Capítulo 7
Como eles estão na França, boa parte do diálogos seria em francês. Eu não vou colocar tudo em francês porque daria muito trabalho tanto para mim, como para quem ajuda traduzindo nos comentários (mas podem imaginar o sotaque francês o tempo todo)
O pequeno avião particular pousou no aeroporto de Reims um pouco antes do horário do almoço. A tripulação começou os preparativos para que o casal desembarcasse, Lestat ajudou um Louis sonolento a se levantar para saírem do avião.
- Quando chegarmos na casa de minha mãe você poderá descansar melhor ma lune - o alfa disse carinhoso para seu namorado, que estava agarrado a ele e tinha acabado de bocejar.
- Non! Eu não posso conhecer ma belle-mère com essa cara de sono - o ômega respondeu fazendo careta.
- Minha mãe não vai se importar - o alfa respondeu.
- Non, quero estar bonito e apresentável quando conhece-la - o ômega insistiu, esfregando o rosto na esperança de tirar as marcas do sono.
- Você não precisa de esforço nenhum para isso - Lestat respondeu, beijando o rosto do ômega que corou.
- Monsieur Lestat - uma voz masculina os chamou e Louis viu um senhor que deveria ter por volta de sessenta anos, vestido de preto e a frente de uma grande carro reluzente.
- René - Lestat o cumprimentou com um sorriso - eu disse a minha mãe que eu alugaria um carro, não precisava mandar que você me buscasse.
- Gabrielle não escuta ninguém - o senhor simpático sorriu - e ela estava muito animada para a chegada de vocês.
- Ma Lune, esse é René, motorista da minha mãe. É o único que consegue convence-la de fazer qualquer coisa - Lestat os apresentou - Esse é Louis, meu ômega.
- Ravi de vous rencontrer - o ômega sorriu educado e estendeu sua mão para o beta.
- O prazer é meu, fico feliz de poder estar vivo para conhecer a pessoa que fez Monsieur Lestat sorrir tão abertamente.
- Vocês são muito exagerados - Lestat revirou - Vamos para casa, Ma Lune precisa descansar.
- Sim, se eu demorar mais do que alguns minutos, Gabrielle virá atrás de nós por si só - René falou rindo, abrindo a porta do carro para o casal, Louis já tinha gostado dele.
A viagem de carro foi curta, Louis observava a paisagem encantado, ele adorava aquela cidade, mesmo que tivesse ido poucas vezes para lá. Mas ainda tinha aquela preocupação que fazia seu coração disparar, estava cada vezes mais perto de conhecer a mãe de Lestat e ele queria muito mesmo que ela gostasse dele. Lestat falava com muito carinho e era nítido o quanto ele a amava, por isso era muito importante ter a aprovação dela.
Louis só tinha seu irmão e sua tia, então ele tinha ganho Lestat, que ele encarava como um presente na sua vida. Era o alfa mais amável, carinho, honesto e inteligente que ele conhecia. Também era muito engraçado e o fazia rir boa parte do tempo, sempre estava cuidando dele e Louis tinha a noção de que estava completamente apaixonado pelo alfa. Por isso ter a aprovação de Gabrielle, a pessoa que Lestat mais ama no mundo, era fundamental.
- Ma lune, relaxe, tenho certeza que minha mãe vai te adorar - Lestat apertando levemente Louis contra ele.
- Como você tem certeza? - era fácil para ele falar para ficar calmo, não era ele que estava indo conhecer a sogra!
- Todo mundo te adora - o lúpus falou.
- Não é verdade - Louis bufou e Lestat riu baixo.
- As pessoas que importam gostam de você, o resto que se ferre e não encha o saco - ele disse tão casualmente, que isso fez Louis rir.
- Como você sabia que eu estava nervoso?
- Seu coração está disparado, você está apertando suas mãos sem parar e fazendo aquilo com os lábios que você faz quando está nervoso - Lestat brincou, dando um beijo no rosto de Louis - Minha mãe pode parecer um pouco assustadora, mas ela é carinhosa com quem gosta.
- Com quem gosta - René repetiu e Louis prendeu a respiração.
- Você não está ajudando - Lestat esbravejou com o beta que riu.
- Estou brincando - o motorista falou, mas Louis já não tinha tanta certeza.
- Ma lune, minha mãe é como eu, quando ela gosta é de verdade e ela faz de tudo pela pessoa.
- E quando não gosta? - Louis engoliu em seco.
- Olha, chegamos - Lestat disse apontamos pela janela a grande e bonita casa.
O casa ficava cerca de dez minutos do centro da cidade, era branca com o telhado, janelas e grades azul escuro. O jardim era verde e tinha flores azuis e rosas por ele, o jardim se abria em um caminho de pedras que ia do portão até a porta principal. Louis tinha se encantado pela casa assim que a viu e por um segundo esqueceu do que foi fazer ali.
Até que a porta se abriu e uma mulher passou por ela sorrindo e indo na direção deles. Ela era um pouco mais baixa que Louis, seus cabelos loiros eram cortados bem curtos, quase raspados na lateral e um pouco mais comprido na parte de cima. Seu rosto era angular, com maxilar e nariz bem marcados. Tudo em sua imagem, desde o corte dos cabelos até suas roupas, mostrava como ela tinha um estilo andrógino. Assim como não dava para ter certeza se ela tinha aparência fermina ou masculina, também não dava para saber se ela era beta ou ômega.
- Maman - Lestat sorriu a vê-la e abriu seu braços.
- Mon amour - ela disse o abraçando fortemente - eu estava com muita saudades de você.
- Eu também, sinto muito porque não pude vir antes.
- Eu entendo - ela sorriu e o soltou - agora, saia porque quero conhecer mon beau-fils - então o empurrou da sua frente - olá Louis, sou Gabrielle, estava ansiosa para te conhecer.
- Bon... bonjour... - o ômega disse nervoso.
- Você é tão fofo! - Gabrielle exclamou e abraçou Louis - me diga, sendo tão lindo e gentil, o que está fazendo com o meu filho?
- Maman! - Lestat parecia revoltado.
- Não ligue para ele, vamos almoçar. Mandei preparar boeuf bourguignon como prato principal e soufflé au chocolat - ela disse entrelaçando seu braço no de Louis e o levando com ela para dentro da casa, só então de virando para o filho - mon amour, não fique parado, leve as malas de vocês para seu quarto e depois nos encontre na cozinha. Vamos Louis, tenho tantas perguntas!
Uma hora depois Louis já estava completamente a vontade e rindo muito das histórias de Gabrielle. Ela era uma pessoa encantadora e ele já a adorava, era engraçado ver como, ao mesmo tempo que era muito carinhosa com Lestat, não o poupava de seus comentários afiados, que eram respondidos a altura pelo filho. Eles formavam uma dupla muito interessante e Louis estava amando poder assistir aquilo.
- Pegue mais, Louis - ela ofereceu mais um pedaço do delicioso suflê de chocolate. Ela passou boa parte do tempo oferecendo mais comida para o comida, até que ele não sabia se aguentava mais.
- Obrigado, não quero mais - ele respondeu educadamente. Ele até queria, afinal era chocolate, mais ainda tinha muito medo de ganhar muito peso.
- Ma lune, você ama chocolate, está tudo bem? - Lestat perguntou em voz baixa, beijando ombro do seu ômega
- Sim, estou apenas cheio mesmo - Louis respondeu, mas aquilo não convenceu Lestat. Só que o lúpus esperaria eles estarem sozinhos para perguntar. Ele não gostava de ver seu ômega desconfortável com algo, mas se ele não queria falar naquele momento, também não constrangeria.
- Quando iremos para Marselha? - Gabrielle perguntou mudando totalmente de assunto.
- Você irá conosco? - Louis sorriu com aquilo.
- Não perderei nenhum dia que estarão na França, quero aproveitar o máximo de tempo possível com meu genro favorito.
- Sou seu único genro? - o ômega perguntou confuso.
- Não, tenho mais, mas detesto todos eles - ela sorriu e tomou mais gole do seu café.
- Nem olhe para mim, não gosto deles também - Lestat deu de ombros.
Lestat tinha contado que tinha cinco irmãos, quatro irmãos ômega e um alfa que era só por parte de pai, mas que quase não mantinha contato com nenhum. Ele não explicou direito e Louis não quis insistir, afinal, quem era ele para entrar no drama familiar de outra pessoa? Mas pelo jeito não era só Lestat que tinha problemas com a família, Gabrielle também.
- Iremos em dois, ficaremos dois ou três dias lá, depois vamos para Arles, Louis quer visitar o irmão - Lestat respondeu a pergunta da mãe e Louis notou como ele falou "visitar o irmão", não o pai, irmãos ou família. Ele percebeu que seu alfa sabia que havia algo errado na relação da sua família, mas nunca o forçou a contar. Isso o fez sorrir de canto.
- Ótimo, amanhã a noite teremos um baile da primavera aqui em Reims e nós iremos, será um evento da alta sociedade, cheio de pessoas vestindo roupas elegantes em suas almas podres - Gabrielle disse simpática.
- Maman, você odeia essa coisas, então porque nós iriamos? - Lestat reclamou e Louis riu do jeito dele, seu namorado o olhou feio, o que fez o ômega rir ainda mais.
- Quero esfregar na cara de todas essas pessoas a beleza do meu genro - ela disse mostrando Louis com a mão que corou.
- Eu concordo que meu ômega é incrivelmente lindo, mas não gostei desse plano de mostra-lo por aí - o lúpus falou e Louis ficou assistindo o debate de mãe e filho.
- Você não precisa ir, pode ficar em casa nos esperando, só não espere acordado - Gabrielle retrucou.
- Maman, não é assim que funciona - Lestat sorriu perigoso e sua mãe devolveu o sorriso tão perigoso quanto o do filho.
- Mon amour, quem decide como as coisas funcionam por aqui, sou eu.
- Maman - o lúpus usou seu tom de aviso que fazia todos tremerem, mas claramente não funcionava com sua mãe.
- Louis - ela disse docemente para o ômega - você pode me acompanhar nessa festa amanhã, por favor?
O ômega se sentiu acuado, ele não podia dizer não a sua sogra na primeira coisa que ela lhe pedia, mas seu alfa não parecia estar gostando nada daquilo. Ele engoliu em seco, mas Gabrielle continuava esperando por uma reposta, ela sorria para ele e tinha sido tão carinhosa...
- Claro - ele respondeu e Gabrielle sorriu vitoriosa.
- Ma lune - Lestat reclamou como uma criança contrariada e Louis o abraçou.
- Eu não poderia dizer não a sua mãe - ele tentou se justificar.
- Claro que pode - Gabrielle disse ao genro - você pode dizer não a mim, a Lestat ou a qualquer um. Nunca deixem que te diga o que fazer ou como ser, você é muito melhor que qualquer outra pessoa, entendeu?
- Sim - Louis concordou com a cabeça, um pouco emocionado com o que ela tinha falado.
- Minha mãe está certa, ninguém, nem nós, pode mandar em você - Lestat completou - se alguém tentar te obrigar a algo, apenas me avise.
- Eu sei - Louis falou orgulhoso e deu um beijo rápido no seu namorado, Lestat até quis aprofundar o beijo, mas Louis não ia fazer isso na frente da mãe dele.
- Ótimo, momento emocionante já passou, que tal descansarem e a noite podemos sair para jantar. Amanhã quero levar Louis as compras para comprarmos uma roupa que o deixe ainda mais lindo - Gabrielle disse se levantando, mostrando que não havia chance de discussão.
Lestat foi com Louis para o seu quarto, que agora era deles. O quarto era grande e bem mobiliado, a vista dava para o lindo jardim que tinha encantado Louis, mas a cama o chamava no momento. Eles trocaram por roupas confortáveis, Louis mal terminou de colocar a camisete e já estava entre os lençois.
- Descanse ma lune, minha mãe não vai nos dar muita folga nesses dias - Lestat falou se deitando ao lado do seu ômega.
- Eu gostei muito dela - o ômega sorriu - ela é muito legal e gostei tanto do estilo dela. Ela é linda e tão inteligente!
- Acredite, minha mãe também te adorou - bufou exageradamente - ela não vai te largar mais.
