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O que você quer?

26/04 – Quarta feira – 17:20pm

Chego em casa com os cabelos molhados, tiro os sapatos na entrada e vou direto para o quarto. Deixo a mochila num canto e começo a me despir indo em direção ao guarda-roupa. Troco a calça por uma de pijama mesmo, já que pretendia passar o resto do dia em casa e tinha tomado banho numa das casas de banho publicas. Estava precisando relaxar. Antes que eu consiga colocar a camisa a campainha toca. Me apresso para abrir a porta enquanto termino de me vestir, adivinhando quem era.

- Entra ai pivete – bagunço seus cabelos, recebendo um olhar indiferente do mais novo.

Eu tinha mania de tratá-lo como criança, mas era meu trabalho cuidar do meu irmãozinho.

- Você acabou de chegar? – tira os sapatos, a mochila, o skate e vai até a cozinha depositar umas sacolas em cima do balcão.

Ainda bem que meu irmão me conhecia tão bem. Não tinha quase nada na minha geladeira.

- Sim. Eu estava na faculdade praticando ainda.

- Você é viciado nisso. Pega mais leve hyung, quase não descansa ou dorme direito. Isso é o oposto de ser saudável.

- Eu que tenho que cuidar de você pivete – franzo o cenho indo vasculhar as sacolas – Não o contrario.

- Você sabe que eu sou mais responsável, maduro, inteligente, jogo vídeo game melhor...

Solto uma risada alta, pegando um bolinho.

- Vai sonhando!

- A Cecília confirmou hoje – responde insinuante.

Eu paro o bolinho a meio caminho da minha boca, meio inerte.

- Você tem falado com ela? – pergunto com o bolinho na mesma posição.

Hyun ri levemente da minha cara. Eu estava sendo encarado pelo meu irmão e pelo bolinho.

- Nos encontramos hoje por acaso quando fui comprar essas coisas pra trazer. Ela trabalha nesse café – esvazia uma sacola e joga em mim, me mostrando o nome do café estampado.

Deixo o bolinho de lado, ignorando completamente minha fome.

- Como ela está? O que ela falou? Perguntou de mim?

- Calma hyung, quer tomar uma água? – aquela ironia no seu tom de voz, não era nada respeitável.

- Para de me zoar, to falando sério Hyun. Responde por favor.

- Por favor? – arregala levemente os olhos – Foi mal hyung, eu achei que você estava superando ela aos poucos.

- Acho que está ficando cada vez pior na verdade – passo as mãos pelo rosto, me deixando abater completamente na frente do meu irmão – Eu to com medo... não sei o que ela fez comigo.

- Pelo o que eu vi hoje, seja o que for que ela fez com você... você também fez com ela.

- Ela falou alguma coisa? – aquela pontada de esperança na minha voz. Eu estava digno de pena.

- Não, mas estava claramente nervosa só de me ver – ele ri sozinho, lembrando do encontro – Com certeza não foi por que te esqueceu. Precisava ver a cara dela quando eu falei que ia comentar com você que a gente se viu.

- Que cara que ela fez? – sorriso involuntário brotando na minha cara em 3...2...

- Primeiro uma cara bem surpresa, daí ela ficou mais nervosa e só depois conversou normal comigo, mas obviamente tava lembrando de você o tempo inteiro. Com essa mesma cara de idiota que você ta fazendo.

Pronto, o pivete volta a me zoar. Hyun pega o café e uma das sacolas se dirigindo pro sofá da sala.

- Ta abusando da sorte moleque!

- Foi tudo muito rápido – continua a falar, me ignorando completamente – eu não podia perturbar no trabalho dela, então dei meu telefone e pedi pra ela me chamar pra uma partida de vídeo game quando puder. Precisava ver as mãos dela quando me entregou as sacolas... tremendo.

- Ela estava...

- Mais linda que nunca hyung. Não acredito que você deixou a Ceci escapar – enfia um bolinho inteiro na boca.

Sorrio abertamente. Hyun era fofo quando falava assim da minha gótica das trevas, eu sabia que ele era quem mais torcia pra Cecília voltar pra minha vida. Ele era um bom dongsaeng.

