6: a vaso alemão da vovó
Votem, comentem e boa leitura!
‼️‼️‼️ vocês deram duas sugestões de tag que eu curti kk e quero que vocês votem na que preferirem, é só deixar um comentário no parágrafo da tag
#GuitarristaIrritante
#CoisaChata
Terça feira, a tarde, Jungkook chegou em casa, após passar a noite, e parte do dia, na casa de Hoseok.
Podia ser o mais minucioso possível, o mais furtivo que conseguia, sua mãe sempre saberia quando ele chegasse. Subindo as escadas, Jeon sentia o cheiro dela também, sabendo que ela vinha ao seu encontro. E quando se viram, ele sentiu que ela queria o esgoelar, mas ela se conteve: ー Estão todos prontos, e você...
Com roupas de ontem, cabelo bagunçado, cheiro de pizza. Ele deu de ombros. ー Eu me arrumo em um minuto, fique calma.
ー Vá rápido! Não posso me atrasar. ー ela disse, ajustando o belo vestido.
Traduzindo: ela não podia se atrasar porque não podia perder as fofocas das cunhadas e titias.
O baile do vô Seungkwan era algo anual. Era também um grande evento, este ano então... era o aniversário de 90 anos do senhor.
Festa de família? Não. Mais pra uma reunião de negócios, um desfile de moda, uma olimpíadas pra ver quem vinha esbanjando as jóias mais caras. Tudo, menos uma festa de família.
Entrando no banho, Jungkook esfregou bem os olhos, cansado. Cansado de muita coisa... ser um playboy tinha suas vantagens, claro, óbvio, sério mesmo. Mas... O dinheiro pagava o desgaste emocional de estar numa família assim? Não, nem sempre.
Provavelmente era só mal agradecido, né?
Ele se perguntava sobre isso.
Enfim, deixando o banheiro, caminhou até a cama, onde um terno o esperava. Completamente preto, a gravata na mesma cor, e uma rosa branca ao lado. Era bonito, mas tão careta...
Tomando fôlego, começou a se vestir. Não experimentara antes, mas cabia perfeitamente. Sua mãe era mesmo uma observadora de detalhes. Espetando a rosa no bolso, caminhou até o espelhos e arrumou o cabelo, igual um mocinho, bem penteado e seguro com gel. E pra finalizar, poderia usar um perfume, mas isso, para um alfa, era quase uma ofensa.
Segundo seu pai, seu avô, seus tios... porque Jungkook adorava usar perfumes, longe deles.
De qualquer forma, tirou os brincos e piercings, porque seu avô odiava, e apenas pôs alguns anéis. Então, se olhou no reflexo uma última vez, meio enojado, deu de ombros, porque estava mesmo bonito. E saiu.
Entrando na SUV preta, dirigida por um motorista profissional, Jungkook ignorou o pai, que se sentava nos bancos em frente, ao lado da mãe, e focou em Dasom, sentado no outro lado do assento. O garoto parecia um jovem pastorzinho.
Quando o carro arrancou, Sr. Jeon encarou os filhos, antes de começar: ー Me façam passar vergonha hoje e eu os faço virarem betas.
Dasom assentiu imediatamente, com medo do pai. Jungkook desviou o olhar, observando a vista pela janela. Mas o pai chamou sua atenção: ー Você principalmente.
Não disse nada, porque se dissesse, faria aquela porra de carro capotar. Não seria um destino muito feliz para uma família tão linda, certo?
Chegando, são e salvos, o primeiro a deixar o carro, foi o pai, sendo recebido por recepcionistas super baba-ovos, que quase lamberam o caminho que o homem fez até a entrada da casa enorme. Jungkook, atrás, se curvou para os mais velhos ao entrar, começando a falsificar e distribuir sorrisos, acompanhados de "como vai?".
O salão estava cheio, de familiares, de sócios, funcionários, músicos. Muita comida, muita música ー clássica ー, brilho, e o cheiro predominante de alfa. Bem vindo ao inferno.
