiedade toma conta de mim e minha boca seca a medida que vamos nos aproximando daquele lugar horrível. Fecho os olhos e respiro fundo sentido uma lágrima traiçoeira escorrer pelo canto do meu rosto, repito insistentemente que Addie queria me ver, que eu estava aqui por amá-la além de mim mesma.
Ao chegar sou revistada e com a autorização em mãos vou para a sala de visita. Eu tremia e a espera por ela parecia demorar anos. O barulho da porta se abrindo me tirou dos pensamentos ruins elevando todo meu espírito ao reencontrar aqueles olhos que tomam conta de todo meu ser.
- Minha vida...
Addie disse baixinho. Ela ainda estava cheia de hematomas e andava com ajuda de uma muleta. Meu coração se rasgou mais uma vez ao vê - la desse jeito e lembrar que foi Ellis a responsável por isso.
- Eu não queria que me visse assim, mas eu não conseguiria passar mais um dia sequer sem olhar pra você e te pedir perdão por tudo que disse ontem...
- Addie...
- Espere, me ouça Mer. Ontem eu estava revoltada com tudo. Com ódio de tudo. Era dor física, dor da alma... Tudo isso que está acontecendo é tão injusto! Eu disse aquilo da boca pra fora, no calor da raiva.
- Eu sempre sou sua válvula de escape. Eu sempre sou sua escolha para esvaziar o pote. Eu sempre sou alvo para seus impulsos.
- Mer...
- Só que você não entende Addie, que desde aquela bendita sessão de fotos, desde aquele beijo no Orion, que você é a minha cura. Se não fosse você, eu jamais estaria assim, eu jamais mudaria. A cada impulso seu, uma ferida se abre e você sabe o quão lenta é a minha reconstrução.
- Me perdoe minha vida. Olha só eu te prometo...
- Você me jogou para aquele verme como se eu fosse uma coisa, como se eu fosse algo descartável. Eu te amo Addie... Eu te amo demais, mas eu não sei se consigo continuar sendo alvo desses seus rompantes.
Minha voz estava tomada por uma onda gigante de sentimentos. Eu mal falava, o ar me faltava. Queria eu, acordar e descobrir que tudo isso não passava de um terrível pesadelo. Elevo meu olhar e alcanço sua íris embebida de lágrimas, seco minhas bochechas e sinto meus olhos se encherem cada vez mais. Ficamos ali nos olhando, meio que disputando a dor que pairava naquele ar infestado de histórias ruins. O silêncio que se faz me traz uma sensação agoniante, Addie chora silenciosamente e eu estou toda quebrada e sem forças para compreender qualquer coisa neste momento.
- Eu preciso de você Mer... Por favor, não me deixe. Não me deixe.
Eu puxo o ar enchendo meus pulmões. Eu a amo, amo tanto que me anulo por ela, só que eu preciso me amar também.
- Meu amor... Eu nunca te deixaria. Eu só preciso que você saiba o quanto me fere. Eu não posso continuar sendo sua válvula de escape na hora de sua fúria.
Toco em seu rosto fazendo um leve carinho e sorrio discretamente, Addie pega em minha mão e retribui mantendo seus olhos fechados. Ficamos assim por longos minutos, até que George entra na sala nos tirando dessa órbita.
- Sem novidades Addison.
- Meu Deus! Quando eu vou sair desse inferno?
- Meu amor! Olha pra mim Addie! Eu te prometo que vou tirar você daqui. Eu te prometo.
- Me perdoe por tudo isso Meredith. Pelo nosso noivado não ter terminado como o planejado, por tudo que te disse, por eu sempre errar com você. A partir de agora, eu vou cuidar mais de nós e cuidar dos meus impulsos, eu não quero te machucar mais do que já fiz. Eu não quero viver com qualquer sombra que seja, de sua dúvida sobre estar junto a mim. Eu não suportaria viver sem você Meredith.
Eu a olho e meus lábios tocam os seus em um beijo leve e singelo.
- Eu também não conseguiria viver imaginando você com outra por aí.
Digo na intenção de arrancar algum sorriso dela. Dou mais um beijo nela e me despeço sentindo meu coração se quebrar ao meio deixando aqui a metade dele. Sinto um misto de alegria por ter ficado com ela e dor ao deixá-la mais uma vez neste lugar imundo e essa ambivalência que permeia minha alma, faz uma confusão dentro de mim. Fico de pé seguindo seus passos difíceis até cruzar aquela porta de aço indo em direção a sua cela, cruzo os braços quando um frio angustiante bate em meu corpo, engulo a seco o bolo que se forma em minha garganta e me viro saindo daquele lugar.
Olho no relógio e passam das 20 horas.
- Putz! Maggie!
George me olha sem entender e eu conto pra ele do telefonema o pedindo para me deixar no restaurante que havíamos combinado. Chegando no local, avisto minha irmã já a minha espera.
- Me desculpe pelo atraso Maggie.
- Tudo bem Mer, eu já pedi nosso jantar, ainda me lembro do seu prato favorito.
- Obrigada... Errrr Maggie hoje o dia foi bem difícil, então se puder ser breve...
- Estou grávida Meredith.
- Quê?
- Eu estou grávida do Nathan.
A notícia me deixa atônita, eu tentava entender essa loucura toda que Maggie sentia por aquele traste. Ouço atentamente ela contar os detalhes dessa notícia dando ênfase ao momento em que ela compartilhou da existência do filho com o Nathan e ele simplesmente dizer pra ela abortar pois ele não assumiria nada. Não me assustei com a atitude dele, mas para Maggie isso foi o soco no estômago que ela precisava para acordar. O amor e obcessão que ela sentia por Nathan era de encabular qualquer um que conhecesse a história.
- Eu estou tão sozinha Meredith, eu precisava te contar sobre o bebê, eu sinto tanto a sua falta. Eu vi o que houve com a sua namorada... Como eu quis estar com você te consolando.
- Eu não confio em você. Pra mim qualquer coisa que vier de você é armação daqueles dois.
- Me desculpe por tudo Mer! Eu estou tão arrependida, me sentindo tão usada. Nathan não existe mais pra mim e Ellis, ela me virou as costas desde o dia do flagra na fazenda.
Pela primeira vez depois de todo esse tempo, eu sinto verdade em suas palavras. Maggie mudou pelo filho e estava disposta a me provar isso. Nossa conversa flui e por incrível que seja, esse pequeno momento com minha irmã me fez não lembrar de tudo que estava vivendo. Chego em casa e vejo um recado da April me avisando que foi para a casa do Jack, aproveito o silêncio e me sento a mesa buscando os papéis que George havia deixado para eu resolver. Entre tantas coisas a ordem de pagamento dos funcionários particulares da Addie estavam como uma das prioridades.
Olho atentamente cada nome que ali estava.
Rita Ferreira Souza Lopes
Júlio Gomes de Freitas
Isabel Gonçalves
Sigo lendo e assinando a ordem de pagamento para cada um, até chegar em um nome que me fez engasgar
Sebastiana Edwards
- Edwards? Sebastiana Edwards? O sobrenome da Tiana é Edwards?
Automaticamente meu cérebro começa fazer um teia ligando tudo. De repente Callie entra no apartamento sem bater na porta ofegante.
- Mer! Eu me lembrei... Eu me lembrei! O homem que acusou Addie. Eu me lembrei de onde eu o conheço!
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que os seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança
🎉 Enfim mais um capítulo para vocês
🤞 Prometo não demorar pra atualizar nunca mais
🥺 Não me deixem por favor
🤔 Quem matou o Derek?
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Até o próximo capítulo meus amores ❤️
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