- Acho que eu poderia ir lá de surpresa...

- Acho que você deveria ir voando – responde de boca cheia.

- Eu preciso fazer uma coisa antes – vou até a entrada e calço os sapatos novamente – Você fica de boa ai sozinho né?

- Relaxa hyung, não vou usar o fogão de novo.

Dou risada pegando um casaco que sempre deixo pendurado próximo a entrada e as chaves extras penduradas atrás da porta.

- Me espera acordado que eu não demoro.

- Jiminie hyung... – me chama e eu paro com a mão na fechadura, esperando – O mais importante de tudo, é que a Cecília admitiu que eu jogo melhor que você.

Meu irmão abre um sorriso debochado e eu fecho a cara. Mostro o dedo do meio e vejo seu aceno seguido por uma gargalhada antes d'eu sair apressado.

(...)

Bato na porta com um pouco mais de força do que pretendia e olho para os meus pés, esperando ser atendido.Cacete, eu estou usando pijamas! Olho para os lados vendo se alguém mais reparou nas minhas roupas. Apesar de ser comum alunos de pijama no corredor dos dormitórios da faculdade, aquilo não era comum naquela hora do dia.

- Oppa? Você não me avisou que vinha – Doona abre a porta animada, praticamente fazendo um aigoo – Eu nem estou arrumada – se inclina pra me dar um beijo, mas eu viro o rosto.

- Doona... eu quero falar com você.

Não vou enganar, meu tom meio fúnebre já denunciava o que estava por vir. Pelo menos era melhor do que um"precisamos conversar" logo de cara. Agora só faltava o "o problema não é você, sou eu".

- Kyo, você pode dar licença pra gente um pouquinho? – ela se vira pedindo pra colega de quarto dela.

Sem dizer nada a garota se levanta da própria cama e sai do dormitório, passando por nós dois de cabeça baixa. Logo em seguida eu entro no quarto e Doona fecha a porta.

- Então... – diz baixinho, com as mãos juntas atrás do corpo – Já chegou a hora de me dispensar definitivamente.

Droga! Mais um coração quebrado na minha lista.

- Não precisa falar assim – começo com calma e com o máximo de delicadeza que eu consigo, afinal essa era sempre uma situação delicada – Eu gostei muito de te conhecer melhor e passar esses dias diferentes com você. Você é uma garota incrível, sério... é perfeita, linda, doce...

- É por causa da garota do vídeo não é? – me interrompe e eu não consigo ver nada através de seu rosto inexpressivo.

- Não entendi Donna.

- Aquele vídeo que você vê o tempo inteiro - se apóia na porta, só que agora junta as mãos em frente ao corpo – De você e uma garota cantando juntos.

Ah é... eu via e revia o vídeo do karaokê o tempo inteiro, mas não sabia que ela tinha reparado nisso.

- É por causa dela sim – aperto meus lábios numa linha reta, sem saber o que mais poderia fazer – Desculpa.

- Vocês voltaram?

- Não, mas eu preciso tentar. Sou apaixonado por ela a mais de um ano, não dá pra continuar fazendo isso com você.

Donna abaixa a cabeça, e por incrível que pareça estava sorrindo. Era um sorriso triste e conformado, mas ainda assim sua reação me surpreendeu. Ela sempre tinha sido tão grudenta, fofa e insistente, mas agora que tudo estava terminando ela agia com certa maturidade.

- Você não fez nada que eu não soubesse Oppa. Eu aceitei ficar com você desde o começo sabendo que era uma coisa casual da sua parte. Mas uma garota pode sonhar não é? – da de ombros voltando a abrir a porta.

Eu estava sendo expulso gentilmente. Bom, era o mínimo que eu merecia. Antes de me retirar eu falo:

- Se alguma vez eu cheguei a te desrespeitar de alguma maneira com essa situação toda...

- Jimin oppa, se tem uma coisa que você sempre foi é um cavalheiro. Você é um fofo, por que acha que as garotas fazem fila pra tentar fazer você esquecer essa estrangeira?

Franzo o cenho.

- Como assim?

- Todo mundo sabe da garota do vídeo na nossa turma. Você dá muita bandeira – ela ri toda meiga, mas é uma risada contida – Não tem nada mais bonito do que um homem sofrendo por amor. A estrangeira tem muita sorte.

Argh! Que droga era aquela? Mal começo a faculdade e minha reputação é essa? Cecília, mas que merda. Pra piorar aquilo só atraia mais garotas que eu não estava interessado.

- Bom, é melhor eu ir – dou um meio sorriso sem graça e logo em seguida me curvo numa reverencia – A gente se vê na classe.

Donna retribui e vejo seus olhos brilhando com lagrimas antes de sair do dormitório. Terminar era sempre um saco, mas pelo menos agora poderia fazer o que eu já deveria ter feito a muito tempo.

27/04 – Quinta feira – 19:16pm

Eu não podia ir lá assim? Podia? Ia dar muito na cara, ela acabou de ver o Hyun, poderia pensar que eu estou desesperado. Bom, eu estou... mas isso não é uma coisa que ela precisa saber. A ultima coisa que eu queria era assustar a Cecília. Por mais que meu irmão tenha me dado todas as esperanças do mundo era impossível saber o que se passa na cabeça da gótica das trevas ou o que ela quer. Se mulheres são complicadas, imagina a trevosa da minha ex namorada. Ceci era um poço de mistérios quando queria, mistérios que só me deixavam querendo libertar a Samara cada vez mais.

Esparramado no sofá eu fito o teto da sala perdido em decisões que eu precisava tomar, mas a campainha me desperta pro tempo real.

- Hobe hyung – murmuro comigo mesmo já ouvindo seus cochichos atrás da porta.

Destranco a mesma e dou espaço pra ele entrar no apartamento. O que ele faz sem nem olhar na minha cara, enquanto falava ao telefone.

- Mas isso não é problema, eu te ajudo com a sua parte do trabalho. Esse pode ser nosso encontro, eu não me importo Mika.

Dou risada trancando novamente a porta. Pelo menos eu não parecia o único idiota apaixonadinho por ali.

- Eu te pego daqui a uma hora ... – ele fica em silêncio, andando de um lado pro outro na minha sala – Não vejo problema, eu juro que me comporto – silêncio de novo, Hobe abre um sorriso – Se você preferir não me comporto então –ow... aquilo ia ficar desconfortável de ouvir – Eu só preciso te ver hoje a noite, tem que ser hoje – franzo o cenho com o certo desespero do meu hyung – Por que eu estou com saudades já – blábláblá – Não importa, pra mim parece muito – ti bonitinho – Tudo bem, daqui a uma hora eu estou ai – se possível ele abre o maior sorriso que eu já vi e desliga o telefone.

Me encara... Eu o encaro... Nós nos encaramos... Eu arqueio a sobrancelha... Ele franze o cenho... Nós dois damos de ombros.

- Você também se bandeando pro lado do Yoongi e do Jungkook?

- Ela ainda não é minha namorada – se joga no sofá.

- Parece só uma questão de tempo então – me jogo ao lado dele – Quem é?

- Irmã do Jang Geun, a Mikame.

- Irmã do Geun? Ficou maluco? – pergunto surpreso – Se der merda a gente perde um dos melhores dançarinos do nosso grupo. Você sabe que ele é um ogro e ainda vai mexer com a irmã do cara?

- Eu não to "mexendo" com a irmã de ninguém seu idiota – me dirige um olhar sério, um dos poucos que eu já vi ele me dirigir na vida – A gente ta só se conhecendo melhor, e eu gosto bastante dela.

- Jang Geun sabe?

- Ele não perguntou, pra que eu falaria?

- Hobe, a gente acabou de montar esse crew ... e foi com sacrifício. Você é o líder, mas por favor vê se não estraga tudo logo no começo. Da um jeito de falar com o Geun assim que souber no que esse lance vai dar.

- A Mikame acha cedo ainda – brinca com o celular entre os dedos, parecendo nada satisfeito com aquela situação também – Ela conhece o irmão que tem.

- Vê se hoje quando der um tempo de "ajudar ela no trabalho" – falo ironicamente, dando a entender exatamente o tipo de trabalho que eles iam fazer. SEXO – convence ela sobre esse lance de "cedo ainda".

- Jiminie, você me dando conselhos amorosos?

Outh!

- Ouça a voz da experiência nas burradas. Era pra mim estar correndo atrás dela hoje, mas ao invés disso eu estou aqui com você.

- Sério? Você vai tentar mesmo? – volta a abrir um sorriso largo.

- Eu preciso tentar, mas acho melhor amanhã – volto a encarar o teto como fazia antes do hyung chegar – Amanhã é dia 28 né?

- Uhum...

- Dia 29 está chegando – abro um sorriso largo, sentindo meus olhos apertarem.

28/04 – Sexta feira – 20:59pm

Com as mãos dentro dos bolsos da calça eu fico parado na calçada olhando o movimento de pessoas dentro do café. Eu não podia entrar lá agora, tinha gente demais pra atrapalhar e muitas maneiras dela fugir de mim. Tudo que eu podia fazer aquela hora era vê-la de longe e esperar.

21:20 - hipnotizado

22:00 - com frio

22:30 - pés doendo

Mas finalmente o ultimo cliente sai de lá e Cecília começa a arrumar algumas coisas, dando atenção aos mínimos detalhes. Eu não sabia que ela saia tão tarde.

22:53 - respiro fundo e empurro a porta do café, ouvindo o barulho do sininho ecoar.

Ansioso, nervoso e feliz foram os três sentimentos que mais me rondaram a noite inteira. Estar com ela de novo foi como continuar meu castigo de onde nós tínhamos parado ano passado. Com aquele beijo gostoso e aquela sensação de conforto e familiaridade que só ela conseguiu me dar até hoje.

Eu me divertia vendo que ela estava tão nervosa quanto eu e não deixava escapar nenhum olhar. Sentado com ela foi que eu me toquei que nós nunca fomos um casal normal. Daqueles que se conhecem, flertam, ficam de risadinhas e mãozinhas, se aproximando com segundas intenções e já engatam um namoro logo. Eu e Cecília nunca tínhamos flertado antes, nunca rolou nenhuma paquerinha... só rolou, do começo ao fim. Percebo que não só era apaixonado por ela, como também amava a história que a gente construiu sem querer.

Quando desliguei o telefone e nós compartilhamos uma gargalhada por causa daquela conversa estranha com o Jin hyung, eu tive certeza que estava prestes a ter a melhor noite da minha vida.

- Você continua a mesma.

- Você também continua o mesmo.

- Continuo o fofíssimo Park Jimin.

- E eu continuo a mesma gótica das trevas.

Sorrio relembrando todos os detalhes que eu tinha memorizado antes da sua maquiagem preta reforçada, agora ali na minha frente.

(...)

Ansioso, nervoso e com a felicidade momentaneamente ameaçada pela teimosia insistente daquela garota que me tirava do sério e me jogava no inferno com cada coisa que me negava. Cecília não podia fazer isso comigo, não podia vir no meu apartamento por 5 minutos e me abandonar de novo. Eu não iria deixar.

O fato é que impedi-la acabou se tornando a melhor coisa que eu já fiz.

Sentir seu beijo... seu corpo... seu gosto. Ouvir seus gemidos, ver sua carinha de "quero você", ver aquela tatuagem linda... que só me deixou mais excitado ainda ao descobrir. Só de pensar que eu era o único cara que ela tava mostrando aquilo. Que tava aproveitando aquele corpo, aquelas curvas o desenho... ela inteira. Cecília sempre foi minha. Sempre ia ser.

Quando transamos a primeira vez naquela noite eu achei que tinha sido o melhor orgasmo da minha vida, mas ai na segunda vez nos empolgamos tanto que fomos parar no chão. Na terceira vez fizemos tudo com calma debaixo do chuveiro e aquele corpo molhado foi capaz de me deixar ainda mais duro. Na quarta vez eu simplesmente não conseguia me segurar, mesmo com fome e fisicamente cansado. Aquilo era uma maratona, Ceci tava acabando comigo.

- Park Jimin, esse é o melhor sanduíche que eu já comi – ela diz com a boca cheia, mas mesmo assim dando mais uma mordida no lanche.

Dou risada da minha anãzinha e me inclino em sua direção pra lamber a maionese do seu queixo.

- Ta parecendo um bebê dinossauro comendo assim jahgi.

Cecília faz uma careta que eu retribuo e mordo meu sanduíche logo em seguida. Nós estávamos no sofá, comendo sentados de frente um pro outro e até aquele momento meu coração não tinha dado sinais de que iria diminuir os batimentos cardíacos.

- Você me deixou morrendo de fome amor – agora é a vez dela se inclinar e colar os lábios nos meus.

Nós dois de boca cheia.

- Amor? – pergunto lhe dando um selinho.

- Amor – afirma com a cabeça. Mais um selinho.

- Amor – repito e nós damos risada com os lábios colados e trocando selares enquanto comíamos.

Ta bom, acho que estávamos um pouco bobos. Ou muito. Ta certo, DEMAIS! Mas foda-se, aquela era a melhor sensação que existia.

Assim que terminamos de comer eu a peguei pela mão novamente.

- Vamos pro quarto jahgi.

- Sério Park Jimin? Você aguenta? – arqueia uma sobrancelha e me faz gargalhar.

- Bem que eu queria tentar, mas acho que hoje eu cheguei no meu limite. Estou exausto.

- Eu cuido de você – ela me puxa pelo quarto até a cama e eu a olho bobamente. Aquilo era tudo que eu queria.

Deitamos no meio do colchão, ela se aninha junto ao meu corpo com meu braço em volta da sua cintura. Seus dedos deslizam pelo meu cabelo e nossos olhares se conectam mais uma vez.

- Eu senti tanto sua falta – falo baixo, acariciando suas costas.

- Eu também senti muito sua falta – e me beija.

Me beija devagar, fazendo um cafuné gostoso no meu cabelo fino. Sua língua lenta explorava minha boca. Suspiro a abraçando apertado, colando ainda mais nossos corpos. Quando partimos o beijo eu não abro os olhos, só me deixo adormecer sentindo a respiração dela se misturando com a minha.

29/04 – Sábado – 13:11pm

Me espreguiço na cama com um sorriso nos lábios, mesmo não tendo acordado de verdade ainda. Mais relaxado que aquilo era impossível ficar. Deslizo as mãos entre o edredom, procurando o corpo pequeno da Ceci mas encontro o vazio.

- Cecília? – desperto de uma vez, me sentando na cama – Jahgi?

Me levanto e procuro ela no banheiro do quarto, depois no banheiro do corredor, a cozinha e a sala estavam um breu. Acendo as luzes e procuro por um bilhete sequer deixado em algum canto do apartamento e nada. Tinha uma pequena bagunça na minha pia, sanduíche pra dois. Eu não tinha sonhado.

Pego o celular discando o número dela, mas só cai na caixa postal direto.

Não cara, de novo não.

Visto uma camiseta e uma blusa de moletom, pego as chaves do carro e saio apressado. Minha primeira parada é a casa da Cecília, onde sou muito bem recebido pela senhora Prado.

- Jimin querido, o que faz aqui?

- Preciso falar com a Cecília – tento sorrir, mas estava mais impaciente do que nunca.

- Ela está trabalhando essa hora, sai depois das oito hoje.

- Obrigado Sra. Prado - agradeço me curvando.

Segunda parada maldito emprego da Cecília. Se foi por isso que ela foi embora por que não deixou a porra de um bilhete? Assim que desço do carro adentro o café sem me importar com quem estava lá ou não. Paro no meio de todo mundo e quando me vê Ceci arregala os olhos.

- Por que você me deixou de novo? Sem falar nada. Por que você ta brincando comigo assim Cecília? – falo alto chamando atenção do café inteiro – você quer acabar com a minha vida? Me fazer de idiota? O QUE VOCÊ QUER? Fala por favor, por que eu não aguento mais continuar assim.

Ouço alguns múrmuros de algumas pessoas ao meu redor se agitando enquanto eu esperava uma resposta dela.

- Pelo amor de Deus Park Jimin... ta querendo que eu seja demitida? – apóia as mãos no balcão, com as bochechas levemente vermelhas.

- Eu to querendo que você seja minha Cecília... e não saio daqui sem você.

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O Final se aproxima

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