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Por que Eu Te Amo

A primeira semana de férias tinha só me trazido dor de cabeça, mas a partir do momento em que me tiraram do convívio com aquela garota as coisas começaram a melhorar. Não tínhamos nada de mais pra fazer por ali a não ser o de sempre, mas pelo menos não tinha Yeon nenhuma pra irritar.

Assim o mês inteiro voou rapidinho, quando me dei conta já estava com as malas prontas e a apenas um dia da minha "grande viagem" em família. Eu não queria ficar dois meses longe dele e não queria me atrasar com as matérias da escola no meu ultimo ano colegial, mas era importante pro meu pai.

Park Jimin e eu estávamos inseparáveis aquele mês inteiro. Eu sabia que estava mais melosa do que mel com açúcar, mas simplesmente não conseguia evitar. Tinha que aproveitá-lo. Quando não estávamos na minha casa, estávamos na dele ou na casa de algum de seus amigos. De manhã e antes de dormir trocávamos mensagens ou ficávamos algumas horas no telefone, as vezes até sem dizer nada.

Naquele ultimo dia antes da viagem passamos a tarde na casa do Yoongi, sei lá, uma espécie de despedida dos garotos. Eu preferiria estar na cama com Park Jimin, mas ao invés disso estava ali jogando vídeo game com Taehyung, Yoongi, Seokjin e Jungkook enquanto Seulgi era entretida por Jimin, Jhope e Namjoon. Tentei me convencer de que era cedo ainda, 3 da tarde, se fôssemos embora lá pelas 4 ainda teríamos bastante tempo. Meu voo só sairia as 9 da noite do dia seguinte e tudo estaria dentro dos planos.

- Ah nem tem graça cara! – Yoongi reclama como sempre – Só ela ganha.

Eu dou risada vitoriosa. Modéstia a parte.. eu era boa mesmo no vídeo game.

- Vocês tem que treinar mais. Aproveitem minha ausência, quem sabe quando eu voltar vocês já não vão ter deixado de ser noob??? – sorrio sarcástica, mas ninguém me acompanha.

- Ta bom trevosa, ta ficando saidinha – SeokJin brinca.

- Vou tirar ela da frente do vídeo game pra dar uma chance pro resto – Yoongi levanta me puxando pelo braço – Vem conhecer a casa, você nunca foi lá em cima.

- Por que eu deveria? – franzo o cenho.

- Porque senão a gente vai te matar se você continuar jogando.

Bom, eu não queria ser morta por um bando de garotos que mal sabiam jogar halo 5, então o segui. Ele me mostrou o andar de cima inteiro, incluindo banheiro e o quarto dos seus pais, depois o quarto do seu irmão, depois seu próprio quarto. Era pequeno e parecia mesmo com o meu como Park Jimin costumava dizer. Yoongi era quase minha versão masculina quando se tratava de "não ligar pra nada", mas tínhamos interesses diferentes. Ele colecionava bastante equipamentos pra música e me mostrou como usar alguns. Era legal... era interessante... e agora eram quase 4 horas.

Convenço Yoongi a descer afim de procurar Park Jimin e arrastá-lo dali. Na sala cinco dos garotos mantinham a atenção na tela da tv e no jogo que jogavam. Park Jimin e Seulgi não estavam em lugar nenhum a vista. Não estavam na cozinha, nem no quarto dos fundos, nem no banheiro ali debaixo. Jungkook disse que eles provavelmente estavam conversando no quintal dos fundos então fui até lá. A porta estava aberta e a luz da ante sala apagada, deixando o local um breu. Quando me aproximo começo a ouvir suas vozes:

- Mas vocês são muito fofos apesar de tudo – ela ri e ele a acompanha meio sem graça.

- É, apesar de tudo.

- Ela é um pouco... estranha né? Quer dizer, tem um jeito diferente demais.

Paro imóvel na penumbra daquela sala antes de alcançá-los. Aparentemente ouvir conversas dos outros tinha virado um novo hábito.

- Ela é sim.

Outch... eu tava acostumada a ouvir aquilo, mas não dele. Pelo menos não depois que a gente passou a se conhecer melhor.

- Não que seja uma coisa ruim – Seulgi se apressa em falar – Ela é uma gracinha, mas realmente nunca iria imaginar um casal como vocês.

- Nós mesmos nunca imaginamos. Ela não faz meu tipo de maneira nenhuma...

Tá, eu sabia daquilo também... nada com o que me preocupar. Não tinha me machucado.

- E ta durando né? Vocês tão juntos a alguns meses já.

Ela tava bem curiosa pro meu gosto. Achei que Seulgi tinha ido com a minha cara, mas no final das contas devo ter me enganado.

- Sim, por enquanto é meu namoro que mais ta durando.

Por enquanto...

- Vocês parecem se gostar bastante.

- Acho que sim – volta a soltar sua risadinha sem graça.

O que tava acontecendo ali?

Eu tava cada vez mais confusa com suas respostas e maneira de falar. Não tava entendendo nada, ele tava com vergonha? Do que? Eu tinha feito algo errado? Era vergonha de mim?

- Como assim acha? – ela ri toda fofa – Por que vocês estão juntos?

- Eu não sei...

Por um segundo eu prendi minha respiração ao ouvir sua resposta. Ele não sabia por que estava comigo? Me senti encolhida por dentro, uma sensação estranha que nunca tinha sentido antes. Dei meia volta com calma, tentando não fazer barulho algum e segui pelo corredor ate a sala novamente.

- Min Yoongi, você pode abrir a porta pra mim pegar uma blusa no carro? – peço pra ele inventando uma desculpa qualquer.

- Pode ir lá, a porta ficou aberta desde que entregaram a pizza – responde esparramado no sofá e eu agradeço.

Saio de lá e assim que piso na calçada começo a caminhar na direção contraria de onde o carro estava estacionado. Ando o mais depressa possível pra casa da Mae, a única que ficava perto dali. Eu nem pensava em nada, só não tava afim de ouvir mais aquela conversa. Bloqueio todo e qualquer sentimento que aquelas palavras poderiam me causar. Ou pelo menos eu tentava, não queria ser dramática.

Com dez minutos de caminhada meu celular começou a tocar na minha mão, a foto de Park Jimin estampada na tela. Eu ignoro até a chamada cair, mas logo em seguida ele liga de novo. Quero tacar meu iphone no chão, mas deixo a chamada cair novamente. Ele começa a me mandar mensagens, uma atrás da outra e eu não visualizo. Na terceira chamada eu já estava na frente da casa da Mae então desligo o telefone me desligando também de tudo aquilo.

- E ai! - me cumprimenta como se nada tivesse acontecido entre nós duas, assim que abre a porta - Tô fazendo maratona de GOT, entra ai.

Ajeita seu cabelo azul, vermelho e verde atrás da orelha e me da passagem para entrar. Nós não tocamos no assunto "Park Jimin" durante todo o tempo em que estive lá. E era isso que eu precisava. Muito GOT e pouco drama.

Quando eram umas 8 da noite me despedi da Mae e no caminho pra minha casa religuei o celular. 20 mensagens, 15 ligações não atendidas. Apago todas as notificações e corro pra minha casa, querendo o conforto da minha cama.

Assim que chego noto que meus pais não estavam em casa. Haviam deixado um bilhete falando que tinham ido conversar com seus amigos que iriam cuidar da casa enquanto viajávamos. Subo direto pro meu quarto e ali eu não posso mais evitar todas as indagações que aquela conversa estranha me trouxe.

(...)

Não tinha percebido quão afetada tinha ficado com toda aquela história até me dar conta de que nem na minha cama eu conseguia ficar. Estava inquieta com todo aquele sentimento ruim meio embrulhado na boca do estômago, então fiquei arrumando meu quarto pra passar o tempo. Nem tinha ouvido minha mãe chegar da rua, só percebi que tinha alguém em casa quando abrem a porta do meu quarto bruscamente, me assustando.

- VOCÊ QUER ME DEIXAR LOUCO? – Park Jimin dizia com raiva, completamente alterado – Eu tava quase chamando a polícia. Onde você se meteu? Por que saiu de lá daquele jeito? Por que não me falou nada? O que deu em você?

Me bombardeia de perguntas.

- Quem deixou você entrar? – ignoro-o completamente assim que me recupero do susto.

- O que? – bufa irritado – Seus pais me deixaram entrar, eu tava plantado aqui na frente da sua casa desde as 9 horas da noite. Por que você não atendeu nenhuma das minhas ligações?

- Eu não tava afim – dou de ombros.

- Que porra é essa Ásia? Por que você fez isso comigo?

- Por que eu sou estranha... tenho um jeito diferente demais. - respondo enfatizando as palavras - Por que eu não faço seu tipo de maneira nenhuma... por que por enquanto nosso namoro ainda tá durando. Por que você acha que a gente parece se gostar bastante...

Sua expressão muda assim que ele reconhece cada uma daquelas palavras.

- Você ouviu a conversa? – seu tom de voz soa mais baixo agora.

Cruzo os braços e o encaro seriamente, exibindo minha expressão mais óbvia.

- Eu não te entendo Park Jimin...

- Como assim?

- Por que você fez esse teatrinho todo, pra todo mundo se você nem sabe o que quer.

- Que teatrinho? – franze o cenho.

- Fez questão que eu conhecesse seus amigos, que eu conhecesse seus pais, que a escola inteira soubesse de nós dois. Por que?

- Porque eu queria ficar com você oras... queria que os outros soubessem que você é minha namorada.

- Pra que, se nem você mesmo sabe de nada?

- Claro que eu sei – volta a ficar irritado – Isso é ridículo! Não acredito que você me deixou preocupado desse jeito só por causa dessa droga de papo idiota que eu tava levando com a Seulgi.

- Dane-se que você ficou preocupado.

Park Jimin me olha com o semblante fechado, seu peito sobe e desce rapidamente. Ele tava tentando controlar a raiva.

- Quer falar sobre essa droga de conversa então? – arqueio a sobrancelha como resposta – Eu só não tava preparado pra responder aquelas perguntas...

- Preparado? Você só teve todos esses meses de namoro pra pensar nisso né? Mas não tava preparado. Tava com vergonha só. Não sabia onde enfiar a cara. Não queria responder algo que pudesse te comprometer com a Seulgi. Não queria falar de mim... – começo a alterar meu tom de voz – Você só tava com vergonha de falar da sua namorada estranha pra uma garota tão fofa e legal quanto ela.

- Sobre o que é tudo isso afinal? Você tá com ciúmes dela?

- Pro inferno com o ciúmes... por que você tá comigo Park Jimin?

- Que tipo de pergunta é essa? – passa a mão pelos cabelos, nervoso.

- Responde. Por que você tá namorando comigo? – pergunto firme.

- Não vou cair nesse joguinho idiota pra esconder seu ciúme bobo.

-Por que você simplesmente não responde? – cruzo os braços tentando manter a calma.

- Porque isso é ridículo – me encara e ele percebe no meu olhar que eu não iria ceder, então muda de tática – Fala você Ásia, já que é tão importante... por que você tá namorando comigo?

- Porque eu te amo idiota – respondo prontamente.

Seu olhar viaja por mim, me lê atentamente enquanto eu espero uma resposta... ... ... E nada. Ele permanece paralisado, firme, quase inexpressivo, pálido, com os lábios levemente entre abertos. Solto uma risadinha nervosa, andando de um lado pro outro escondendo meu rosto, completamente envergonhada. A primeira vez que eu digo aquilo pra alguém e sou totalmente ignorada. Agora eu me sentia uma formiguinha por dentro.

- Na cabeça de todas aquelas pessoas da escola eu já sabia que pensavam que eu deveria agradecer por você estar comigo... mas nunca achei que você também pensasse assim.

- O que? – pergunta e parece indignado – Ásia isso nunca me passou pela cabeça, para com isso.

- É o que parece Park Jimin. Você com vergonha de falar da sua namorada estranha com suas amiguinhas fofas, mas me exibe pra todo mundo por que tem pena da menina estranha e sem amigos que você beijou uma vez.

-NÃO! Ásia... qual é – exclama agitado se aproximando – Você não pensa assim, não de verdade. Sabe que eu não fingi nenhuma das vezes que estivemos juntos. Só eu e você... você sabe.

- É, quando estamos só eu e você é uma coisa... com os outros é completamente diferente. – afasto seus braços antes mesmo que ele chegue a me alcançar – Sai daqui Park Jimin.

- Para de me mandar embora e me tratar assim – rosna.

- Eu já to de saco cheio disso tudo, vai embora.

- Dá pra você ser uma garota por cinco minutos e falar normalmente comigo?

- Uma garota? – repito e ele percebe o que tinha acabado de falar.

- Não é isso... eu me expressei mal...

- Uma garota igual aquelas suas amiguinhas fofinhas que me julgam? Ou aquelas que são caidinhas por você? Com qual delas você vai me comparar?

Park Jimin passa a mão pelo rosto, completamente frustrado, com raiva, nervoso. Eu achava que já o conhecia bem o bastante pra reconhecer cada um de seus sentimentos, mas agora estava cada vez mais confusa.

- Cecília... espera. Desculpa... eu me expressei mal. Sou péssimo com as palavras, você viu. Foi isso que rolou com a Seulgi. Eu não sei reagir a esses confrontos, perguntas.. sei lá. Não tava preparado.

- Com tudo que tinha pra dar errado entre a gente, eu não achei que iria terminar por causa disso. Acho que fui confiante demais.

...

...

...

- Terminar? – pergunta pálido depois de um minuto em silêncio.

...

...

...

Eu não respondo.

- Você não tá falando sério Cecília...

- Sim... – suspiro mexendo as mãos, nervosa. Só de ouvir aquela palavra meu peito se encolheu mais um pouco –Não... – minha cabeça ia explodir - Eu não sei.

- Isso é só uma briguinha boba – ele afirma segurando meu rosto entre as mãos – A nossa primeira briguinha boba. Nem você mesma acredita nessas coisas todas que tá dizendo. Eu sei que não.

- Park Jimin... – seguro seu pulso devagar, afastando sua mão lentamente do meu rosto – Acho melhor a gente conversar depois. Não vamos resolver nada agora, desse jeito.

- Mas amanhã você vai viajar.

- A gente da um jeito – comprimo os lábios olhando-o nos olhos e encolho os ombros. De repente o meu quarto tinha ficado muito frio.

Ele balança a cabeça em concordância. Cedendo ao ver que eu estava irredutível.

- A gente da um jeito então – me da um beijo na bochecha rapidamente antes de se afastar em direção a porta.

Assim que Park Jimin sai do quarto eu me sento na cama encarando minha lagosta sobre o colchão. Eu não ia chorar.. eu não ia chorar... eu não ia chorar...


---

Não me matem!!!!!!!!!!!

É necessário da umas emoções a mais nas coisas. Tem que ficar mais interessante né ;)

Confesso que fiquei pequenininha que nem a Ásia escrevendo esse capítulo. Dózinha da trevosa

estou ansiosa pra saber o que vocês acharam
<33333


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