❦Chapter XXXIX - Is our mission
001 ━━━━━ Eu voltei para a alegria de todos ❤️ Galera, comentem muuuito e não esqueçam de votar, ok?
002 ━━━━━ Falta pouco para chegarmos em "A Marca de Athena".
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Capítulo Trinta e Nove: É A NOSSA MISSÃO
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Beatrice di Ângelo
Atualmente
OS MESES SE PASSAVAM COMO UM borrão, o acampamento Meio-Sangue dava uma falsa sensação de segurança, como se não tivesse uma guerra contra Gaia batendo à nossa porta. Leo e os outros continuavam a trabalhar dia e noite para o navio ficar pronto, enquanto eu focava em descobrir uma forma de fazer com que os monstros voltassem a morrer e, de fato, ficassem mortos pelo tempo normal.
— Eu trouxe Mc Lanche Feliz — Nico murmurou, entrando no chalé enquanto segurava duas sacolas do Mcdonald 's — O brinquedo é de um filme de super heróis que eu nunca vi.
Lancei um breve olhar para meu irmão, ele se jogou ao meu lado na cama de solteiro e começou a abrir as sacolas.
— Precisamos fazer algo para os monstros morrerem pelo tempo normal que deveriam.
Ele arqueou a sobrancelha.
— Ah... O que você está pensando?
— Você não vai gostar de saber.
Nico respirou fundo e pegou seu hambúrguer, dando uma grande mordida.
— Pode falar, não vai ser nada tão ruim quanto as hipóteses que eu pensei — resmungou, desanimado — Eu sei que para a missão dos oito dar certo, alguém precisa resolver isso.
Olhei para os livros em grego que roubei de Quíron e alguns que eu tinha pegado do palácio de Hades.
— Portas da Morte.
Uma careta surgiu em seu rosto.
— Tão ruim quanto eu imaginava.
— Acho que nós dois vamos ter uma missão diferente dos outros — sussurrei — e eu não acho que vai ser mais fácil.
Peguei meu lanche e nós dois comemos em silêncio por alguns minutos, a percepção daquilo estava afundando em nós. Nico brincava distraidamente com o brinquedo que havia vindo junto com o seu lanche e eu só conseguia pensar que ele era novo demais para tudo aquilo.
— Gaia deve ter aprisionado as Portas da Morte no Tártaro — Nico murmurou — mas acho que você já havia percebido isso.
— Sim, infelizmente.
— Nem os deuses vão até lá, é a prisão de segurança máxima do papai e nem sequer ele desce lá.
Dei mais uma mordida no hambúrguer.
— Eu sei.
— E você quer ir até lá para libertar as Portas da Morte e ainda ter que lidar com quem quer que Gaia tenha colocado para as proteger.
Nico estava falando todas as coisas que eu já havia pensado e infelizmente, considerado. Não era uma missão bonita e muito menos fácil, seria uma merda como todas as coisas na vida de um semideus.
— Você não precisa me acompanhar, vai ser perigoso.
Ele me lançou um olhar incrédulo.
— Isso foi uma piada? É óbvio que eu não vou deixar você ir sozinha — retrucou, indignado — É muito mais seguro se formos os dois juntos, assim tem uma quantia menor de chances de acabarmos mortos.
— Nico...
Meu irmão levantou de onde estava sentado, o rosto adquirindo um tom avermelhado.
— Você quer ir sozinha até o Tártaro! Ir até lá já é burrice e ir sozinha é ainda mais, então para de reclamar porque nós vamos juntos.
Suspirei baixinho ao perceber que ele não iria mudar de ideia.
— Tudo bem — murmurei — mas nós vamos ter que treinar muito para isso e lembre-se: é segredo.
Nico passou as mãos pelo rosto.
— Isso está cada vez pior, sério.
— É, eu sei.
Antes que a gente pudesse dizer mais alguma coisa, a porta do chalé abriu repentinamente e Leo entrou junto com Jason e Piper, com potes e alguns fardinhos de refrigerante. Olhei confusa para aquilo, mas o trio já estava se espalhando pelo chalé como se fossem os donos dali.
— Hã... Desculpa? Oi?
Leo se jogou ao meu lado e deu um olhar magoado para o pedaço de hambúrguer que eu ainda não havia comido.
— Como vocês sempre conseguem Mc Lanche Feliz?
— Não é da sua conta — Nico resmungou — Aliás, o que vocês estão fazendo aqui? Que eu saiba o jantar é no refeitório.
Jason deu de ombros e começou a abrir os potes, revelando diversas comidas mexicanas que pareciam deliciosas. Deixei o resto do meu hambúrguer de lado e peguei um dos tacos.
— O refeitório tinha gente demais e o chalé de Apollo estava fazendo karaokê... E o Leo fez comida mexicana, então aqui estamos.
Troquei um olhar com Nico que parecia querer entrar na sombra mais próxima e simplesmente desaparecer. Agarrei seu pulso e o obriguei a sentar novamente na cama, meus amigos seriam amigos dele também, ele não teria escolha.
— Obrigada pela comida.
— Eu estava pensando em organizar uma festa de despedida e tals, mas Piper acha idiota — Leo começou, falando animadamente — então, Trice você pode dizer para a rainha da beleza ali que é, na verdade, uma ótima ideia?
Olhei para Piper, que tinha uma careta no rosto.
— Uma festa de despedida parece que nunca vamos voltar para o acampamento.
Jason desviou o olhar.
— Tecnicamente eu vou voltar para o Acampamento Júpiter — murmurou, sem olhar para ninguém em específico — Para voltar ao meu cargo de Pretor e ficar junto com a Prim.
O loiro estava sentado na cama de Nico com Piper, então estiquei o pé para conseguir bater no dele.
— Mas vamos visitar o Acampamento Meio-Sangue, dã. A Prim vai adorar vir aqui e conhecer, principalmente quando descobrir sobre os campos de morango, vai ser divertido.
Ele me encarou.
— Você realmente acha que os dois acampamentos vão virar melhores amigos depois que derrotarmos Gaia?
Dei de ombros.
— Se o filho de Poseidon for tão carismático e incrível como todos dizem... Acho que ele consegue fazer com que os romanos o respeitem e lhe admirem. Se a Prim ficar do lado dele então...
Uma rápida onda de ciúmes surgiu no rosto de Jason, mas ele logo se controlou e desviou o olhar.
— É.
Nico bufou.
— Valdez, falta quanto tempo para você terminar esse navio?
— Uns dois meses, no máximo do máximo — Leo rapidamente respondeu, ficando sério — se tudo sair dentro do planejado, o que eu espero que aconteça. A maior parte da estrutura principal está pronta.
Então a gente tinha dois meses, no máximo, para descobrirmos como encontrar as Portas da Morte. Nico estava me encarando e eu sabia que ele estava pensando a mesma coisa.
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