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8 | O Livro Dourado

CAPÍTULO OITO
"Vendo-a dormir, eu tomo um susto;
como pode uma pessoa mexer tanto comigo
sem precisar sequer estar consciente?"

     Irreal; fictício, enganoso, falso, hipotético, imaginário... fantástico. Eu poderia ficar horas dos meus dias citando todos os sinônimos possíveis para o que estou vivendo; surrealismo.

Nos primeiros dias, as teorias que poderiam explicar que não é real começou a se arrastar até mim, me prendendo no quarto.

Era um delírio; algum vampiro com dons estava brincando com nossas cabeças e, por algum motivo, decidiu que quer focar mais em mim, porque quer que eu tenha a desilusão forte sobre o que eu já estava acostumado a não ter: um possível futuro.

Mas aí eu chegava na escola e encarava o sorriso de Billie e se era impossível eu estar vivendo isso, era mais impossível que alguma mão — principalmente a mente de um vampiro habilidoso — tenha criado ela somente para me abater. Billie era... falta adjetivos para descrevê-la.

Para os outros, poderia ser apenas palavras superficiais como bonita; perfeita. E ela era, mas para mim, ela simbolizava muito mais do que isso.

Ela era o raio do sol que eu aprendi a odiar desde o meu renascimento, mas que só foi ela sorrir e eu perceber que o sol não foi criado para me redimir, foi para eu me exaltar, me apaixonar por ela.

Billie era aquele pequeno momento na madrugada, ocupando todo espaço da minha mente e também era aquele grande espaço grudado no interior do meu coração, rasgado na minha alma.

Billie Swan era mais do que linda, ela era esplêndida, sua beleza era incomparável.

Mas é apenas um suplemento de todo aquele pacote que ela carrega, trazendo sua inteligência, seu humor que ajuda com que ela se enturme fácil, sua personalidade que faz com que todos parem para ouvir e concordar, sua risada que ilumina o mais escuros dos dias.

Ela não consegue ver? Eu me pergunto enquanto a observo nas poucas horas que tenho para vê-la. Ela não consegue se ver?

Sinto sua insegurança cada vez que outra pessoa sorri, cada vez que algum colega seu de sala a interrompe de prosseguir seu argumento super colaborativo, cada vez que ela se encolhe por ver outras pessoas respondendo questões de biologia e outras matérias de exatas que ela tem dificuldade, que ela acha que é sua imperfeição.

Olho-a por cada milésimo de segundo que estamos naquela escola; que virou o meu lugar mais preferido do mundo.

Não quero usar meus dons para tirar essas inseguranças dela, quero chegar ao seu lado, fazê-la ver o quanto seu sorriso é lindo, o mais radiante.

Quero chegar ao seu lado no meio de seus argumentos interrompidos, tocar no fim de sua lombar e pedir para que ela me explique tudo por horas e horas e no final, contribuiria apenas com alguma frase que a faria falar mais.

Desejo que ela entenda que a sua mente é a mais brilhante daquela sala. Não, de toda a escola! No final, eu só queria que ela se visse com os meus olhos. Queria que ela sentisse o que eu sinto cada vez que ela coloca sua insegurança de lado e solta uma brincadeirinha para que os outros ao redor riam.

E, principalmente, quero esmagar cada pedaço do cérebro daqueles garotos que a resumem pelos seus olhos.

— Meu Deus, Jasper! — Edward surta enquanto invade a sala. — Seus pensamentos estão me deixando inquietos.

Giro os olhos com escárnio e me preparo para atacá-lo, mas Micah chega primeiro que eu:

— Relaxe, Jazzi, ele só está procurando motivos para ser um psicopata vendo a garota dele dormir — Micah passa por Edward, tocando-o imperceptivelmente. O telepata gagueja para refutar, mas seus argumentos são acabados quando Micah termina: — Estou na sua mente, Eddiezinho.

— Saia dela! — o telepata rosna.

— Quem deixou o cão entrar? — Emmett zoa, entrando na sala como um vulto.

Enquanto observo a interação dos meus irmãos, não posso deixar de zombar de Edward.

Ele meio que virou um maluco stalker desde que voltou dos Denali, observando a irmã de Billie dormir, seguindo-a para onde quer que ela vá.

Emmett e Micah não perdem uma oportunidade de zombar de sua cara. As vezes eu entro na onda, mas suponho que não tenha muita moral para adverti-lo.

Não que eu já tenha feito algo como ele. Nunca a vi dormir e nem a segui por nenhum canto sem ser a escola. Mas não é por falta de querer, não mesmo. Não é do meu desejo que ela se sinta presa e muito menos vigiada.

Mas eu meio que entendo um pouco Edward. Os finais de semana — onde não temos nenhuma opção para vê-las — se torna insuportável, acorrentável, sufocante.

Cada célula do meu corpo morto se remexe criando uma vida ilusória apenas para que eu a veja uma fração de segundo.

É uma tortura ficar longe dela e se não fosse por Rosalie falando em minha orelha, eu já teria caído na tentação de vê-la.

Ainda lembrava da discussão recente. Tudo começou quando chegamos da escola na sexta-feira. Fiquei de mal humor com o final de semana que eu teria que enfrentrar.

Fui direto pro meu quarto para continuar a estudar e ouvi quando ela começou seus cochichos com Emmett, que tentava equilibrar as coisas, já que ele simpatizou com Billie.

Tentei ficar de fora, não queria causar mais problemas entre Rosalie e minha companheira, principalmente porque a humana parece tão empenhada para ganhar a sua aprovação.

Mas quando você não vai até a briga, a briga vai até você.

— Irmã... — repreendi quando senti que ela estava vindo até mim. Seus passos se tornaram mais presentes até ela estar atrás de mim. — Estou ocupado.

— Você sempre está — sua voz saiu fria, mas eu senti a sua pontada de decepção.

Deixei a caneta em cima dos livros amontoados e arrastei a cadeira para trás, colocando-me de pé em sua frente. Seus olhos potentes descem pelos meus braços, em que as mangas da camisa estavam dobradas, deixando minhas cicatrizes a mostra.

Eu geralmente não deixo, apenas quando estou em um espaço seguro dentro da minha casa. Cicatrizes no geral causa desconforto se notadas, principalmente se são marcas de mordidas.

— Por que está decepcionada, irmã? — questiono-a calmamente.

— "Por que"? — ela repete, dando-me um vislumbre de que se ela fosse humana, seu rosto estaria vermelho de raiva. — Achei que estávamos andando na mesma linha, irmão. Agora você só parece ser um
gatinho de estimação.

— Está enganada — ela arqueou as sobrancelhas e cruzou o seu braço em frente ao peito.

— É isso? — Rosalie parecia estar esperando alguma explicação. — Vai me falar que estou enganada e ponto? Ela é uma humana, Jasper! — dou-lhe as minhas costas, observando a paisagem da floresta. — Sabe por quantas formas isso pode dar errado?

— Babe... — Emmett chega com sua velocidade sobrenatural atrás de sua esposa, fazendo um carinho em seu braço. — Não vamos estressar Jazz com isso. Ele sabe o que é melhor pra ele.

— Não é possível que todos concorde com isso?! — encarou o marido, mas não parecia surpresa.

Os dois ficaram mesmo discutindo por algumas horas sobre isso.

— Billie é a companheira do seu irmão, Rose — Carlisle é o próximo a chegar no quarto e mesmo sem ser humano, já começo sentir o ar se fechando. — Não podemos apenas subjugar a felicidade dele. Seu irmão merece ser feliz.

Rosalie me encarou e senti quando suas emoções se acalmaram, junto de suas expressões.

— É isso que você quer? Ficar enfurnado no quarto lendo livros para ensinar a humana com as matérias? — segui com minhas íris, vendo-a julgar meu último passatempo. — Você nem gosta de álgebra!

— Mas eu gosto dela! — retruquei, aumentando um pouco o tom de voz. Ao perceber que isso afetou à todos, acalmei meus sentimentos. — Billie é a felicidade que foi retirada de mim quando eu renasci como um... monstro — cuspi com nojo de mim mesmo. — Tem como ficar feliz por mim e parar de tratá-la como inimiga?

