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Acabamento - Parte 5

Dói quando os meus joelhos acertam o chão quando não consigo mais permanecer de pé.

Mas com certeza que aquilo estava doendo menos do que o meu peito. Todo o ar parecia ter sido roubado de mim. Se eu acordasse desse sonho maluco agora, não acharia ruim. Pelo menos assim o Lee não teria...

Sinto algo quente pousar em meu ombro. Abro os olhos e em meio as lágrimas eu vejo o pequeno pássaro do Lee. Ele não parecia nada abalado, e batia com a sua pequena cabeça na minha bochecha, me forçando a olhar para o lado.

Assim que viro a cabeça, vejo os dedos do Lee moverem e seu peito treme com uma tosse sofrida que ele dá. O ar volta a me preencher. Ele está vivo. Pelo menos por enquanto.

— Você realmente é patético jovem espadachim... — Bruce diz, rondando o corpo enfraquecido do homem ao chão. — Vou acabar logo com essa sua vida miserável.

A mão do Bruce se ergue no ar, empunhando seu punhal. Minhas pernas ganham vida e parecem saber exatamente para onde elas vão. Não sinto cansaço, somente a urgência de zerar a distância entre mim e o Lee.

Nem sabia que eu poderia ser tão rápida assim, ao me colocar entre o vilão e o mocinho da minha história. O punhal para no ar e Bruce abre um enorme sorriso.

— Resolveu facilitar a minha vida Tessa?

— Tessa, por favor, saia da minha frente, não quero que você se machuque — sinto as mãos quentes do Lee encostar no meu ombro e ele bem que tenta me colocar para o lado, mas no momento eu estou mais forte do que ele.

— Eu que não quero que você se esforce demais... — digo com os olhos querendo voltar a se encher de lágrimas, mas não permitindo que elas escorressem.

A Fênix pousa em cima do coração do Lee e então começa a queimar. Ah, as propriedades de cura do pássaro... Sorrio e deixo que ele queime. Sinto o calor em minhas costas, mas nem assim ouso me mover, não vou deixar que o Bruce faça nada para impedir que o Lee se recupere.

Bruce então gira aquele punhal mágico e acerta mais uma vez o meu braço, mas dessa vez nada acontece, não sinto nada se alterar em mim. Somente a dor de ser acertada por um objeto cortante.

— Mas o quê? — ele diz confuso.

— Deve ser por causa dessa coisa que eu destruí — Tex diz apontando para debaixo do seu pé, onde estava o pingente quebrado.

— Vocês duas! — ele com raiva gira a mão e uma rajada de vento me acerta com facilidade.

Sou arrastada uns bons metros para o lado. Olho para o Bruce e ele tem um olhar furioso para a Tex. Fico com medo do que ele possa fazer com ela, mas ainda bem que parece que a sua raiva foi tanta a ponto de deixá-lo relativamente cego.

Tão cego que não percebeu que o Lee já estava de pé, pronto para o ataque. Não pôde fazer muita coisa além de cair quando o Lee deu uma rápida rasteira nele e caiu por cima de sua cintura, prendendo os braços dele com os seus joelhos.

O último raio de sol reluz na espada dourada enquanto o Lee enfia a arma do lado direito do peito do Bruce.

Poético para dizer o mínimo.

E bem sangrento também. Sangue começa a sair sem parar e em abundância da ferida recém-aberta. Mas tudo o que sai do corpo do Bruce é lentamente sugado para dentro da lâmina dourada.

Membro por membro é transportado para dentro da espada, até não restar mais nada do Bruce. A espada que antes reluzia em seu tom de dourado, agora tinha uma cor bem escura, quase negra.

Impressionante como a maldade de uma pessoa podia mudar tanto assim um objeto. Mas estava tranquila por ter a certeza que o Bruce nunca sairia daquela prisão, nem se ele quisesse muito.

Lee ergue a espada e a deixa escapar por entre os seus dedos. O metal cai com um barulho alto, consegui ver um fantasma de sorriso antes dele esconder o seu rosto com as mãos.

Gustavo é quem pega a espada e joga com toda a força que tem em direção ao mar. A arma cai distante e afunda sem problema na superfície calma do mar. Ninguém encontraria aquela espada. Não ali.

E mesmo se achassem, aquele seria um problema para um outro. Não consigo mais pensar sobre isso.

Meu amigo agora caminha na minha direção, com um sorriso bobo nos lábios.

— Acabou — ele parece aliviado.

— Sim...

Olho para o lado e vejo quando o Lee e a Tex se aproximam, trocando um abraço bem apertado. Não deveria, mas aquilo me doeu. Eles são namorados e tudo mais, e eles que enfrentaram o Bruce juntos. Mas que merda, eu também queria que o Lee quisesse me abraçar daquele jeito...

Desvio o olhar e coloco toda a atenção no Gus.

— Gustavo... Que bom que você está bem... — abraço apertado o meu amigo.

— Estou mais do que bem Tess... Agora que o coisa ruim já não vai mais nos incomodar, sinto que já posso falar isso pra você...

— Isso o quê?

— Estou apaixonado Tess...

Olho para ele com completa descrença. Não podia fazer outra coisa nesse momento além de rir. Rir alto. Ri tanto que a minha barriga doeu.

— Estou falando sério sua amiga horrível!

— Apaixonado por quem seu doido?

— Pela Tex... Ela é tão... Tem algo de diferente nela... Não sei explicar... Só sei que eu nunca senti isso na minha vida...

— E como você pode ter tanta certeza que isso é amor? — pergunto controlando as risadas e enxugando as lágrimas que escorreram dos meus olhos.

— Sabendo ora merda! Um sentimento assim só se sabe.

— Uau Gus... Admito que eu estou bem espantada com isso.

— Não mais espantado do que eu... Sei que vocês duas são iguais, mas ela me parece uma pessoa completamente diferente... Eu realmente não sei como te explicar isso.

— Bem, eu também não sei como ela pode existir, então estamos quites.

— Você está com raiva de mim?

— E porque raios eu ficaria com raiva de você Gustavo?

— Sei lá, por eu ter me apaixonado tão rapidamente pela Tex e nunca ter conseguido feito isso com você.

— Deixa de ser imbecil Gus! Eu te amo, mas apenas como amiga! Sempre torci para que você se apaixonasse. Eu quase rezava para que você nunca se apaixonasse por mim, pois eu nunca iria corresponder os seus sentimentos e ia ser um saco viver sem a sua amizade.

— Eu também te amo! E também não sei o que seria de mim sem a sua amizade. Mesmo você me chamando de imbecil...

— Isso porque você é um... Boa sorte com a Tex...

— Obrigado, mas acho que não vou precisar de sorte — ele abre um sorriso maravilhoso. — Preciso ir.

Ele se afasta de mim e eu fico plantada ali no meu lugar. Tex e Gus correm um na direção do outro, e o que eu achava ser quase impossível acontece. Mesmo estando um pouco distante dos dois, vejo quando os dois trocam um olhar bem apaixonado.

Ele a puxa para os seus braços e a roda no ar, as suas risadas descontraídas ecoando no ar. Os seus lábios se juntam com uma ferocidade que me fez arregalar os olhos.

Os dois se apertam com vontade, querendo excluir qualquer espaço vazio que possivelmente exista entre os dois. Realmente, acho que vou ter que concordar com o Gustavo, se aquilo não for amor, eu nem sei o que é...

Aquele beijo, com aquele plano de fundo do mar e estrelas começando a parecer, parecia o final de um bom filme de romance.

Sinto uma presença ao meu lado e ao me virar vejo um Lee sorridente ao encarar o casal que se beija apaixonado. Aquele sorriso dele me faz ficar um pouco espantada. Ele e a Tex não eram um casal?

— Parece que o seu amigo ama a sua personagem...

— Parece que sim... Pensei que você fosse ficar chateado... Afinal, você e ela...

— Estou bem Tessa... Pra ser sincero eu também pensei que fosse ficar chateado, mas a Tex veio falar comigo com tanto sentimento... E eu nem me importei de deixar tudo para trás.

— Eu já sei disso, mas eu ainda me impressiono em como você é um homem bom...

— Não sou tão bom assim... Eu realmente somente não me importo mais com a Tex... Quer dizer, eu ainda me importo com ela, afinal, éramos um casal. Mas acabei de perceber o que eu sentia por ela não passava de uma mera faísca.

Aquelas palavras foram mais do que suficiente para que o meu coração pulasse umas quinzes batidas, entrando em descompasso.

Mera faísca em comparação ao sentimento que ele tinha por mim? A não ser que ele também tenha se apaixonado pelo Gustavo...

Mas ao olhar em seus olhos entendi que aqueles sentimentos eram realmente meus e eu não pude deixar de sorrir. Amei o modo como as suas bochechas ficaram vermelhas, mas nem assim ele desviou o seu olhar do meu ou parou de falar.

— Os sentimentos que eu tinha pela Tex não passam de uma pequena faísca em comparação a essa chama que queima dentro de mim por você Tessa. Aqueles beijos diferentes me pareciam muito mais perfeitos para mim... Para ser sincero estava me sentindo muito culpado por gostar dos seus beijos muito mais do que todos os outros beijos, não sabia como falar com a Tex, mas quando ela falou comigo, acabamos nos entendendo e nos aliviando...

— Lee, eu...

— Calma, deixa só eu falar mais um pouquinho, senão pode ser que eu acabe perdendo a coragem... Sei que os sentimentos você despertou dentro de mim não fazem muito sentido, afinal, eu não te conheço não fazem nem 24 horas, mas o meu coração grita para não te deixar ir embora.

— E eu não pretendo ir embora Lee...

— Isso quer dizer que você...

— E eu tenho como não corresponder aos seus sentimentos? Eu realmente te criei buscando o melhor para mim, tudo o que eu procuro num homem se reúne em você...

— Pensei por esse mesmo motivo que você não sentia nada por mim. Você me criou, achei que você me olhasse como uma mãe olha para um filho talvez...

— Olha aqui Lee. A visão que eu tenho de você passa muito longe de um amor maternal. Bem longe mesmo.

O sorriso que ele abre é tão brilhante... Ah, os pensamentos que invadem a minha mente agora... Realmente não tinha nada de maternal nisso. Era uma coisa tão carnal que chegava a me assustar...

— Fico muito feliz em saber disso... Agora tem uma coisa que eu acho muito injusta entre nós...

— O que é?

— Você me criou, por consequência sabe tudo o que precisa saber de mim, mas eu sei muito pouco sobre você... Isso não é justo...

— Tudo bem Lee, temos tempo para nos conhecer.

— Ainda bem, pois eu realmente quero conhecer muito mais sobre a artista e mulher que você é.

— Não acho que sou uma pessoa muito interessante.

— Eu acho. Muito — a firmeza do seu olhar me fez tremer da melhor maneira.

— Você não pode falar coisas assim e achar que eu não vou fazer nada... — sem conseguir mais combater as vontades do meu corpo, abraço ele com firmeza, sentindo e sorrindo ao sentir cada pedaço do corpo dele colar ao meu.

— Eu também quero muito te abraçar Tessa...

— Lee... — me perco olhando naquela aquarela verde e azul. Era impressionante como tudo em mim gritava, implorava, e torcia para que aquele lugar, nos braços dele, fosse para sempre.

— Não acho que consigo mais me segurar, se você não me impedir agora, eu vou te beijar...

Como se eu quisesse que ele se segurasse. Minhas mãos enroscam em seus cabelos sedosos e eu apresso a sua boca na minha.

Minha nossa! Aquele beijo era realmente meu. Todo aquele sentimento, sua boca macia, sua língua tímida buscando a minha, suas mãos firmes em minha cintura, todo o seu corpo esquentando em contato com o meu.

Aquilo era pra mim, pensando em mim.

E eu pensando que os beijos que trocamos mais cedo tinham sido os melhores da minha vida. Rá! Longe disso. Esse beijo era o melhor do universo.

Quando os seus lábios deixam os meus, tudo em mim está marcado permanentemente. Eu estava oficialmente estragada para qualquer outro homem, real ou imaginário. Meus olhos permanecem fechados assimilando todas as sensações que percorrem o meu corpo.

— Não quero outro beijo na minha vida... — ele sussurra roucamente em meus lábios.

Abro os olhos e vejo as cores escurecidas da íris dele e quase derreto nas suas mãos. Ele é tão lindo que me deixa embasbacada. Assim não tem mulher que aguente. Ai meus pobres ovários...

— Estava pensando em algo bem parecido — sorrio e roço os meus lábios de leve nos dele. — Seus olhos são a coisa mais mágica e linda.

— Criações suas... — ele enrola uma mecha do meu cabelo entre seus dedos. — Sabe Tessa... Parece que tem uma montanha de motivos e ao mesmo tempo motivo nenhum. Agora olhando nos seus olhos, eu simplesmente sinto. Esses sentimentos parecem bagunçados, mas ao mesmo tempo fazem todo o sentido para mim... Meu coração realmente é seu.

— Obrigada Lee.

— Por que você está me agradecendo?

— Ah não sei, estou te agradecendo por nada, por tudo, realmente não sei. Só senti que tinha que fazer isso...

— Pois fique sabendo que você não tem que me agradecer por nada. Eu que sou grato. Sem você, eu literalmente não existiria...

— Você sem sombra de dúvidas foi a melhor ideia que eu tive...

Os cantos da boca dele sobem daquela maneira que eu conhecia tão bem. Aquilo não era justo! Ele queria me engravidar somente com a merda daquele sorriso perfeito?!

E então ele volta a me beijar. Aquilo era um novo sentimento. Não tinha o engano dos primeiros beijos. Não tinha a urgência dos beijos que há pouco compartilhamos. Aquele beijo era um beijo calmo, onde a cada segundo conectados descobríamos alguma coisa nova, era perfeito, era apenas meu, era nosso.

Aaaaaaaah, esse final ❤️ Bem, não é exatamente um final, ainda temos um capítulo pela frente, mas pelo menos chegamos a um desfecho para o Bruce.

Não sei se vocês viram, mas Tinta Viva entrou na long list do Wattys. Não deu pra entrarmos na short list, mas eu já me sinto imensamente realizada apenas por ter entrado na long. Nunca tinha acontecido isso! Obrigada a todos vocês <3

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