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Nunca Mais

Porta da sala... televisão ligada... relógio na parede... televisão ligada... porta da sala... 1, 2, 3... televisão ligada... relógio da parede... mais de nove da noite... 1,2,3... televisão ligada...

- Qual é Park Ban Gwihan! O que você tem? Eu não sei mais o que fazer – pergunto pro metadinha ainda chorando no meu colo.

Eu estava cansada de andar de um lado pro outro naquela sala. Já tinha dado mamadeira, trocado a fralda, dado banho, checado a temperatura e nada. Ele simplesmente tinha acordado chatinho do cochilo antes da janta e eu não conseguia fazer nada pra acalmá-lo. A gótica das trevas estava a ponto de começar a chorar de desespero e aquilo seria inédito. Era simplesmente a pior coisa do mundo tentar adivinhar o que estava doendo numa criatura tão pequena que não falava ainda. Doía mais em mim do que nele.... eu esperava.

Ban estava vermelhinho de tanto chorar em um dos meus braços. Com a mão livre eu alcanço meu celular e aperto rapidamente o contato da minha mãe, após dois toques ela me atende.

- Mãe! Eu acho que vou precisar levar o Ban no médico. Não sei o que fazer, não é possível, ele só pode estar com alguma coisa – falo rapidamente sem nem deixar ela dizer "alô".

- Calma Ásia – ela responde tranquila – ele está com febre?

- Não, eu já medi a temperatura... mãe, eu já fiz de tudo - volto a andar de um lado pro outro balançando-o.

- Se ele não tiver febre pode ficar calma. Provavelmente é só uma cólica.

- Mas ele nunca teve esse problema quando era recém nascido.

- Acontece ainda assim. Se o choro não cessar leva no médico que é melhor.

- Mas mãe... – peço desesperada.

- Já passei por isso com você também Ásia, a gente vai pegando prática. Me manda uma mensagem se for ao médico.

Ta legal, aquilo valeu pra não me tranquilizar em nada. Respiro fundo buscando paciência no meu esôfago centrifugo esquerdo, um lugar inexistente do corpo humano. Jogo o celular longe após me despedir e encerrar a ligação e passo a segurar o metadinha de barriga pra baixo, diziam que aquilo ajudava a aliviar cólica... por favor dê certo, por favor dê certo...

De imediato não ajudou em nada. E do jeito que ele chutava as perninhas tinha era odiado aquela posição. Mas daquele jeito ele não tinha como esguelar tanto, eu já estava ficando com medo dele machucar a garganta de tanto chorar. Depois de mais uma volta inteira na ao redor do sofá da sala ouço barulho na porta de entrada.

- O que houve? Da pra ouvir ele chorando lá de fora – Park Jimin se apressa em tirar os sapatos e se desfazer da mochila.

- Eu não sei Jimin... sinceramente não sei mais o que fazer, ele não para de chorar já vai fazer meia hora.

- Jimin? – ele pergunta franzindo o cenho e vindo em minha direção – Jahgi, porque ta me chamando assim?

Me limito a apenas encará-lo com a minha cara fechada. Rapidamente ele pega o bebê do meu colo e o examina com os olhos. Passo minhas mãos pelo meu rosto, completamente frustrada e quando encaro meu reflexo na televisão de tela escura vejo que estou completamente descabelada. Apenas observo Park Jimin sentar-se no sofá e deitar Ban em suas pernas. Olhando suavemente pro filho ele começa a tirar o macacãozinho de ursinhos que estava vestindo, prestando atenção no corpinho pequeno e se tinha algum sinal do que poderia estar doendo. Se desfaz do macacão e logo em seguida das meias novas que eu tinha colocado. Assim que tira as meias o choro do metadinha começa a diminuir e eu encaro confusa.

- Como fez isso? – me inclino sobre o sofá pra ver melhor.

- Acho que o elástico da meia tava machucando ele.

Park Jimin começa a brincar com o filho fazendo caretas e imediatamente o som de risada invade a sala. Eu nunca me odiei tanto e com tanta intensidade antes na minha vida. Os pezinhos pequenos do metadinha estavam marcados pelo elástico da meia e os dedinhos estavam vermelhos. Burra, ignorante, idiota... burra, burra, burra.

- Eu sou tão idiota – falo em voz alta, mas era mais pra mim mesma.

Não espero que ele me responda, pego meu celular e saio brava comigo mesma em direção ao banheiro afim de tomar um banho demorado pra me xingar mais um pouco enquanto refletia sobre a péssima mãe que eu era. Estava com vergonha. Já sabia que meu marido ia ser bem melhor do que eu nessas coisas, mas não sabia que eu ia machucar meu bebê por uma coisa tão estúpida. É claro que Park Ban ia preferir o pai, olha só a mãe que ele arrumou! Depois de quase mofar dentro da banheira e me trocar com lentidão, fui de fininho até a sala encontrando Park Jimin deitado no sofá com Ban deitado de barriga pra baixo em seu peito.

