Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 39 - Um pouco de sorte não faz mal


Eu cheguei na festa sozinha. Mariana tinha ido se arrumar no hotel de Igor e Caio... Bem, eu esperava que ele já estivesse no inferno.

O processo de arrumação foi um pouco complexo, já que eu tinha meio braço totalmente inútil. Em linhas gerais, fui bem-sucedida graças a alguns tutoriais no youtube e muita paciência.

Ainda assim, quando o taxi me deixou na porta do prédio de Alex eu estava um pouco apreensiva com a possibilidade de ninguém reconhecer minha fantasia.

Todo medo se dissipou quando o porteiro, que correu para abrir a porta do taxi, de um sorriso zombeteiro e disse:

— Boa noite, princesa Leah! Não estávamos esperando a senhora tão cedo! Se soubesse teríamos pedido uma comitiva para te receber... – ele me ajudou a sair. – Se bem que acho que já estamos fazendo um ótimo trabalho bloqueando a passagem da comitiva de paparazzis.

— Ah, sem dúvida! – Eu disse, genuinamente agradecida. A última coisa que eu precisava era (outra) foto minha nos sites de fofoca.

— Oh – o porteiro disse quando reparou no meu gesso. – O que aconteceu no seu braço?

— Foram os Sith – eu respondi, na brincadeira.

— Ah, sempre eles! Vamos torcer para que no próximo ano não tenha mais Siths, não é mesmo? – Ele riu, enquanto me guiava para dentro do elevador. – Feliz ano novo.

— Feliz ano novo – eu respondi, antes do elevador fechar.

Por sorte o porteiro tinha operado o elevador remotamente. Ele tinha um milhão de botões, como uma nave espacial, e eu simplesmente não saberia mexer nele, nem que dependesse da minha vida. O trajeto era curto e a porta abriu rapidamente, com um apito.

Eu não sabia muito bem o que eu estava esperando, mas provavelmente não era o apartamento da Lily Van Der Woodsen/Bass/Humphrey (depende da época de Gossip Girl que estamos falando).

O elevador dava em um pequeno e elegante hall que se conectava a maior sala que eu já vi na vida. Eu forcei minhas pernas a trabalharem e dei um passo para fora, totalmente incerta sobre o que fazer.

A sala já estava lotada, mesmo sendo gigantesca. Vampiros, coelhinhas, policiais e gatinhas estavam por todo lugar, conversando em pequenos grupos, dançando em uma pista de dança improvisada ou olhando a vista pelas janelas com o pé direito mais alto que eu já vi na minha vida.

Fiquei na dúvida entre olhar e tentar reconhecer alguém conhecido ou, simplesmente, perambular pela festa solitária. Eu poderia pegar uma bebida, por exemplo. Era mais seguro, inclusive. Não sei se aguentaria a emoção de encontrar o Johnny Depp sem soltar um berro do qual Mariana ficaria simplesmente orgulhosa.

Se é que ela ainda poderia ficar orgulhosa de alguma coisa que vem de mim.

— O que eu posso fazer para a Princesa? – O barman disse e eu suspirei aliviada. – Não sei se temos drinks dignos do Império.

Eu segurei o cardápio das bebidas na frente do rosto (tinha um cardápio de bebidas!!!!) para tampar uma possível vermelhidão. Demorei muito mais tempo do que uma pessoa normal, pensando que tipo de festa tem um bar, com barman, no meio da sala de estar.

— Una pinã colada, per favor – Ryan Rainfield, melhor amigo de Alex, pediu. AO MEU LADO.

Bom, aparentemente, o tipo de festa em que RYAN RAINFIELD que provavelmente também está na lista de 25 solteiros com menos de 25 anos, pede uma bebida BEM AO MEU LADO. Claramente, não é o tipo de festa que eu normalmente era convidada.

E, claro, era um choque de realidade. Alex era famoso. Ele era rico. Aquilo tudo eram claras lembranças desses fatos, ainda que eu evitasse pensar neles quase sempre.