Rosalie decide cair fora e todos os outros se juntam à ela. Sabendo que ela foi para os seus aposentos, bem aqui nesse corredor, decido descer para a sala — como se ficar afastado pudesse camuflar os seus sentimentos.

Reuni os livros e sentei na mesa redonda com algumas cadeiras que tem no canto da sala, em que Alice e Edward usam para jogar xadrez às vezes. Retomo minha leitura em álgebra.

Eu não era tão bom quanto Emmett fez parecer em exatas. Eu sei, já que precisei muito de números para me encaixar no exército, mas não sou o melhor, esqueci de algumas coisas.

Estou estudando em meu tempo livre pra saber como ensinar Billie, por isso decidi que seria melhor se começássemos apenas com biologia e química.

Tenho mais facilidade, já que ajudei Micah uma vez com isso.

Estamos estudando juntos desde a semana passada e é tão incrível estar ao lado dela, ouvindo seu coração bater, seus sentimentos oscilarem. Billie é muito concentrada e sempre busca aprender, sem decoração.

Estudar álgebra, física e matemática não é uma tortura, como Rosalie fez parecer. Se for para passar mais tempo com ela, faço com o maior prazer, na verdade.

Depois da discussão com Rosalie, uma nova teoria surgiu; eu estou no inferno. Morri de alguma forma e cansados da mesmices para a tortura, os demônios resolveram brincar com muito além do meu corpo,
com o meu coração, minha alma.

Mas então, o pensamento de que algo maligno pôde criar uma pessoa como Billie Swan é impossível. Billie foi criado para a pureza, pra se elevar além de todos nós.

Então isso saiu da minha cabeça e aqui estou eu, esperando outra teoria que poderia explicar eu ter sido criada para ela.

— Filho, eu posso sentar?

Carlisle chama a minha atenção, seu fiel lenço enrolado no pescoço, escondendo marcas assim como eu.

Acenei e recolhi os livros mais pra mim, deixando um espaço pra que ele pudesse cruzar os braços em seu espaço da mesa. Quando o patriarca da família se senta e fica me encarando, seus sentimentos me deixando confuso.

Sabia que só podia ser algo sério quando ele fez os movimentos de seus ombros, sinalizando uma respiração falsa. Depois que ganhou o costume de se fingir de humano, Carlisle costuma fazer isso quando está... nervoso.

— Carlisle, está me deixando nervoso também — resmungo entre dentes e fecho os olhos com alívio quando ele controla suas emoções. — O que foi? É sobre a briga com Rose?

— Não — ele negou e eu tensionei meus ombros, dando-lhe um aceno leve de cabeça para que ele fale antes que eu estoure de curiosidade. — Eu vou ser direto, ok?

Quase pedi por favor. Eu sabia que para ele vir falar comigo, só podia ser duas coisas; ou estávamos prestes a ser atacados e precisávamos de um plano ou... era sobre Billie.

Entretanto, tentei não ser mal educado quando ele começou a falar:

— Lembra sobre o Livro Dourado? Aquele das histórias.

Não precisei pensar muito para lembrar. Carlisle nunca entrou no clã dos Volturi, a realeza dos vampiros, apesar de ter recebido o chamado, mas isso não quer dizer que não adquiriu conhecimento sobre eles e sobre suas... bibliotecas.

Foi como ele descobriu sobre o elo mais protegido daquele reino: O Livro Dourado. Só podíamos presumir que poderia ser sobre algo que poderia destruir completamente os Volturi e sua monarquia, mas nunca foi devidamente explicado.

Nem mesmo Carlisle sabia muito sobre o livro, apenas a aparência e uma das histórias principais.

Era um livro dourado e com detalhes de um verde bem claro, se interligando e virando uma arte de capa dura. Uma de suas histórias — a única que sabíamos — era sobre a linhagem Petrova.

Basicamente, um monte de mulheres que foram condenadas a serem amadas por dois homens absurdamente próximos ou, em alguns casos, inimigos.

