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Jeitinho Park Jimin

- Beleza então, amanhã na aula a gente corrige as falhas da apresentação de hoje. Foram poucas e pequenas, mas se a gente quer chegar perto da perfeição precisa ser mais atencioso – Gong Yoo discursa com uma toalhinha sobre os ombros nos bastidores do teatro da faculdade.

Ninguém parecia muito animado com o jeito que ele falava, mas todos queriam dar o melhor de si e sabiam seus erros. Era nosso último ano, tinha mesmo que sair tudo perfeito. Batemos algumas palmas nos congratulando levemente e depois damos voltas atrás de nossas mochilas.

- Não sei por que o Yoo é o líder desse projeto se você é infinitamente melhor – Seung Heon para ao meu lado, falando baixo só pra que eu ouça.

- Já disse cara, não posso assumir um compromisso assim agora – rio, dando um tapinha no seu ombro – Esqueceu que eu sou um pai de família?

- A é... falando nisso ela veio hoje? – pergunta sorrindo.

- Veio, estava assistindo na segunda fileira.

- Finalmente vai apresentar ela pra todo mundo?

- Na verdade a gente já ta indo embora – coloco a mochila no ombro e tomo um grande gole d'água da minha garrafinha.

Assim que eu falo isso, como se fosse de propósito pra me contradizer, ouço a voz dela chamando meu nome:

- Park Jimin?

Cecília estava com os braços cruzados, olhando todos naquela sala ao mesmo tempo em que fingia não reparar em ninguém. Não era pra ela entrar ali, não queria que ela ficasse no meio daquele bando de testosterona. Até porque desde o primeiro ano minha reputação em relação a minha "namorada estrangeira" só cresce, e eu fazia o possível pra mantê-la longe daquilo tudo e aquelas piadinhas de "domado pela estrangeira bonitona". Porque você foi entrar aqui Ceci? Aos poucos ela caminha entre as pessoas que vão abrindo passagem, completamente sem jeito, como fazia quando estávamos na escola. Alguém aponta pra mim e ela rapidamente anda em minha direção, eu não evito um sorriso.

- Por que não me esperou lá fora? Eu já estava saindo jahgi.

- Você demorou – dá de ombros.

Imediatamente seguro sua mão e entrelaço nossos dedos, percebendo a cara que Heon fez de impressionado assim que Ceci abriu a boca.

- Essa é a famosa Cecília? – ele pergunta alto o bastante pra que os outros se interessassem também.

Ela fecha a cara ao meu lado, encarando os próprios pés. Aperta minha mão com um pouco de força num pedido mudo pra que saímos correndo dali. Cecília e sua mania de não querer nunca chamar a atenção. Mal sabia que esse medo de ser julgada por sua aparência só passava por sua cabecinha gótica, eu sabia muito bem que aquele bando de macho tava olhando pras pernas dela naquela calça jeans e as poucas meninas queriam ter suas curvas.

- A gente achou que ele ia te esconder pra sempre – Gong Yoo se manifesta engraçadinho.

Se eu pudesse esconderia mesmo.

- Ceci esse é o pessoal da faculdade, pessoal da faculdade essa é a minha esposa – falo de forma abrangente, e olho ela balançar a cabeça sem prestar atenção em ninguém.

A gótica de sempre.

- O que achou da apresentação? – Yoo puxa assunto.

- Foi ótima. Parabéns – da um sorrisinho forçado, olhando-o de canto.

- Uau, você gosta de Ac/dc – Geun Suk se aproxima por trás de Heon, debruçando sobre o ombro do mais velho.

Geon Suk era o mais novo de todos nós. Mais novo, mais inconsequente, mais despojado, simpático, boa pinta, eclético e atirado. E tava puxando assunto com a minha esposa sobre uma das coisas favoritas dela. Cecília pela primeira vez se dá ao trabalho de erguer os olhos e encarar Geon Suk de verdade.

- Você também ouve? – pergunta surpresa.

- Com certeza. É um clássico – sorri animado, jogando charme.

Não sei se era de propósito ou se ele tava tão acostumado a fazer aquilo que já saía naturalmente, mas aquilo não tava indo pra uma direção muito agradável pra mim. Era hora de ir embora.

- A gente tem que ir... tem umas coisas pra fazer antes de ir pra casa – puxo Ceci pela mão, impedindo a conversa de continuar.

Me despeço de todo mundo com meias palavras, arrastando Cecília ao meu lado que já estava de cabeça baixa de novo. No dia seguinte iria ter que aguentar mais comentários sobre "a estrangeira" minha esposa.

(...)

Enquanto andávamos pelos corredores do supermercado, Ceci ficava cada vez mais impaciente ao meu lado. Era engraçado vê-la assim. Tudo que a gótica tinha tentado segurar durante a gravidez mal consegue esconder com o pequeno Park. Ela não sabia, mas as vezes eu a pegava olhando pra ele com lágrimas nos olhos. Não que aquilo não acontecesse comigo também, era impossível não ficar um bobão idiota quando me dava conta de que eu realmente tinha me tornado pai. Mas com a Ceci era diferente, ela não era o tipo que chora. Aquilo só podia significar que a minha trevosa estava feliz.

Eu queria me apressar também e voltar pra casa logo, ficar só nós três sem mais nada pra fazer. Sem contar que eu precisava de um banho e meu mais merecido descanso depois da apresentação. Só que assim que viramos pro próximo corredor reconheço Seulgi imediatamente. Ela não demora muito pra nos ver e eu não queria ser rude nem nada, até porque já tinha sido um babaca no passado, então paro pra conversar pelo menos por um minuto.

O problema é que a garota ainda não tinha perdido essa mania de falar sem parar. Sério, Seulgi era exatamente a mesma do colégio, sonhando com a vida e o marido perfeitos. Pelo jeito ela tinha conseguido. Enquanto ouvia ela falar sem parar tenho vontade de apoiar as mãos no queixo e dormir como o Ban provavelmente estaria fazendo. Ao meu lado Ceci não se manifestava, nem se mexia um centímetro.

Blábláblá meu marido... blábláblá o casamento foi isso... blábláblá o bebê não demorou... blábláblá... pescando palavras aleatórias e fazendo perguntas aleatórias só pra fingir que estava interessado.

Pelo menos era bom ver que eu não havia causado um dano permanente na vida da garota, e que ela estava vivendo a vida que sonhou viver desde o começo. Aquilo definitivamente não era pra mim... já estava me dando sono só de imaginar minha vida inteira comigo preso num comercial de margarina com a família perfeita. Eu não enjoaria nem da margarina, enjoaria da felicidade de mentira.

- Seis meses... já estamos na metade do caminho – Seulgi fala sorridente, colocando a mão na própria barriga.

Ela tava falando do bebê... legal, entendi...

- Eu e a Ceci já passamos... – antes de completar a frase, Cecília nada sutil belisca meu braço com força sobre o casaco me fazendo sorrir sem graça – Passamos por esse corredor antes. Temos que ir.

Muito simpática Seulgi responde:

- Foi bom ver vocês dois... juntos . É o certo, sempre foi e eu sempre soube. Parabéns pelo casamento.

Aquilo me pega desprevenido. Era como se ela tivesse admitindo que nada nem ninguém teria como se intrometer entre a gótica e eu. E pra falar a verdade, eu achava a mesma coisa.

- Obrigado – sorrio, esperando que ela perceba realmente minha gratidão – Parabéns também. Foi legal ver vocês.

(...)

Em casa, de banho tomado, comida da sogra forrando o estômago, deitado na cama relaxando pra tentar pegar no sono junto com o pequeno Park que tinha acabado de dormir. Vejo a Ceci colocá-lo no cesto/berço com cuidado e logo em seguida ir para o banheiro. Me arrasto na cama, ficando sentado olho o metadinha dormindo embrulhado.

- Hmm... sua mãe ta com caraminholas na cabeça, sim ou com certeza? – sussurro pra ele – Ela ficou quieta desde que a gente viu uma pessoa hoje. Não é ninguém importante, você não precisa saber disso, foca só na parte que o seu pai é super legal e conquistou sua mãe de novo. Fato é que sua mãe pode estar com ciúmes do seu pai. Aviso pro futurometadinha: a gente conhece ela melhor do que ninguém, mas mesmo assim não consegue ler a mente trevosa. Geralmente estamos certos, mesmo que ela não dê o braço a torcer. Quer saber? Vai ser moleza pra você arrancar qualquer coisa dela. Eu consigo convencê-la, mas você vai ter o DNA dos Park triplicado com esse seu olhar de fofura. Sua mãe não vai resistir. Agora eu vou ver como ela está e tentar fazê-la relaxar um pouquinho. Me deseja sorte – pego a mãozinha dele e encosto na minha sutilmente, simulando um H5.

Espero mais um minuto pra ver se ele não vai acordar comigo o incomodando, mas ele era tão preguiçoso que continua dormindo sem ligar pra mais nada. Cauteloso eu ando até o banheiro e abro a porta aos poucos, me deparando com Cecília se olhando no espelho. Quando eu a abraço, consigo apertá-la nos meus braços. Aos poucos e com jeitinho Park Jimin, consigo fazê-la me dizer o que tanto a incomodava.

- Você queria ser como eles? O casal perfeito e meigo que todos amam?

Não seguro minha risada.

- Que entediante Cecília... eu não conseguiria viver sem as nossas diferenças.

E assim ela começa a despejar todas as suas inseguranças com sua aparência e com o seu corpo, auto-estima, misturado com um pouquinho de ciúmes da garota do supermercado. Mal sabia Cecília que só de mencionar aquela tatuagem eu já ficava animado. Eu não me importava com nenhuma daquelas coisas, pra mim ela ainda era ela e isso era tudo que eu precisava saber, mas eu entendia como aquelas mudanças a afetavam de uma forma diferente. Eu também tinha minhas inseguranças bobas com padrões e esteriótipos.

Enquanto Ceci reclamava das suas crises existenciais e eu deixava claro que pouco ligava pra qualquer quilinho a mais, minha imaginação trabalhava rapidamente desenhando aquela tatuagem dela de novo. Em meio a risadas, beijos, abraços e soquinhos, o assunto acaba tomando outro rumo mais descontraído e eu percebo que ela está um pouco mais relaxada.

Park Ban Gwihan, aprenda com o seu pai.

Quase terminando de escovar os dentes, não consigo resistir uma pequena provocação, olhando descaradamente pro seu bumbum brasileiro um pouco mais avantajado. Me inclino e falo ao seu ouvido após enxaguar a boca:

- Tá gostosa!

- Para Park Jimin... – ela fala com seu sorriso de canto.

- Você é daquelas mães que todos os caras vão ficar babando e eu to ferrado. O Ban precisa crescer logo pra me ajudar a tomar conta de você.

Naquela noite mesmo eu tive a prova de que tava todo mundo impressionado com o bumbum brasileiro da minha esposa. Eu precisava de um ajudante pra manter tanto olhar indesejado da minha gótica e tinha certeza que o metadinhaia ser tão ciumento quanto eu.

Depois de quase cair com a surpresa do pulo trevoso da aranha Cecília e rir idiota com seu momento bobo, eu a carrego até o quarto novamente e a deito sobre a cama depois de conferir se o metadinha ainda estava dormindo tranqüilo. Trocamos vários selinhos molhados e com gostinho refrescante da pasta de dente. Fácil assim meu corpo começa a ter vontade de ir além de simples beijos, então eu me afasto, me ajeito deitado na cama encarando o teto e tentando pensar nas coisas mais broxantes na face da terra.

- Acho que o Ban não dorme, ele hiberna – brinca ao deitar do meu lado e segurar minha mão.

Ceci começa um carinho devagar na minha mão, deslizando as pontas dos dedos pela minha palma e subindo pelos meus dedos. Totalmente alheia aos meus pensamentos impuros.

- Até agora ele só puxou minha cara mesmo, de resto é igualzinho a você – sorrio olhando-a concentrada no carinho.

Ela leva minha mão para perto do próprio rosto e começa a distribuir beijos pelas pontas dos meus dedos, passando os lábios sem pressa e me fazendo suspirar.

- Vamos ver se isso vai mudar. Acho que a gente devia ter chamado ele de misturinha – ri baixinho e deposita mais um beijo no meu indicador.

E agora eu não conseguia falar mais nada. Só conseguia pensar: quando é que aquela merda de quarentena ia acabar? Eu não aguentava mais de saudades. Até aqueles carinhos simples da trevosa estavam me deixando mais animado do que o normal. Passo minha mão livre pelo meu cabelo, frustrado, mas não deixo transparecer nada. Apenas volto a entrelaçar nossos dedos e deixo o silêncio cair sobre nós até que o sono também chegue... e o meu viria repleto de sonhos nada castos e góticos.


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POV do Jimin em relação ao capítulo anterior. Pedido de uma leitora ^^

desculpa se o capítulo não acrescentou muita coisa. Prometo que vai melhorar no próximo

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