- Mas será que ela gostou mesmo ou só está me tratando bem por sua causa? - ele perguntou inseguro.
- Ma lune, quando minha mãe não gosta de alguém, ela deixa claro isso. George, o marido de uma das minhas irmãs não pode entrar aqui, da ultima vez que ele tentou, minha mãe soltou cachorros para persegui-lo por quarteirões.
- Eu não vi nenhum cachorro por aqui - Louis disse confuso.
- Ela não tem, mas alugou alguns quando soube que George estava na cidade - o lúpus deu se ombros.
Lestat ficou deitado com Louis até que seu ômega adormeceu. Ele se considerava um alfa de muita sorte por ter Louis como seu soulmate. Seu ômega era inteligente, gentil, engraçado e lindo. Louis não estava com ele por causa de status, na verdade ele não fazia a menor ideia de que dentro da sociedade lúpus, agora ele era um tipo de príncipe.
E por mais que o ômega soubesse que Lestat tinha muito dinheiro, não tinha noção do quanto e isso não importava para ele. Aliás, esse jeito meio bobo e distraído do ômega encantava Lestat. O alfa sabia que poderia parecer um tolo apaixonado, mas não se importava, até porque duvidava que alguém teria coragem de si na sua cara.
Ele quase não saiu da cama, porque o abraço do seu ômega estava muito confortável, mas ele queria conversar com sua mãe. Foram alguns minutos até poder se desvencilhar dos braços de Louis sem acorda-lo. Antes de sair do quarto ele ainda verificou a temperatura, se as cortinas estavam totalmente fechadas e se a ventilação do quarto estava apropriada.
Lestat desceu as escadas, não precisou chamar por Gabrielle porque ouviu o barulho da televisão. Ela estava sentada no seu sofá, assistindo um programa e sorriu quando ele entrou na sala. A ômega não falou nada, apenas abriu os braços, o filho deitou com a cabeça no colo e ela começou a fazer carinho nos seus cabelos. Eles ficaram um tempo em silêncio, assistindo a antiga sitcom boba sobre a babá extravagante que acaba conquistando toda a família.
- Eu gostei dele, gostei de verdade - ela falou baixinho e Lestat sorriu para aquilo.
- Ele também gostou de você - o alfa respondeu feliz.
-Que bom, porque mesmo que não tivesse gostado, ia ter que me aguentar - ela disse e o alfa riu baixinho.
- Ele estava com muito medo que você não gostasse dele.
- E que não gostaria dele?
- Alguém de sua família não gosta, isso deixou traumatizado, mas ele não se sentiu confortável ainda para me contar - Lestat suspirou.
- Ele não te contou porque está inseguro com ele mesmo ou porque acha que você vai matar todos os envolvidos?
- Inseguro, Louis, de algum jeito, acredita que eu sou uma boa pessoa.
- Mas você é bom - Gabrielle puxou delicadamente o rosto do filho para que ele a encarasse - você nunca foi um monstro ou qualquer besteira assim. Você apenas não é um hipócrita e vive aquilo que prega, o código é claro e você o segue, alguma coisa boa você tinha que ter herdado do seu pai, já que todo o resto é meu.
- Se meu pai realmente vivesse o código, ele não teria te traído e eu não teria Oscar para me encher o saco - ele resmungou.
- Seu pai não me traiu, ele era um completo idiota, imbecil e tenho outros inúmeros adjetivos desse tipo, mas Armand nunca me traiu. Eu concordei desde o inicio que ele tivesse outros ômegas, como eu tive outros alfas e betas nesse meio tempo, apenas fui mais esperta que aquele velho arrogante e nunca engravidei.
- Por que o está defendendo?
- Não estou, estou sendo justa. Que ele queime no reino de Hades, mas nunca houve traição já que eu sempre soube, Nunca fomos soulmates e nunca deixei ele me marcar, então nosso casamento era mais um contrato comercial do que outra coisa.
- Que seja - Lestat bufou - ainda vou ofende-lo em toda oportunidade que eu tiver.
- A vontade - ela riu - você já contou tudo sobre você e sua posição para Louis?
- Estou contando, ele se distrai fácil - Lestat não ia explicar para sua mãe que o motivo dessa distração era ele mesmo - mas eu já contei sobre o código, expliquei algumas regras, eu disse que mataria qualquer um que fizesse algo contra ele.
- E pelo jeito ele não entendeu ainda - ela riu.
- Maman, eu dei um blackcard para ele usar como quiser e as únicas compras que ele fez foram dois sorvetes e um combo de lanche no Subway. Mesmo assim me mandou mensagem pedindo desculpas por gastar tanto e jurou que só fez isso porque estava com muita fome - o alfa disse revoltado e ômega riu.
- Ele não tem noção nenhuma - ela riu - alguém interessado em um Lioncurt e não é pelo dinheiro, isso é novidade.
- Você sabe que é uma das pessoas que casou com um Lioncurt.
- E você acha que me casei pela personalidade cativante do seu pai? - ela zombou - Eu podia ser uma jovem tola iludida achando que um dia nos amaríamos, mas sabia o que eu ganharia com tudo isso.
- Louis não tem noção, ele só quer ficar comigo porque gosta de mim - Lestat não conseguiu esconder o sorriso e sua mãe fez carinho no seu rosto.
- Isso é lindo, espero que vocês sejam muito felizes - ela se inclinou e beijou o rosto do filho - ele falou que sua mãe morreu há muitos anos, não quer tomar o lugar dela, mas estarei aqui por ele.
- Tenho certeza que ele vai amar isso, ele só tem um irmão e uma tia como família.
- Tem mais do que nós, eu só tenho você e você a mim - ela provocou e os dois riram - vou amar ter um filho ômega para mimar!
- Você tem filho ômegas.
- Que viraram as costas para mim quando saí da casa de seu pai. Vicent disse na minha cara que ele nunca me escolheria em troca de seu pai, que se eu queria sair de casa, manchando a história da família, ele não se consideraria meu filho.
- Ele disse isso? - Lestat se sentou enfurecido, seus olhos brilhando de raiva.
- Seu irmão é ômega, não pode fazer nada com ele - Gabrielle comentou como se aquilo fosse um assunto normal.
- Mas Heidi pode, assim como posso caçar o marido de Vicent e me divertir o torturando.
- Nem Vicent, nem o marido durariam mais do que uma noite, são dois mimados - ela deu de ombros - Reconheço meu erro em deixar que seu pai mantivesse os filhos ômegas mais próximos a eles, achei que seria apenas uma fase, mas eles escolheram o dinheiro e status e eu já não posso fazer nada. Mas também não desejo o mal e não gostaria que você fizesse algo a eles.
- Não faço por respeito a você, mas a ultima vez que Vicent e Maurice foram em meu escritório exigir mais dinheiro, quase esqueci da minha promessa . Vicent ainda ameaçou chamar Guillaume, Octavia e Sandrine para fazerem uma "auditoria nas finanças da família" - mãe e filho reviraram os olhos juntos - Já não basta Oscar, o filho bastardo, sempre me encher o saco que quer fazer parte da administração, ele se acha mais merecedor o que eu, Vicent vem com essa.
- Oscar sempre puxou saco do seu pai, devia ganhar um premio por tanta dedicação - ela provocou e os dois riram - seus irmãos não fazem ideia de como você trabalha, mas sabem muito bem como esbanjar o dinheiro. Apenas os ignore, eles gostam dos bailes mas não de pagar a conta.
- Falando em bailes, você odeia isso, porque quer que vamos com vocês em um?
- As vezes, é necessário que lembremos aos outros que não ocupamos nossa posição apenas por sorte ou por termos um rostinho bonito - ela sorriu de canto, exatamente como o filho.
- Algum problema que eu deva saber?
- Eu nunca deixo chegar a esse ponto, mas sei que se precisasse de ajuda, você resolveria em instantes para mim.
- Você sabe que eu faria qualquer coisa por você - ele falou sinceramente.
- Tudo o que quero no momento é que faça seu ômega feliz - ela sorriu para ele - e que não aja como um velho resmungão enquanto eu levo meu genro as compras.
- Maman! - o alfa resmungou e deitou sua cabeça no colo da mãe.
Niver do León!!!!!!!!!
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