Era tudo o que sabíamos sobre, mas pelo medo que os Volturi têm de cair nas mãos erradas, é claro que tinha mais.

— Sim, eu me lembro — respondo Carlisle ao perceber que ele ainda esperava a minha resposta. — Sobre a linhagem Petrova e um triângulo amoroso.

Vejo o médico manejar com a cabeça, como se não concordasse com a forma que eu resumi, mas ele não corrigiu, apenas continuou:

— Ainda me lembro com clareza a aparência daquele livro — Carlisle hesita antes de terminar com o seu propósito. — É o mesmo que Billie estava segurando naquele dia que foram buscá-las em Port Angeles. Bom, não sei se é o mesmo, mas é bem parecido.

— Você está achando que é o mesmo que...

— Não, é impossível — afirmou com convicção e eu concordei. — Pode ser apenas uma cópia para os humanos ou não.

— O que mais seria? — ele não me olha quando eu lhe pergunto e agora não preciso mais de seus sentimentos para começar a balançar a perna embaixo da mesa. — O que mais, Carlisle?

— O símbolo na capa. Não existe no original, no qual os Volturi tem.

— Tá. Só prova que é uma cópia — dei de ombros, mas sua reação não mudou. — Qual é o símbolo?

Em um pequeno vulto que todos já se acostumaram, a família inteira está aqui. Edward está com a expressão meio surpresa, um passo à frente e Alice está murmurando coisas como:

— É por isso que eu não consegui vê-la na visão sobre Port Angeles.

Alice teve a visão de que Bella iria ser encurralada por alguns rapazes e me passou a informação, já que onde Bella estaria, Billie também estaria. Mas eu cheguei lá e sua irmã disse que ela ficou em uma biblioteca conversando com o atendente que a olhava meio estranho.

Não demorei cinco minutos para chegar lá. Ela já segurava o livro tal dito e o balconista já não está à vista, mas seu cheiro de cachorro molhado não mentia. Ele era um lobisomem.

— Conhecemos esse símbolo — indagou Edward, lendo a mente de Carlisle e deixando todos no escuro. — Quando chegamos em Forks, na primeira vez. Quando fechamos o acordo com aquela tribo indígena.

Micah solta um muxoxo, compartilhando da minha ansiedade — ou será que eu estou transbordando pra todos os outros? Ele tentou tocar em Edward, se desviou com rapidez e rosnou para ele, por já ser a segunda vez na semana.

— É o símbolo da Quileutes na reserva — revela Carlisle, finalmente. Mas não senti alívio com a revelação.

— O que o Livro Dourado tem a ver com aqueles cachorros? — questionou Rosalie, tão empenhada para saber quanto qualquer um. Todos nós ouvimos histórias sobre este livro com Carlisle.

— Eu posso estar errado — ele começou a se explicar antes mesmo de responder. Algo na minha mente me alerta sobre o que pode ser, mas eu a calo. Não podia ser. Mas então Carlisle olha para mim e eu nego com a cabeça. — A última descendente Petrova teve como um dos companheiros um lobisomem. Da tribo Quileute.

O mundo ao meu redor parou para que eu pudesse analisar aquela informação.

Sabíamos que a última descendente Petrova morreu há mais de 150 anos. Não há uma herdeira de sangue há muito tempo.

Talvez pelo nível catastrófico que foi ter um companheiro vampiro e outro lobisomem. Isso nunca aconteceu e quando sim, toda a linhagem se extinguiu.

Lembrei da forma como Bella tinha dito que aquele atendente de biblioteca — um quileute — ficou olhando para Billie. E aquele livro? Ela parecia bem confusa e perdida quando eu estacionei aquele carro e a senti.

— Jazz... — chamou Esme, vendo os pontos se encaixarem aos poucos.

— Não! — neguei enquanto me levantava da cadeira, rasgando o piso. — Billie não tem nada a ver com isso!

— Não estou dizendo isso, filho, mas...

— Ótimo — recuei ao ver que estava afetando todos os outros com os meus sentimentos. — Ela é minha! minha.

Desapareci daquela casa o mais rápido possível e quando Rosalie não veio me impedir, eu apenas continuei a correr entre as árvores, até chegar na cidade e depois, adentrar a floresta que os rodeia mais uma vez.

Até ela.

Me condenei profundamente quando percebi que estava dando uma de Edward Cullen, mas eu só precisava vê-la uma vez, só precisava confirmar através de seu sorriso que eu estava certo, que ela não tem a ver com lenda nenhuma, que ela não está destinada à ninguém além de mim.

Porque eu sou dela e ela... Quase me desmanchei quando a vi pela janela, sentada em sua mesinha de estudos, lápis na mão e aquela expressão que ela sempre fazia quando estava prestando atenção.

Eu poderia ficar olhando-a pelo resto da minha existência, mas também queria ouvir a sua voz.

Driblei a minha força ao jogar uma pedrinha em sua janela, ela se assustou de primeira e quase caiu da cadeira rolante. Mas ela se restaurou rápido e se levantou, checando sua janela até me ver pendurado em uma árvore.

Ela sorriu incrédula, algum sentimento de êxtase começando pelo seu peito e me atropelando na mesma hora.

Quando ela abriu a janela e permitiu que eu entrasse, tive que me controlar para não pular em cima dela e sentir seu cheiro de perto.

— Oi — eu disse, terminando de entrar em seu quarto.

— Olá. Tá tudo bem?

Encarei todos os seus detalhes com devoção, como sempre faço quando bato meus olhos nela. Billie tinha cabelos presos em um coque desajeitado que deixava alguns fios soltos pelo seu rosto, dando mais assistência para o formato de sua face que era simetricamente perfeita e seus lábios vermelhos e formados.

Senti-los seria a maior droga que eu tomaria, mas estava disposto a provar, me viciar, virar um
dependente. Mas aos poucos, adicionei ao vê-lá esperando minha resposta.

— Tá, tá sim. Eu só queria... te ver — ela mordiscou seu lábio inferior e eu fechei meus punhos com o excesso de auto controle que eu usei para não avançar. — Parece estranho?

— Contanto que não me veja dormindo — ela disse, com um tom de escárnio. — Tá normal. Também queria te ver.

— Ah, é?

Ela assentiu e depois foi para a sua mesinha, mexendo nos papéis avulsos para encontrar alguma coisa. Meus olhos recaem no livro dourado que Carlisle estava falando há pouco tempo.

Tinha mesmo um símbolo e haviam trancas. A discrição parece a mesma, não contando com o símbolo quileute e que o verde narrado por Carlisle parecia ser muito mais vivo. Esse parece ser morto,
opaco.

Desviei minha atenção quando ela me deu um pequeno papel. A primeira coisa que eu noto é minha letra e depois a sua. Foi o dever de casa que eu passei pra ela.

Comentei que iria corrigir depois e fiz menção de guardar no bolso, mas, ansiosa com Billie era, ela precisou apenas de um bico e uma carinha fofa para que eu sentasse em sua cadeira e começasse a corrigir.

Ela ficou feliz com os acertos — que foi a maioria —, mas ficou decepcionada demais com os erros.

Quando terminei, começamos a discutir mais uma vez sobre a série que ela gostava. Ela que falava, na maioria das vezes e eu amava. Meus ouvidos estavam atentos a cada palavra que saia de sua boca e meus olhos em seus detalhes.

Era incrível como aquela garota parecia me carregar com meio sorriso e séries duvidosas.

Logo o seu sono veio e ela me fez prometer que eu não iria ficar ali vendo-a dormir. Pedi para ficar até que ela caísse no sono e antes que ela aceitasse, ela já havia dormido.

Meus olhos e os comandos do meu corpo me traíram. Eu até me levantei para ir embora, mas parei tão rápido quanto e fiquei admirando ainda mais seus detalhes que se ressaltavam com a sua careta serena e aquele ronronar baixinho.

Vendo-a dormir, eu tomo um susto; como pode uma pessoa mexer tanto comigo sem precisar sequer estar consciente?

Billie era a minha alma gêmea. Não havia dúvidas naquele momento.

Eu era dela e ela era minha.

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