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❦Chapter XXVI - No, that's Snow White


001 ━━ Hey! Galera, comentem, pois me desanima muito fazer o capítulo e quando posto, não ter comentários.



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Capítulo Vinte e Seis: NÃO, ESSA É A BRANCA DE NEVE

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Beatrice

Atualmente


EU ESTAVA EM UM LUGAR ESTRANHO, parecia um tipo de castelo gótico, que parecia bizarro. Havia jóias e rosas negras decorando o lugar, fiz uma careta ao ver um quadro que estava pendurado na parede.

Então, ah.

— Passou na sua inspeção ou tem alguma crítica para fazer sobre a decoração?

Me virei lentamente, vendo Hades me encarando com uma expressão de tédio, eu podia facilmente dizer que ele não queria estar ali.

— Uh, oi velho.

Seu olho esquerdo tremeu e ele respirou fundo.

— Você e seu irmão ainda vão me causar um infarto e olha que eu nem sei se um deus pode infartar — resmungou — Me pergunto onde errei com vocês dois.

Cruzei os braços e o encarei nos olhos.

— Eu adoraria responder essa pergunta, mas roubaram a minha memória. Você sempre deixa os outros deuses fazerem o que bem entenderem na vida dos seus filhos ou eu sou um caso especial?

Hades deu as costas para mim, começando a caminhar pelos corredores do castelo.

— Não seja dramática demais, não combina com você — murmurou — e se quer saber, eu tento ao máximo não me intrometer na vida dos meus filhos. Não fico mandando em missões sem sentido ou pedindo favores estúpidos, infelizmente, não tinha a mínima ideia dos planos de Juno até você aparecer naquele ônibus escolar.

— Do que adianta ser um deus, um dos três grandes, se não pode evitar um plano ruim vindo de Juno?

Ele bufou.

— Você ficaria surpresa se soubesse como a minha querida irmã pode ser louca e fazer coisas inesperadas.

— Eu acho que isso é ridículo.

Eu o segui até a sala do trono, Hades foi até o seu trono e se sentou ali, me encarando como se analisasse a minha alma ou talvez fosse apenas a expressão de um pai que não sabia mais o que fazer com os filhos.

Ou uma mistura dos dois.

— Eu não te chamei aqui para discutir a forma com a qual lido com os outros deuses.

Bufei.

— Então qual o motivo da visita?

Ele revirou os olhos.

— Sua missão se aproxima de um destino perigoso e, isso pode te surpreender, mas como pai, eu me preocupo com você e as escolhas que acaba fazendo, principalmente quando está com raiva.

O encarei, confusa.

— O que quer dizer com isso?

Sua expressão suavizou.

— O defeito mortal dos meus filhos é o rancor, essa raiva, isso normalmente os leva a uma vida triste... E eu não quero que esse seja o seu destino, filha. Você é muito mais do que tudo isso e merece ser feliz.

Meu coração se aqueceu, algo me dizia que não costumava ter aquele tipo de conversa com o meu pai.

— Eu... Obrigada.

Hades suspirou.

— Você pode não lembrar, mas a guerra contra Cronos deixou muitas cicatrizes em você, principalmente no seu coração. Se apaixonar pelo garoto de Hermes foi uma péssima escolha, mas não podemos controlar por quem nos apaixonamos — murmurou — Luke fez as escolhas erradas e pagou o preço por isso, não siga o mesmo caminho que o dele. Desapegue desse amor que não deu certo, siga em frente e supere tudo isso. Encare essa nova jornada como um recomeço.

O discurso apenas me deixou perdida.

— Se queria que eu desapegasse, porque prendeu o espírito dele junto comigo?

Ele arqueou a sobrancelha.

— Eu não fiz, apenas pedi para que ele ficasse de olho em você e depois, se preparasse para renascer novamente no mundo mortal.

Ah.

Outro suspiro escapou dele.

— Sei que desapegar é difícil, demorei para conseguir deixar o espírito da sua irmã ir... Mas às vezes é melhor.

Desviei o olhar, sem saber o que fazer ou falar.

— Isso não é justo. Eu tive as minhas memórias roubadas e fui jogada em um lugar desconhecido, Piper e Leo tem memórias de coisas que nunca aconteceram, fui obrigada a ir em uma missão perigosa e... Eu não sei o que fazer.

Hades levantou do trono e caminhou até onde eu estava, colocando a mão no meu ombro.

— Confio que você vai tomar a decisão certa.

Ele beijou a minha testa, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, tudo desapareceu.

— Mãe!

O grito me fez abrir os olhos e cair de cara no chão, demorei algum tempo para me situar de onde estava, meu corpo doía pela queda e acabei soltando um palavrão antes de perceber que havia sido Piper que gritou.

— O quê? — perguntou Hedge. — Lutar contra quem? Onde?

— Caindo! — disse Leo, agarrando a mesa. — Não... não estamos caindo. Onde estamos?

A memória de estar caindo voltou e eu me sentei no chão.

— Sabe, cansei dessa coisa de estar caindo e tudo mais, perdeu a graça depois da primeira vez.

— O que você está vestindo?

Olhei para Piper e fiz uma careta, me arrastando novamente para sentar ao lado de Leo.

— Nada — ela respondeu. — E minha... — E lembrou-se de Afrodite pedindo que não comentasse nada sobre aquele encontro. — Nada.

— Você acabou de sair de um filme da Barbie?

Leo sorriu.

— Afrodite ataca mais uma vez, certo? Você vai ser a guerreira mais bem vestida da cidade, rainha da beleza.

— Ei, Leo — disse Piper, tocando seu braço. — Já deu uma olhada em você mesmo?

O quê... ah!

Olhei para o espelho que havia na parede e arregalei os olhos. Eu estava usando um vestido preto e parecia uma versão gótica da Barbie, ao menos, a deusa da beleza teve o bom senso de deixar a minha jaqueta de couro.

Todos haviam recebido um banho de loja. Leo vestia uma calça listrada, sapatos de couro preto, uma camisa branca sem colarinho, suspensórios e seu cinto de ferramentas, além de óculos Ray Ban e um chapéu coco.

— Meu Deus, Leo — disse Piper, tentando não rir. — Acho que meu pai usou isso no último lançamento, com exceção do cinto.

Mordi o lábio inferior, para não gargalhar.

— Ei, cale a boca!

— Ele está bonito — disse o treinador Hedge. — Mas é claro que eu estou melhor.

O sátiro era um verdadeiro pesadelo em tom pastel. Afrodite o vestira com um terno amarelo-canário e sapatos bicolores que serviam perfeitamente às suas patas. Na cabeça, usava um chapéu também amarelo, com aba larga, além de uma camisa cor-de-rosa, gravata azul-bebê e um cravo azul na lapela, que Hedge cheirou e depois comeu.

Me dava vontade de vomitar.

— Bem — disse Jason —, pelo menos sua mãe não se preocupou tanto comigo.

Jason vestia uma simples calça jeans e uma camiseta roxa limpa, como a que usara no Grand Canyon. Tinha tênis novos e seu cabelo estava bem-cortado. Seus olhos eram da cor do céu.

— Ao menos, sua roupa parece limpa.

Ele sorriu.

— É uma diferença importante.

— Enfim... — Piper disse, desconfortável. — Como chegamos aqui?

— Ah, deve ter sido coisa de Mellie — disse Hedge, mastigando sua flor, feliz. — Aqueles ventos nos levaram país afora, eu acho. Teríamos batido com força no chão, mas o último presente de Mellie, uma brisa suave, nos amorteceu.

— E ela foi despedida por nossa culpa — disse Leo. — Cara, a gente não presta!

Fiz uma careta ao lembrar daquilo.

— Mas era um emprego terrível, Leo.

— Mellie vai ficar bem — disse Hedge. — Além do mais, para ela seria impossível evitar, pois sou irresistível para as ninfas. Vou mandar uma mensagem quando terminarmos essa missão e ajudá-la a encontrar algo. Acho que eu poderia arrumar minha vida ao lado dessa aura e ter alguns bebês-bodes.

— Com esse papo eu vou passar mal — disse Piper. — Alguém quer café?

— Café! — O sorriso de Hedge estava azul por conta da flor. — Eu adoro café!

— Sei — disse Jason. — Mas... dinheiro? Nossas mochilas?

Olhei para baixo e meu coração se encheu de alívio ao perceber que as nossas mochilas ainda estavam ali. Piper tirou um enorme bolo de dinheiro da sua mochila e arregalou os olhos.

— Mesada? Cara, sua mãe é incrível!

— Garçonete! — chamou Hedge. — Seis expressos duplos, e o que mais eles quiserem. Coloque na conta dessa menina.

Não demorou muito para a gente descobrir onde estávamos. O menu dizia: "Café Verve, Walnut Creek, Califórnia." E, de acordo com a garçonete, eram nove da manhã do dia 21 de dezembro, o dia do solstício de inverno: tínhamos três horas até o prazo dado por Encélado.

Não sabiam como chegar ao Monte Diablo. Podiam vê-lo no horizonte, na direção do final da rua. Porém, após as Montanhas Rochosas, o Diablo não parecia muito grande, nem estava coberto de neve. Parecia um local calmo, com ondulações douradas e árvores verdejantes. Mas o tamanho era enganoso, tratando-se de montanhas. De perto, devia ser bem maior. E as aparências enganam, também. Lá estávamos nós, de volta à Califórnia, que supostamente era a sua casa: com céu azul, temperatura amena, pessoas tranquilas e um prato de biscoitos de chocolate e café. Apenas alguns quilômetros adiante, em algum lugar daquela montanha aparentemente em paz, um gigante superpoderoso e muito mau estava a ponto de fazer o pai de Piper de almoço.

Leo pegou algo no bolso... o velho desenho a giz de cera que Êolo lhe dera. Afrodite devia ter pensado tratar-se de algo importante, já que o manteve no bolso da roupa nova.

— O que é isso? — perguntou Piper.

Ele dobrou mais uma vez o papel com cuidado e o guardou.

— Nada. Não vão querer ver meus trabalhos do jardim de infância.

— É mais que isso — disse Jason. — Éolo disse que era a chave do nosso sucesso.

Leo balançou a cabeça.

— Mas não hoje. Ele estava falando sobre... o futuro.

— Como você pode ter tanta certeza? — perguntou Piper.

— Confie em mim — disse Leo. — Agora... qual é o plano de ataque?

O treinador Hedge deu um arroto. Já tomara três espressos e comera um prato de donuts, dois guardanapos e uma flor que estava no vaso sobre a mesa. Teria comido os talheres, mas Piper bateu na sua mão.

— Subir a montanha — disse Hedge. — Matar todos, exceto o pai de Piper. Depois bater em retirada.

Fiz uma careta.

— Obrigado, general Eisenhower — disse Jason.

— Ei, estou apenas respondendo uma pergunta.

— Pessoal — disse Piper — vocês precisam saber de outra coisa.

— Nunca é algo bom quando dizem isso — resmunguei desanimada.

Piper nos contou sobre quem era o verdadeiro inimigo: Gaia.

— Gaia? — perguntou Leo, sacudindo a cabeça. — Não é a Mãe Natureza? Ela deveria ter... sei lá... flores nos cabelos e pássaros cantando ao seu redor, além de cervos e coelhinhos lavando suas roupas.

— Leo, essa é a Branca de Neve — disse Piper.

— Certo, mas...

— Ouçam, meninos — disse o treinador Hedge, já no seu sexto espresso. — Piper está nos contando algo sério. Gaia não é boazinha. Nem eu sei se poderia enfrentá-la.

— Sério? — disse Leo, assobiando.

Hedge fez que sim.

— Essa senhora da terra... ela e seu velho homem do céu eram clientes desagradáveis.

— Urano.

— É — disse Hedge. — Esse Urano não é o melhor pai do mundo. Ele se livrou dos primeiros filhos, os ciclopes, atirando-os ao Tártaro. Isso deixou Gaia louca de raiva. Mas ela esperou. Depois tiveram mais filhos, e Gaia ficou com medo de que ele também os colocasse na prisão. Então recorreu a seu filho Cronos...

— Aquele cara grande e malvado — disse Leo. — O que foi vencido no verão passado.

— Certo. E foi Gaia quem deu a ele a foice, dizendo: "Ei, por que não chama seu pai aqui? Enquanto eu converso com ele, tentando distraí-lo, você o corta em pedacinhos. Depois poderá conquistar o mundo. Não seria ótimo?"

Ninguém disse nada.

— Definitivamente, essa história não tem nada a ver com a da Branca de Neve — ela disse.

— Não, Cronos era um cara malvado — disse Hedge. — Mas Gaia é, literalmente, a mãe de todos os caras malvados. Ela é tão antiga e poderosa, enorme, tão grande que não consegue estar totalmente consciente. Na maior parte do tempo, ela dorme, e nós gostamos de vê-la roncando.

— Mas ela falou comigo — disse Leo. — Como poderia estar dormindo?

Gleeson limpou algumas migalhas da lapela de seu terno amarelo. Já tinha tomado seis cafés e suas pupilas estavam super dilatadas.

— Mesmo dormindo, parte de sua consciência continuava ativa: sonhando, observando e fazendo coisas pequenas, como explodir vulcões e reerguer monstros. Agora mesmo ela não está completamente acordada. Acreditem em mim, vocês não gostariam de vê-la totalmente desperta.

— Mas ela está ficando mais poderosa — disse Piper. — Está conseguindo reerguer os gigantes. E quando o rei deles voltar... esse tal Porfiríon...

— Reunirá um exército para destruir os deuses — disse Jason. — Começando com Hera. Será outra guerra. E Gaia despertará completamente.

Gleeson concordou.

— Por isso é uma boa idéia que a gente fique o máximo de tempo possível afastado do chão.

Leo olhou para o Monte Diablo.

— Então... escalar uma montanha. Isso seria ruim.

Fiz uma careta e troquei um olhar com Jason, que parecia estranhamente pensativo.

— Eu não posso pedir que façam isso — disse Piper. — É muito perigoso.

— Você está brincando? — perguntou Gleeson, arrotando e depois abrindo seu sorriso azul. — Quem está pronto para subir? 

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