
Capítulo seis.
🍚🥢 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐬𝐢𝐱
•Jeju.
————— ⋆。𖦹°⭒˚。⋆⋆。𖦹°⭒˚。⋆ ——————
A brisa forte e gelada do mar atingiu meu rosto, e as memórias voltavam devagar, me espantei com Taehyung me oferecendo sorvete.
—Ainda é seu favorito, né?-ele me perguntava gentilmente apontando o de morango, ainda era.
—Olhando assim, me lembro de quando éramos crianças, você me odiava.
—Eu ainda te odeio.
Taehyung não pareceu se convencer com minha resposta, olhando para a própria mão e depois para mim, mas especificamente nos meus olhos.
—Então você vai me odiar ainda mais agora.-não consegui raciocinar direito quando ele me agarrou em seu colo correndo e me jogando na água salgada.
—Kim Taehyung!-passei as mãos nos olhos e comecei a correr até ele.
Parecíamos crianças atentadas pra falar a verdade.
—Já cansou?
Tae ria como ninguém, declarando guerra !
– adianto a vocês que eu ganhei, obviamente. –
—Senhor, você reservou um quarto suíte, certo?
SUÍTE?!? UMA CAMA SÓ?
Surtei – internamente – ainda mais quando vi ele assentir e a moça entregar o cartão de acesso.
—Ei, por que não reservou dois quartos?
Indaguei no elevador, cutucando o braço cruzado dele.
—Pra quê vamos nos dar o trabalho?
—Você ainda pergunta?
Meu celular tocou, aquele número insuportável mandando mais uma foto, arregalei os olhos quando vi que era a do hotel, abaixo da fotografia, tinha a numeração do quarto.
067.
“—Coincidência não é, gatinha?”
Ignorei a mensagem, bloqueando a tela e ficando um pouco mais tranquila, já que Taehyung estava comigo.
—Sua mãe não ligou?-perguntei tentando melhorar o clima, mesmo já sabendo a resposta.
—Ela ligou, e pra variar, ainda mandou eu voltar à Seul.
—Emergência?
Com certeza não, aquela vaca da Joo ryuong só presta pra atrapalhar.
—Vai indo pro quarto, preciso atender uma ligação.-Taehyung saiu do elevador às pressas, procurando algum lugar em que pudesse falar em paz.
Nem me importei, corri para tomar banho, já que alguém me jogou na água e eu estava morrendo de frio.
Estava indo tudo normal demais, desci no restaurante extremamente chique do hotel, à procura de Taehyung.
—Minju? Caramba!-me virei e vi Bogum, meu amigo de infância que não via há anos.
—Bogum! Há quanto tempo!
Ele me abraçou e eu fiquei estática, me perdi nos meus próprios pensamentos, ouvi meu nome ser chamado distante e meu ombro ser empurrado.
—Te achei, querida.
Franzi o cenho com a atitude de Taehyung, um sorriso forçado no rosto, mas na real, ele não tava nada contente.
—Quem é ele, Min-...
—O marido dela, prazer.
Kim cortou Bogum e juntou nossas mãos, ele pareceu surpreso, e eu? Mais ainda!—Vamos?-ele olhou o relógio no pulso.—Estamos atrasados.
E me arrastou do lugar sem eu nem me despedir de Bogum.
—Ei!-soltei minha mão da dele com força.—Quem você pensa que é pra tratar o Bogum daquele jeito?
—Minju, é meio óbvio as intenções dele com você.
—Ele só me abraçou, igual você faz muitas vezes com a Jisso.-soltei de imediato, fazendo com que Taehyung ficasse ofendido.
—Por que continua voltando em um assunto de três anos atrás?!
—Despreza tanto a dor do outro só porque não é em você.
Saí andando sem rumo com os olhos marejados, eu sabia de tudo.
Taehyung, no começo do casamento, me traia com Jisso e talvez outras mulheres, me tratava como lixo, querendo ser superior a mim, mas nunca foi.
🕰️𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐄𝐒
𝐆𝐖𝐎𝐍 𝐌𝐈𝐍𝐉𝐔
(sete meses de casados; dez e vinte da noite)
Ouvi o som da porta sendo aberta e me despertei rapidamente do sono que peguei enquanto esperava Taehyung chegar do “trabalho”.
Fiz todo um jantar elaborado com comidas
caseiras, eram 19h quando ficou pronto.
Esperei.
Esperei.
Esperei.
Dez e vinte da noite.
O homem que eu estava no aguardo cruzou a porta e o cheiro de um perfume doce invadiu minhas narinas, Taehyung tirou o paletó e afrouxou a gravata, olhando para mim com indiferença.
—Estava esperando por mim?-ele se fez de desentendido, parecendo estar no pico da paciência enquanto esperava minha resposta.
—Achei que chegaria cedo.
—Limpa tudo e vai se deitar.
Meu sangue ferveu, levantei com força, havia tomado todo o vinho, então estava um pouco alterada.
—Ô seu merda!-xinguei com dificuldade.—Acha que eu não sei, né?-apontei meu dedo em direção a ele, chegando mais perto.
—Você bebeu?-Taehyung puxou o ar, certamente sentindo o cheiro do vinho, fechou os olhos com força e deu as costas; não antes de eu cuspir a última frase:
—Acha que sou insuficiente só porque não te dei um filho, não é?
Meus olhos marejaram, enquanto os de Taehyung soltavam lágrimas grossas, em silêncio ele se afastava.
E eu morria de raiva.
Com o sangue fervendo, soltei um grito empurrando os objetos de cima da mesa causando um barulho enorme.
Parecia perder as pernas, caí no chão gélido chorando.
E essa foi mais uma noite de quem é casada com o “bonzinho” Kim Taehyung.
Desgraçado.
F
ui tirada das lembranças quando o farol de um carro fez meus olhos arderem, olhei para trás e não consegui ver onde estava.
—Minju! Entra aí!
Bogum me chamava com o sorriso nostálgico de quando éramos colegas de classe, abrindo a porta do carro.
—Como descobriu que eu estava aqui?
—Vi que você e Taehyung não estavam muito bem, então te segui até aqui.
Observei ele voltar para o hotel, então seguirei sua mão que estava no encosto do carro e disse;
—Não quero olhar para Taehyung agora.
Bogum pareceu pensar, sorriu fraco completando.
—Nunca disse que você iria ficar junto à ele.
———————
Eae, gente?
Estão todos bem? Já comeram hoje? rs 💕
Pensando seriamente em desistir dessa história sabia? Nunca tem leitores novos e quando tem, são fantasmas, então peço que se você está gostando da história, vote, compartilhe, siga o autor e comente caso se sinta confortável.
Não é obrigatório, é educação e reconhecimento no trabalho dos outros.
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