Parabéns Ásia Cecília Prado
- Que demora é essa Park Jimin?
Ela sussurra no meu ouvido, agarrada nos meus ombros enquanto eu lutava com a fechadura da porta do apartamento. Quanto mais a gente quer uma coisa, mais demora pra conseguir. Cecília morde mais uma vez meu pescoço e eu me encolho arrepiado até o último fio de cabelo. A gótica tava querendo me deixar louco? Sim. Estava conseguindo? Com certeza. Aperto sua cintura fina e brigo mais uma vez com a chave e a maçaneta. No terceiro tranco que dou a porta finalmente abre e nós dois cambaleamos pra dentro.
Ceci ri escandalosamente. Eu tento manter nós dois de pé.
- Shhhh... Park Jimin, você vai acordar os vizinhos – me repreende apesar do meu silêncio.
- Quanto você bebeu hoje jahgi? – pergunto rindo baixo, apertando seu corpo ao meu.
- Uma latinha – faz um bico meio indignado, como se eu tivesse acusando-a de alguma coisa – Eu não estou bêbada, não se preocupa.
- Não sei... nesse estado não tenho certeza se posso abusar de você como eu quero.
- Abusa de mim Park Jimin – pede manhosa ao pé do meu ouvido – por favor...
Porra! Não tinha como resistir.
- Sabia que eu sou doido pra aproveitar você de beca desde a nossa formatura no colegial? – ando aos tropeços com ela e fecho a porta com o pé.
- Deixa eu realizar sua fantasia amor... – segura o colarinho da minha camisa social e me puxa de encontro a si mesma, se é que aquilo ainda era possível – a formatura é minha e o presente é seu.
Sorrio de canto.
- Nosso – corrijo contra seus lábios – eu prometo que você vai gostar.
Ela retribui meu sorriso pervertido e anda de costas, me arrastando pelo colarinho no corredor. Distribuía beijinhos estalados pelo meu maxilar em meio a risinhos bobos e provocantes. Minha pele só esquentava cada vez mais com todo e qualquer contato de sua boca. Cecília estava ainda mais linda agora que se formou na faculdade. Mais gostosa, mais perfeita, mais mulher. Em breve só minha mulher.
Aos poucos sou empurrado pelo quarto em direção a cama. Ceci passa a língua pelos próprios lábios antes de selar os meus demoradamente. Ela me faz sentar na cama, entrelaça os dedos no meu cabelo e inclina minha cabeça pra trás conforme se afasta.
- Aonde você vai? – franzo o cenho.
Faz um sinal pra que eu fique sentado e pisca pra mim antes de sair pela porta do quarto. O que ela estava aprontando? Passo a mão pelos fios do meu cabelo, jogando pra trás. Não consigo nem por um minuto tirar o sorriso dos lábios. Ouço sua voz um pouco baixa do lado de fora, cantarolando Kiss Me tão bem quanto naquele dia nunca esquecido no karaokê. Logo em seguida ela joga sua calça social na porta do quarto e eu encaro tudo surpreso. Mais uma linha da música, então sua blusa faz companhia a calça no chão. No segundo seguinte é a vez do seu sutiã branco de renda. Eu desabotoo os primeiros botões da minha camisa, completamente febril já.
Cecília brinca mostrando os pés pelo batente da porta enquanto se enrolava na letra "Your lips pressed to my neck", me arrancando uma risadinha boba. Quando ela enfim aparece novamente, sua beca preta e vinho estava completamente aberta mostrando sua calcinha branca e o vale entre seus seios. Ceci se curva com as mãos sobre os seios e faz uma reverencia só pra exibir seu quepe de formatura a lá minecraft. Boba e gostosa.
Sinto uma fisgada involuntária no meu membro. Começando a ficar excitado.
- Eu não sei dançar – ela ri com a sua melhor carinha de "foi mal".
Eu apenas balanço a cabeça em negativa. Cecília não precisava fazer nada. Mas mesmo assim ela faz. Começa a balançar o corpo de um lado pro outro enquanto brinca com o elástico da calcinha, ameaçando tirá-la. Abaixava devagar a calcinha, mostrando a tatuagem de propósito e depois subia de novo rapidamente.
Respiro... inspiro... prendo o ar... respiro... inspiro... prendo o ar... puxo minha cueca Box sob o tecido da calça social. Minhas roupas estavam incomodando.
- Kiss me like you wanna be loved...
- Vem cá pra mim te beijar – chamo com a mão e ela lentamente me atende.
Para entre minhas pernas e com uma das mãos em meus ombros, me faz deitar na cama. Ela não me beija como eu pensei que faria. Só desce seus lábios pelo meu peito, terminando de abrir os botões da camisa que eu usava. Depois distribui mordidas leves pelo meu abdômen até o cós da minha calça. Seu quepe de formatura roçando minha pele vez ou outra. Com um pouco mais de pressa ela tira minha calça, minhas meias e por fim minha boxer.
Me apoio nos cotovelos para olhá-la, mas o chapéu atrapalhava minha vista privilegiada. Por fim quando ela coloca meu membro na boca eu apenas solto um suspiro pesado. Os movimentos de sua cabeça e do quepe seriam engraçados, se não fosse tudo tão bom. Eu até levaria minha mão aos seus cabelos e a ajudaria, mas Cecília não precisava que eu ditasse seus movimentos, ela sabia exatamente o que fazer e como. Me conhecia como ninguém.
Sua boca era rápida e vez ou outra sua língua era presente em minha glande. Eu me limitava apenas em ofegar e aproveitar cada espasmo. Quando sinto uma fisgada mais forte na virilha e meu membro pulsa, Ceci para imediatamente o que estava fazendo e eu volto a me sentar na cama. Assim que ela se levanta eu levo as mãos ao seu bumbum, apertando com vontade antes de puxar sua calcinha pra baixo até ficar livre daquele pedaço de pano. Olhando-a de baixo pra cima, começo a beijar sua tatuagem subindo os lábios pela sua barriga e vale entre os seios conforme ela ia sentando em meu colo.
Envolvo sua cintura, abraçando-a apertado. Seu rosto fica na mesma altura do meu e ao me olhar nos olhos exibi um sorriso aberto que contrastava com a sua carinha vermelha de tesão. Cecília entrelaça os dedos no meu cabelo, massageando os fios do jeito que eu mais gostava. Me relaxava ao mesmo tempo em que instigava. Pressiono meus lábios nos seus lábios úmidos e quentes antes de pedir passagem com a língua. Só ela conseguia beijar com tanto carinhosó pra me deixar com mais tesão. Lento e intenso. Meu membro da mais uma fisgada.
Inclinando seu corpo sobre o meu ela me faz deitar novamente. Quebrando o beijo com uma mordida no meu lábio, senta-se sobre mim e desliza suas mãos por cima da beca, alisando o próprio corpo.
- É macio – abre um pouco mais a beca, exibindo seus seios rijos. Sua pele estava completamente arrepiada.
- Jahgi...
Ela entende meu pedido e erguendo um pouco o quadril guia meu membro em sua entrada. Conforme a penetro, Cecília joga a cabeça pra trás e seus cabelos caem numa cascata negra sob o quepe. Já inteiramente dentro dela, ela solta um gemido baixinho e arrastado que me arrepia inteiro. Minhas mãos vão diretamente ao seu quadril, mas eu não faço nada além de segurá-la firme. Hoje a minha baixinha estava inteiramente no comando.
E ela queria me fazer sucumbir.
Seus movimentos desde o começo não são lentos nem provocativos, e sim fortes e rápidos. Um vai e vem que me fazia senti-la a fundo naquela posição. Suas mãos cobrem as minhas ainda presas em sua cintura e aos poucos nossos gemidos aumentam preenchendo o quarto todo. Estávamos em sintonia mais uma vez, querendo tudo pra ontem. E com a Ceci daquele jeito eu não aguentaria muito tempo. Eu queria olhá-la subindo e descendo. Aproveitar cada uma das suas expressões que me deixavam cada vez mais a beira do orgasmo, mas eu só conseguia apertar os olhos e ofegar entre gemidos roucos enquanto me segurava pra não gozar.
- Hmm... e-essa carinha – ela arranha meu abdômen com vontade, me fazendo contrair os músculos – Jiminie ... – depois geme meu apelido alto.
Eu não estava pra conversas ou provocações naquele momento. Quando nossos olhares se encontram novamente e eu deslizo uma mão por sua coxa apertando-a, Cecília entende meu sinal e se inclina sobre mim pra facilitar nossa troca de posições. Rapidamente rolamos na cama e ela acaba perdendo o quepe. Eu a faço enlaçar minha cintura com sua perna, encosto nossas testas sentindo nossas respirações ofegantes se misturarem enquanto não diminuo os movimentos. Em meio a gemidos e espasmos ela ainda mantinha um sorriso pervertido nos lábios, então eu sorrio também.
Ela arranhava minhas costas sobre a camisa, me apertava, mordia, lambia meu pescoço, gemia mais alto e eu tentava prolongar o máximo que podia. Até sucumbir numa última estocada funda. Eu gemo arrastado, jogando a cabeça pra trás e sentindo Cecília se agarrar ainda mais em mim assim que gozo.
Após alguns segundos me deito na cama de barriga pra cima e ela ajeita sua cabeça sobre meu braço, nós dois ofegantes e suados.
- Parabéns... Ásia... Cecília... Prado - rio baixinho e aperto seu nariz com a mão livre.
- Pela formatura ou pela minha performance?
- Formatura.
- Sério Park Jimin? – me olha com o cenho franzido.
- Sua performance pode ter uma segunda avaliação essa noite...
- Verdade? – morde o lábio.
- Só me dá uns minutos - fecho os olhos tentando normalizar de vez minha respiração – Eu prometi que você ia gostar.
- Mas eu gostei seu bobo...
- Seus dedinhos do pé não contorceram.
- Você foi maravilhoso como sempre – acaricia meu abdômen.
- Jahgi... não tira essa beca nunca – ajeito seu cabelo desgrenhado atrás da orelha.
Ela me olha com um sorriso aberto.
- This feels like falling in Love... – canta exageradamente as últimas linhas da música.
Quando penso que tudo aquilo ainda fazia completo sentido pra nós dois depois de tanto tempo, tento fazer as contas de quantos casais continuavam se apaixonando um pelo outro como eu e a gótica das trevas ainda fazíamos.
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Espero que tenha dado pra perceber o quanto MinSia está entrosado e a vontade nesse capítulo. Onde os dois conhecem os sinais e os limites um do outro sem que precise ser dito com palavras.
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