Seguindo com a família até o avô, que se sentava na única poltrona do lugar, localizada em um altar, Jungkook respirou fundo, se preparando para encarar o velho. Logo atrás da mãe, se curvou assim que ela se afastou, e beijou o anel do avô. ー Feliz aniversário, vovô.
O senhor, que mesmo naquela idade, mantinha a postura e atitude, sorriu falso. ー Obrigado, Jungkook.
Jeon então se afastou também, podendo suspirar, seguiu com a mãe até o balcão de drinques, enquanto o pai se enfiava em algum grupo de primos e sócios. Ela olhou em volta, pegando uma taça de vinho branco e disse: ー Tente não falar nenhuma merda.
Jungkook teve que rir, porque adorava ver a mãe nervosa. ー Vai ficar tudo bem.
ー Como no ano passado? ー ela provocou.
Bom, no ano passado, Jungkook deu PT às dez da noite. Mas isso não era do seu feitio, só ficara assim, porque estava tomando remédios para dor na época. Ele se defendeu: ー Me drogaram.
Ela não pareceu paciente. ー Eu vou conversar com suas tias... me deseje sorte.
ー A senhora é a mais inteligente e bonita delas, não precisa de sorte ー disse a mulher, que sorriu, orgulhosa. ー Vai lá.
A mãe ajeitou os cabelos, de forma que fosse possível ver seus brincos milionários, e foi, o deixando ali. Jungkook apanhou um copo de whisky e observou o ambiente. A música clássica lhe deixava com dor de cabeça, mas não havia muito o que fazer. E observando mais um pouco, encontrou um dos primos, então, caminhou até ele, se arrependendo em seguida. Porque assim que chegou, um dos rapazes, que estava de costas, se virou.
Kim Taehyung.
Alto, bronzeado, em um terno elegantíssimo, transbordando serenidade.
... toma no cu.
ー Jungkook! ー Yeonchan o viu, quando ele já chegava. ー Como vai, primo?
Jungkook se curvou, cumprimentando seus hyungs, e sorriu forçado, evitando contato visual com Taehyung. ー Bem! Hm... e você, Yeonchan?
O rapaz riu. ー Ótimo. ー e mostrou a mão, chamando atenção para um anel. ー Estou noivo.
ー E isso é ótimo a onde? ー Shin, o terceiro dos primos, brincou.
ー Quando você estiver podre e abandonado, não vai mais pensar assim ー Taehyung quem disse, com sua voz bonita, grave, aveludada, e o caralho. ー Yeonchan é um romântico.
ー Minha alfa é linda ー Jeon Yeonchan suspirou.
Jungkook lhe deu um sorriso, sem respostas, e desviou o olhar, fingindo admirar a estrutura da casa. Shin perguntou: ー Não contem a ninguém... Mas o vô vai passar o anel de rubi para alguém hoje.
Yeonchan esticou os olhos: ー O anel do pai dele?!
ー Tem outro? ー Shin zombou.
E dessa vez, Jungkook levantou o olhar para Taehyung. Coincidentemente, ele também o olhava. A tensão era quase palpável, mas os outros dois primos estavam muito ocupados com aquela fofoca, para perceber. E a medida em que eles se afastavam, apenas Jeon e Kim ficaram. Sem trocar uma palavra.
Até que Taehyung, sempre mais cordial, abrisse a boca. ー Bela flor.
E dito isso, se virou, observando a orquestra.
Jungkook se virou na mesma direção, observando a mesma vista. Memórias vindo e indo ao som da música.
E isso até era suportável, não fosse o pai de Jungkook se aproximar, abrindo um sorriso gigantesco. Na direção de Taehyung. ー Se não é o único Kim que presta!
Taehyung, cumprimentando o tio, sorriu de volta. ー Boa noite, tio Jeon. Como vai o senhor?
ー Atarefado, como sempre... sabe como é a rotina de trabalho. ー respondeu, simpático.
Simpático.
ー Assim são construídos os impérios, certo? ー Kim soltou. ー Fechou aquele contrato?
ー É óbvio! ー o senhor riu. ー E você, ah... soube que é sua estréia esse ano. No maior teatro de Seul, ainda por cima. Magnífico.
ー Obrigado, tio... ー Taehyung agradeceu, educado.
