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9 • G.T.T

Uma geração de calouros de rainhas de beleza degeneradas, e você sabe uma coisa ?
Eles foram os únicos amigos que eu tive. As vezes tentamos fugir de quem somos, queremos fugir de todos e ser os diferentes, e para não ser igual a eles, acabamos nos tornando mais parecidos do que gostaríamos.

Queremos parecer perfeitos e mostrar que somos bons no que fazemos o tempo todo, o que pode acabar em um grande desastre. Eu dizia que não me importava com o que eles falavam, pensavam ou faziam, mas no fundo eu realmente me importava, e negar esse fator estava apenas acabando comigo.

Precisamos olhar mais para nós mesmos e perceber que nem tudo o que queremos é o que precisamos, e assim repensar no que e em quem damos atenção, pois muitas vezes são os objetivos errados.

Não podemos desejar que as coisas sejam apenas do nosso jeito, pois elas nunca serão. Convivemos em um mundo social com diversas pessoas com diversas características. Quando aprendermos a enxergar mais o outro além de nós mesmos e procurar cuidar da nossa mente e espírito as coisas serão melhores. Talvez você não entenda os outros porque você não se entende.

Fiz as pazes com Ster e Steven, e perdoei as minhas ex-amigas, mesmo que nesse último caso fosse apenas em meu pensamento, já me deixava mais leve, talvez vendo o mundo com outros olhos. Antigamente nos mentíamos em problema quando as coisas ficavam ruim, agora eu apenas tento resolvê-las, pelo menos do meu jeito. Somos adolescentes. Temos problemas e hormônios, e achamos que a vida vai acabar em qualquer instante. Mas é apenas uma fase que vai passar, em tempos diferentes para cada um, mas no final irá acabar, deixando uma marca imensa em cada história, sendo uma das fases mais pequenas de nossa vida, mas também uma das mais intensas.

Minhas aulas acabaram e meu pai continuou com o planejado. Enquanto durante as férias fui periodicamente a uma psicóloga, a qual todos deveriam ir, sem exceção, para conversar, tirar aquele peso da semana, e tentar ser uma pessoa melhor diariamente. Depois arrumei as minhas coisas e me despedi de todos, e logo estava acenando da plataforma do trem, chorando, porque sabia que nunca mais iria voltar.

Sophie colocou suas mãos em meus ombros me lembrando que ela estava ali comigo é uma sensação boa percorreu o meu corpo. Era uma nova etapa. Estávamos deixando para trás não apenas a cidade, os nossos pais e a antiga escola, mas sim uma versão de nós mesmas que não fazia mais parte de nossas vidas. Então o trem começou a andar, figurativamente e literalmente. Isso não significava que não iríamos mais ir a festas, ou fazer burradas de vez em quando.

— Eu ainda não acredito que tudo isso está acontecendo, como também o fato que você conseguiu convencer os seus pais para você vir comigo! — pronunciei observando pela janela meus pais, parentes e amigos acenando.

— Você é minha melhor amiga, e não era só você que precisava de novos ares.

— Mas e David? — Passei o meu olhar para a morena que se arrumava no banco estofado calmamente.

Admito que foi um pouco difícil me familiarizar com o garoto. De certa forma eu tinha um ciúmes imenso e um pré conceito aplicado por causa do seu colega de quarto superficial, mesmo não tendo trocado muitas palavras, mas depois acabei descobrindo que ele era uma pessoa de confiança, além de ser divertido e parecia gostar realmente de Sophie, o que me causava inveja o sentimento ser recíproco, mas isso era algo que eu ainda precisava entender e trabalhar comigo mesma.

— Ele vai tentar ser transferido para uma faculdade na mesma cidade, ou pelo menos na cidade ao lado, ele está louco para sair da cola de Tom, mesmo que ele ainda esteja preso, David não quer se envolver em nada com o mesmo. — Ela respondeu com um sorrisinho. — E Stark?

Franzi a sobrancelha no mesmo momento, ainda não acreditando naquela pergunta. Tudo bem que ele era muito bonito, divertido, tem um ótimo gosto musical, senso de humor e querendo ou não eu e ele tínhamos alguma conexão, mas mesmo assim, parecia apenas algo bobo e insignificante. Apenas um ato de rebeldia. Mas seu nome vinha a minha cabeça algumas vezes, e meu coração palpitou mais forte ao ouvir seu apelido.

Amar não é covardia, Ravena, dizia a minha psicóloga nas primeiras sessões. Eu tinha medo de demonstrar esse amor. De me machucar.

Olhei para o meu celular que tocava uma música da Lana Del Rey, mostrando o número e contato de Gabriel, vulgo Stark. Olhei para Sophie que sorria descaradamente, aquilo não era um filme clichê, mas apenas minha melhor amiga querendo que fosse colocando alguns pauzinhos pelo meio.

— Alô ? — atendi o telefone com um suspiro. O que esperar daquela conversa?

— Você não me disse que iria ir hoje! — Ele disse do outro lado da linha.

— E por que deveria ?

— Ah, Ravena, você tem sorte de eu estar indo para mesma cidade que vocês vão ficar! Pelo menos por um tempo, para uma excursão.

— Tudo bem — Falei pausadamente.

A ligação ficou em silêncio por alguns segundos. Nessa hora que deveria rolar uma frase bonitinha com um "eu te amo" no meio, o trem parava e nos encontrávamos, ambos com os telefones grudados em nossos ouvidos, e então um beijo. Esse seria o final feliz perfeito. Mas defina perfeito? Pois para mim isso está longe de ser um final perfeito. Ele deu uma pequena suspirada antes de voltar a falar.

— Sabe, eu queria te dizer que te acho foda demais, e em certas situações em que saímos me mostraram quem era a Ravena, como aquela gargalhada que você deu enquanto estávamos tomando sorvete ou quando cantou aquela música daquela cantora que esqueci o nome! Você não estava tentando ser sexy ou a melhor dançarina, mas estava sendo apenas você.. E foi aí que eu simplesmente... Bem, acho que precisamos nos encontrar.

Dei um sorriso. É, talvez Stark não foi apenas um caso, mas ainda não estava pronta para me relacionar com ninguém seriamente nesse momento. Mas não significava que não poderíamos sair e ver o que iria acontecer. Me permitir que acontecesse.

— é uma boa proposta, senhor Stark — Falei rapidamente não prestando atenção no meu erro antes de pronúncia-lo

— Pera aí, o que? — ouvi uma risadinha e podia apostar que ele estava sorrindo

Desliguei o telefone após uma despedida mais rápida do que o pronunciamento do nome errado. Arregalei os olhos enquanto Sophie dava risada da situação.

Nada podia nos separar. Nunca mais. Afinal, uma amizade vale muito mais do que desentendimentos bobos ou nosso ego. Uma amizade verdadeira dura para sempre, e não vai ser quebrada por coisas bobos. Uma amizade verdadeira é aquela que está com você em todos os momentos, seja ruim, bons ou de dúvidas. E eu tinha certeza que eu já tinha isso, e ela estava sentada na minha frente.

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