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❦Chapter V - Where we make new friends




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Capítulo Cinco: ONDE FAZEMOS NOVOS AMIGOS

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Beatrice

Atualmente


NÃO HAVIA UMA ÚNICA PARTE DO MEU CORPO QUE não estivesse doendo quando abri meus olhos, pisquei meus olhos repetidas vezes, notando que o lugar estava escuro, iluminado apenas por tochas de fogo verde.

O lugar em que estava deitada era confortável, quentinho, assim como a mão macia que fazia carinho em meus cabelos.

Sentei imediatamente na cama, notando que Jason estava sentado ao meu lado, encarando uma das diversas tochas de fogo verde espalhadas pelo local, seus olhos azuis logo focam em mim, parecendo preocupado.

— Você acordou.

Os olhos azuis de Jason me analisaram lentamente.

— O que infernos...?

— Você ficou nervosa, bum, cratera no chão, esqueletos e depois desmaiou — explicou de forma resumida — aparentemente Annabeth já tinha visto outro filho de Hades fazer isso e não estava realmente surpresa, derrotamos os esqueletos e então lhe trouxe aqui para o chalé treze.

Olhei novamente ao redor, o chalé era... Sombrio.

— Eu... Desculpe pelos esqueletos.

Jason suspirou.

— Não me importo com os esqueletos, Trice — retrucou — a única coisa que importa para mim é se você está ou não bem.

— Bem? Quer dizer, acordamos num lugar que não sabíamos onde era, mal sabendo nossos nomes, fomos arrastados para esse acampamento de semideuses, porque aparentemente os deuses decidiram ter casos com humanos e agora eu acho que tenho uma irmã gêmea.

Ele me encarou preocupado.

— Trice...

— E aparentemente alguém realmente parecida comigo estava fazendo doze anos em 1942, porque bom, se fosse eu fazendo aniversário naquele ano, como infernos tenho dezesseis anos agora? Nada faz sentido e eu estou com medo.

O loiro me puxou para um abraço apertado e beijou meus cabelos carinhosamente.

— Tudo bem estar com medo, mas saiba que eu vou sempre estar ao seu lado para lhe proteger — sussurrou sério — vamos dar um jeito nessa confusão, juntos.

Soltei um resmungo abafado em concordância e me afastei do copo quentinho do loiro.

— O que fazemos agora?

Jason sorriu fraco.

— Você vai tomar um banho porque logo é hora do jantar — respondeu divertido — aparentemente nós dois demos sorte e não temos companheiros de chalé no momento, uh!

— No momento? 

Ele deu de ombros.

— A outra filha de Zeus que tem se juntou às caçadoras de Ártemis e o outro filho de Hades está fora do acampamento, numa busca pelo semideus desaparecido. 

— Maravilha. 

O loiro fez uma expressão dramática, me fazendo rir fraco.

— Vai se arrumar, vou fazer o mesmo no meu chalé e assim que a trombeta tocar anunciando o chalé, te encontro na frente do chalé, pode ser?

— Claro, Superman.

— Então levanta baixinha — retrucou divertido — e não ouse invocar mais esqueletos se eu não tiver por perto.

— TCHAU, JASON.

Reviro os olhos enquanto ele sai rindo do chalé, noto algumas coisas na outra cama de solteiro do outro lado do chalé e aparentemente alguém tinha assaltado a loja do acampamento para mim, infelizmente, laranja ainda não era minha cor, porém não tínhamos muitas opções no momento.

Vou para o banheiro e tomo um rápido banho, ficando feliz pela água quente, lavo meus cabelos e fico infeliz ao pensar que era pouco provável ter um secador ali.

Coloco a infeliz camiseta laranja e guardo com cuidado a roxa que estava antes, pois de alguma forma estranha, sentia um carinho enorme por ela, coloco o mesmo jeans de antes e me sento na cama, pronta para calçar minhas botas, porém a porta do chalé é aberta repentinamente.

Drew entra no local com uma enorme mochila de couro e fecha a porta sem cerimônia alguma, fazendo uma careta de desagrado ao olhar ao redor e imediatamente liga o interruptor ao lado da porta, lâmpadas se acendem, tornando o chalé mais claro. A filha da deusa do amor enfim me encara, após sua inspeção minuciosa do local.

— Lugarzinho macabro esse, definitivamente combina com o Nico.

— Nico?

Ela concordou, sentando na outra cama de solteiro como se estivesse se sentindo em casa.

— O outro filho de Hades — respondeu dando de ombros — antissocial, pálido, aparentemente odeia pegar sol, sombrio, talvez meio gótico? Enfim, ele nunca pára muito tempo no acampamento.

O nome era estranhamente familiar, mas apenas de tentar lembrar, aquela estúpida dor de cabeça voltava.

— Então não somos irmãs, uma pena.

Drew riu baixinho.

— Eu deveria ter imaginado que você era sombria demais para uma filha da deusa do amor, mas a esperança é a última que morre, não é isso que dizem? 

Meus olhos vagam até a mochila, sem conseguir disfarçar a curiosidade.

— O que...?

A garota rapidamente levantou, se sentando na cama ao meu lado e abrindo a mochila que estava lotada.

— Imaginei que você não teria tantas roupas e bom, no chalé de Afrodite temos roupas até demais, não foi muito difícil achar algumas peças que sejam mais ou menos do seu tamanho — ela diz animada — consegui sapatos, maquiagem, tudo o que você vai precisar.

Não disfarço a surpresa, era impossível no momento, ainda mais enquanto a garota tirava tudo de dentro da mochila e espalhava pela cama.

— Drew, isso é... Uau.

Ela sorriu orgulhosa.

— Eu sei, de nada... Ah, laranja realmente não é a sua cor, ainda bem que dei um jeitinho nisso.

Drew me estende uma camiseta preta, quando abro a mesma no colo, percebo que é a mesma camiseta do acampamento que todo mundo usava, mas ao invés daquele laranja estranho, era preto e as letras em branco.

— Não acredito que você conseguiu!

— Filha de Afrodite, lindinha — retrucou dando de ombros — nunca duvide da gente, agora, precisamos arrumar você. Primeira noite no acampamento, precisa arrasar, ainda mais se vamos ser amigas.

Seguro sua mão que estava repleta de anéis, as longas unhas pintadas de cor de rosa combinavam com seu delineado, que me fez sorrir.

— Talvez já sejamos amigas, Drew.

Ela sorriu timidamente.

— Ótimo, porque eu realmente não sou boa com essa coisa de amizade. Uh, eu trouxe um mini secador portátil, onde tem tomada aqui? 

— Não faço a mínima ideia.

— Vai trocar de camiseta enquanto eu procuro, francamente, é impossível que não tenham considerado uma mísera tomada, qual o problema dessa gente?

Vou para o banheiro tentando não rir da indignação de Drew, troco rapidamente a camiseta e volto para o quarto, dobrando a camiseta laranja e colocando na outra cama, para alegria geral, a filha da deusa do amor havia encontrando uma tomada.

— Ok, senta aqui que eu vou pentear o seu cabelo.

— É quase uma noite das meninas?

Drew piscou.

— Não faço trabalho pela metade.

Me sento na frente dela na cama e a mesma começa a pentear meu cabelo com um cuidado impressionante, não demorou muito para ela ligar o secador e começar a secar ele.

A garota fez aquilo melhor do que eu seria capaz de fazer, com uma habilidade impressionante. 

Não demorou muito para meus cabelos estarem completamente secos, Drew acabou trocando o secador pelos pincéis de maquiagem, analisando meu rosto como se fosse uma guerra e qualquer movimento errado causasse a morte alguém.

Quis rir, mas algo me dizia que se eu fizesse, iria ouvir um xingamento. 

Não me lembro se tinha amigas do lugar de onde vim, ou se havia sido acolhida da forma que aquela filha da deusa do amor estava fazendo comigo, mas, repentinamente, decidi aceitar seja lá qual foi o propósito de Juno, Hera, tanto faz, ao me mandar ali para aquele acampamento estranho.

Drew terminou de me arrumar milagrosamente no mesmo segundo em que uma trombeta soou, anunciando o jantar.

A filha da deusa do amor suspirou dramaticamente. 

— Tenho que ir fazer os deveres chatos de conselheira chefe do chalé, nos vemos na hora da fogueira, Trice.

— Ok e... Obrigado, Drew.

Ela sorriu simpaticamente para mim.

— Apenas arrase, garota.

Ela sai do chalé, dando de cara com Jason que já me esperava na pequena varanda que tinha do lado de fora.

Imediatamente pulo para fora da cama e vou  para os braços do meu melhor amigo, que me encarava impressionado enquanto analisava o incrível trabalho que Drew havia feito nos últimos minutos.

— Eu mal ganhei uma camiseta laranja e você conseguiu um guarda-roupa inteiro. Injusto

Revirei os olhos com sua brincadeira. 

— Você não tem os contatos certos, loirinho.

Ele riu e juntos, seguimos o fluxo de semideuses para onde seria o jantar.

Descobrimos que o jantar seria num pavilhão ao seguir o fluxo de campistas, aparentemente, cada chalé tinha sua própria mesa, o que foi deprimente ao notar que Jason e eu estaríamos sozinhos em mesas separadas.

Não vi Piper, mas consegui localizar o elfo perdido do Papai Noel comendo numa mesa de pessoas realmente musculosos e com alguns machucados preocupantes. Leo Valdez parecia deslocado enquanto obviamente forçava um sorriso e se o tempo que passei perto dele servia para algo, apostava que ele estava tentando usar o humor para se sentir melhor.