ー Sabe, se Jungkook tivesse seguido seu caminho, estaria em um concerto também... mas ele fez tudo errado, é... tudo errado! ー começou a resmungar.
Estava demorando. Jungkook apenas virou o copo de whisky.
Taehyung, constrangido, tentou sorrir. ー Jungkook é um ótimo músico...
ー Era! Era! Quando ficava violoncelo... agora ー riu. ー Agora ele toca porcarias emo na sala dos Jung, pra postar em youtube. Patético.
Jeon respirou fundo, tentando não dar atenção, apesar do pai estar falando bem em sua cara.
Kim abaixou a cabeça, incomodado. ー Hm... a música tem muitas vertentes, hyung... é, comprei um disco soul, que o senhor iria adorar ouvir, posso mandar entregar na sua casa essa semana, o que acha?
O homem, sendo levado pelo ritmo da conversa, assentiu, encantado. ー Ya, você é muito bom com presentes, Taehyung, muito bom. Não sei como pode ser filho da minha cunhada, aquela ômega burra.
E gargalhou sozinho.
Taehyung respirou fundo, bem controlado, conseguindo se manter sereno.
Jungkook queria vomitar. E a atenção dos três só fora chamada, porque Eveline, a secretária do vô Seungkwan, uma coreana-francesa, se aproximou. ー Com licença... o senhor Jeon quer que Kim Taehyung toque o piano.
ー Woah, PERFEITO ー o pai de Jeon bateu palmas. ー Vá lá, Kim, vá!
Um pouco tímido, mas seguro, Taehyung primeiramente se curvou para o avô, e depois seguiu até o piano, trocando de lugar com o pianista da orquestra.
Jungkook observou de longe, todas as atenções sendo voltadas para ele, e o silêncio total, respeitando o ato de Kim. Até que ele começasse a tocar, e suspiros fossem ouvidos.
Senhor Jeon colocou uma mão no ombro do filho, pesado, sussurrou: ー Aprenda o que é música.
Se desvencilhando, Jungkook deixou o salão, esbarrando em um ou outro antes de sair no jardim da casa. E então, grunhiu, de raiva, enquanto puxava o próprio cabelo, chutando o gramado. ー Inferno! Inferno! Inferno!
Ofegante, tentou conter a raiva, sem um pingo de sucesso, chutou um arbusto, o arrancando pela raiz. ー INFERNO! INFERNO! INFERNO!
ー Vai invocar o capeta desse jeito ー ouviu.
E quando se virou, reconheceu a figura, de imediato.
ー Park Jimin? ー questionou, confuso.
O loiro, há uns metros de distância, deu de ombros, colocando a bandeja debaixo do braço, enquanto arrumava a gravata borboleta. Estava vestido de garçom.
ー O que faz aqui? ー perguntou Jeon, subitamente esquecendo da situação dentro do salão.
Jimin, sem paciência, respondeu: ー Fui convidado. Minha fantasia é de garçom.
Jungkook, descabelado a esse ponto, puxou a gravata, tentando respirar melhor. ー Estava lá dentro esse tempo todo?
ー Ah, não... Me orientaram a ficar no solário. Estou servindo umas titias fumantes. ー explicou. ー Me mandaram sair agora, porque elas têm algum segredo pra contar.
Jungkook mirou o salão. ー Nem entrou no salão?
Jimin negou. ー Da cozinha para o solário. São as ordens.
Jeon lentamente voltou a olhá-lo. Será que ele vira Kim Taehyung?
Caralho. Por que estava preocupado com isso?
Jimin respirou fundo, temendo perguntar... Mas perguntou: ー Por que está tão bravo?
Jeon arrumou a postura, jogando o cabelo para trás. ー Por que se importa?
ー Não me importo, só estou curioso ー o loiro deu de ombros.
O moreno fez uma careta. ー Eu também estou curioso. Como conseguiu esse trabalho?
Park arqueou uma das sobrancelhas. ー Eu tenho contatos... ー tentou manter a postura. ー E meu tio está trabalhando na cozinha. Aliás, estão pagando uma merreca viu... Eu estou inalando fumaça de Marlboro há quase três horas já. Quando sair daqui, vou precisar usar desinfetante para tirar esse cheiro.
Jungkook não resistiu: ー Só sinto o seu próprio cheiro.
Mas era verdade, não havia odor que disfarçasse aquele perfume doce pra caralho.
Jimin, se encolhendo, tímido agora, desviou o olhar. ー Preciso voltar para o trabalho...
E Jeon não soube de onde tirou aquela atitude, mas assim que Jimin se virou, foi atrás dele. ー Não volte, vamos sair daqui.
Parando, o loiro o olhou por cima do ombro. ー Chapou?
Talvez. Só não queria ficar ali, e nem queria que ele visse Taehyung. Um dos desejos sequer tinha explicação.
ー Vem ー pediu o maior.
Jimin negou veementemente. ー Estou trabalhando.
ー Elas nem vão perceber que você saiu ー insistiu.
Quando foi a última vez que Jungkook insistiu por algo?
ー Mas o chefe sim ー respondeu.
ー Eu digo que você veio comigo ー disse, simplista.
ー Ah, tá! Qual teu poder pra isso? ー Park não compreendia.
ー Sou herdeiro direto dessa casa, então, algum poder... ー contou.
O ômega desviou o olhar para o casarão, qual entrara pela porta de serviço. ー Sério?
Jeon era tão cheio de faz-me-rir assim?
ー Sim. Sou neto do aniversariante, e dono disto tudo. Vem?
Jimin quase ficou impressionado. ー Não.
E continuou a andar, deixando Jungkook ali.
Jeon, ficando parado ali, sentiu a boca arrastar na grama, em choque. Park Jimin era um, era... era um... argh!
Sem escolhas, voltou para o salão, ficando perto da entrada, enquanto observava uma comoção em volta do avô. E perdido, se aproximou de uma alfa, perguntando: ー O que houve?
Ela, toda sorridente, explicou: ー Senhor Seungkwan acabou de entregar a jóia dele.
ー Pra quem? ー Jungkook perguntou, mas não precisou que a mulher respondesse, quando a vista clareou e ele viu o avô se levantar para abraçar Kim Taehyung.
A alfa apontou sutilmente: ー Kim Taehyung. Neto dele.
Jungkook observou a cena, sem crer.
Ele e Taehyung tinham só dois anos de diferença na idade, estudaram nos mesmos lugares, tiveram a mesma criação, viajaram para os mesmos países, tiveram os mesmos amigos. Mas lá estava Kim, e ali estava Jeon.
Jungkook deu um passo para trás e saiu do salão de novo, arrancando aquela rosa do terno, a amassou e jogou fora. Dando a volta na casa, se dirigiu ao solário, ao mesmo tempo em que aquela secretaria, Eveline, chegava pela entrada interna. ー O senhor Seungkwan deseja que as senhoras vão pro salão, ele acabou de entregar o anel de rubi para
ー AH! ーJungkook soltou, a interrompendo, e chamando a atenção de todos, inclusive de Jimin, enquanto entrava no solário. ー Titia Chae! Que saudade!
A senhora, confusa, sorriu. ー Você não costumava me odiar, garoto?
Jimin, no canto da sala, intercalava o olhar entre Jeon e a senhora. Que esquisito!
ー Puxa, mas isso já faz bastante tempo ー ele riu.
ー Três meses para ser mais exata, no funeral do meu marido ー ela o lembrou.
Jungkook não soube o que dizer, apenas sorriu. ー Bom, vão lá, vão se divertir! Sintam-se como com 23 outra vez!
Eveline, desistindo de entender, apenas acompanhou as senhoras para fora dali. Jimin, perdido no contexto, tentou ignorar o rapaz, agora que a sala ficara vazia, e começou a recolher a louça. Jungkook se aproximou: ー Deixe isso aí, alguém vem limpar depois...
Jimin já estava se irritando. ー Alguém quem? É meu serviço, não posso deixar pra outra pessoa fazer.
Jungkook bufou, inquieto e impaciente. Decidiu ajudar a juntar a louça espalhada, desencadeando em Jimin mais raiva ainda. ー O que está fazendo, hm? Essa festa está tão chata assim?
