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06

Charlotte não conseguia acreditar no que saía da boca daquele garoto, nunca pensou que fosse dar um tapa em alguém, e principalmente que esse alguém fosse ser um Henry, mas ele estava praticamente implorando e sua paciência já havia chegado ao fim.

- ... você não pode ir para um lugar que não conhece, aquela terra é difefente!

- Posso dizer com toda a certeza de que enfrentei perigos maiores do que você pode imaginar. - afirmou de forma ácida, o escutando soltar uma risada debochada.

- Existem perigos diferentes que podem te matar! E você é tão frágil e sei que não é a minha Charlotte, mas-

- Não, não sou mesmo! - o cortou bruscamente, quase o desestablizando, mas parecia que aquela versão de seu amigo nunca a veria como alguém capaz de cuidar de si mesma. - Pare de me tratar como uma boneca de porcelana, você não me conhece e-

- Claro que eu te conheço!

- Não, não conhece. Você conhece uma versão minha de outra terra e supôs estupidamente que todas as versões dela serão iguais! Mas não são, está bem? Não são! - gritou indignada, detestava ter que elevar a voz para ser ouvida, sempre passava de louca ou histérica, mas existiam momentos em que não via outra alternativa e aquele era um deles.

O Outro Henry a encarou irritado, seu rosto estava vermelho e ele respirava com dificuldade, Charlotte sabia que eles estavam longe de terminar aquela briga estúpida.

- Você é mais inconsequente do que ela, e definitivamente mais burra. Agora eu vejo que vocês não são mesmo iguais, a minha Charlotte nunca seria tão inconsequente ao ponto de colocar a própria vida em risco por conta de-

Mas ele se calou de repente, arregalou os olhos surpreso e caiu desmaiado em questão de segundos quando Charlotte o acertou com o laiser, finalmente tendo um segundo de paz.

- Você demorou. - Piper afirmou, comendo um punhado de pipoca que Jasper havia feito.

Charlotte a ignorou, inspirou profundamente o ar e o soltou calmamente tentando controlar sua irritação. Se virou para seus amigos se preparando para começar os primeiros passos de seu plano, mas primeiro.

- Schwoz e Ray, peguem esse garoto e o amarrem em qualquer lugar. Piper, vá fechar a loja e Jasper pegue o rádio para captar frequências lá no porão. - seus amigos somente a encararam entediados, ela levantou o laiser em direção à eles e mandou irritada. - Agora!

Os quatro correram em disparada, pipoca foi derramada no chão junto com alguns doces, mas algum tempo depois ela se encontrava sozinha na sala de controle. Sentou na cadeira em frente aos monitores, apoiou os cotovelos nos joelhos e afundou suas mãos em seus cachos, estava exausta. Queria mais do que tudo trazer Henry de volta e finalmente poder ter uma noite tranquila de sono, só esperava que não demorasse tanto e que seu amigo estivesse bem. Mas por tudo o que ele a estava fazendo passar, Charlotte definitivamente iria fazê-lo escutar todo o sermão que já estava habilmente concluído em sua mente.

Garoto idiota, espero que esteja bem.

Desejou sincera, levantando-se determinada assim que Jasper voltou. Tinha muito trabalho a ser feito.

□ □ □ □ □

Em outra terra, Henry sentia sua cabeça pesar, estava com uma dificuldade imensa para abrir seus olhos e quando se mexeu sentiu que algo prendia suas mãos. Reunindo toda a força, abriu seus olhos e piscou rapidamente para se acostumar com a luz forte que o incomodou bastante, desviando a cabeça percebeu que a luz vinha de uma pequena janela no alto da parede, virou para o lado e finalmente pôde constatar sua situação. Estava deitado em um chão frio, em uma cela, com as mãos amarradas atrás das costas e sua cabeça ainda doía muito. Sentiu uma mistura de raiva e frustração por ter se permitido confiar naquele Schwoz, já deveria ter percebido que aquelas pessoas não eram as mesmas que ele conhecia, principalmente porque seus amigos nunca o amarrariam em uma cela escura e úmida!

Lembrava de ter seguido o pequeno homem para dentro da mansão, ele lhe fazia todas as perguntas possíveis a respeito de sua terra, como ele havia chegado ali, quem sabia que ele estava ali e como pretendia voltar. Henry se enrolava com algumas respostas, mas não poderia dá-las com precisão. Quando chegaram à frente de uma porta pesada de madeira, Schwoz afirmou que tinha uma teoria e que precisaria fazer alguns testes antes, Henry se opôs, o modo como ele o encarava havia enviado uma sensação assustadora ao assistente, mas antes que ele pensasse em um plano, sentiu algo pesado bater na parte de trás de sua cabeça e imediatamente apagou.

Agora ali estava ele, sentado em um chão frio, assustado, irritado e sem a menor ideia de como iria escapar daquele louco. Não sabia mais o que fazer, estava perdendo as esperanças e isso era a última coisa que queria, mas deveria ser sincero consigo mesmo e admitir que não havia mais nada que ele pudesse fazer. Não quando não conhecia aquele lugar, nem aquelas pessoas e muito menos sabia o que aquele Schwoz iria fazer com ele.

Escutou à distância um porta pesada ser aberta, passos aumentavam a cada segundo e quando olhou para o lado deu de cara com Schwoz e seu capanga parados à frente das grades. Eles o encaravam como se Henry fosse uma grande experiência e ele sentiu seu corpo se enrijecer quando o pequeno cara louco falou.

- Vamos começar?



*****

Ainda não é certeza o dia que publicarei o próximo, mas quero agradecer desde já a todos que estão lendo.

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