Tanto a mesa do chalé um quanto a do treze estavam completamente vazias.

— Acho que deve ter uma regra que proíbe sentar numa mesa que não seja do seu chalé — Jason murmurou — O que me parece cruel.

— Podemos usar o discurso de "somos novos aqui e ninguém nos contou isso".

Jason suspirou.

— Ok.

Fico imediatamente surpresa por ele ter topado tão rapidamente quebrar uma regra, mas decido não fazer uma piada sobre, por medo dele mudar de ideia.

— Vai indo para a mesa do seu chalé que eu vou sequestrar o elfo fugitivo do Papai Noel.

Jason deu de ombros e seguiu para a mesa vazia, respirei fundo antes de ir atrás de Leo, se havíamos chegado juntos naquele acampamento, iríamos permanecer juntos, não importa o quão estranho fosse ele achar que eu era sua namorada.

Os olhares me seguiam de forma nada discreta, o que fazia com que eu quisesse me encolher dentro da jaqueta que usava e sumir.

Leo focou totalmente em mim quando me aproximei, parecendo surpreso.

— Uhum... Oi, Trice — murmurou — Ouvi que você desmaiou, está melhor? Eu...

Lhe ofereci um sorriso simpático, ou o melhor que eu conseguia naquele momento, considerando que toda aquela mesa de grandalhões me encaravam.

— Leo, quer ir sentar comigo e com Jason?

Ele estava surpreso pelo convite, a garota próxima a ele bufou.

— É contra as regras — ela diz, séria.

Foco meus olhos na garota.

— Não lembro de ter perguntado nada para você — retruco, um tanto sem paciência — Leo, você vem?

Ele olhou de mim para os seus companheiros de chalé e deu de ombros, dando um sorrisinho malicioso enquanto levantava.

— Prometo voltar, galera, mas namorada ciumenta, sabem como é...

Conti a vontade de revirar os olhos e agarrei o pulso de Leo, notando que sua pele era terrivelmente quente. Por alguns segundos, me perguntei se o garoto não estava com febre, mas ele parecia bem, normal.

Andamos silenciosamente até a mesa onde Jason estava sentado sozinho, Leo sentou ao meu lado no banco, de frente para o loiro.

Pratos surgiram em nossa frente assim como, magicamente, minha comida e bebida favorita.

— O que achou de seus irmãos? 

Jason parecia curioso ao perguntar, Leo deu uma olhada rapidinha para a mesa onde estava antes.

— É, legais, simpáticos — murmurou — somos ótimos amigos já.

Notei o pessoal indo despejar comida numa fogueira, atitude realmente estranha.

— Ao menos você tem companheiros de chalé.

Concordo imediatamente com Jason.

— O meu chalé parece que saiu de um filme de terror estranho — resmungo — não me surpreenderia se encontrasse um caixão lá.

Leo me encarou.

— O quão estranho é?

— A cor predominante é preto, tem caveiras e ossos no quarto, assim como quase nenhuma janela e fogo grego verde.

Jason fez uma careta.

— O meu tem uma estátua enorme do meu pai — resmungou tenso — e eu juro, os olhos da estátua me seguem pelo chalé.

— E eu achando que ganhar a cama do cara morto era estranho...

O olhei curiosa. 

— Cara morto?

— O antigo dono da cama morreu.

— Na cama...?

— Não. 

Então não é tão ruim.

Leo sorriu para mim.

— Foi exatamente o que eu pensei!

Bebi um pouco da coca cola para esconder o sorriso que brincava em meus lábios. 

Leo Valdez não era tão ruim.

— Vocês são estranhos — Jason murmurou mordendo sua pizza.

Dei de ombros. 

— Eu invoquei esqueletos sem querer, nada pode ficar mais estranho hoje.

Leo parou o garfo na metade do caminho até a sua boca e então me encarou.

— Oh... Então é verdade? Você é filha do cara com cabelo azul?

Franzi a testa, confusa.

— Cara do cabelo azul?

— Vocês nunca viram o desenho do Hércules da Disney? — perguntou indignado — Hades, o deus que o cabelo pega fogo quando tá com raiva e...

Jason fez uma careta.

— Eu não sei se é inteligente comparar o senhor do mundo inferior, das riquezas, dos mortos... Com um desenho. 

Leo o encarou incrédulo. 

— Vocês nunca viram Hércules?

— Eu não lembro. 

— Sem memórias...

O garoto suspirou e em seguida, deu de ombros, sorrindo.

— Então podemos maratonar todos os meus filmes favoritos sem vocês lembrarem. Acho que deveríamos começar pelos filmes da Marvel...

O garoto começou a contar sobre super heróis com animação, me fazendo sorrir enquanto o escutava. 

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