ー Eu quero que venha comigo ー disse.
ー Isso de novo? Eu ein, garoto irritante! ー Jimin ralhou para o guitarrista. ー Por que quer que eu vá com você? Nem somos amigos.
ー Custa? ー Jeon quase bateu o pé.
ー Custa! Minha taxa! ー Jimin tomou da mão dele uma taça.
ー EU PAGO, PORRA!
ー Não levanta a voz pra mim! ー Jimin se estressou, e sem medir seus atos, acabou esbarrando em uma mesinha de canto. Fazendo um vaso cair.
Se Park ainda tinha alma, ela foi embora naquele momento.
Jungkook, calmamente, tirou a bandeja de suas mãos, se aproximando a avaliando o estado da situação. ー Oh... o vaso da vovó.
ー O vaso da vovó? ー Jimin repetiu com ele, sem conseguir respirar direito. ー O da vovó?
Jungkook deixou a bandeja sobre uma mesa de centro, pondo uma mão no ombro de Park. ー O que a vovó mandou fazer na Alemanha.
ー Na Alemanha? ー Jimin estava em choque.
ー Lá mesmo ー disse, afagando o ombro do loiro.
Saindo do breve transe, Jimin se virou, encarando o vaso estilhaçado no chão. ー Eu tô morto. Eu tô morto.
ー Não se a gente sair daqui logo ー Jungkook sugeriu.
Park o olhou, indeciso. Se segurando para não rir, o moreno continuou: ー Eu se fosse você, já teria saído daqui.
Perdido, Jimin engoliu em seco algumas vezes, sentindo a pressão até cair. Sem saídas, assentiu então, deixando Jeon tomar sua mão e puxá-lo para fora, até que deixassem a propriedade do senhor Seungkwan.
Parando de andar somente quando viraram na rua de baixo, Jungkook pegou o celular e digitou para Dasom: "se perguntarem de mim, diga que saí com um ômega".
Ainda meio paralisado, Jimin perguntou: ー Quanto custa o vaso da vovó?
Jungkook, chamando um uber, respondeu simplesmente: ー Nada, é cerâmica barata.
Silêncio se instalou, enquanto Jimin processava a informação.
ー AHN?!
Jeon girou os olhos, confirmando a corrida, se virou para o menor. ー Se quer saber, ia custar sua taxa. No mínimo.
Jimin queria escalpelar aquele menino. Vivo!
ー Idiota! ー o empurrou. ー Foi tudo culpa sua!
ー O fato de você ser um péssimo garçom? ー riu.
ー Eu vou voltar e falar que quebrei aquela porra ー decidiu o loiro, se virando e começando a marchar.
Jungkook o apanhou pelo colete, o colocando contra uma cabine de telefone, deixando o ômega vermelho igual pimenta. Tendo o imobilizado pela áurea, começou a pacientemente desabotoar seu colete, até que pudesse retira-lo.
Jimin, sem conseguir mover um dedo, viu o momento em que ele puxou sua gravata. E então ele disse: ー Estava apertado demais pra você, não? Sua respiração estava curta.
Sim. Lhe deram um uniforme muito pequeno.
Se afastando uns passos, Jungkook pendurou o uniforme em uma árvore, e enfiou as mãos no próprio bolso. ー Podemos só... beber um pouco?
Jimin, desencostando-se da cabine, conseguiu voltar a respirar, propriamente dessa vez. Jungkook era muito abusado.
Não soube o que responder àquilo, pra falar a verdade, e precisou de um tempo para decidir. ー Por que? Por que quer que eu vá?
Jungkook deu de ombros. ー Você cheira bem, coisa chata.
AH!
// opa bão EU GOSTO MUITO DESSE CAPÍTULO cês gostaram tb??
votaram nas tags??
essa semana teve att em killjoy, att do extra de addict, entao quem acompanha essas fanfics e ainda não viu as publicações vai lá verrr
me sigam no tt eu sou legal @ namjowl
não é fanart mas é o desenho que eu fiz hoje kkk tem tudo no meu ig @ baobei.zi
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro