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13

Charlotte estava quase no fim, faltava pouco para aumentar a intensidade da pequena máquina que estava à sua frente, mas um ruído engasgado a desconcentrou. Voltou-se para Henry e viu o garoto mais pálido do que um papel, com a voz baixa ele falou apressado.

- Eles estão aqui.

- Quem? - indagou confusa, ele somente bufou e indicou várias vezes com a cabeça para o andar superior.

- Dois seguranças, lá em cima.

Seu amigo claramente estava assustado, mas Charlotte somente deu de ombros e voltou ao seu trabalho

- Eles não vão entrar.

Sabia que ele deveria estar a encarando como se ela fosse louca, e talvez até fosse um pouco, mas não podia se deixar ser tomada pelo medo justo naquele instante.

- Como você tem tanta certeza? - o tom incrédulo dele confirmou suas suspeitas em relação ao seu mini surto.

Deixou as ferramentas sobre a mesa, apoiou o quadril na mesma e encarou Henry com um olhar seguro.

- Somente o Schwoz tem a senha para entrar, duvido que ele vá deixar qualquer um deles entrar aqui.

- Eu simplesmente não entendo-

- É lógica, Henry. - o interrompeu gentilmente. Precisava dele calmo para que tudo corresse bem, ou o mais próximo do bem possível. - Pelo o que você me contou ele não confia em ninguém, e se olhar ao redor vai perceber que existe um padrão de organização, uma pessoa assim dificilmente iria deixar qualquer um deles entrar e ter acesso a tudo. - explicou seu ponto, notando que mesmo não querendo ele estava relaxando um pouco. - E também, ele tem um arquivo cheio de provas contra cada um dos seus seguranças.

Aquela informação pareceu tranquiliza-lo, o Hart olhou as imagens nas telas à sua frente, informou ainda com a voz baixa.

- Eles só estão parados.

Charlotte retornou ao seu trabalho, estava perto de reconfigurar totalmente a pequena maquina.

- Devem estar esperando ordens. - falou, aproximando uma lente de aumento para terminar os últimos detalhes.

- E por que você está tão calma?

Soltou um alto suspiro, só precisava que ele se calasse um pouco.

- Tem uma saída de emergência em algum lugar por aqui. - afirmou, apontando a esmo com a mão livre.

- Charlotte, eu juro que tento entender como você sabe dessas coisas, mas não consigo.

Abriu um sorriso ao escutar o tom frustrado dele conter algumas notas de divertimento.

- Sempre tem, Hart. - disse, terminado finalmente de conectar o último fio. Virou para Henry e abriu um enorme sorriso. - Na Caverna man tem uma.

- Como eu não sei disso? - perguntou confuso.

- Porque você nunca presta atenção no que eu falo. - respondeu simples.

- Prometo não te ignorar mais, já perdi as contas de quantas vezes você salvou a minha vida. - afirmou com veemência, desviando as vezes o olhar para as imagens das câmeras de segurança.

- Não foram tantas assim. - afirmou, meio sem jeito pela forma como ele falou. - E não é certeza de que vamos conseguir sair daqui. - sussurrou a última parte somente para si.

- O quê? - indagou, se aproximando dela

- Não, nada. - disfarçou, mas logo algo passou por sua mente. - Hen, ele falou por que te prendeu?

- Ele quer acessar a minha memória, não foi tão difícil descobrir. Parece que vou ser o novo bichinho dele. - respondeu, a raiva contida em sua voz foi o suficiente para Charlotte sentir seu coração apertar.

- E se tudo der errado e ele conseguir nos prender? - não conseguia retirar da mente a teoria que estava se formando.

- Não vai dar, eu sei. - falou, interpretando a expressão dela como medo pelo plano. - Mas se der, ele não vai nos deixar ir assim que conseguir o que quer. - foi sincero, o que a fez ter certeza de que estaria fazendo a coisa certa.

- A tecnologia que ele possui é parecida com a da nossa terra.

Só precisava distraí-lo um pouco, o que pareceu funcionar.

- Verdade, isso é muito estranho. - disse, olhando para o nada enquanto pensava sobre o assunto.

Charlotte levou uma mão ao aparelho pequeno que era responsável pela troca das consciências, o deixou escondido na palma da mão fechada.

- Hen. - chamou, tendo a atenção dele.

- O que foi, Char?

- Olha, talvez isso tudo dê errado, talvez o meu plano não funcione e eu não posso deixar que ele te faça sofrer. - falou, se aproximando e se colocando a frente dele.

- Vai dar tudo certo, confie em mim. - pediu, não notando quando ela levou a mão fechada à parte de trás de sua cabeça.

- Eu confio, mas seria melhor para todos se ele não conseguisse nada vindo de você. - afirmou, levando a mão livre à bochecha direta dele, Henry inclinou o rosto contra a palma da mão da Bolton e abriu um pequeno sorriso.

- O que você quer dizer com isso? - indagou sem entender, mas ficou ainda mais confuso quando sentiu Charlotte colocar algo em seu ouvido. - O que é essa coisa, Charlotte?

Assim que ia levar a mão ao local, Charlotte apertou um pequeno botão no objeto e se afastou do Hart, que caiu rapidamente no chão.

- Sinto muito. - pediu com a voz trêmula, levando a mão à boca para impedir um grito.

Se sentou ao lado do corpo desmaiado, torcendo para que tenha tudo dado certo e seu Henry estivesse seguro na terra deles. Olhou para as câmeras e viu que os seguranças ainda estavam parados em frente ao quadro, retomou o olhar para baixo e esperou. Era só o que ela poderia fazer naquele momento, esperar.

□ □ □ □ □

Na Caverna man, os quatro amigos se encontravam espalhados pela área, mas um alto barulho os despertou. Schwoz pulou do chão e gritou animado correndo em direção aos monitores.

- O sinal! O sinal!

- Abrimos o portal? - Jasper perguntou apressado, correndo para ficar ao lado da máquina.

- Não!- Ray gritou, se apressando para afastar Jasper com alguns tapinhas, que foram recebidos com gritinhos de indignação. - Vamos esperar pelo Henry. - disse, fazendo todos encararem o garoto desacordado.

- Ele está acordando! - Jasper gritou aliviado, correndo para dessamarrar as cordas.

- Anda, idiota, acorda logo. - Piper pediu baixinho, se colocando ao lado do irmão, torcendo para que a invenção de seus amigos tivesse dado certo.

Não demorou muito para que tivessem uma resposta.

- Charlotte! - foi o primeiro nome que saiu de sua boca, sentou na maca e esfregou os olhos confuso. - O quê? Onde estou?

- Bem-vindo de volta, cara! - Jasper praticamente correu para abraça-lo.

- Finalmente! - Schwoz também se apressou em direção à ele.

- Oi, Kid, você fez falta. - Ray afirmou, enxugando algumas lágrimas enquanto se juntava ao abraço em grupo.

Piper somente observava os quatro com um pequeno sorriso no rosto e sussurrou um "idiotas" de forma carinhosa.

- Obrigado, também fico feliz em voltar, mas preciso encontrar a Charlotte. - falou, ao se separar deles e pular apressado para fora da maca.

Schwoz logo correu para a máquina.

- Vamos abrir o portal para ela passar.

- Ela não vai passar. - afirmou, a conhecia o suficiente para saber que iria seguir com o plano.

- Como assim? - Piper perguntou preocupada.

- Ela. - não conseguiu continuar, pois sentiu uma enorme pontada em um ponto de sua cabeça, pontada que se espalhou em ondas mais leves de dor.

- Você está bem? - Ray indagou, se aproximando cauteloso.

- Sim, sim, é só uma dor de cabeça. - respondeu, conseguindo abrir novamente os olhos e lançar um sorriso seguro para eles.

- Você vai se sentir desconfortável por um tempo. - Schwoz informou.

- Ok, bom saber. Mas eu preciso voltar pra Charlotte. - disse, vendo o quanto eles ainda estavam tensos.

- O que está acontecendo?

- Ela tá em perigo?

- Sim, está e eu não tenho tempo de explicar agora. - falou, Jasper e Piper somente fecharam a cara, não estavam contentes em não saber uma notícia dela. - Só me levem de volta.

- É muito perigoso, Henry. Não sabemos o que pode acontecer se você se encontrar com o outro você. - Schwoz falou nervoso.

- Eu não posso deixar ela lá. Não posso. - afirmou, seu tom não deixando dúvidas de que ele faria qualquer coisa para voltar.

- Tudo bem. Vou ligar o portal. - informou Schwoz. - Mas acho melhor você levar isso. - entregou a Henry uma pequena esfera cinza, diante do olhar intrigado dele, respondeu. - Vai mandar um sinal quando vocês precisarem voltar, a Charlotte vai saber avisar. Conseguimos construir um outro portal, mas ele só vai funcionar uma vez.

Henry assentiu, torcendo para lembrar de todas as informações. Schwoz se voltou para rastrear novamente os dados que os levariam até Charlotte, o garoto se colocou em frente ao local onde o portal deveria ser aberto. Estalava os dedos nervoso, quanto mais tempo ficasse ali mais tempo Charlotte estaria sozinha.

- Ela vai ficar bem. - só notou a presença de sua irmã quando ela pousou a mão em seu braço.

Olhou para ela, que abriu um sorriso esperançoso, e assentiu um pouco mais calmo. Piper sempre teria o poder de irrita-lo e tranquiliza-lo na mesma medida.

- Ela vai, Henry. É da Charlotte que estamos falando. - Jasper afirmou e ele não teve como não abrir um sorriso.

- Ela sempre fica bem. - a voz de Ray veio firme e o Hart encarou seu chefe que apesar de toda a preocupação, exibia uma expressão animada.

□ □ □ □ □

- Eu voltei?

A voz assustada a despertou. Charlotte se virou para o Outro Henry que estava com as duas mãos na cabeça, provavelmente algum efeito da troca. Se permitiu soltar um alto suspiro de alívio, seu Hart estava bem e seguro.

- Sim, voltou. - o respondeu, pegando a arma que estava jogada no chão e depois o ajudando a se levantar. - Agora preciso que você observe aquelas câmeras e me diga quantas pessoas você vê na da direita, que dá para o quintal, e na da esquerda lá em cima que dá em uma sala. - pediu, ao dar as costas para ele e ir pegar a máquina.

- Hum, não tem ninguém lá fora e lá na sala tem quatro, são guardas?!

O tom nervoso dele era um sinal de um surto que deveria chegar bem mais cedo do que ela queria. Resolveu não responder e se voltou para ele com um olhar determinado.

- Temos que sair daqui.

- O que está acontecendo? - perguntou, a seguindo enquanto Charlotte caminhava em direção a uma parede que era ocultada por uma estante de livros.

- Não tenho tempo para explicar, mas nossas vidas estão em perigo. - avisou, colocando a máquina em uma mesa ao lado e se preparando para afastar a estante.

Sabia que encontraria uma escada estreita que os levaria até uma saída nos fundos da casa. Esperava que as plantas da casa não estivessem erradas, ainda não tinha tido a oportunidade de testar pois precisava ficar de olho nas câmeras, e no garoto que a encarava com raiva naquele momento.

- No que foi que você me meteu?!

Ela realmente não precisava ter que controlar um chilique ali, justo ali!

- Escuta, faça tudo o que eu lhe disser e nem tente acabar com a minha paciência ou eu juro que te entrego pra eles. - afirmou séria, afastando a estante e depois pegando a máquina com cuidado, a arma estava bem posicionada em sua cintura.

O Outro Henry não falou nada, Charlotte sustentou seu olhar, não iria ceder para ninguém quando tudo o que estava querendo era salvar a pele daquele idiota. Percebeu quando ele hesitou, finalmente.

- Ótimo, vamos. - chamou, começando a subir na frente.

- É bom que você tenha um plano. - escutou ele resmungar atrás de si, e não teve como não soltar uma risada.

- Sempre tenho.

Agora era só torcer para dar certo.

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