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Construção - Parte 1

O que eu posso fazer para você parar de chorar Tessa? — Lee diz tão docemente que as suas palavras quase fazem um carinho em minha face.

Sei que de nada resolvia chorar, mas eu não conseguia parar. Tudo o que eu conseguia fazer era abraçar ainda mais apertado o Lee de encontro com o meu corpo.

— Só continua a me abraçar — minha voz saiu fanha.

Ele não diz mais nada, e faz o que eu pedi a ele. Aperto tanto os meus braços ao redor dele que eles chegam a doer. Sabia que quando eu o soltasse eu ia ter que encarar a realidade e eu não sei se estou preparada para isso. Meus dedos apertam a sua camisa e torço o tecido entre os dedos tentando sem sucesso acalmar o meu coração.

Os dedos dele ganham vida e começam a fazer um carinho suave em minha nuca. Aquilo me faz muito bem. Eu relaxo tanto, que quase me vejo ronronar que nem um gatinho.

Com esse carinho, aos poucos eu vou acalmando. Os meus dedos não apertam tanto assim ele. As lágrimas vão cessando. Eu consigo respirar fundo.

— Obrigada Lee, estou bem mais calma agora — digo, o largando e limpando as minhas bochechas molhadas.

Tenho que fazer alguma coisa! Não sei o que farei, afinal o Bruce tem magia e eu ainda não sei ao certo o que ele pretende com a Tex. Muito menos o que pretende com o Gustavo! Só espero que ele não faça nada com o meu amigo. Sei que ele não teria coragem de machucar de verdade a Tex. Por enquanto, tenho que pensar no Gus.

Se ele quisesse matar o Gus ele provavelmente teria feito isso quando invadiu meu apartamento e teve diversas chances. Mas ele não fez nada. Tenho que pensar no melhor.

Gustavo estava bem. Na medida do possível, mas tinha que estar.

— Seu rosto melhorou um pouco... — ele diz e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

— Não acho, mas obrigada por tentar me animar...

— Estou falando sério Tex! — ele me analisa um pouco. — Você consegue ficar de pé?

— Acho que sim...

Ele se levanta primeiro e estende sua mão para me ajudar a levantar. Minhas pernas ainda estavam um pouco fracas, mas conseguia pelo menos me sustentar de pé.

— A cor do seu rosto está começando a voltar. Que bom! — ele anuncia e me dá um sorriso fraco.

— Acho que eu nem cheguei a te perguntar, mas você se machucou? Precisa ir ao hospital? — com certeza ele se machucou, lembro de ver sangue voando, não era muito, mas estou preocupada.

— Nada demais — ele olha para o seu corpo e eu também faço isso, encontrando um rasgo maior e ensanguentado em sua camisa, na altura das suas costelas.

— E o que é isso daqui? — digo, aproximando os meus dedos do corte.

— Só um arranhão de leve! Não precisa se preocupar com isso... — ele diz, esquivando dos meus dedos.

— Deixa só eu ver... — estou quase alcançando quando ele segura a minha mão, me impedindo.

— Já disse que não precisa se preocupar com isso. Nem está doendo...

— Lee, eu te conheço, sei que você pode ser bem teimoso quando quer, mas me deixe cuidar de você, por favor...

— Tudo bem — somente pelo seu suspiro, eu sei que ele já se deu por vencido. Assim que toco o ferimento, ele contrai o rosto e o corpo de dor.

— Hum, quer dizer então que não está doendo, hein? — tento brincar um pouco com ele. Preciso abstrair um pouco, somente alguns minutos.

— Pode ser que esteja doendo um pouco mais do que eu pensava.

— Vou fazer um curativo. Se vamos atrás do Bruce como eu pretendo ir, você vai ter que me deixar dar uma olhada nisso... — já vou me afastando dele e indo em direção ao banheiro.

Abro o pequeno armário, e procuro lá um pequeno kit de primeiros socorros. Minha mãe insistiu para que eu tivesse um e agora eu estou muito grata a ela.

Volto para a sala, Lee está parado, olhando ao redor. Aproveito esse momento para analisar com mais calma a destruição na minha sala.

Meu sofá, mesinha de centro, televisão e porta-retratos foram revirados, remexidos e destruídos por conta da luta. Parte da minha cortina nova tinha sido desintegrada por conta da magia do Bruce. Meus desenhos estavam espalhados pelo apartamento e alguns voavam "janela" afora. Isso sem esquecer do buraco enorme em minha parede.

O síndico vai ficar muito puto. Com certeza eu vou ser expulsa do prédio!

Olhando para o estado da minha sala, estou bem espantada que nenhum dos meus vizinhos veio aqui, bater desesperado em minha porta para saber o motivo de todo aquele barulho. Espero que todos eles estejam trabalhando e não venham me encher de perguntas que eu não quero responder.

— Desculpe pela sua casa... — Lee diz sincero, provavelmente reconhecendo o meu estado bem abalado por ver toda a destruição.

— Tudo bem Lee. Não é como se você tivesse alguma culpa.

— Acho que eu poderia ter me contido um pouco mais, acho que sua casa poderia ter tido menos danos.

— Não se preocupe com isso agora. Eu sempre posso reformar a casa. Ou então procurar uma nova. O que vier primeiro — digo abrindo um sorriso tímido.

— Eu posso ajudar você...

— Sei que pode. Obrigada! Mas agora deixa eu me preocupar com o seu ferimento. Deixa eu dar uma olhada nele, pra saber se precisaremos de um médico ou não...

— Certo.

— Depois de cuidar do seu ferimento, eu vou me preocupar em encontrar uma maneira de salvarmos o Gustavo e a Tex. Mas uma coisa de cada vez.

— Tudo bem por mim!

— Pronto, então como a minha sala está uma bagunça, você vai sentar ali na bancada da cozinha...

Ele me acompanha até a cozinha e sem nenhum esforço ele se senta em cima da bancada de mármore, bem ao lado da pia. Espreito o corte por entre o rasgo em sua camisa, e ele não me parece ser muito profundo.

Não precisaria de pontos, ainda bem.

Vou passando um algodão embebido em água ao redor do corte, somente para retirar o sangue que estava ao redor. O tecido da camisa estava me atrapalhando. Era um saco brigar com o tecido para alcançar a pele dele.

— Lee, será que você pode tirar a camisa? — peço.

— Sem problemas — ele passa o tecido por cima de sua cabeça, e nesse momento quase que imploro para ele colocar a camisa de volta. Aquele peitoral era uma tentação grande.

— Uau... — digo baixinho, e fico aliviada quando percebo que o Lee não me escutou.

— Melhor assim? — ele diz e ergue um pouco o braço, me dando uma melhor visão e um melhor acesso ao seu ferimento.

— Muito melhor — minha voz sai bem sugestiva, mas ainda bem que o Lee pareceu estar bem avulso a esse fato.

Tenho que acalmar a minha respiração, mas isso é um pouco difícil quando eu estou a poucos centímetros do seu peito. Era uma delícia de se ver. Até o suor que brotava da pele dele tinha um cheiro agradável.

— Você tem certeza que sabe fazer isso Tessa? — ele pergunta, me despertando de um pensamento no mínimo erótico que estava tendo, um que envolvia um sanduíche dessa bancada de mármore, Lee e eu sendo o recheio.

— Tenho, mas porquê?

— Você não fez muita coisa além de olhar para o meu corte... Você passa mal ao ver sangue?

— Não, eu estou bem... Não tenho nada contra sangue... — o meu problema mesmo era o fato de você sem camisa é uma visão que me tira completamente a concentração. Seu peito é uma visão que tem que ser apreciada!

— Vou precisar de um médico então?

— Não! Está tudo bem aqui...

Engulo os meus impulsos e vou fazer a limpeza de fato no seu corte. Pego um bactericida e passo no corte com cuidado. Depois de limpar, coloco um pouco de cicatrizante em cima.

Sei que aquela ferida não ia abrir, mas como não tinha um curativo grande o suficiente para colocar sobre, preferi enrolar uma faixa ao redor de suas costelas. Prendi a ponta e analisei mais uma vez se estava tudo bem.

A cada movimento que fazia, sentia o olhar dele em mim. Se já era uma tentação olhar para o seu peito, se eu olhasse dentro dos seus olhos perfeitos aí era que eu estava perdida! Não ia ter concentração no mundo que me salvasse.

Guardei tudo dentro da maleta novamente e então me afasto um pouco dele. Quando achei uma distância segura, ergui o olhar e sorri de leve pra ele.

— Não sei porque eu duvidei de você... Você foi muito bem com aquele algodão que queima e com essas faixas...

— Doeu? — perguntei preocupada não querendo prestar muita atenção nos elogios dele.

— Coisa muito pouca... Foi somente uma ardência moderada, nada que eu não possa aguentar...

— Desculpa, mas eu tinha que ter a certeza que o corte precisava ser limpo...

— Não estou reclamando, acredite... E outra, suas mãos são bem leves, o seu cuidado comigo ajudou muito.

— Ah bom...

Ele fica de pé, saindo da bancada e ficando um pouco mais perto de mim. Já conseguia sentir o calor de seu corpo. Ele dá os dois passos que nos separa e me dá um beijo na testa.

— Obrigado Tessa...

— N-não há de quê — alguma coisa minha mente com certeza fritou com esse contato.

Coloco uma mecha atrás da orelha, tentando controlar os meus pensamentos que ganharam vida descontrolados. Tudo o que os meus pensamentos queriam é agarrar esse homem e beijá-lo com uma intensidade que não pode ser escrita, muito menos desenhada.

— Acho que agora podemos começar a pensar num modo de salvar a Tex e o seu amigo, não é? — ele diz colocando uma das mãos em seu queixo.

Ele ainda estava sem camisa, e aquela cena era demais para assimilar. Eu começo a olhar para o outro lado para que eu consiga pensar em qualquer outra coisa além de enfiar a minha cara no meio do peito dele e aspirar todo o cheiro dele.

— Sim, vamos pensar em algo...

— Você tem alguma ideia? Porque eu ainda estou pensando...

— Também não. Não sei se consigo pensar em algo muito elaborado... Minhas ideias para os desenhos são uma coisa, mas para um resgate na vida real, tem muitos mais fatores a serem analisados.

— Tem mesmo... Mas não queria demorar muito para mostrar ao Bruce o meu contra ataque...

— Nem sei se precisamos mesmo de algo muito elaborado. Ele disse que viria por mim. Se ficarmos parados, pensando no plano, ele vai vir até nós. Só temos que estar preparados para quando ele chegar...

— Mas quando ele vier, não vai ser tão fácil. Ele vai vir com o plano dele. Provavelmente armado até os dentes. Não vai estar despreparado. Será mais difícil preparar uma situação para distraí-lo.

— Então o que você sugere?

— O melhor para nós deve ser ir ao encontro dele por conta própria, quanto mais rápido melhor, quem sabe assim ainda consigamos pegar ele de surpresa...

— Hm... Parando para pensar, essa realmente pode ser a nossa melhor opção. Mas você tem alguma ideia?

— Estou maquinando...

— Ainda bem, pois eu não sei como nós vamos enfrentar a magia dele, e ainda libertar os dois...

— Não temos nenhuma outra escolha, temos que pensar em algo que funcione...

Lee tem razão. Não podemos nos dar por vencidos antes mesmo de começar a pensar. Eu criei o Bruce, em toda a sua maldade, então cabe a mim salvar os dois e derrotar o mal que habita dentro dele.

— Eu acredito em você Tessa!

— Eu também acredito em você Lee!

Meu peito enche de esperança. Nós dois podíamos dar conta do Bruce e sua magia. Podemos ter os nossos amigos e namorados de volta.

Ah essa construção de plano ❤ começamos agora a terceira parte do livro, e acho que o Destino ainda tem algumas surpresas para os dois! Hahahaha obrigada por acompanharem o livro!

Obrigada Lee por povoar a minha mente com um monte de pensamentos indecentes de você sem camisa e maravigold. Vou precisar de alguns momentos aqui pra me recompor.

Então ficamos por aqui, até o próximo capítulo pessoal ❤ não se esqueçam do voto do amor :)

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