01
⎯ Você vai mesmo? Ownn... vou sentir tanta saudades. ⎯ Sihyeon me abraça dengosa.
⎯ Sihy, eu só vou passar uma semana lá, e foi você quem me mandou ir. ⎯ Falo para a maior que não me largava.
⎯ Larga ela Sihyeon, a menina vai perder o ônibus. ⎯ Soojin me entrega a mala. ⎯ Pega, vai te embora.
⎯ Obrigada Soo, também sentirei sua falta. ⎯ Solto um beijo para a mesma que esconde o sorriso.
⎯ Tome cuidado, ok? Não fale com ninguém no ônibus, não aceite nada de ninguém e se sentir frio use o casaco que eu botei na sua mochila. ⎯ Ela tenta pegar a mochila para mostrar o casaco mas eu não deixo.
⎯ Sihyeon... não precisa, eu não sou criança, já tenho 25 anos. E cadê Jihoon?.
Ele aparece tristonho caminhando lentamente até mim, me abaixo e abro os braços para ele que se arrastando me abraça e começa a chorar.
Jihoon é uma criança Doce e muito sensível, me apeguei muito a ele e entendo totalmente seus sentimentos.
⎯ Não chora bebê, eu vou voltar logo, prometo. ⎯ Mostro meu dedo mindinho para ele que o pega com sua mão pequena. Enchugo suas lágrimas e beijo sua bochecha macia.
⎯ Bom... eu já vou indo, tchau, amo vocês.
Aceno para elas enquanto vou andando. Sihyeon pega Jihoon nos braços e começa a chorar, Soojin acena, coloca as mãos no bolso e volta pra casa.
Não sei se isso foi uma boa ideia mas... possa ser que eu me dê bem lá.
[•••]
Não demorou tanto como pensei, não sei se é porque passei o caminho todo lendo um ótimo livro que nem vi o tempo passar. Desço do ônibus e encaro o grande hotel do resort. Esse lugar é lindo...
Entro e faço meu Check-in. Uma das mulheres que trabalham no local me deu um guia e me explicou muita coisa. De manha o café da manhã é servido nos quartos, o almoço ao meio dia, a tarde piscina liberado e qualquer outra parte do parque aquático. A noite muitas vezes acontece luaus.
Praticamente tudo aqui é liberado a qualquer hora e eu estava gostando bastante disso.
Finalmente entro no meu quarto e me jogo na cama macia antes de qualquer coisa. Sinta minha coluna arder ao deitar.
Sensação ótima de peso saindo das suas costas.
Encaro a vista pela janela e me encanto com tudo. Isso é lindo, parecia uma pintura ou uma foto aesthetic do pinterest. Muito legal!.
Olho o horário e pego a folha de instruções. Por que não andar um pouco pelo local?.
Tomo um banho e visto uma roupa fresca e temática.
O lugar era tão agradável que eu me sentia em casa.
Depois de algumas visitas a áreas temáticas do local decido sentar na grama bebendo um ótimo suco em que ganhei de uma garçonete.
Tudo estava maravilhoso e o por do sol já estava para começar. Até que...
Escuto um som estranho, era estridente e agonizante. Olho para os lados e tento escutar melhor, era um gatinho, estava gritando, parecia estar com dor.
Me levanto e vou atrás do gatinho, tentando seguir o som vou à procura.
E ao me aproximar de trás de um muro vejo uma cena horrível. Era um homem, estava agarrando o gatinho e pelo ângulo ele parecia machucá-lo. Como um ser humano pode fazer uma coisa dessas?! O gatinho esta sofrendo tanto!
Me prontifico e corro até ele jogando meu copo de suco em sua cabeça. O líquido o molha por inteiro e ele para, confuso ele solta um palavrão e se vira para me olhar.
Ele tinha em torno dos 1,76 ou 1,77. Cabelo escuro e usava uma roupa simples mas suspeita demais para o clima em que estávamos.
Ao me encará consegui ver o seu rosto bem. Ele tinha olhos pequenos e felinos, a cor era num tom de mel brilhantes. Todo o seu rosto era delicado e bem proporcional. Seus lábios eram pequenos e finos, ele tinha uma aparência totalmente felina.
Ele me olhava confuso e desacreditado. O líquido escorrendo por seu rosto, pescoço e ombro.
⎯ O que pensa que está fazendo!? ⎯ Grito com ele. ⎯ como pode machucar um animal tão pequeno e indefeso? O que tem na cabeça?! Como pôde ser tão podre?! Você não é um ser humano.
⎯ Do que está falando sua louca?! ⎯ Ele me olhava em total descrença.
⎯ O louco aqui é você por estar machucando um gatinho.
⎯ Olha, eu não te conheço e não estou entendendo nada dessa situação. Por isso, você se retire agora e eu finjo que isso não aconteceu e não a denuncio.
⎯ Há! Piada, só pode. Eu quem deveria denunciar você! ⎯ enterro meu dedo em sua direção.
⎯ Como eu?! Você jogou um copo de suco gelado em mim do nada, está gritando comigo e me acusando de sei lá o quê. Você é maluca! Por um acaso você tem acompanhamento médico? Tem algum responsável para tomar conta de você aí? Como deixam entrar qualquer pessoa nesse resort?.
⎯ Você é pior do que eu imaginei. ⎯ balanço a cabeça em desprezo.
⎯ Porra, quem é você?!. ⎯ Ele perde a paciência.
Passo por ele e pego o gatinho nos braços, olho sua patinha e vejo o prego espetado. Meu Deus! Tadinho!.
⎯ Por que fez isso?! Deve estar doendo muito! ⎯ Sinto vontade de batê-lo.
⎯ Mas o que diabos eu fiz?! Só estava tentando ajudar ele!.
⎯ Não, não estava! Eu vi você machucando ele!.
⎯ Alem de perturbada é cega! ⎯ Ele joga os braços para cima em desistência.
⎯ Vem gatinho, vou tentar ajudar você. ⎯ Passo por ele sem olhar na sua cara e falo: ⎯ fique tranquilo que já já a polícia chega na sua porta.
Vou atrás de ajuda para o pobre gatinho.
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