Cap 15 - Desaparecido...
(Pra ficar mais claro ainda, tem um salto de tempo até o Raimundo voltar, ele realmente passar um bom tempo fora. Já peço perdão por resumir o combate do Fung, é por que ele é um mistério na serie e n qria tirar isso do personagem nesta obra. Pq planejo mostrar sua força junto de outros personagens na parte 2 ok? Bjs)
Semanas se passaram desde a não discussão.
Nem mesmo Dojo voando por ai conseguiu localizar o líder.
No começo a atitude foi vista como covardia: um ato de fuga para não encarar a verdade ou uma punição, e isso trouxe ainda mais fúria ao grupo; entretanto com os dias passando os mesmos ficavam preocupados por onde ele estaria ou o que estaria fazendo.
Raimundo havia saído apenas com sua roupa do corpo, e fazia pouco tempo que tinha se recuperado das queimaduras graves, ainda a passar mal muitas vezes e ficar de cama. E apesar de se preocuparem, não tinham a menor ideia do que estava acontecendo.
— Sair daquele forma... pode ter sido suicidio... — ela finalmente verbaliza o que pensava. E os dois a olham espantados. — Ele não estava bem... pode ter passado mal e caído... por isso o Dojo não está achando... ele já achou, mas não quer nos contar.
Kimiko falava ao tentar manter o foco no pão que sovava, mas as lágrimas atrapalham; fazia dias que o pensamento a assombrava. Mas não se sentia bem em falar nada sobre o líder, afinal os dois companheiros ainda estavam demonstrando muito ressentimento e uma visível cólera sobre o moreno.
— Não. — é a única palavra que Omi diz.
O sempre tagarela e falante garoto estava sem palavras, apenas queria negar com todas as forças aquela possibilidade.
Raimundo não poderia estar morto, não assim.
Se fosse para um deles morrer seria em um combate ou velhos depois de anos.
Mas não assim, sem...
— Não, não e não! — ele grita para si mesmo, negando a lógica; já que era um pensamento que fazia muito sentido.
Clay por sua vez apenas bufa e sai da cozinha, largado seus afazeres de lado; algo extremamente estranho deste fazer. Pega seu celular tentando ligar para o amigo pela milionésima vez, mas desta vez sem raiva e sim preocupado. Kimiko não podia estar certa. Aquela briga idiota não podia ter acabado assim...
A culpa e o arrependimento pareciam um inimigo invencível. O que custava ter escutado ele, mesmo que mentisse e não acreditassem? Por que não foram atrás? Ficaram furiosos, acharam uma atitude inaceitável, sair daquela forma fugir.
Mas não era a primeira vez que o moreno fazia isso, sendo que no passado pegou as aureas garras de tigre para voltar ao rio na primeira grande briga que teve com o grupo.
Já o conheciam, sabiam bem como agia seu coração tempestuoso em guiar seus atos, mas desta vez bateu de frente com suas próprias emoções e não conseguiram fazer o que era preciso. Conversar com calma e resolver o assunto.
Ele havia mudado do nada as regras. Tudo que havia apoiado... havia voltado atrás nas permissões que tinha dado; os proibindo de continuar suas relações. Sendo um hipócrita já que estava com Kimiko.
Tudo aquilo o deixou furioso demais.
E via o mesmo sobre Omi.
Ainda estavam furiosos, ainda estavam querendo brigar com o brasileiro. Mas isso não mudava sua preocupação que aumentava a cada pensamento pela ligação não atendida; a cada tic do relógio sem uma resposta.
— Ele está bem. O cara é virado pra lua, fora que vazo ruim não quebra. — o mais alto se aproxima voltando à cozinha, deixando claro que novamente não havia tido resposta alguma.
Mas a garota nada responde, continua seus afazeres mudamente.
Parecia uma brincadeira cruel do universo com seu coração.
Quando arrumou tudo para se declarar, ouve aquele combate e acabou o queimando. E agora que finalmente conseguiram se beijar...
— Kimiko? — Omi se aproxima rendido pelas lágrimas da amiga.
— Eu to bem. — diz ao se virar e sair da cozinha.
Odiava ser vista como fraca.
Ser pega chorando, mas não conseguia se conter.
— Kimiko, não fica assim. Não tem nada de ruim em chorar e se emocionar. — Omi a segue, mas essa fecha a porta na sua cara. — Unf... — murmura ao se recostar na porta. Mesmo morrendo de raiva de Raimundo por essa traição, ainda via valores no que aprendeu com ele durante estes anos. — Eu e o Clay ficamos bravos. Mas... você está triste. Não é fraqueza ter uma outra emoção que não seja raiva. — diz ao olhar o teto de pedra, pensativo. — Eu... também amo o Raimundo-do... — sente os olhos marejarem. — Por isso... dói tanto o que ele fez. — contínua ao sentir a garganta apertar. — Mas... o que disse me deixou apavorado. — completa. — Eu não sei o que tô sentindo, se to bravo, triste ou com medo.
E assim ela abre a porta quase o derrubando para trás, mas o amigo era treinado até dormindo.
— Eu também. Estou brava, triste, frustrada, preocupada.
— O que você falou faz muito sentido... eu... — vira o rosto. — Quero sair e o procurar agora mesmo, mas meu corpo não se mexe. To apavorado com a ideia de o encontrar... morto.
— Ele é um xiaolin, não vai morrer fácil. — diz tentando se convencer.
— Mas por que ele não responde?
— Porque ele fugiu como um covarde. Igual fugiu da casa dele. Ele faz isso, foge, não encara nada. — ela diz revoltada ao caminhar para fora do quarto, escolhendo como os demais a emoção mais confortável: ter raiva.
Mas vendo a reação de todos, o jovem monge se dá conta do que estava fazendo.
Igual acusavam o líder de fugir fisicamente, eles fugiam emocionalmente, jogando riva ao invés de resolver, de entender o que sentiam.
""Mas na verdade Kimiko não estava tão errada assim, uma vez que movido pelas emoções Raimundo apenas agiu.
Para ele não adiantava nada ficar ali, ouvindo. Ouvindo gritos e ódio ser desferido contra ele; em forma de acusações.
Ninguém queria o ouvir; seria igual foi em sua casa, entretanto estava realmente fraco por ter acabado de conseguir romper um poderoso controle em sua alma e mente; alem dos ferimentos físicos e seus poderes falham e desacordado o moreno que despenca do ar com tudo.
Mesmo com sua resistência anormal ele se fere, e mesmo que não tivesse morrido eram ferimentos graves que poderiam o levar a óbito caso não tivesse obtido ajuda, e feito um amigo.
Alguém que o entende, o escuta e o ajuda a se recuperar; física e mentalmente.""
oOoOoOo
Contudo Wuya que não era burra, usou este tempo para fazer seus planos começarem. Afinal os guerreiros estavam fora de si, e até mesmo Dojo estava fora de sintonia com a magia por conta de suas emoções conflitantes.
O dragão amava os meninos, e fez o que fez por achar o melhor, confiando no que lhe foi pedido pelo seu mestre. Entretanto desta vez tudo estava dando errado da pior forma, cada vez piorando e gastava todo seu foco e tempo tentando encontrar o xiaolin do ar que parecia ter virado fumaça, não tendo atenção em mais nada por conta de toda culpa que lhe tomava.
Neste tempo ela havia conseguido criar cópias falsas dos poderosos e cobiçados itens magicos, graças às habilidades de Jack, e trocá-las aos poucos por baixo do nariz dos distraídos guerreiros graças às habilidades de Ashley, e com isso montado novamente o poderoso Mala- Mala- Jong o fortalecendo ainda mais com os demais itens, o convertendo em um exército invencível.
Contudo, isolados do mundo em seu templo e mergulhados em suas emoções perturbadas, se tornaram cegos ao caos que a bruxa fazia nos pilares que formavam aquela realidade.
Fung até tenta fazer algo, mas é gravemente ferido no combate contra o jovem ruivo que havia treinado suas próprias habilidades, algo que o mestre não esperava; e isto combinado a suas máquinas que construía junto das melhorias do novo amigo fez com que o mestre fosse derrotado.
Todavia ao tentar entrar em contato com o grupo, sua preocupação com Raimundo sobressai e ao invés de revelar o que ocorreu com sigo aos guerreiros, tenta descobrir o que houve com o jovem mestre do ar, só que o mestre também não consegue uma resposta do líder. Com isso recebe alta do hospital indo diretamente para o templo falar pessoalmente sobre o ocorrido.
— O que ouve aqui? — o tom do homem de semblante severo, era de intensa preocupação.
Não podia os dar uma nova missão tão importante sem estar o grupo completo para a formação de combate; principalmente com seus guerreiros poderosos estando visivelmente abalados e fragilizados.
Apesar de o lugar estar impecável, se ver novos circuitos de treinos, entre outras coisas bem feitas; a atmosfera estava densa.
O tom do ambiente era de luto.
— Mestre. — os três disseram em uníssono.
Kimiko estava debruçada sobre um livro tentando inútilmente distrair a mente.
Clay parecia elaborar algum móvel novo ao riscar uma folha concentrado nas ideias.
E Omi por sua vez apenas meditava, tentando equilibrar suas emoções e filtrar o que desejava fazer.
— Wuya está atacando o mundo. Tentei a impedir de derrubar as pilastras de energia, mas ela tem um exército de Mala mala jong com todos os shen gou wuos. — diz de uma vez e Omi sai da sala indignado sem acreditar, indo até o cofre; logo voltando com uma garras aures de tigres amassada entre seus dedos, de tanta raiva.
— Fomos... idiotas. — se ajoelha perante o mestre envergonhado. — Nos roubaram e nem percebemos. Isso foi extremamente desonroso; falhamos em nossos deveres.
— Agora devemos cuidar deste problema. — o homem responde sem dar muito tempo de atenção ao fato. Sabia que o aprendiz jamais seria negligente. — Foi um plano muito bem elaborado de Wuya. Ela os enfraqueceu por dentro, separou e destruiu seus espíritos. — diz deixando claro conseguir sentir as auras de todos. Parando os olhos claros sobre Kimiko. — Perderam sua chama, o ardor do combate. Literalmente. Kimiko. — a chama a atenção. — Acerte aquele alvo. — ordena.
A garota treme, mas obedece.
Caminha até a posição tão costumeira, para fazer uma ordem simples que era o mínimo de seu treino. Não deveria ser nada de mais; algo ridículo. Então por que estava tão nervosa?
— Kimiko? — Clay murmura em baixo tom, percebendo que havia algo errado, e Omi o olha como se respondesse a sua preocupação.
— Ela não tá bem. Não tá nada bem. — responde apreensivo, mas é Fung quem engole seco.
A jovem japonesa se prostra em sua base de combate, sentindo as pernas fraquejarem, mas respira fundo e executa como um movimento natural, entretanto nenhuma labareda é exalada de seus punhos ou pés.
Frustrada, ela continua tentando até que Fung se aproxima e segura seu punho com carinho, percebendo como a jovem tremia. Olha em seus olhos percebendo o pavor que a tomava.
— Se teme seu próprio poder, como espera emana-lo? — pergunta sincero.
— Kimiko, você...
— Me deixa Clay! Eu estou bem ok. Não preciso desse olhar de piedade.
— Você não está nada bem. — Omi intervém. — Fingir que está não vai fazer isso passar Kimiko.
— Não estamos com peninha, estamos preocupados. Kimiko... você tá traumatizada com o que ouve? Foi aquela luta? — Clay se aproxima preocupado, se culpando por não ter tido o tato que o lider teria em perceber o estado emocional da menor. — O Raimundo ficou bem, não precisa se culpar; não foi sua culpa.
— O Raimundo... sumiu... ele não ficou nada bem! — grita. — Ele passou quase um mês pra se recuperar do que eu fiz com ele! E mesmo depois de curado da queimaduras, ele ficava tendo tonturas e passava mal.
— Kimiko. Nada disso foi sua culpa. Foi de Wuya, planos dela para quebrar vocês. Eu fui idiota e ingenuo em os deixar sozinhos. Acreditei que com um líder surgindo e com suas idades podiam se cuidar sozinhos. Mas ela se aproveitou de seus corações... — o mestre diz ao deixar claro saber o que o líder sentia por ela e ela por ele. — Eu não proibi atoa. Existiam motivos para o que fiz. Entendem agora.
— S- sim mestre. — Omi diz ao serrar os dentes com raiva. E o homem percebe a nítida emoção do jovem sempre obediente.
Havia uma tormenta em sua alma.
Não era mais um rio calmo, à sua frente estava um oceano.
Em uma tempestade que levava a vida, e que qualquer marinheiro experiente ficaria longe.
Expandiu então seu olhar para os demais.
Todos pareciam... maiores livres.
A liderança de Raimundo fez Omi deixar de ser o seu rio controlado em suas limitações de margens, o deu ondas em um mar inexplorado e vivo. Tirou o cercado criado por outros nas terras da alma de Clay, o fez vez a imensidão que a liberdade pode dar.
— Isso... é perigoso. — disse com certo temor; e logo Dojo surge feliz em o ver. — Dojo. O que ouve aqui?
— Ai Meu querido mestre Fung! — o dragão sobre em seus braços calorosos logo o revelando todos os ocorridos. Explicando o temor de Kimiko sobre Raimundo estar vivo ou não.
— Existe uma forma de saber. — responde pesaroso, caminhando para fora do templo. Trazendo com sigo um colar que o grupo conhecia muito bem, era um grande medalhão dourado que o brasieliro costumava usar quando começou a treinar ali.
O grupo se aproxima apreensivo e curiosos, meditando com o objeto nas mãos o mestre Fung tenta uma conexão com o dono do precioso objeto, como se a importância que ele desse ao item o levasse até ele.
Os ventos sopram como se dessem uma resposta em nome do xiaolin que os dominava, fazendo com que todos sintam um cheiro forte de sangue, e o medalhão racha.
— Minha nossa. — o homem diz ao abrir os olhos, não esperando tanta resposta. Olhando o item com cautela.
— O que isso quer dizer? — Omi pergunta aflito.
— Isso não é bom. Ele não está morto... mas... — diz ao entregar o medalhão nas mãos de Omi como se aquilo representasse o próprio, e o item se parte na rachadura. — Esta fraco demais... ferido mortalmente.
Kimiko leva a mão ao rosto a fim de se conter, e da mesma forma o maior vira o rosto olhando as nuvens lá fora. Contudo Omi encara o medalhão entre seus dedos com vigor; negando a verdade que lhe era entregue de uma forma tão cruel.
Mas infelizmente eles não tinham tempo para lidar com isso, tinham e precisavam deter Wuya que aproveitava deste tempo para por seus planos em ordem, cumprido cada acordo que havia feito.
(Aqui o link. Se tu não curte romance lgbt sem problemas, pq da pra pular os caps focados no casal \o. tem a gwendolyn com o kevin que eu amo tbm. kkk amizade do nosso Rai com o Ben alem de aparecer o Stv universo. Muita coisa s2 Ta no cap 4 fácil de achar pelo título kkk. — > https://www.wattpad.com/story/385630513-inef%C3%A1vel O CBN tbm tem um obra de ben 10 e dá pra imaginar que eles tbm são amigos nela ok \o nada impede. — > )
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