Prólogo <3
{o prólogo irá se passar com QUATRO anos de antecedência do primeiro capítulo}
-- ⋆。𖦹°⭒˚。⋆⋆。𖦹°⭒˚。⋆ --
-O que acha dessas?-Minju perguntou alegre para Taehyung, eles estavam fazendo compras para a chegada da criança.
-Acho que essas são bem melhores.
-Levaremos cada uma então.
A casa estava agitada, vários homens trabalhando no cômodo onde seria o quartinho dos sonhos, tudo feito com enorme carinho.
-Cuidado com essa caixa, por favor.-Taehyung pedia gentilmente se curvando logo em seguida.
3 meses depois.
-A condição é rara, precisa urgentemente de uma cirurgia para a retirada do bebê.-as palavras da médica atacaram Minju de uma forma avassaladora.-Eu sinto muito.
-Não tem como salvar o bebê?-a mulher acenou negativamente para o casal.
Os olhos de Taehyung e Minju estavam brilhando por causa das lágrimas, as mãos dadas, sendo envolvidas em um aperto confortável.
Sala de cirurgia, 07.
03:45 da madrugada.
-Vai ficar tudo bem, eu estou aqui.-Taehyung fazia um cafuné em Minju que estava deitada para a realização da cesária.
Não foi nada fácil, a dor que aqueles pais estavam sentindo era inexplicável.
As expectativas que antes estavam a mil, já não havia nem a dois.
-Senhora Gwon, vamos começar.
Minju somente sabia chorar, e Taehyung, vendo a esposa daquela forma, um vazio foi criado em seu peito.
Quando Minju sentiu sua barriga "espaçosa", a médica veio com o bebê - que era uma menina - já sem vida.
A mulher olhou sem reação, os olhinhos fechados e lábios fechados em uma delicada linha, mas mesmo assim, Minju percebeu algo.
Era a cara do pai.
Se tinha como piorar alguma coisa era o quarto do hospital, o do lado tinha um bebê chorando 24h por dia, enquanto a mãe dele ordenava silêncio, Minju só queria ouvir mais um pouco daquele chorinho.
-Eu trouxe algumas coisas de casa.-Taehyung anunciou, tirando a esposa do devaneio, com uma bolsa na mão.
-A roupa do velório, você trouxe?
Ele trouxe.
Às 16:12 Minju saía em uma cadeira de rodas, sendo empurrada por Taehyung.
A equipe do hospital estava olhando a mulher com pena, já que as roupas que ambos usavam, entregavam tudo.
O lacinho branco na cabeça, típico de luto.
Enquanto as outras mamães saiam do hospital sorridentes e com seus filhos no braço, para Minju somente restava o vazio e a dor.
-Devia ter cuidado da gravidez!
-Eu avisei, lembra?
As barangas da mãe e sogra de Minju estavam enchendo a cabeça da empresária, elas tiveram a audácia de ir até o velório para falar merda.
-Tenham mais respeito.
-A mídia está enlouquecendo com essa história!
Minju se levantou, indo ao pequeno altar onde estava o filho, fazendo reverência máxima cinco vezes.
Taehyung se juntou a ela também, abalado com tudo, claro.
O ensurdecedor silêncio da enorme casa escura feria ainda mais o coração dos pais.
Taehyung até tentou ligar a televisão, mas tudo o que passava era manchetes com o mesmo título: "Filha do Presidente da Coreia perde o seu bebê; entenda"
O diálogo não existia entre o casal, na verdade, sempre foi assim, desde o dia em que eles virariam "um só".
Minju entrou dentro do quarto e trancou a porta, se deitando na cama e adormecendo logo em seguida.
O homem respeitou o espaço dela, foi até o quartinho da pequena, mexendo em cada coisinha, tudo na mesma paleta de cor, rosa e branco.
As estrelinhas rosas brilhando no teto.
Taehyung desabou, sentou no chão encostando no berço, as lágrimas escorrendo em uma linha igualitária, caindo na pequena foto da primeira ultrassom de Minju.
Ele adormeceu ali.
No outro dia, vários caminhões vieram para retirar cada coisinha no quarto, dando um lugar novo ao ambiente.
-Fiz questão de mobiliar o quarto para você, Taehyung.-Minju comentou parada no batente da porta.-Mesmo que eu pense que não deveria dormir aqui.
-Eu faço as minhas próprias escolhas.
Ele passou por ela sério, esbarrando propositalmente.
⋆。𖦹°⭒˚。⋆⋆。𖦹°⭒˚。⋆
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