- A gente vai dar um descanso hoje pra sua mãe. Você deixou ela preocupada – ele fala baixo e calmamente – Não fala nada pra ela, mas ela tava muito engraçada com aquele cabelo – ri levemente fazendo o bebe balançar e eu revirar os olhos – Nós dois sabemos que vou me dar mal hoje. Você que chora e é comigo que ela fica brava – afaga as costas pequenas do filho e a voz calma e baixa dele deixa Ban cada vez mais sonolento – Pelo menos já sabemos que você cresceu mais do que a gente pensava, talvez você fique maior que seu pai e ninguém vai poder tirar sarro de você como fazem comigo. Ei... – chama baixinho, reparando que o metadinha tinha dormido – é sempre bom ter sua atenção.

Quase rio, mas tapo minha boca com a mão bem a tempo de sair de fininho da sala de novo. Era melhor aproveitar aquele tempinho pra comer alguma coisa, minha janta todo dia agora era quase meia noite. Isso quando eu não passava horas da madrugada trabalhando no projeto do game com Hyun. Agora eu não precisava nem de maquiagem pra parecer uma gótica, minhas olheiras já cumpriam bem esse trabalho.

Depois de preparar um lamen rápido com água quente e comer sozinha na cozinha silenciosa, volto pra sala não tão cautelosa assim dessa vez. Park Jimin também tinha pegado no sono com o braço segurando o metadinha. Tiro o celular do bolso do pijama e bato uma foto na surdina. Eu queria dizer que ele estava engraçado dormindo assim, mas não... Park Jimin ficava lindo dormindo e ainda mais lindo sendo um pai. Gótica das trevas prestes a suspirar em 3, 2...

- Park Jimin – chamo baixo deslizando o indicador pela sua testa e nariz – vou colocar o metadinha no berço – passo o dedo pelos seus lábios e ele abre os olhos quase imediatamente – Vai dormir na cama.

Assim que guardo o celular no bolso pego Ban com cuidado no colo. Ele se mexe e abre os olhos uma vez, mas não vê nada que o interesse então logo volta a dormir de novo com umas batidinhas na fralda. Levo-o até o seu quarto, acendo o abajur ao lado do berço e o coloco deitado checando se não acordaria novamente antes de cobri-lo com a manta. Apoio minhas mãos na grade do berço e o observo por alguns segundos.

- Me desculpa Park Ban. Eu juro que isso não vai mais acontecer. Vou tentar ser mais atenta... uma mãe melhor. Perdi minha paciência e entrei em desespero, vou tentar manter a calma pra isso não acontecer de novo. Você tem sorte de ter seu pai...

- Ele tem sorte de ter nós dois jahgi.

Park Jimin fala atrás de mim, me fazendo sobressaltar levemente. Passa um dos braços ao meu redor e beija meu ombro.

- Eu fui um desastre hoje.

- Hoje foi você que perdeu a paciência, semana passada fui eu, daqui a pouco pode ser até o Taehyung - nós rimos baixinho – essas coisas acontecem, você passa o dia inteiro com ele, é normal.

- Como eu não percebi que era a droga da meia? Muito burra...

- Da outra vez eu não percebi que coloquei roupa demais nele e tinha deixado o coitado com calor – arranca mais uma risadinha minha – Ele jaja começa a falar e vai facilitar muita coisa Ceci, nem vai demorar.

- Park Ban você deu tanto azar. Eu ando na rua com ele e pensam que eu sou babá. Ninguém acredita que ele é meu.

- "Ninguém acredita que ele é meu" – repete um pouco afetado, me fazendo desviar o olhar do bebe – E esse tom ofendido ai...

- Me ofendo mesmo, as pessoas não tem mais que achar isso estranho. Passou da hora.

- Eu gosto de ser estranho. Se ele não tivesse meus traços andaria por ai com uma plaquinha avisando ou uma camisa com a foto de nós três – ele fala mais animado – é uma ótima ideia.

- Shh – peço fazendo sinal de silencio, mas era pra disfarçar meu riso mais uma vez - A gente fala demais com ele até dormindo, será que isso atrapalha?

- Acho que não, ele gosta. A gente conversa bastante com o metadinha, ele provavelmente guarda todos os nossos segredos.

Sorrio abertamente com aquela sugestão. Eu adorei aquilo! Me abaixo rapidamente para beijar a testa do dorminhoco no berço e logo em seguida Park Jimin faz o mesmo.

- Está com fome? Como foi o ensaio hoje? – pergunto o empurrando levemente pra fora do quarto do bebê.

- Estou com fome e aquele ensaio foi uma droga, mas antes de falar disso eu quero te pedir um favor – se vira pra mim no corredor e adquiri uma expressão séria – uma coisa que me incomodou desde que eu cheguei.

- O que foi? – franzo o cenho.

- Nunca mais me chama de Jimin jahgi – minha expressão muda pra uma cara de tédio engraçada – É sério, pareceu que você me odiava quando disse aquilo. Nunca senti tanto que você me queria longe. Foi estranho, não faz mais isso.

- Ta bom Park Jimin – faço uma careta boba e logo em seguida grudo nossos lábios num selinho demorado.

Afinal, por mais massacrante, cansativo e desesperador que o dia tenha sido, não tinha como ficar sem um beijo dele.


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