Ryan foi embora, mas eu continuei olhando para o cardápio – por muito mais tempo do que o necessário. No final, pedi uma água. O barman fez um muxoxo, mas me entregou uma daquelas garrafas estilizadas e coloridas, que os ricos costumavam tomar.

Bom, pelo menos nos filmes.

Rico, famoso e fora do meu alcance. Eu precisava parar de sonhar acordada com Alex, antes que fosse tarde demais – se é que já não era. Rico, famoso e fora do meu alcance, mas ainda assim, eu não conseguia parar de pensar naquele beijo.

— Katerine? – Ouvi alguém chamar atrás de mim.

Não precisaria virar para saber que era Alex. Acho que, nesse altura, eu reconheceria a voz dele em qualquer lugar. Especialmente se ele diz meu nome. Dei meia volta, já despontando um sorriso, fazendo o possível para não me engasgar com a água que tomava no canudinho.

Rico, famoso e lindo – eu adicionei mentalmente. Eu queria que ele estivesse pelo menos um pouquinho ao meu alcance.

Mas eu entendia.

Como alguém que tem uma aparência dessa poderia não ser muita areia para o meu caminhãozinho? Alex estava usando um terno preto, com uma camisa branca por baixo e uma gravata borboleta, também preta. Do bolso do seu terno, um pequeno lenço branco despontava.

Eu respirei fundo discretamente, totalmente desnorteada por aquela visão, e perguntei:

— Do que você está fantasiado?

— Ora, de 007 – ele respondeu, como se fosse óbvio. – Rodder, Alex Rodder.

Eu soltei uma gargalhada porque, sinceramente, duvidava da minha capacidade de fazer qualquer outra coisa naquele momento.

— Claro que agora estou me sentindo um pouco idiota, perto de você, com essa fantasia incrível – ele disse, sorrindo de orelha a orelha.

— Eu sou a Princesa Leah – eu disse, puxando as pontas do meu vestido branco e comprido.

— Eu sei – ele disse, esticando a mão para tocar os rolinhos laterais no meu cabelo, que me deram tanto trabalho para fazer com uma mão só.

Eu apertei os lábios para conter minha vontade de perguntar se ele, por acaso, não tinha interesse em ser meu Han Solo.

— Então – eu comecei, esticando minha mão para arrumar sua gravata borboleta. Não tinha nada de errado nela, mas eu queria tocá-lo. – Nada mal para uma festinha só para convidados próximos, hum.

Ele não respondeu nada de imediato, entretido em mexer nos meus rolinhos, como se eles fossem a coisa mais interessante do universo no momento.

— Eu deixei a lista de convidados para Ryan – ele respondeu, voltando a me olhar. – Quer dizer, menos você. Claramente foi um erro.

— Me chamar? – Perguntei, dando um sorrisinho.

— Deixar a lista com ele – ele respondeu, revirando os olhos. – A ideia da festa foi de Sarah, para início de conversa.

— Sua agente?

— Sim – ele respondeu. – Ela disse que faria bem para minha imagem entre os famosos.

— E sua imagem vai mal?

Ele deu de ombros, desviando os olhos de mim. Minhas mãos, que ainda estavam puxando e se enrolando nas pontinhas da gravata, resolveram que era uma ótima ideia se estatelar no peito dele e andar até seus ombros – muito mais devagar do que minha sanidade permitiria.

A imagem dele estava perfeitamente ótima para mim.

Só que então, bem por cima do ombro dele, eu vi duas pessoas entrarem pela porta. Na verdade, eu vi Caio primeiro. Ele era bem alto e largo, difícil de não ser percebido e, para piorar, ele estava fantasiado de sabe lá Deus o que, mas cheio de pelos.

Alex estava dizendo alguma coisa, mas eu só reparei nesse fato quando seus dedos roçaram sem querer no meu pescoço, ao escorregar do meu cabelo enrolar. Todavia, eu continuei olhando por cima do ombro dele, para porta, por onde entrava Gabriella.

Era difícil não conectar a imagem dela às fotos do Hawaii. Era mais difícil ainda quando o envolvido nas fotos era Alex.

E ela estava cruzando a porta da casa dele, com CAIO a tiracolo.

— O que houve, Katerine? – Alex perguntou, tocando minha bochecha.

Eu pulei com o susto. Agarrei seu braço e puxei-o para longe das pessoas.

— Ryan chamou Gabriella? – Eu perguntei.

— Acho que sim... – Ele respondeu. – Realmente não vi a lista de convidados final.

— E você sabe me dizer porque ela está aqui com Caio?

— Caio? – Ele perguntou, olhando em volta.

— Irmão da Mariana – eu expliquei.

— Eu sei quem é o Caio.

— Ah.

— Não sei, Katerine, por que eu saberia o que esse maldito garoto está fazendo com Gabriella? – Ele perguntou, soando um pouco irritado.

— Ué, a ex é sua – eu dei de ombros, sendo contagiada pela irritação.

— E o ex é seu também – ele respondeu, desviando o olhar novamente.

— Ele nunca foi nada meu para poder ser considerado meu ex – eu respondi.

— Você quer que eu o expulse? – Alex perguntou.

— Claro que não, seria indelicado – eu respondi.

— Então o que você quer? – Ele disse, voltando a me olhar.

— Na verdade, só queria que você soubesse que não fui eu que o convidei. E que, se Mariana e Igor aparecerem, também não será por convite meu – eu respondi, baixando os olhos.

Ele tocou meu queixo, puxando-o para cima, para encará-lo. Não tinha mais raiva no seu olhar, mas sim um pouco de compaixão.

— O que aconteceu? – Ele perguntou.

— Nem eu sei – respondi, encolhendo os ombros. – Está tudo muito confuso.

— Sim, está mesmo – ele respondeu, deslizando a mão do meu queixo para minha bochecha, resvalando os dedos de leve na minha bochecha.

Tive que conter minha vontade de me inclinar na sua direção. Por sorte, não demorou muito tempo para que alguém nos interrompesse e nos afastasse. Isso aconteceu incontáveis vezes naquela noite. Eu vagava pela sala, solitária e fugindo de Caio como o diabo foge da cruz. Igor e Mariana demoraram pelo menos mais duas horas para chegar. Mariana estava vestida de Merida e Igor estava vestido de... Bem, provavelmente de Lady Gaga. Era algo que envolvia muito brilho e uma maquiagem, no mínimo, inovadora. Os dois me ignoraram o quanto puderam, mas em certo momento, eu resolvi ir até lá e conversar. Como nenhum deles parecia muito para papo, abandonei-os logo depois. Fiquei com um pouco de vergonha alheia, na verdade, já que os dois estavam apontando, interceptando famosos e pedindo selfies. Igor ainda tentou conversar, mas Mariana o puxou pela manga de sua camisa bafônica.

Eu aproveitei a festa como pude, na minha solidão. Dancei sozinha, em grupos de pessoas que nunca tinha visto antes, em grupos de pessoas que reconhecia das telas de tevê e, inclusive, conversei por pelo menos meia hora com RYAN. A maior parte da conversa foi sobre fãs histéricas e neuróticas e sobre como ele nunca faria o que Alex estava fazendo - mesmo que eu não fosse uma fã histérica e —neurótica.

  —  Você me perdoa, né? - Ele disse, chateado por me deixar chateada. - A gente nunca sabe.

—  Não tem problema - eu sorri, reconfortada por ter alguém com quem conversar. 

Caio, por sua vez, parecia entretido, conversando com várias pessoas, de braços dados com Gabriella, que sorria para ele no que eu só posso definir como flerte.

Eu ouvi os dois dizerem que estavam fantasiados de Chapeuzinho Vermelho e Lobo Mau. Para mim, parecia mais um monstro do inferno.

Foi o que eu disse para ele, bem mais tarde, quando nós dois nos esbarramos sem querer. Ele claramente já estava bêbado e me interceptou quando eu estava voltando do banheiro. Fiquei presa entre ele e a parede mais uma vez.

— Preferia que você tivesse vindo de Princesa Leah escrava – ele disse.

— Você nem gosta de Star Wars, Caio.

— Mas eu gosto de você – ele respondeu, com aquele brilho travesso que eu conhecia muito bem, em seus olhos.

— Claro que gosta, por isso que está aqui com a Gabriella – eu disse.

— Ah! – Ele pareceu se lembrar do fato. – É verdade, Gabriella.

— De onde mesmo você conhece Gabriella? – Eu perguntei, pensando que bêbado era mais fácil dele me contar a verdade.

— Sou personal dela – ele riu, debruçando-se na minha direção, como se fosse contar um segredo.

— Não, não é – eu respondi.

— Não, não sou – ele riu novamente. – Mas certamente estou fazendo ela fazer muito exercício.

Eu tentei empurrá-lo e sair de perto, mas ele era muito maior que eu. Eu era forte para meu tamanho, mas com um braço inútil era mais difícil ainda.

— Faltam quinze segundos para o ano novo! – Alguém gritou na outra ponta da sala.

— Sabe o que isso significa, Kate?

— Que você vai me presentear e deixar de ser um babaca quando o ano virar, daqui há 15 segundos? – Eu sugeri.

— Que nós vamos nos beijar – ele ignorou minha sugestão.

— O quê? – Eu me empurrei contra a parede, já que sair parecia impossível. De repente eu conseguiria fundir nela.

— Você sabe da tradição do beijo no ano novo – ele disse. – Dá sorte.

— Duvido que qualquer coisa que tenha a ver com você possa trazer sorte – eu tentei dizer, para ganhar tempo e fugir. A contagem regressiva já estava em dez segundos.

Eu olhei em volta, nas pontas dos pés, por cima do ombro dele e pelos lados de seu corpo, ligeiramente aterrorizada. Alguém precisava me ajudar a sair daquela cilada. Será que se eu jogasse meu corpo todo contra ele, conseguiria derrubá-lo no chão?

— Você não deveria ir beijar sua acompanhante? – Eu perguntei, tentando apelar para o lado racional.

— Eu posso beijá-la mais tarde – ele respondeu. Argumentação falha. – Ano que vem – ele riu da própria piada.

— Me deixa em paz, Caio! – Cinco segundos para o Ano Novo.

Eu senti meus olhos se encherem de água. Eu devia ter ficado em casa. Mas claro, já tinha um plano, assim que a contagem chegasse no 1, eu pisaria no pé dele com toda força da minha perna recém-liberada e sairia correndo antes que ele sequer se desse conta.

No quatro, Caio começou a se inclinar na minha direção e eu tirei meu pé do chão. No três, alguém segurou meu braço com uma força desnecessária. No dois, o mesmo alguém me puxou para longe de Caio. No um, eu vi que esse alguém era Alex quando me choquei com ele. E, nos gritos de Feliz Ano Novo, ele me beijou.

~~~~~~~~~~~~~

ESTOU ATRASADA E ESTOU CIENTE, PEÇO PERDÕES.
PERDÕES VIRAM EM FORMA DE CAPÍTULO NARRADO PELO ALEX, SEXTA OU SÁBADO - ASSIM QUE EU ACABAR DE ESCREVER. VAI SER O MESMO CAPÍTULO, MAS NARRADO DO PONTO DE VISTA DELE. SEGUREM ESSES CORAÇÕES.

E AH, a festa não acabou. Quem chuta o que vai acontecer no resto dela?

EU VI QUE ALGUMAS PESSOAS ACERTARAM A FANTASIA DA KATEEEEEEEEEEEEE!!! E VOCÊS TODOS SÃO MUITO CRIATIVOS, VÁRIAS FANTASIAS IN-CRÍ-VEIS.

Galera, estou correndo muito com o trabalho - sinceramente. Não sei mais o que é ter um tempinho livre. Me desculpem pelo sumiço e pela demora. Obrigada por toda paciência, amor e carinho. Obrigada por estarem sempre aqui.

<3


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro