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❦Chapter XXII - People who should be dead



001 ━━ Eu fico muito desanimada com a forma como vocês não comentam a fanfic, sério! É tão desanimador isso para um escritor. Se vocês gostam da fanfic, o que custa comentar? Não sejam leitores fantasmas! É por causa de leitores fantasmas que muitas autoras acabar desistindo das fanfics.








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Capítulo Vinte e Dois: PESSOAS QUE DEVERIAM ESTAR MORTAS

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Beatrice

Atualmente


OS DOIS FICARAM SE OLHANDO POR ALGUM TEMPO e então Thalia Grace correu na direção do loiro, o puxando para um abraço apertado.

— Meus deuses! Ela me disse que você estava morto! — E agarrou o rosto de Jason, parecendo examinar cada detalhe. — Graças a Ártemis, é você. Essa pequena cicatriz no lábio... Você comeu um grampeador aos dois anos de idade!

Olhei para o meu amigo, tentando imaginar a cena.

— Sério? — perguntou Leo, sorrindo.

Hedge aprovou o gosto de Jason.

— Grampeadores... ótima fonte de ferro.

— Espere... — murmurou Jason. — Quem disse que eu estava morto? O que aconteceu?

Na entrada da caverna, um dos lobos brancos latiu. Thalia olhou para trás e balançou a cabeça, mas manteve as mãos no rosto de Jason, como se tivesse medo de que ele desaparecesse.

— Minha loba está dizendo que não temos muito tempo, e ela tem razão. Mas precisamos conversar. Vamos sentar.

Piper fez melhor que isso. Desmaiou. Teria batido com a cabeça no chão se Hedge não a tivesse agarrado.

Thalia aproximou-se.

— O que está acontecendo com ela? Ah... tudo bem, já sei. Hipotermia. Tornozelo. — E franziu a testa para o sátiro. — Você não conhece métodos de cura natural?

Hedge zombou dela.

— Por que acha que ela está com aparência tão boa? Não sente o cheiro de Gatorade?

Thalia olhou acusadoramente para Leo, como quem diz: Por que deixou que o bode fosse o médico?

Era uma ótima pergunta, na verdade.

— Você e o sátiro — ordenou Thalia — levem essa menina à minha amiga, que está na entrada. Phoebe é uma ótima curandeira.

— Está frio lá fora! — disse Hedge. — Vai congelar os meus chifres.

Leo suspirou, notando a indireta.

— Vamos, Hedge. Esses dois precisam conversar um pouco, Beatrice, você vem?

— Certo, tudo bem — murmurou o sátiro.

— Ok, vamos lá.

Hedge carregou Piper para a entrada. Leo começou a segui-lo e eu enfiei as mãos nos bolsos, me preparando para ir junto.

A garota fica.

Congelei com a fala de Thalia e lentamente me virei, notando ela me encarando intensamente. Estranhamente, todos os meus instintos gritavam "perigo, filha de Zeus" de uma forma que nunca fizeram com Jason.

— Hum... Desculpa?

Thalia suspirou.

— Beatrice di Ângelo, temos muito o que conversar — murmurou — principalmente o fato de que você deveria estar morta, mas aparentemente hoje é o dia dos mortos ressurgirem.

— Não é a primeira vez que me dizem que deveria estar morta.

Ela não achou engraçado e eu apenas andei até onde Jason estava, me sentando ao seu lado.

Leo estava saindo quando Jason falou:

— Na verdade, cara... você poderia ficar por aqui?

Leo sorriu.

— Ficar por aqui é a minha especialidade.

Thalia não pareceu muito feliz com isso, mas todos nós nos sentamos ao redor da fogueira. Por alguns minutos, ninguém disse nada. Jason estudou sua irmã como se fosse algo assustador que nunca havia visto. Thalia parecia mais à vontade, como se estivesse acostumada a encontrar coisas mais estranhas que parentes desaparecidos há anos. Mas ainda olhava para Jason numa espécie de transe, talvez lembrando-se do irmão de dois anos que tentara comer um grampeador.

Finalmente, Leo não aguentou mais o silêncio, o que não me surpreendeu.

— Então... as Caçadoras de Ártemis. As que "não namoram"... Isso é para sempre ou só às vezes, de tempos em tempos?

Thalia o olhou como se ele acabasse de emergir de um poço de lama e Jason o atingiu na canela.

— Não ligue para Leo. Ele está apenas querendo quebrar o gelo. Mas, Thalia... o que aconteceu com a nossa família? Quem disse que eu estava morto?

Ela tocou um bracelete de prata que levava no pulso. À luz da fogueira, e vestindo sua camuflagem de inverno, ela parecia Quione, a princesa da neve... igualmente bonita e fria.

— Você se lembra de algo? — ela perguntou.

Jason balançou a cabeça.

— Beatrice e eu acordamos há três dias num ônibus, com Piper e Leo.

— Sem memórias e sem a mínima ideia de como fomos parar lá — murmurei — só sabíamos que éramos melhores amigos e quais eram os nossos nomes.

— O que não foi culpa nossa — disse Leo, rapidamente. — Hera roubou a memória deles.

Thalia ficou tensa.

— Hera? Como você sabe disso?

Jason explicou-lhe sobre a missão — a profecia no acampamento, Hera presa, o gigante levando o pai de Piper e o solstício de inverno: o final do prazo. Leo entrou na conversa para incluir alguns dados: como consertou o dragão, e que atirava bolas de fogo e fazia ótimos tacos.

Fiquei em silêncio, apenas observando o fogo.

Thalia era boa ouvinte. Nada parecia surpreendê-la: os monstros, as profecias, os mortos se erguendo. Mas quando Jason mencionou o rei Midas, ela xingou em grego antigo.

— Sabia que devíamos ter queimado aquela casa. Esse homem é uma ameaça. Mas estávamos tão decididas a encontrar Licáon...Tudo bem, fico feliz que tenha conseguido escapar. Então Hera... o quê? Escondeu vocês dois todos esses anos?

— Não sei — disse Jason, tirando uma foto do bolso. — Ela deixou apenas a memória necessária para que eu reconhecesse o seu rosto.

Ela olhou para a foto, e sua expressão suavizou.

— Eu tinha me esquecido disso. Deixei no chalé 1, certo?

Jason fez que sim.

— Acho que Hera queria que nos encontrássemos. Quando chegamos a esta caverna... Senti que seria importante. Sabia que estávamos próximos. Isso é loucura?

— Não — disse Leo. — Estávamos sem dúvida destinados a conhecer sua linda irmã.

Thalia o ignorou.

— Jason — ela disse —, quando estamos envolvidos com deuses, nada é uma loucura. Mas não confie em Hera, especialmente sendo filho de Zeus. Ela odeia todos os filhos de Zeus.

— Mas Hera disse algo sobre Zeus lhe ter oferecido a minha vida em troca de paz. Isso faz algum sentido?

O rosto de Thalia ficou lívido.

—Meus deuses. Mamãe não poderia... Você não se lembra... Não, claro que não.

— O quê? — perguntou Jason.

As feições de Thalia pareceram envelhecer sob a luz da fogueira, como se a sua imortalidade perdesse força.

— Jason... Não sei muito bem como dizer isso. Nossa mãe não era exatamente uma pessoal estável. Atraiu Zeus porque era uma estrela da televisão, e era bonita, mas não lidava muito bem com a fama. Ela bebia e namorava com dublês estúpidos. Estava sempre nos tablóides. Não se cansava de tanta exposição. Mesmo antes de você nascer, discutíamos o tempo todo. Ela... sabia que papai era Zeus, e acho que não conseguia lidar bem com isso. Para ela, conquistar o Senhor dos Céus era uma espécie de desafio final, e não conseguiu aceitar quando ele foi embora. Essas coisas dos deuses... que nunca ficam num lugar.

Jason parecia cada vez mais devastado.

— Então... — Jason não parecia capaz de terminar sua pergunta.

Cutuquei ele, chamando sua atenção.

— Somos família, lembra?

— Jason, você tem amigos — disse Leo. — E agora tem uma irmã. Não está sozinho.

Thalia estendeu a mão, e Jason a pegou.

— Quando eu tinha sete anos, mais ou menos — disse Thalia —, Zeus voltou a visitar mamãe. Acho que se sentia mal por ter destruído sua vida, e parecia... diferente, de alguma maneira. Um pouco mais velho e carinhoso, mais pai. Por um momento, mamãe melhorou. Adorava ter Zeus por perto, trazendo presentes, fazendo o céu retumbar. Ela sempre queria mais e mais atenção. E foi então que você nasceu. Mamãe... bem, eu nunca me dei muito bem com ela, mas você foi uma razão para que eu ficasse por ali. Você era muito bonitinho. E eu não confiava nela para cuidar de você. Claro que logo Zeus deixou de aparecer em casa. Provavelmente, já não aguentava as exigências de mamãe, sempre pedindo que a deixasse visitar o Olimpo ou que a fizesse imortal e eternamente bonita. Quando ele a deixou para sempre, ela ficou cada vez mais instável. E foi nessa época que os monstros começaram a me atacar. Mamãe culpou Hera. Dizia que a deusa viria buscá-lo... que ela mal tolerara meu nascimento, mas ter dois semideuses na mesma família era um insulto muito grande. Mamãe chegou a dizer que ela não queria chamá-lo Jason, mas assim quis Zeus, como forma de agradar Hera, pois a deusa gostava muito desse nome. Não sei no que acreditar.

— Como vocês foram separados? — Leo perguntou.

Thalia apertou a mão do irmão.

— Se eu soubesse que você estava vivo... Meus deuses, tudo seria tão diferente... Mas quando você fez dois anos mamãe nos colocou num carro e saímos numa viagem em família. Fomos para o norte, em direção à área dos vinhedos, pois ela queria nos mostrar um tal parque. Eu me lembro de ter achado tudo estranho, pois ela nunca nos levava a lugar nenhum, e estava muito nervosa. Eu segurava a sua mão, levando-o para um grande edifício no meio do parque e... — Thalia parou e respirou fundo. — Mamãe disse que eu deveria voltar ao carro e pegar a cesta de piquenique. Não queria deixar você sozinho com ela, mas seriam apenas alguns minutos. Quando voltei... mamãe estava ajoelhada no caminho de pedras, encolhida e chorando. Ela disse... disse que você tinha desaparecido. Que Hera pedira você e que estava morto. Eu não sabia o que ela tinha feito. Fiquei com medo de que estivesse completamente louca. Corri por toda parte, mas não o encontrei. Ela teve de me arrastar dali, gritando e esperneando. Fiquei histérica por dias. Não me lembro de tudo, mas eu chamei a polícia e mamãe ficou um bom tempo respondendo a um interrogatório. Disse que eu a traíra, que deveria apoiá-la, como se ela fosse a única coisa que importava. Até um momento em que não aguentei. O seu desaparecimento foi a gota d'água. Fugi de casa e nunca voltei, nem mesmo quando mamãe morreu, alguns anos atrás. Imaginei que você tivesse desaparecido para sempre. Nunca contei nada a ninguém... nem mesmo a Annabeth e Luke, meus dois melhores amigos. Era muito doloroso.

O nome de Luke imediatamente chamou a minha atenção.

— Quíron sabia — disse Jason, e sua voz soava distante. — Quando cheguei ao acampamento, ele me olhou e disse que eu deveria estar morto.

— Isso não faz sentido — insistiu Thalia. — Eu nunca contei nada a ele.

— Ei — disse Leo. — O importante é que se encontraram novamente, certo? Vocês têm muita sorte.

Thalia fez que sim.

— Leo tem razão. Olhe só para você. Tem a minha idade. Cresceu.

— Mas onde eu estive? — perguntou Jason. — Como fiquei desaparecido por tanto tempo? E a história romana que envolve eu e a Trice...

— Romana? — perguntou Thalia, franzindo a testa.

— Os dois falam latim — disse Leo. — Chamam os deuses pelos nomes romanos e eles tem tatuagens.

Ele apontou para o braço de Jason e o meu. Depois fez um resumo sobre tudo o que acontecera: Bóreas se transformando em Aquilo, Licáon chamando Jason de "filho de Roma", e os lobos respondendo quando Jason falou com eles em latim.

Thalia puxou o fio de seu arco.

— Latim. Zeus algumas vezes falava em latim quando voltou para a mamãe. Como eu disse, ele parecia diferente, mais formal.

— Acha que ele estava em seu aspecto romano? — perguntou Jason. — Deve ser por isso que eu me vejo como filho de Júpiter.

— Provavelmente — respondeu Thalia. — Eu nunca ouvi nada sobre esse tipo de coisa, mas talvez explique por que você pensa como um romano, e por que fala latim, em vez de grego antigo. Isso faria de você e Beatrice únicos. Ainda assim, não explica como sobreviveram fora do Acampamento Meio-Sangue. Um filho de Zeus, ou Júpiter, ou seja, lá como queira chamá-lo... deveria estar sempre cercado de monstros, ainda mais acompanhado de uma filha de Hades. Se estavam sozinhos, deveriam ter morrido há anos. Eu, por exemplo, sei que não poderia sobreviver sem amigos. Vocês precisavam de treinamento, de um lugar seguro...

Leo contou sobre a camiseta roxa destroçada na loja de Medeia e sobre os ciclopes terem dito algo sobre um filho de Mercúrio que falava latim.

— Não existe outro lugar para semideuses? — perguntou Leo. — Quer dizer, além do Acampamento Meio-Sangue? Talvez uma professora louca de latim abduza filhos de deuses, ou algo parecido, e os faça pensar como romanos.

— Eu estive em todos os cantos do país — disse Thalia. — Nunca vi nenhuma professora de latim louca nem semideuses de camiseta roxa. Porém...

Sua voz falhou, como se uma ideia ruim a perturbasse.

— O quê? — perguntou Jason.

Thalia balançou a cabeça.

— Vou ter que falar com a deusa. Talvez Ártemis nos guie.

— Ela ainda fala com você? — perguntou Jason. — A maior parte dos deuses se silenciou.

— Ártemis segue regras próprias — disse Thalia. — Tem tomado cuidado para Zeus não ficar sabendo, mas acha que ele está agindo de forma ridícula ao fechar o Olimpo. Ela nos enviou atrás de Licáon. Disse que encontraríamos a pista de um amigo perdido.

— Percy Jackson — disse Jason. — O cara que Annabeth está buscando.

Thalia fez que sim, com cara de preocupação.

— Mas o que Licáon tem a ver com isso? — perguntou Leo. — E como isso tem a ver conosco?

— Precisamos descobrir o mais rápido possível — admitiu Thalia. — Se seu prazo termina amanhã, estamos perdendo tempo. Éolo poderia lhes dizer...

Respirei fundo.

— Thalia... O que queria dizer quando me mandou ficar?

Ela suspirou e me encarou.

— Sabe, eu conheci os seus irmãos, a Bianca e o Nico. O Nico era muito pequeno quando o conheci, mas a Bianca já era mais velha, vocês duas são idênticas, ela entrou para as caçadoras, coisa que achei ridículo na época... Uma noite ela me contou sobre você, que tinha uma irmã mais gêmea, mas não conseguia lembrar o que havia acontecido com você... Ela era uma garota legal, mas acabou morrendo em missão, o Nico não lidou bem com isso e por muito tempo, culpou o Percy. Sinceramente? Eu me culpei também por não ter conseguido a salvar.

Era como se eu tivesse levado um tapa.

— Bianca... Morreu?

Thalia me encarou com pesar.

— Sim. Pensei que o mesmo havia acontecido com você, mas então... Eu vi você durante a guerra contra Cronos, vi a forma como Luke e você eram estranhamente próximos e achei que se alguém pudesse o ajudar, era você, mas... Me enganei. Era como se você fosse um fantasma, ninguém além de mim e Annabeth pareciam já ter visto ou ouvido falar de você, achamos que estávamos loucas. Eu não tenho a mínima ideia de quem você realmente é, além de ser uma semideusa poderosa, agora saber que onde quer que você estivesse, Jason estava lá... Apenas me deixa frustrada por não ter me empenhado mais em saber coisas sobre você.

— O que quer dizer sobre Luke?

O nome parecia provocar dor em Thalia, os dois provavelmente haviam sido muito próximos.

— Ele tinha problemas com a mãe e também não tinha uma boa relação com o pai, vocês sabem como deuses são... Ele se revoltou com tudo aquilo, com a forma como os deuses tratavam seus filhos e por isso, acabou indo para o lado de Cronos na guerra e o ajudou a se reerguer.

— Luke era... Um vilão? — Jason perguntou, confuso.

A expressão de Thalia endureceu.

— No final, Luke foi um herói e isso é a única coisa que importa — retrucou — Cronos teria conseguido se reerguer com ou sem ele. Luke acabou sendo apenas mais um peça no jogo dos deuses e titãs.

Mordi o lábio inferior, nervosa.

— Eu vejo o fantasma dele desde que acordei naquele ônibus.

Thalia pareceu confusa.

— Estranho, Luke iria tentar renascer novamente para consertar seus erros, Hades confirmou isso para nós.

— Aparentemente, alguma coisa impediu isso.

Ela me olhou.

— Filhos de Hades não são como outros semideuses, vocês são muito mais poderosos do que imaginam — murmurou — Nico era muito apegado a Bianca e não quis a deixar ir por muito tempo, talvez o mesmo esteja acontecendo entre você e Luke, talvez... Você esteja com medo de o deixar ir.

A loba branca reapareceu na entrada e uivou insistentemente.

— Preciso ir — disse Thalia, levantando-se. — Ou perderemos a trilha das demais Caçadoras. Mas antes, no entanto, vou levá-los ao palácio de Éolo.

— Se não pode, tudo bem — disse Jason, apesar de ter soado angustiado.

— Por favor, não comece — disse Thalia, sorrindo e ajudando-o a se levantar. — Passei anos sem ter um irmão. Acho que poderia aguentar alguns minutos com você antes de me cansar. Agora, vamos! 

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