Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Mania

Tiro os fones do ouvido e desligo o player do celular antes de entrar em casa. Deixo a mochila grande, os sapatos e o casaco logo na entrada e antes que eu dê mais um passo sinto mãozinhas batendo nas minhas pernas afim de chamar minha atenção. É o único momento daquele dia de merda que eu consigo dar um misero sorriso.

- E ai metadinha – ergo-o nos braços e sou recebido com suas mãos sujas de tinta de caneta bem na minha camisa branca – Quem deixou você brincar com caneta?

Pergunto já sabendo a resposta. Era só o que me faltava! Alheio ao meu nervosismo Ban apenas ri, empenhado em sujar minha camisa o máximo que podia ao desenhar com a caneta em mim.

- Ele só estava rabiscando uns papeis em branco enquanto eu tentava terminar um código fonte pro projeto com o Hyun, mas ele não parava quieto e o negócio deu erro, ta tudo uma merda – ela responde tão irritada quanto eu – vou ter que refazer tudo.

- Mesmo assim Ásia, distrai ele com outra coisa. Olha só minha camisa... olha a roupa dele.

- Ásia? O que foi hein? – cruza os braços me olhando feio.

- Discussões inúteis e decisões idiotas. Ordens sem sentido do meu chefe lá no estúdio de dança. Até o Hoseok ta contra mim. Achei que eu iria chegar em casa e respirar por cinco segundos, mas já vi que não vai dar né?

- Não mesmo, entregaram umas encomendas erradas da festa que seus amigos querem fazer pro Ban. Não sou eu quem vai resolver isso, já disse que acho besteira.

- Meus amigos... – ergo uma sobrancelha – agora são meus amigos. Não quer fazer a festa não faz então Ásia. O problema não é meu.

- Meu problema que não é! Detesto quando você chega irritadinho em casa e desconta em mim.

- Irritadinho, olha só quem fala... – rio com sarcasmo – vou tomar um banho com o Ban – aviso já dando as costas para ela.

- Eu não vou limpar a bagunça que vocês dois sempre fazem naquela banheira.

- Não limpa então...

- E também não vou atrás de você dessa vez – fala um pouco mais alto.

- Não quero que venha atrás mesmo – dou de ombros e entro no quarto com Ban nos braços.

Ouço suas palavras impacientes e desconexas através da porta fechada e mesmo irritado com todo o estresse do dia nos meus ombros ainda penso que eu poderia brigar depois de beijá-la pelo menos.

Ban e eu tomamos um banho demorado, cheio de espuma e brinquedos dentro da água. Quando a água já estava ficando fria resolvo tirá-lo de lá sob seus protestos chorosos, então percebo que tinha mais água no chão do banheiro do que dentro da banheira. Como um garotinho prestes a completar um ano era capaz de fazer tanta bagunça? Talvez eu tenha incentivado um pouco ao criar algumas explosões com os brinquedos de navio, dizendo que era batalha naval. Mais uma coisa que eu inventei e agora teria que limpar, já que eu sabia que era a primeira coisa que a gótica iria jogar na minha cara.

Me ocupo primeiro de me trocar e trocar meu filho. Depois pacientemente levo-o para a cozinha e lhe dou o jantar. Estava vivenciando minha "paternoterapia", o que consistia basicamente em tomar conta do meu filho e esquecer a droga de dia que estava tendo. Era uma terapia e tanto, que na maioria das vezes parecia funcionar perfeitamente. Só dava errado quando uma certa gótica resolvia ficar de ovo virado comigo também. Quando nós dois tínhamos dias ruins significava que eu ficaria angustiado até as coisas se acertarem. A paternoterapia tinha uma eficácia de apenas 90% e aqueles 10% restantes faziam falta. Uma falta imensa.

Passo o resto da noite brincando com o metadinha até que ele pegue no sono apoiado em meu peito e mexendo na minha orelha enquanto assistíamos desenhos no sofá da sala. Para quem visse de fora seria uma cena linda, para mim significava ter as orelhas quase em carne viva de tanto que ele as cutucava até dormir. Levanto com cuidado do sofá carregando-o todo largado no meu colo até seu quarto. O coloco deitado no berço que agora tinha as grades baixas, parecendo mais uma cama do que outra coisa, automaticamente o metadinha se esparrama no colchão completamente largado e eu o cubro já sabendo que iria arrancar as cobertas até a manhã seguinte. Acaricio seus cabelos e deixo um abajur ligado antes de sair do quarto e deixar a porta aberta. Hesito alguns segundos no corredor, ainda irritado e um tanto orgulhoso em dar o braço a torcer, mas mesmo assim decido entrar no nosso quarto e me deparo com a gótica entretida com o notebook em cima da cama.

- Já coloquei o Ban na cama – aviso simplesmente.

Ela me dirige um olhar sério e negro, mas não me responde nada. Bufo impaciente saindo porta a fora mais uma vez, sabendo que não demoraria nem dois minutos pra que Cecília fosse até o quarto ao lado checar nosso filho.

Volto para a sala, me jogo no sofá e fico olhando os desenhos na televisão sem prestar atenção em nada. Tento afastar as preocupações do trabalho, tento esquecer discussões sem sentido nublando minha mente, mas não consigo de jeito nenhum. Me viro de um lado para o outro, vou até a cozinha beber um copo de água, desligo a televisão, tento ouvir música e checo a hora no celular de cinco em cinco minutos. Ela não viria mesmo? É sério? Já havia passado mais de trinta minutos e nada.

Mais duas músicas longas e eu desligo o celular, colocando os fones no móvel ao lado do sofá. Abraço uma almofada e fecho os olhos no breu da sala de estar. Quando estava me decidindo por levantar e tomar meu lugar na cama, ouço seus passos leves pelo corredor. Permaneço de olhos fechados esperando seu próximo movimento. Ásia se aproxima, liga a tv colocando no mudo e senta-se na pontinha do sofá. Alguns segundos depois sinto-a passar alguma coisa gelada na minha orelha machucada pelo metadinha e me encolho instintivamente. Ela tinha vindo passar pomada no meu machucado. Respiro fundo, me esforçando para continuar com o fingimento, mas fica ainda mais difícil quando ela começa a acariciar os fios da minha nuca e se aproxima para cheirar meu cabelo. Infelizmente o carinho não dura muito, Ceci da um beijo rápido na minha bochecha para logo em seguida se levantar. Desliga a televisão novamente e sai na ponta dos pés me deixando ali, rindo sozinho.

Então era assim que ela queria? Mais uma das nossas apostas mudas de "quem agüenta mais". Tudo bem então! Sorrindo levemente, sinto o sono vir com mais facilidade e os problemas do dia ficando para trás.

Cecília pov

Estava andando um pouco deslocada no meio daquelas pessoas com o metadinha no meu colo. Park Jimin tinha realizado mais uma de suas apresentações com o seu crew e do Jung Hoseok e mais uma vez havia sido um sucesso. Nada diferente do que eu esperava. O problema é que logo em seguida eles quiseram fazer uma certa confraternização entre os membros, amigos próximos e algumas pessoas que assistiram, mas não se tocavam em ir embora. Óbvio que a maioria eram garotas!

Nessas horas Mikame fazia mais falta do que o normal, com o sangue quente do ogro do seu irmão também correndo em suas veias, ela daria um jeito naquelas groupies rapidinho. Mas eu tinha que continuar ali, sozinha, desajustada, estranha, agüentando babarem pelo meu filho enquanto Park Jimin era paparicado e ficava longe de mim só por causa dessa coisa idiota de "quem agüenta mais". Essa nossa brincadeira nunca dava certo. Pra que eu fui inventar isso dessa vez? E porque ele tinha que estar sendo tão orgulhoso justo agora? A orgulhosa boba de nós dois era eu.

Continuo observando-o um pouco mais distante. Estava apoiado no balcão onde serviam bebidas conversando com Jung e alguns outros amigos do crew e da faculdade. Vez ou outra nossos olhares se cruzavam, continuávamos fingindo que estávamos bravos desde o dia anterior. O problema é que aquelas garotas estavam mesmo começando a me irritar de verdade e eu não era alguém que gostava de fazer cenas. Queria ser invisível para todo mundo ali, assim poderia arrastar uma certa garota de cabelos loiros platinados para bem longe de Park Jimin sem que ninguém me visse. Me aproximo um pouco mais conforme a loira se joga no meu marido.

- Enquanto vocês estavam se apresentando eu não conseguia tirar os olhos de você – ela diz sorrindo – você é o melhor do seu grupo.

Park Jimin sorri sem graça e tira o braço do balcão, se afastando um pouco mais da garota.

- Obrigado, mas o coreografo são meus amigos aqui do lado – aponta para Jung Hoseok e Jang Geun atrás de si – mérito deles.

- Além de deslumbrante é modesto – ri um pouco mais escandalosa do que o necessário, se fingindo de bêbada. Mais uma dessas pra me encher o saco – Você não quer ir pra outro lugar? Qual o seu nome dançarino deslumbrante?

- Meu nome é dançarino casado – responde mostrando a aliança no dedo, deixando-a completamente sem graça – e esse aqui é meu filho.

Ele aponta para Ban impaciente em meu colo, querendo ir para o chão enquanto eu me aproximava. A pose de bêbada de mentirinha cai por terra e quando Park passa um braço sobre meus ombros ela sai pedindo desculpas. Aproveitamos nossa pequena trégua em público para ficar mais perto, mas o metadinha resolve chamar a atenção do pai de todas as formas até que Park Jimin o pegue das minhas garras trevosas.

- Toda vez que eu te vejo você está com uma camisa diferente – uma voz masculina se aproxima – e todas elas mostram seu gosto musical impecável.

O garoto sorri para mim. Parando na frente de nós três e eu imediatamente me lembro de seu rosto.

- Se você gosta dessas bandas de rock porque está num crew de hip hop? – pergunto franzindo o cenho.

- Eu gosto de tudo que é bom – dá de ombros – qual sua banda preferida?

Abro a boca para responder, começando a ficar empolgada, já que ele puxava um assunto que de cara me animava para socializar. Contudo, Park Jimin com o semblante fechado e irritadiço nos interrompe como sempre.

- Geun Suk, parece até que você faz de propósito só pra me irritar.

- O que? – pergunta inocente – o que eu fiz?

- Deixa de ser atirado pra cima da minha esposa! Vai atrás das suas groupies, vai.

Ele apenas ri divertido e balança a cabeça.

- Você sabe que eu sou assim com todo mundo hyung.

- Você é um péssimo dongsaeng, isso sim – mesmo com o tom descontraído de Geun Suk, Jimin permanece sério – sabe muito bem que eu não gosto.

- Park Jimin... – chamo sua atenção de cara fechada.

- Ásia Cecília Prado...

Arregalo os olhos e cruzo os braços sem acreditar que ele tinha me chamado pelo nome completo em publico.

- Acho que é minha hora de ir embora – o garoto comenta, percebendo a pequena tensão entre nós dois.

- Acho que é hora da gente ir também – respondemos juntos.

(...)

Daquela vez ele tinha conseguido me irritar de verdade. Ciumento bobo, idiota, precisava falar meu nome???? Inteiro? odiado????

- Seu pai não tem limites Park Ban Gwihan – comento terminando de vestir seu pijama e recebendo um resmungo como resposta – Você sabe muito bem que só pode me chamar de mãe, não é? Se sair a palavra "Ásia" da sua boca pra se dirigir a mim e não ao continente vai ficar de castigo – ele ri do jeito que eu falo – é bom te avisar desde bebê. E se seu pai começar a te incentivar e te ensinar a como me irritar de verdade, vai os dois pro castigo. Ele vai ver quem é que agüenta mais mesmo...

Assim que se vê livre de minhas mãos ele corre desengonçado pelo corredor e eu sabia que estava indo para o meu quarto então o sigo. Coloco-o em cima da cama grande de casal e deixo-o ficar pulando enquanto ficava sentada ao seu lado. Suas risadas eram altas e eu podia apostar que Park Jimin queria participar da brincadeira, mas lá estávamos nós, com bobeiras de novo.

Algumas coisas nunca mudam.

Depois de ficar cansado de tanto pular, o metadinha tomou uma mamadeira inteira e de barriga cheia acabou pegando no sono bem rápido. Minha intenção era fazê-lo dormir e levá-lo para sua cama, mas pelo jeito aquela aposta idiota duraria mais um dia – um record pessoal nosso – e eu não queria ficar sem um Park ali de novo. Apago a luz do quarto, deixo a televisão num volume bem baixo e dividindo o mesmo travesseiro tento pegar no sono com meu filho.

Depois de alguns minutos que ficamos em silêncio absoluto, sinto sua presença parado ao lado da cama, atrás de mim. Permaneço de olhos fechados, crente de que ele estava ali só pra checar se o Ban havia dormido bem, mas me pegando de surpresa Park Jimin se deita comigo e encaixa perfeitamente nossos corpos. Seu braço envolve a mim e ao metadinha e eu me aconchego ainda mais junto a si. Sentindo sua respiração gostosa em minha nuca, pego no sono com um sorrisinho bobo.

(...)

Diferente do que eu pensava, ao acordar no dia seguinte Park Jimin não estava na cama comigo. Ele achava que eu estava dormindo e não sabia que ele tinha passado a noite no quarto. E lá vamos nós mais um dia naquela coisa...

Nosso dia juntos gira em torno da rotina com o Ban. Ficamos juntos, cuidados dele, brincamos os três, conversamos normalmente, maaaaaas... nada de beijos, nada de abraços, nada de carinhos. E pra uma gótica trevosa aquilo não era nada demais. Só que eu era uma gótica trevosa casada com Park Jimin. Não dava, não pode!

Naquela noite ficamos sentados no sofá como sempre fazíamos depois de colocar o metadinha para dormir. Ele de um lado, eu do outro, assistindo algum filme que eu nem dava bola. Só ficava olhando-o de canto de olho, prestando atenção se ele chegaria perto ou não. Cruzando olhares vez ou outra, fingindo que não era nada. Até que eu me canso de fingir que estava prestando atenção e passo a olhar apenas para ele. Percebendo que estava sendo observado, seu olhar se volta para mim também. Nos estudamos por alguns segundos até Park Jimin abrir um sorriso largo e eu acabar rindo. Ele me puxa ao mesmo tempo em que eu o puxo e nossas bocas se encontram rapidamente, num beijo envolvente.

- Jahgi – me chama tomando fôlego – eu tava com saudade.

- Eu também – me ajeito sentada em seu colo, colocando uma perna de cada lado do seu corpo – quando é que a gente vai perder essa mania hein?

- Eu até que gosto – sorri, dando de ombros – é como se a gente tivesse se conhecendo ainda. Gosto de lembrar como a gente se conquistou. Gosto de pensar que ainda posso te conquistar mesmo depois de todo esse tempo.

- Você me conquista sempre – sussurro.

Deslizo minhas mãos por seus braços, subindo por seus ombros bem devagar, até alcançar sua nuca. Olhando-o nos olhos roço nossos narizes. Em seguida lhe dou vários selares. Meus lábios contornam seu maxilar bem moldado e paro ao alcançar sua orelha. Envolvo seu lóbulo com a língua e distribuo vários beijos sem pressa alguma. Meus dedos entrelaçam em seus cabelos, acariciando de uma forma relaxante, do jeito que eu sabia que ele gostava.

- Hmmm, jahgi... – suspira longamente envolvendo minha cintura – eu adoro quando a gente transa assim, sabia?

- Assim como? – pergunto baixinho, descendo os lábios por seu pescoço.

- Assim devagarzinho. Com você toda gostosa me cobrindo de carinho, suspirando o tempo todo, me enchendo de beijos, bem pertinho de mim – sobe uma das mãos pelas minhas costas, afagando – Eu fico louco sabia? Viciado em cada pedacinho seu.

Sorrio e respiro fundo contra sua pele, sentindo seu perfume, matando minha saudade.

- Acho que a gente nunca vai perder essa mania Park Jimin – ergo o rosto e volto a olhá-lo nos olhos – mania um do outro.

- Eu sei – afasta meu cabelo, repousando a mão na minha nuca – mas dessa vez quem ganhou a aposta fui eu.

- Que mentira!

Protesto por um segundo antes de ter outro beijo roubado.


---

N/A: Desculpem a demora para atualizar, tive alguns problemas de saúde.

queria muito panfletar uma fanfic que acabei de começar a acompanhar.

https://www.wattpad.com/story/118669553-frenesi-jikook 

galera do Yaoi, vamos enaltecer Jikook nessa maravilha de fic ♥

E um aviso importante. TIPO IDEAL PERFEITO ESTÁ CHEGANDO AO FINAL =(

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro